INCLUSÃO URBANA DE ÁREAS DEGRADADAS MINERADAS: instrumento de avaliação para indicação de cenários

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Transcrição:

INCLUSÃO URBANA DE ÁREAS DEGRADADAS MINERADAS: nstrumento de avalação para ndcação de cenáros Prsclla Slva Lourero (), Florndo dos Santos Braga (2), Elana Zandonade (3) () Departamento de Arqutetura e Urbansmo e Gestão Ambental, UVV, Brasl. E-mal: prsclla.lourero@uvv.br; (2) Departamento de Pós Graduação em Engenhara Ambental, UFES, Brasl. E-mal: florndobraga@hotmal.com; (3) Departamento de Estatístca, UFES, Brasl. E-mal:e-zandonade@hotmal.com Resumo: Para que ocorra o crescmento urbano é nevtável a extração de mneras. Após a exploração, mutas vezes as áreas degradadas fcam expostas no ambente, verdaderos resíduos da urbanzação, para as quas não exste planejamento ambental e urbanístco ntegrados que dêem subsído à determnação adequada de uso futuro. Enquanto no terrtóro rural a revegetação é alternatva vável, no perímetro urbano sua sustentabldade é questonável, pos tas áreas requerem soluções sntonzadas com a destnação futura do local e compatíves com a demanda de uso do solo. Este trabalho teve como objetvo elaborar um nstrumento de avalação para seleção de cenáros de recuperação que permtam o uso urbano das áreas degradadas por mneração. Busca determnar crtéros de avalação de três cenáros de recuperação O método utlzado está baseado nas nformações contdas na revsão bblográfca e adqurdas em vstas técncas a áreas de nteresse. A lteratura fundamentou o estabelecmento dos crtéros de avalação a serem observados na área para a mplantação dos três cenáros defndos para este estudo: aterro de resíduos não pergosos, parque verde urbano e ocupação urbana para uso resdencal/ comercal. Foram coletadas opnões de especalstas quanto ao grau de mportânca dos crtéros para a mplantação destes cenáros nas áreas degradadas em questão, que receberam tratamento estatístco para atrbur prordades aos crtéros. Os dados obtdos, alados à observação de uma área escolhda para estudo de caso, possbltaram a montagem do nstrumento e sua aplcação, realzada por cnco avaladores. Dos resultados pôde-se conclur que os crtéros estabelecdos para avalação e seu grau de mportânca são representatvos; o teste do nstrumento de avalação mostrou resultados coerentes e satsfatóros na sua aplcação e possbltou a ndcação de algumas meddas para o aperfeçoamento do nstrumento; e o nstrumento pode contrbur para dreconar a seleção do cenáro de recuperação adequado conforme as característcas da área degradada. Palavras-chave: Áreas degradadas, mneração, cenáros, nstrumento, recuperação. Abstract: The extracton of mnerals s nevtable n for the urban growth. After the operaton degraded areas are exposed to the envronment, for whch there s no ntegrated urban envronmental plannng and gvng subsdy to determne approprate future use. Whle n the rural area the revegetaton s a vable alternatve, n urban areas s questonable, because such areas requre solutons attuned to the future allocaton of the ste and compatble wth the demand for land use. Ths study amed to develop an assessment tool for selecton of recovery scenaros that allow the use of urban areas degraded by mnng. To determne crtera for evaluaton of three recovery scenaros, the created method s based on nformaton from the lterature revew and acqured n vsts to areas of nterest. The lterature substantate the establshment of evaluaton crtera to be observed n the area for the deployment of the three scenaros defned for ths study: waste landfll, urban green park and urban occupaton for resdental / commercal use. Expert opnons were collected about the degree of mportance of the crtera for the deployment of these scenaros n the degraded areas n queston, whch was statstcally analyzed to prortze the crtera. The data, coupled wth the observaton of an area chosen for case study, allowed the assembly of the nstrument and ts mplementaton, held fve evaluators. From the results t was concluded that the crtera for evaluaton and ther level of mportance are representatve, the test of the assessment nstrument showed satsfactory results and consstent n applcaton and allowed the ndcaton of some measures for mprovng the nstrument, the nstrument can contrbute to drect the selecton of approprate recovery scenaro accordng to the characterstcs of the degraded area. Key-words: Degraded areas, mnng, scenery, nstrument.. INTRODUÇÃO Para que ocorra o crescmento urbano e econômco é nevtável a extração de uma sére de recursos da natureza, entre eles os mneras. Na mneração, o setor de agregados de rocha para a construção cvl tem grande mportânca 9 de setembro de 20

na edfcação das cdades, suas habtações, comércos e ndústras. Através desta atvdade, Vtóra, captal do estado do Espírto Santo, já consuma no ano 2000 cerca de 6 mlhões de toneladas de agregados mneras por ano, apresentando um consumo per capta maor do que o de regões metropoltanas mas sgnfcatvas no país. A peculardade da mneração para produção de agregado graúdo, o pedregulho ou brta utlzados na construção cvl, consste no fato de ser realzada junto ao mercado consumdor, para garantr o baxo preço de seus produtos, o que sera nvável com grandes dstâncas para transporte. Por este motvo, a extração ocorre junto às cdades e dentro das regões metropoltanas, o que multplca os efetos de mpacto ambental, bem como os confltos pelo uso e ocupação do solo em relação às outras atvdades mneráras. No processo de recuperação de áreas degradadas por mneração, predomnam meddas que envolvem bascamente establzação e revegetação do local explorado, cujo prncpal foco é atenuar o mpacto vsual. Enquanto no terrtóro rural a revegetação pode ser consderada uma boa alternatva de recuperação, no perímetro urbano é questonável, pos se tratam de áreas que necesstam de soluções sntonzadas com a destnação futura do local e compatíves com a demanda de uso do solo. O abandono ou o mau uso destas áreas pode acentuar sua degradação a ntensdades sgnfcatvas, favorecendo ocupações desordenadas do local para morada, deposção clandestna de resíduos e acúmulo de água, gerando anda áreas de rsco para a segurança da população (BITAR, 997). Sendo assm, propõe-se um nstrumento que contrbu para a seleção adequada entre cenáros de recuperação, vsando à utlzação da área degradada por mneração para a produção de agregado graúdo, a partr da observação de seus prncpas crtéros de avalação: técncos (físcos, ambentas e normatvos), polítco-socas e econômcos. A proposta fo testada na realzação do estudo de caso. 2. OBJETIVOS GERAL: Elaborar um nstrumento de avalação para a seleção entre cenáros de recuperação que possbltem o uso das áreas degradadas por mneração para a produção de agregado graúdo. ESPECÍFICOS: - Verfcar as prncpas característcas físcas, ambentas e contextuas para compor o perfl geral das áreas mneradas em uma macro-regão delmtada para estudo. - Determnar e prorzar crtéros de seleção para três cenáros de recuperação propostos. - Testar o nstrumento de avalação proposto, através de estudo de caso aplcado em uma área degradada, para verfcar sua aplcabldade em uma stuação real e possbltar aprmoramento pós-aplcação. 3. METODOLOGIA O método utlzado está baseado em revsão bblográfca e em vstas técncas a áreas de nteresse. As nformações coletadas nesta etapa possbltaram o estabelecmento dos crtéros de avalação a serem observados na área para a mplantação dos três cenáros defndos para este estudo: Aterro de resíduos classe II A, Parque verde urbano e Urbanzação resdencal/ comercal. Foram coletadas opnões de especalstas quanto ao grau de mportânca dos crtéros lstados na mplantação destes cenáros nas áreas degradadas em questão. Estes dados receberam tratamento estatístco para que fosse possível atrbur prordades aos crtéros. Na seqüênca, montou-se o nstrumento prátco de avalação para seleção dos cenáros de recuperação das áreas degradadas em questão. Este nstrumento consste em um materal permte, através da observação da área, calcular a pontuação fnal de cada cenáro consderando os pesos. O resultado quanttatvo obtdo proporcona a comparação dos cenáros através de sua colocação, em que a maor pontuação ndca o melhor colocado, seleconando o mas aproprado para as condções da área. Realzou-se então aplcação prátca em estudo de caso, um confronto do nstrumento com sua aplcação em uma área real, com o objetvo de testar a estrutura proposta e aperfeçoa-la. As etapas de trabalho serão descrtas a segur.. 9 de setembro de 20

4. ETAPA : COMPOSIÇÃO DO PERFIL DAS ÁREAS DEGRADADAS POR MINERAÇÃO PARA PRODUÇÃO DE AGREGADO GRAÚDO EM MACRO REGIÃO DE ESTUDO Defnu-se uma macro-regão, nserda na Regão Metropoltana da Grande Vtóra ES, onde foram dentfcadas áreas degradadas por mneração na produção de agregado graúdo, já encerradas ou anda em exploração. Tas áreas foram alvo de vstas técncas, com o objetvo de dentfcar suas característcas físcas, ambentas e contextuas, para compor o perfl geral das áreas mneradas. Obteve-se daí que as pedreras se assemelhavam por: - Estarem localzadas próxmas a rodovas e avendas que são vas arteras ou de trânsto rápdo, que fazem a lgação com as regões da cdade. - Possuírem entorno pouco urbanzado, em explorações mas recentes, a medatamente urbanzado, em explorações antgas ou desatvadas. - Gerarem mpacto vsual em geral forte para as áreas que possuem entorno urbanzado. - Possuírem as seguntes característcas morfológcas marcantes: - Plataforma de exploração: área onde houve o rebaxamento rochoso com a retrada da rocha, onde é nstalado o setor de benefcamento, brtagem e os escrtóros. - Um ou mas taludes rochosos, denomnados de paredões rochosos: de alturas que, ao fnal da exploração, varam de 20 a 70 metros. 5. ETAPA 2: COMPOSIÇÃO DO INSTRUMENTO: ESTABELECIMENTO DOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DOS CENÁRIOS Para a composção do nstrumento de avalação optou-se pelo estudo de três cenáros de recuperação, extraídos da sugestão do IBAMA (990). São eles: Aterro de Resíduos Classe II A, Parque Verde Urbano e Urbanzação Resdencal/ Comercal. Foram estabelecdos crtéros de seleção dos cenáros a partr do levantamento de parâmetros relevantes para a mplantação de cada um deles, tomando-se como base os crtéros exstentes para o cenáro de Aterro de Resíduos, observados por Montero e Zvebl (200) e por Costa (200), e em nformações adqurdas em normas (ABNT), manuas e nas vstas, que demonstraram ser relevantes também para os outros dos cenáros. 5.. Resultados da Etapa 2 Após avalação e pré-teste, obteve-se um únco grupo de crtéros para avalação dos três cenáros, cuja descrção vara de acordo com as nformações específcas de cada cenáro. São eles: ) Proxmdade a cursos d água; 2) Proxmdade a núcleos resdencas urbanos; 3) Conformdade com o uso do solo; 4) Possbldade de nundações; 5) Dsponbldade de materal de cobertura; 6) Declvdade; 7) Capacdade de reduzr mpacto pasagístco; 8) Espessura de solo; 9) Profunddade do lençol freátco; 0) Permeabldade do solo natural; ) Proxmdade a aeroportos; 2) Facldade de acesso de veículos e pessoas; 3) Vda útl mínma; 4) Condção mcro-clmátca; 5) Restrções de parcelamento de solo; 6) Vegetação; 7) Custo de construção e nfra-estrutura; 8) Custo do terreno; 9) Custos com manutenção de drenagem; 20) Análse da demanda; 2) Segurança e rsco; ) Ausênca de problema com a comundade local. Um exemplo das descrções das condções referencas de avalação e o materal e método de observação a ser utlzado é lstado no Quadro, consderando a especfcdade de cada cenáro. Quadro : Condções de avalação do crtéro Proxmdade a Cursos D água. ) PROXIMIDADE A CURSOS D'ÁGUA: Exprme a dstânca recomendada da área degradada em análse aos cursos d água, para os três cenáros de recuperação a serem avalados. CENÁRIO DESCRIÇÕES DAS CONDIÇÕES DE ATENDIMENTO MATERIAL/ MÉTODO DE OBSERVAÇÃO Aterro de resíduos Classe II-A Desejável: observar as restrções da NBR 3.896/97. Observação de mapa contendo hdrografa. 9 de setembro de 20

Parque verde Urbanzação Resdencal/ Comercal Desejável: exstr na área a presença de um corpo d'água, fator que enrquece a estétca e as condções de bem estar do parque. Desejável: observar as restrções da Le federal 6.766/79 e legslação muncpal de parcelamento do solo. Observação vsual da área. Observação de mapa contendo hdrografa. 6. ETAPA 3: COMPOSIÇÃO DO INSTRUMENTO: DEFINIÇÃO DE PRIORIDADES E PESOS PARA OS CRITÉRIOS ESTABELECIDOS Para os crtéros lstados, foram defndos prordades e pesos a partr da tomada de opnão de profssonas e especalstas nos cenáros por meo de um formuláro, para obter respaldo técnco. No formuláro de opnão, apresentado em três versões (uma para cada cenáro de recuperação), os entrevstados deveram atrbur nota, numa escala de 0-0, a cada um dos crtéros, onde a 3 representa pouca mportânca, 4 a 7 méda mportânca e, 8 a 0 muta mportânca. Separou-se as respostas em três grupos, referentes aos cenáros aos quas se dreconavam. Para cada uma das três amostras fo realzada análse descrtva dos dados, sendo utlzado o programa estatístco Statstcal Package for the Socal Scences, SPSS (2003), versão 8.0. 6.. Resultados da Etapa 3 Após análse estatístca descrtva, percebeu-se que o coefcente de varação acma de 40%, que demonstra a pouca representatvdade dos dados, somente é encontrado em um crtéro de Urbanzação (V: Proxmdade a Cursos d água) e em cnco crtéros de Parque Verde (V9: Profunddade do Lençol freátco; V0: Permeabldade do solo Natural; V: Proxmdade a Aeroportos; V3: Vda Útl Mínma; e V8: Custo do Terreno). Portanto, pode-se consderar que, em geral, os resultados foram representatvos. De posse dos resultados estatístcos obtdos nesta fase, fo possível estabelecer prordades e pesos para cada crtéros. Consderando que a manera mas adequada de se atrbur pesos aos crtéros seja a partr de uma das meddas de centro da dstrbução das notas dadas nos formuláros, nas Tabelas, 2 e 3 apresentam-se comparatvos entre méda e medana para cada cenáro e seus respectvos pesos. Fo atrbuído peso: 0,7 às varáves cujas médas e medanas foram menores que 7; 0,8 às varáves cujas médas e medanas foram guas ou maores que 7 e menores que 8; 0,9: às varáves cujas médas e medanas foram guas ou maores que 8 e menores que 9; e, às varáves cujas médas e medanas foram guas ou maores que 9. Tabela : Varáves ordenadas respectvamente pela medana e pela méda e a dvsão dos pesos em cores conforme a prordade para Cenáro Aterro. Varável* Medana Peso medana Varável Méda Peso méda V7 7 0,8 V4 6,4 0,7 V 7 0,8 V8 6,86 0,7 V2 7 0,8 V7 6,96 0,7 V4 7 0,8 V2 6,96 0,7 V7 7 0,8 V 7,04 0,8 V8 7 0,8 V7 7,0 0,8 V5 8 0,9 V6 7,6 0,8 V6 8 0,9 V9 7,62 0,8 V8 8 0,9 V5 7,78 0,8 V6 8 0,9 V6 7,85 0,8 V9 8 0,9 V8 8,07 0,9 V20 8 0,9 V20 8, 0,9 V3 9 V3 8,32 0,9 V5 9,5 V5 8,89 0,9 9 de setembro de 20

V 0 V2 8,89 0,9 V2 0 V 9,07 V3 0 V2 9,07 V4 0 V3 9,0 V9 0 V0 9,29 V0 0 V4 9,38 V2 0 V9 9,46 V 0 V 9,57 * Varável (Vn): representa o número referente ao crtéro que fo avalado (onde n vara de a ). Tabela 2: Varáves ordenadas respectvamente pela medana e pela méda e a dvsão dos pesos em cores conforme a prordade para Cenáro Parque Verde. Peso Varável Medana Medana Varável Méda Peso Méda V0 6 0,7 V9 6,08 0,7 V9 7 0,8 V 6, 0,7 V 7 0,8 V0 6,5 0,7 V3 7 0,8 V3 6,38 0,7 V5 7 0,8 V5 6,67 0,7 V9 7 0,8 V9 6,80 0,7 V4 7 0,8 V8 6,85 0,7 V2 7 0,8 V6 7, 0,8 V8 7 0,8 V4 7,5 0,8 V8 8 0,9 V2 7, 0,8 V6 8 0,9 V7 7,38 0,8 V7 8 0,9 V8 7,4 0,8 V4 8 0,9 V4 7,44 0,8 V6 8 0,9 V6 7,56 0,8 V20 8 0,9 V5 7,67 0,8 V2 8 0,9 V20 7,70 0,8 V3 8 0,9 V 7,93 0,8 V5 9 V2 8,00 0,9 V 9 V3 8,26 0,9 V2 9 V2 8,37 0,9 V 0 V 8,63 0,9 V7 0 V7 9,9 * Varável (Vn): representa o número referente ao crtéro que fo avalado (onde n vara de a ). Tabela 3: Varáves ordenadas respectvamente pela medana e pela méda e a dvsão dos pesos em cores conforme a prordade para Cenáro Urbanzação. Varáve l Medan a Méd Peso medana Varável a Peso méda V 6 0,7 V 6,28 0,7 V5 7 0,8 V5 6,47 0,7 V2 8 0,9 V 6,95 0,7 V6 8 0,9 V9 7,33 0,8 V7 8 0,9 V6 7,53 0,8 9 de setembro de 20

V8 8 0,9 V8 7,55 0,8 V9 8 0,9 V6 7,84 0,8 V0 8 0,9 V7 7,89 0,8 V 8 0,9 V2 8,00 0,9 V3 8 0,9 V8 8,00 0,9 V6 8 0,9 V3 8, 0,9 V7 8 0,9 V9 8, 0,9 V8 8 0,9 V7 8,4 0,9 V20 8,5 0,9 V0 8,4 0,9 V 8,5 0,9 V20 8,37 0,9 V2 9 V 8,42 0,9 V9 9 V4 8,79 0,9 V3 0 V2 8,89 0,9 V4 0 V2 8,97 0,9 V4 0 V4 9,08 V5 0 V5 9, V2 0 V3 9,36 * Varável (Vn): representa o número referente ao crtéro que fo avalado (onde n vara de a ). 7. ETAPA 4: COMPOSIÇÃO DO INSTRUMENTO: FORMULAÇÃO DO INSTRUMENTO PRÁTICO DE AVALIAÇÃO PARA A SELEÇÃO DO MELHOR CENÁRIO DE RECUPERAÇÃO Através dos resultados das fases anterores, montou-se o nstrumento prátco de avalação para seleção dos cenáros de recuperação das áreas degradadas em questão, que nclu as Fchas de Avalação da Área e as Planlhas de Cálculo da Pontuação dos Cenáros. Este nstrumento consste no materal ndcado para a avalação em campo da área, face ao atendmento (total, parcal ou nulo) dos crtéros descrtos, e para calcular a pontuação fnal de cada cenáro consderando os pesos. Desta forma, torna-se possível obter um resultado quanttatvo que permta comparar os cenáros através de sua colocação, em que a maor pontuação ndca o melhor colocado, seleconando o mas aproprado para as condções da área. 7.. Resultados da Etapa 4 O Quadro 2 é um exemplo resumdo da formatação da fcha de avalação da área, neste caso referente ao Cenáro Aterro de resíduos Classe II A, cujas descrções das condções de atendmento dos crtéros devem ser explctadas em detalhe, conforme as consultas a NBRs, legslações federas, estaduas e muncpas. É de posse de uma fcha como esta para cada cenáro que o avalador verfca as condções da área em loco. Quadro 2: Exemplo resumdo da formatação da fcha de avalação da área para o Cenáro Aterro de resíduos Classe II A. FICHA DE AVALIAÇÃO DA ÁREA PARA ATERRO DE RESÍDUOS CLASSE II A CRITÉRIOS )PROXIMIDADE A CURSOS D'ÁGUA DESCRIÇÕES DAS CONDIÇÕES DE ATENDIMENTO Desejável: estar a dstânca mínma de 200m de corpos d'água relevantes. MATERIAL/ MÉTODO DE OBSERVAÇÃO Observação de mapa contendo hdrografa. ATENDIMENTO (Total, Parcal ou Nulo) 9 de setembro de 20

2) PROXIMIDADE A NÚCLEOS RESIDENCIAIS URBANOS Desejável: estar a dstânca maor que 500m de núcleos populaconas. Observação de mapa de uso do solo da regão. [...] [...] [...] [...] ) AUSÊNCIA DE PROBLEMAS COM A COMUNIDADE LOCAL Desejável: não ter havdo, nas proxmdades da área, nenhum de problema da prefetura ou do agente mnerador com a comundadelocal, com organzações não-governamentas (ONG's) e com a mída, pos esta ndsposção poderá gerar reações negatvas à nstalação do aterro. Observação de mapa de uso do solo do entorno. Após o preenchmento das fchas, as condções de atendmento dos crtéros serão quantfcadas em valores numércos, para a comparação dos resultados. Para aplcar o modelo, sugere-se a formatação da planlha descrta no Quadro 3, onde: = crtéro de avalação dos cenáros, varando de a. at = condção de atendmento atrbuída pelo avalador ao crtéro observado para cada cenáro. Podendo receber valor 0, 5 ou 0, referentes ao atendmento total, parcal ou nulo. pa = peso do crtéro para o cenáro em avalação, cujo referencal é o valor da medana, conforme descrto nas tabelas de a 3. pb = peso do crtéro para o cenáro em avalação, cujo referencal é o valor da méda, conforme descrto nas tabelas de a 3. CRITÉRIO ATENDIMENTO (at) Total (0), Parcal (5) ou Nulo (0) Quadro 3: Planlha de cálculo da pontuação para cada cenáro. PESO MEDIANA (pa) PONTUAÇÃO PESO MÉDIA (pb) PONTUAÇÃO 2 pa at * pa pb at * pb 2 pa2 at2 * pa2 pb2 at2 * pb2 3 pa3 at3 * pa3 pb3 at3 * pb3 [...] [...] [...] [...] [...] [...] pa at * pa pb at * pb SOMATÓRIOS = pa ( at * ) = pa = pb ( * ) = at pb PONTUAÇÃO TOTAL : ( at * pa ) = = pa PONTUAÇÃO TOTAL 2: ( at * pb ) = = pb Para seleconar o cenáro de recuperação mas ndcado para a área a ser avalada, deve-se comparar as pontuações (classfcações) dos cenáros, podendo-se optar pelo sstema de pontuação ou 2. 9 de setembro de 20

8. ETAPA 5: TESTE DO INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO PROPOSTO Esta etapa nclu o confronto e análse comparatva do nstrumento com sua aplcação em um caso real, com o objetvo de testar a estrutura proposta. Desta forma, prmero escolheu-se uma área de característcas representatvas das áreas degradadas por mneração na produção de agregado graúdo, para a aplcação do modelo dentro da macroregão consderada. Para esta mesma área, foram fetas cnco aplcações do nstrumento de avalação, cada uma realzada por um convdado, que preencheu as fxas de avalação dos três cenáros. Dos convdados, quatro são especalstas em um dos cenáros de recuperação avalados, sendo consultados: um especalsta em aterro, dos especalstas em parque verde e um especalsta em urbanzação. A nclusão destas partcpações consste na tentatva de aperfeçoar o modelo a partr das observações e crítcas de profssonas experentes e atuantes em suas áreas. O qunto convdado, um geólogo e conhecedor de áreas degradadas por mneração, não possu experênca nos três cenáros de recuperação e não partcpou em nenhum momento da montagem do nstrumento. Sua partcpação objetva verfcar a capacdade auto-explcatva do nstrumento de avalação das áreas. Os materas utlzados para observação dos crtéros (mapas, magens, dados dversos, e outros) foram fornecdos pela pesqusadora, obtdos junto à prefetura local. 8.. Resultado da etapa 5: No caso dos Avaladores, 2, 3 e 4, percebe-se que tanto conforme a Pontuação quanto a Pontuação 2 o cenáro que obteve melhor classfcação, fo o de Urbanzação segudo por Parque Verde e Aterro, como pode ser observado na Tabela 4. Apenas o qunto avalador, sem afndade com os cenáros de recuperação, obteve a ndcação do Cenáro Parque Verde como resultado. Tabela 4: Pontuações dos cenáros obtdas nas cnco avalações da área. AVALIADORES CENÁRIO ATERRO CENÁRIO VERDE PARQUE CENÁRIO URBANIZAÇÃO Pontuação Pontuação 2 Pontuação Pontuação 2 Pontuação Pontuação 2 Avalador 5,86 5,9 6,55 6,60 7,50 7,55 Avalador 2 4,57 4,60 8,3 8, 9,8 9,5 Avalador 3 4,45 4,42 8,65 8,62 8,86 8,89 Avalador 4 6,60 6,62 8,78 8,88 9,55 9,57 Avalador 5 4,03 4,00 6,8 6,88 6,78 6,86 OBS: Em negrto as pontuações que ndcam a melhor classfcação de cada avalação. Embora tenha-se verfcado varação nas pontuações geras dos cenáros de um avalador para outro, pode-se afrmar que exstu relação nos resultados, uma vez que as classfcações ndcaram, em quase todos os casos, a prmera colocação do Cenáro Urbanzação, a segunda colocação do Cenáro Parque Verde e a tercera e últma colocação do Cenáro Aterro de Resíduos. Esta varação nas pontuações já era esperada, pos o nstrumento está sujeto a um grau de parcaldade e/ou subjetvdade dos avaladores. No entanto, pode-se dzer que na grande maora dos casos o modelo conseguu absorver esta parcaldade, uma vez que a classfcação fnal dos cenáros manteve o mesmo comportamento. Isto pode ser um ndcatvo de que as característcas da área avalada, observadas conforme a descrção das fchas de avalação, foram mas decsvas no resultado do que a opnão pessoal dos avaladores. Pode-se dzer que este modelo, que avala as característcas da área face aos crtéros lstados, funcona como prmero passo para entender a vocação físca da área, ou seja, é váldo para auxlar na dentfcação do cenáro mas aproprado dadas as condções exstentes observadas, mas não dspensara a opnão muncpal e da comundade para a tomada de decsão fnal na recuperação. 9 de setembro de 20

O únco resultado dstnto dos demas, obtdo pelo Avalador 5, ndcou em prmero lugar o Cenáro Parque Verde, segudo por Urbanzação e Aterro. Conseqüênca da avalação feta por um profssonal sem conhecmento específco sobre os cenáros de recuperação, este resultado sugere que o nstrumento não tem mesmo comportamento quando aplcado por um avalador com menor experênca profssonal. O nstrumento proposto é uma ferramenta que, embora auto-explcatva, aparentemente exge um conhecmento mínmo relaconado aos cenáros de recuperação. 9. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES Dos resultados pôde-se conclur que: - As áreas degradadas de uma regão se assemelham em algumas característcas, o que permte a defnção de um perfl de degradação. - Os crtéros são sgnfcatvos, já que a méda e a medana dos dados, métodos numércos que caracterzam o centro de uma dstrbução, revelaram valores sempre acma de 6, que avalam os crtéros como de méda a grande mportânca para a análse dos cenáros. - Na avalação dos crtéros para o Cenáro Aterro percebe-se, em relação aos outros cenáros, uma ampltude menor de varação em torno da méda do conjunto de dados. Isto ocorre possvelmente pelo fato da maora dos crtéros terem sdo retrados de referêncas de avalação de áreas para aterro de resíduos. O cenáro que apresentou maor varação fo Parque Verde, possvelmente pelo fato de ser, dos três cenáros, o que apresenta menos parâmetros e referêncas organzadas para sua mplantação. - O coefcente de varação acma de 40%, que demonstra a pouca representatvdade dos dados, somente é encontrado em ses crtéros avalados. Portanto, pode-se consderar que, em geral, os resultados foram representatvos. - Os dados que defnem o grau de mportânca dos crtéros são representatvos, consderando que as meddas de centro de dstrbução das notas dadas nos formuláros são nformações mas representatvas dos dados adqurdos na coleta de opnão dos profssonas. - O teste do nstrumento de avalação proposto mostrou resultados coerentes e satsfatóros na sua aplcação e possbltou a ndcação de algumas meddas para o aperfeçoamento do nstrumento; - O nstrumento pode dreconar a seleção do cenáro de recuperação adequado às característcas da área degradada por mneração na produção de agregado graúdo. São recomendações para futuros trabalhos e aperfeçoamento: - Encamnhar o formuláro de avalação do grau de mportânca dos crtéros para maor número de especalstas para que, com uma amostra maor, com o objetvo de valdar os resultados estatístcos obtdos dos questonáros. - Realzar estudos de caso em outras áreas degradadas por mneração para a produção de agregado graúdo para testar o nstrumento de manera mas aprofundada. - Aplcar a metodologa descrta para avalar outros cenáros desejados de recuperação das áreas degradadas por mneração, ou anda, utlzar a metodologa proposta, com adaptações, para ndcações de cenáros de recuperação para áreas degradadas por outras atvdades. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BITAR, O. Y. Avalação da recuperação de áreas degradadas por mneração na regão metropoltana de São Paulo. 997. Tese (Doutorado em Engenhara Mneral) Escola Poltécnca, Unversdade de São Paulo, São Paulo, 997. COSTA, K. V. Classfcação de áreas favoráves à dsposção de resíduos sóldos utlzando geoprocessamento. Monografa (Especalzação) Departamento de cartografa, Unversdade Federal de Mnas Geras, Belo Horzonte, 200. IBAMA. Manual de recuperação de áreas degradadas pela mneração: técncas de revegetação. Brasíla, 990. MONTEIRO, J. H. P. ZVEIBIL,V.Z. Manual de Gerencamento Integrado de resíduos sóldos coordenação técnca. IBAM, Ro de Janero,200. 9 de setembro de 20