Descrições Espaciais e Transformações

Documentos relacionados
Modelagem Cinemática de Robôs Industriais. Prof. Assoc. Mário Luiz Tronco

Computação Gráfica. Engenharia de Computação. CEFET/RJ campus Petrópolis. Prof. Luis Retondaro. Aula 3. Transformações Geométricas

Eletromagnetismo I. Prof. Daniel Orquiza. Eletromagnetismo I. Prof. Daniel Orquiza de Carvalho

ROBÓTICA CINEMÁTICA. Prof a. Dra. GIOVANA TRIPOLONI TANGERINO Tecnologia em Automação Industrial

Conceitos de vetores. Decomposição de vetores

1 Descrição de Posição e Orientação

Mudança de Coordenadas

Sistemas de Referência

Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro / PUC-Rio Departamento de Engenharia Mecânica. ENG1705 Dinâmica de Corpos Rígidos.

Programa Princípios Gerais Forças, vetores e operações vetoriais

Modelagem Cinemática de Robôs Industriais. Prof. Assoc. Mário Luiz Tronco

Universidade de Aveiro Departamento de Electrónica, Telecomunicações e Informática. Transformações 2D

ROBÓTICA (ROB74) AULA 2. TRANSFORMAÇÕES GEOMÉTRICAS E COORDENADAS HOMOGÊNEAS PROF.: Michael Klug

PLANO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

CSE-MME Revisão de Métodos Matemáticos para Engenharia

Transformações Geométricas

aula8 Transformações Geométricas no Plano e no Espaço 2016/2 IC / UFF

4. Curvas Paramétricas e Transformações 2D

Universidade Federal de Alagoas UFAL Centro de Tecnologia - CTEC Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil - PPGEC

Lista de Exercícios de Cálculo 3 Primeira Semana

Transformações Diferenciais

Autovalores e Autovetores

6 Matrizes. Matrizes. Aluno Matemática Eletricidade Básica Desenho Técnico A B C D 3 7 4

Álgebra Linear e Geometria Anaĺıtica. Matrizes e Sistemas de Equações Lineares

Sumário COMPUTAÇÃO GRÁFICA E INTERFACES. Modelos e modelagem. Modelos e modelagem. Transformações Geométricas e Visualização 2D

FACULDADE PITÁGORAS DE LINHARES Prof. Esp. Thiago Magalhães

TRANSFORMAÇÕES LINEARES

CAPÍTULO 03 CINEMÁTICA DIRETA DE POSIÇÃO. REPRESENTAÇÃO DE DENAVIT-HARTENBERG

P L A N I F I C A Ç Ã 0 E n s i n o S e c u n d á r i o

JOSÉ ROBERTO RIBEIRO JÚNIOR. 9 de Outubro de 2017

Capítulo 6: Transformações Lineares e Matrizes

MATRIZ DE REFERÊNCIA DE MATEMÁTICA PROVA FLORIPA MATEMÁTICA - 1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

Transformações de Pontos. Computação Gráfica Prof. Dr. Paulo Roberto Gomes Luzzardi Aluna: Karina da Silva Salles

Aula do cap. 03 Vetores. Halliday

Geometria Analítica. Prof Marcelo Maraschin de Souza

1) A seguir são dados operadores lineares T em IR e em IR. Verificar quais são inversíveis e, nos casos afirmativos, determinar uma fórmula para T.

Fundamentos Matemáticos de Computação Gráfica

Robótica. Linguagens de Programação para Robótica (manipuladores)

1 Segmentos orientados e vetores, adição e multiplicação

Fundamentos da Eletrostática Aula 01 Introdução / Operações com Vetores

Pré-requisitos Algebra Linear. Lorí Viali. Afiliação

CÁLCULO VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. VIEIRA DE CARVALHO

Eletromagnetismo I. Prof. Daniel Orquiza. Eletromagnetismo I. Prof. Daniel Orquiza de Carvalho

MATEMÁTICA DESCRITORES BIM3/2017

ESPAÇO VETORIAL REAL. b) Em relação à multiplicação: (ab) v = a(bv) (a + b) v = av + bv a (u + v ) = au + av 1u = u, para u, v V e a, b R

ROBÓTICA REPRESENTAÇÕES MATRICIAIS. Prof a. Dra. GIOVANA TRIPOLONI TANGERINO Tecnologia em Automação Industrial

Translação. Sistemas de Coordenadas. Translação. Transformações Geométricas 3D

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS CONSELHO DE GRADUAÇÃO

Esquações Lineares e Matrizes

Geometria Analítica. Geometria Analítica 28/08/2012

Matrizes Semelhantes e Matrizes Diagonalizáveis

Animação por Computador. Sólidos Transformações lineares Hierarquia de movimento Parametrização da orientação Interpolação da orientação

Funções Elementares. Sadao Massago. Maio de Alguns conceitos e notações usados neste texto. Soma das funções pares é uma função par.

Metas/ Objetivos Conceitos/ Conteúdos Aulas Previstas

Exercício Obtenha, em cada caso, o módulo, o argumento e a forma trigonométrica de z: a) z = 1 + i. setor Aula 31. ρ = 1 2 +( 3 ) 2 ρ= 2.

Metas/ Objetivos Conceitos/ Conteúdos Aulas Previstas

Vetores de força. Objetivos da aula. Mostrar como adicionar forças e decompô-las em componentes usando a lei do paralelogramo.

Álgebra Linear I - Aula 14. Roteiro

FASORES E NÚMEROS COMPLEXOS

Rotações em 3D. Descrição dos problemas. Como mover entre 2 frames. Ângulos de Euler. Foley Notas do Dave (lecture 29)

Bacharelado Engenharia Civil. Disciplina:Física Geral e Experimental I 1 período Prof.a: Msd. Érica Muniz

Universidade Federal de Alagoas Instituto de Matemática. Geometria. Prof. Thales Vieira

Física Geral Grandezas

carga do fio: Q. r = r p r q figura 1

Introdução à Computação Gráfica

Transformações 2D. Prof. Márcio Bueno Fonte: Material do Prof. Robson Pequeno de Sousa e do Prof.

Áreas de atuação da Biomecânica. Métodos de análise : quantitativo e qualitativo

Cinemática Inversa de Manipuladores

Curso de Geomática Aula 2. Prof. Dr. Irineu da Silva EESC-USP

Geometria Analítica e Álgebra Linear

Matriz de Referência de Matemática* SAEPI Temas e seus Descritores 5º ano do Ensino Fundamental

Aluno Data Curso / Turma Professor

MATRIZES. Conceitos e Operações

MATRIZ DE REFERÊNCIA - SPAECE MATEMÁTICA 5 o ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL TEMAS E SEUS DESCRITORES

P L A N I F I C A Ç Ã 0 3 º C I C L O

Geometria Analítica. Prof. M.Sc. Guilherme Schünemann

MATEMÁTICA - 8.º Ano. Ana Soares ) Catarina Coimbra

Medição. Os conceitos fundamentais da física são as grandezas que usamos para expressar as suas leis. Ex.: massa, comprimento, força, velocidade...

Unidade 1 - O que é Álgebra linear? A. Hefez e C. S. Fernandez Resumo elaborado por Paulo Sousa. 9 de agosto de 2013

Planificação Anual. 0,5 Geometria no plano e no espaço II. 32 Avaliações escritas e respetivas correcções. 5 Auto-avaliação

CSE-020 Revisão de Métodos Matemáticos para Engenharia

Parte 1 - Matrizes e Sistemas Lineares

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. VIEIRA DE CARVALHO

Chamaremos AC de vetor soma (um Vetor resultante) dos vetores AB e BC. Essa soma não é uma soma algébrica comum.

II. MODELAGEM MATEMÁTICA (cont.)

MATRIZ DE REFERÊNCIA SAEB

PROJETO DE NIVELAMENTO ITEC/PROEX - UFPA EQUIPE FÍSICA ELEMENTAR DISCIPLINA: FÍSICA ELEMENTAR CONTEÚDO: CIÊNCIA, GRANDEZAS FÍSICAS E UNIDADES.

Transformações Geométricas

- identificar operadores ortogonais e unitários e conhecer as suas propriedades;

Prof a Dr a Ana Paula Marins Chiaradia

MATRIZ DE REFERÊNCIA PARA AVALIAÇÃO DO SARESP MATEMÁTICA 4ª SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL (EM FORMATO DE LISTA)

Na figura acima, o vetor tem origem no ponto A e extremidade no ponto B. Notação usual: 1 O ESPAÇO R3

30 o 50 o 70 o 90 o 110 o 130 o 150 o 170 o 190 o 210 o 230 o 250 o 270 o 290 o 310 o 330 o 350 o

MATRIZ DE REFERÊNCIA-Ensino Médio Componente Curricular: Matemática

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA

Descritores de Matemática 4ª série (5º ano)

Matriz de Referência da área de Matemática Ensino Médio

Mudança de bases. Juliana Pimentel. juliana.pimentel. Sala Bloco A, Torre 2

Transcrição:

4 o Engenharia de Controle e utomação FCI / 29 rof. Maurílio J. Inácio

Descrição de posição e orientação O estudo de robótica envolve constantemente a localização de objetos (as partes e ferramentas) em espaço tridimensional. Esses objetos são descritos por apenas dois atributos: posição e orientação. ara descrever a posição e orientação de um corpo no espaço é necessário fixar um sistema de coordenadas (frame) ao objeto. O frame pode ser descrito em relação ao algum sistema de coordenada de referência.

Descrição de posição e orientação Qualquer frame pode servir como sistema de referência, o qual expressa a posição e a orientação de um corpo. ssim, pode-se pensar em transformação ou mudança de descrição destes atributos (posição e orientação) de um frame para outro. Normalmente a descrição de posição de um manipulador é feita descrevendo-se o frame da ferramenta, o qual é fixado no efetuador, relativo ao frame da base, o qual é fixado na base do manipulador.

Descrição de posição e orientação Descrição do frame da ferramenta em relação ao frame da base.

Descrição de posição e orientação Como descrições envolvem operações com vetores e matrizes, as seguintes convenções de notação serão adotadas (conforme CIG): s variáveis escritas com letras maiúsculas representam vetores ou matrizes e as variáveis escritas com letras minúsculas representam escalares. O subscrito e o sobrescrito identificam o sistema de coordenadas. Exemplo: representa um vetor posição escrito no sistema de coordenadas {}, matriz rotacional a qual especifica uma relação entre o sistema de coordenadas {} e {}.

Descrição de posição e orientação O sobrescrito utilizado depois de uma variável maiúscula indica a inversão ou a transposição. Exemplo: - representa a matriz inversa de, representa a matiz transposta de O subscrito utilizado depois de uma variável maiúscula indica a uma componente de um vetor (ex. x, y ou z). Exemplo: x componente x do vetor. s diferentes notações usadas para funções trigonométricas serão cosθ cθc

Descrição de posição e orientação Vetores são representados por vetores colunas Vetores linha deverão estar transpostos explicitamente. Será adotado que todas as posições e orientações serão referenciadas a um sistema de coordenada denominado sistema de coordenada universo.

Descrição de uma posição Estabelecido um sistema de coordenadas, pode-se localizar qualquer ponto no universo com um vetor posição 3 x Os vetores devem ser marcados com a informação identificando a qual sistema de coordenadas ele está referenciado, por exemplo, significa que os componentes do vetor tem valores numéricos que indicam distâncias ao longo dos eixos de {}

Descrição de uma posição p p p x y z Exemplo de um vetor relativo a um sistema de coordenadas de referência.

Descrição de uma orientação Muitas vezes é necessário não somente representar um ponto no espaço, mas também a orientação de um corpo no espaço ara descrever a orientação de um corpo, fixa-se um sistema de coordenadas ao corpo e descreve-se seu sistema de coordenadas relativo ao sistema de referência s posições de pontos são descritos com vetores e orientações de corpos são descritos com um sistema de coordenadas fixado a outro

Descrição de uma orientação Exemplo de um sistema de coordenadas {} fixado a um corpo (garra). descrição de {} relativa a {} é suficiente para dar a orientação do corpo.

Descrição de uma orientação No exemplo, o sistema de coordenadas {} é descrito por três vetores unitários dos três eixos principais em termos do sistema de coordenadas {} Os vetores unitários de {},, Y, quando escritos em relação a {}, são denominados, Y, Os três vetores unitário juntos formam uma matriz 3x3, denominada matriz de rotação

Descrições Espaciais e Descrição de uma orientação Os escalares r ij são simples projeções de cada um dos vetores unitários de {} na direção de {},ou seja 33 32 3 23 22 2 3 2 r r r r r r r r r Y Y Y Y Y Y Y

Descrições Espaciais e Descrição de uma orientação Como o produto escalar de dois vetores unitários resume-se no cosseno do ângulo entre eles, as matrizes de rotação são conhecidas como matrizes de cossenos diretores. Dada a matriz de rotação de {} em relação a {}, a matriz de rotação de {} em relação {} é dada pela transposta de, ou seja, Y Y Y Y Y Y

Descrições Espaciais e Descrição de uma orientação inversa de é igual a sua transposta, pois Onde I 3 é uma matriz identidade 3x3, assim 3 I Y Y

Descrição de um frame Em robótica, frame é definido como uma entidade que fornece a informação necessária para descrever posição e orientação Consiste num conjunto de quatro vetores, um para a posição e três para a orientação or exemplo, o frame {} é descrito por e, OG onde é o vetor que localiza a origem de {}, { } { } OG OG Em resumo, um frame pode ser usado como uma descrição de um sistema de coordenadas relativo a outro

Descrição de um frame Frame {} em relação ao frame {}.

Mapeamentos Descrições Espaciais e Em muitos problemas de robótica, pode ser necessário expressar a mesma informação em termos de vários sistemas de coordenada de referência. Mapeamento consiste em mudar descrições de um frame para outro frame. Mapeamentos podem ser envolvendo apenas translação envolvendo apenas rotação envolvendo translação e rotação

Mapeamento envolvendo apenas translação Dados dois frames {}, {} com a mesma orientação e com origens não coincidentes:

Mapeamento envolvendo apenas translação Supondo que seja conhecida a descrição do ponto em relação ao frame {}, a sua descrição em relação ao frame {} será dada por OG + OG Onde é um vetor que localiza a origem do frame {} relativo ao frame {}

Mapeamento envolvendo apenas rotação Dados dois frames {}, {} com origens coincidentes e rotacionados entre si:

Mapeamento envolvendo apenas rotação O vetor é descrito em relação ao frame {} Sua descrição em relação ao frame {} é conhecida quando a orientação do frame {} é conhecida em relação ao frame {} Esta orientação é dada pela matriz de rotação. Então, o vetor pode ser descrito por:

Mapeamento envolvendo apenas rotação Exemplo: Dado um frame {} rotacionado do frame {} em torno de por 3 o, calcule o vetor dado o vetor igual a:. 2..

Descrições Espaciais e Mapeamento envolvendo apenas rotação esposta:,732 2,866,5,5,866 cos cos9 cos9 cos9 cos3 cos 6 cos9 cos2 cos3 Y Y Y Y Y Y o o o o o o o o o

Mapeamento envolvendo translação e rotação Dados dois frames {}, {} com orientação diferentes e com origens não coincidentes:

Mapeamento envolvendo translação e rotação O vetor é descrito em relação ao frame {} O vetor OG localiza a origem do frame {} relativo ao frame {} ara calcular o vetor, deve-se mudar a descrição do vetor para um frame intermediário, com a mesma orientação de {} e mesma origem de {} operação deve envolver uma translação, realizada pela adição do vetor OG e uma rotação, realizada pela multiplicação com a matriz de rotação

Mapeamento envolvendo translação e rotação Então, o vetor pode ser descrito por: + OG equação acima realiza o mapeamento geral, pois permite mudar a descrição de um frame qualquer para outro frame Essa mesma equação pode ser re-escrita como Onde é um operador que faz o mapeamento do frame {} para o frame {}

Mapeamento envolvendo translação e rotação Outra forma de escrever a equação é: Onde OG é um vetor em coordenadas homogêneas E OG é uma matriz de transformação homogênea

Mapeamento envolvendo translação e rotação Matrizes de transformações homogêneas permitem compor transformações de maneira elegante: otações, ranslações e Escalas. Em qualquer dimensão do espaço. matriz de transformação homogênea pode ser particionada em quatro campos rotação perspectiva translação escala

Mapeamento envolvendo translação e rotação Os campos de rotação e translação são utilizados para descrever a rotação e a translação envolvidas no mapeamento O campo de escala é utilizado para representar diferenças de escala entre os sistemas O campo de perspectiva é utilizado para representar a diferença de perspectiva entre os sistemas Em robótica normalmente estes dois últimos campos assumem os valores de operador nulo para as respectivas operações, ou seja, [ ] para perspectiva e [] para escala

Mapeamento envolvendo translação e rotação Exemplo: Dado um frame {} rotacionado do frame {} em torno de em 3 o, transladado unidades em e 5 unidades em Y, calcule o vetor dado o vetor igual a 3 7 [ ]

Descrições Espaciais e Mapeamento envolvendo translação e rotação esposta: cos cos9 cos9 5 cos9 cos3 cos6 cos9 cos2 cos3 o o o o o o o o o z y x OG p Y p Y Y Y Y p Y

Descrições Espaciais e Mapeamento envolvendo translação e rotação Cont. resposta: 2,562 9,98 7 3 5.866,5,5,866

Mapeamento envolvendo translação e rotação matriz 4 x 4 de transformação homogênea pode ser interpretada como: descrição de um frame: {} em relação ao frame {} Uma transformação de mapeamento: mapeia descreve o frame Um operador de transformação, que utiliza apenas um frame e muda os objetos de posição

Operadores Descrições Espaciais e Operadores movem pontos ou vetores no espaço Esta movimentação pode ser translação, rotação ou ambas o aplicar um operador a um ponto ou vetor, apenas um frame está envolvido, diferentemente de se aplicar um mapeamento, onde dois frames estão envolvidos matemática empregada nos operadores é a mesma empregada nos mapeamentos

Operador de translação O operador de translação move um ponto no espaço a uma distância finita ao longo de um dado vetor direção Seja um ponto transladado por um vetor para obter um novo ponto 2 Q

Operador de translação O ponto 2 será dado por: 2 + Esta operação pode ser representada na forma matricial como: D Q Onde é o operador de translação e q é a amplitude da translação ao longo do vetor Q Q ( q) 2 DQ

Operador de translação O operador pode ser dado como uma matriz de transformação homogênea D D Q Q ( q) Onde q x, q y, q z são os componentes do vetor de 2 2 2 translação Q e q qx + qy + qz q q q x y z

Operador de rotação O operador de rotação muda um ponto novo ponto por uma rotação 2 Seja um ponto rotacionado em torno de para obter um novo ponto 2 para um

Operador de rotação O ponto 2 será dado por: 2 matriz de rotação pode ser melhor definida como: K ( θ ) ( θ ) 2 K Onde é o operador de rotação, que realiza a rotação sobre o eixo K em θ graus.

Descrições Espaciais e Operador de rotação cos cos cos cos cos cos θ θ θ θ θ θ θ θ θ θ θ θ sen sen sen sen sen sen z y x

Operador de rotação Exemplo: Dado um vetor rotacionado em torno de em 3 o graus, calcule o novo vetor 2 2

Descrições Espaciais e Operador de rotação esposta: ( ) ( ) ( ) ( ),732 2,866,5,5,866 3,866,5,5,866 3 cos cos 3 2 2 2 2 sen sen O O z z O K θ θ θ θ θ

ritmética de transformações Operações aritméticas como multiplicação e inversão podem ser aplicadas a matrizes de transformação. Estas operações facilitam a descrição de um ponto envolvendo vários frames Ex.: Dado o ponto C, encontrar

Descrições Espaciais e ritmética de transformações O frame {C} é conhecido em relação ao frame {} e o frame {} é conhecido relação ao frame {}. transformação de em será dada por: C C C C C C C C C Onde :,

ritmética de transformações O operador C pode ser dado como: C C COG + OG C C COG

ritmética de transformações Considerando um frame {} conhecido em relação a um frame {}, calcular a inversa dessa transformação, significa obter a descrição do frame {} em relação ao frame {} Uma forma direta de calcular a inversa da transformação é calcular a inversa da matriz de transformação homogênea, que é uma matriz 4x4 É mais fácil calcular a inversa a partir de um método que tira vantagem da estrutura da matriz de transformação

ritmética de transformações ara encontrar, deve-se calcular e de e Lembrando que OG, tem-se: OG ( ) OG OG + OG OG OG OG OG Então, OG, ou

ritmética de transformações Exemplo: Dado um frame {} rotacionado do frame {} em torno de em 3 o, transladado 4 unidades em e 3 unidades em Y, calcule dado,866,5.5,866 4 3

Descrições Espaciais e ritmética de transformações esposta:,866,5,5,866 3 4,,866,5,5,866 3,866,5 4.5,866 OG

Descrições Espaciais e ritmética de transformações Cont. resposta:,598,866,5 4,964,5,866,598 4,964 3 4,866,5,5,866 OG OG

Equações com transformações Dado um sistema composto por cinco frames,

Equações de transformações O frame {D}, pode ser expresso como um produto de transformações de duas maneiras diferentes Ou U D U D U Igualando-se as duas expressões, tem-se uma equação de transformações U C D C D U D U C C D

Equações de transformações Equações de transformações podem ser usadas para resolver problemas no caso de n transformações desconhecidas e n equações de transformações No equação anterior U D Se todas as transformações fossem conhecidas, exceto, a solução seria facilmente encontrada C por: C U C C D U U C D D

Equações com transformações Exemplo: Determinar a transformação do frame da peça em relação ao frame da garra ( ) G

Equações de transformações esposta Com base nas setas que indicam a descrição de um frame em relação ao outro, parte-se do frame de origem () em direção ao frame de destino (G). Quando a seta é contrária ao caminho, a transformação correspondente é invertida. ssim, a transformação será dada por: G G S S G