Nutrição e Gestão de Confinamentos

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Transcrição:

InterConf set 2008 Nutrição e Gestão de Confinamentos Prof. Dante Pazzanese Lanna, dplanna@esalq esalq.usp..usp.br ESALQ/Universidade de São Paulo. Diretor Técnico da ASSOCON

1. 500.000 cabeças as x 80 dias 2. 40.000.000 diárias de 4R$/d 3. 600 mi bovinos e 200 mi alim. 4. Ionóforos foros: : reduz 3% consumo 5. Economia = 0,12 reais/dia. 6. = 4,8 milhões de reais por ano. Orçamento da ASSOCON por 8 anos. 7. Or

Nutrição e Gestão do Confinamento 1. Pecuária extensiva/intensiva x confinamento. 2. O sistema a pasto e o confinamento. 3. O efeito do peso da carcaça. a. 4. Logística e confinamento. 5. Matéria prima: grão, subproduto e boi magro 6. Processamento, aditivos e controles. 7. Sustentabilidade. 8. Conclusões.

Pecuária de Corte Qual pecuária??? n Pecuária Extensiva + Fazenda de 5000 ha R$ 45 milhões + 5000 cabeças as R$ 5 milhões + Faturamento = R$ 2,5 milhões

Pecuária de Corte Qual pecuária??? n Pecuária Extensiva + Fazenda de 5000 ha R$ 45 milhões + 5000 cabeças as R$ 5 milhões + Faturamento = R$ 2,5 milhões n Pecuária de confinamento + Confinamento 20.000 cab R$ 5 milhões + 40.000 cabeças as R$ 45 milhões + Faturamento = R$ 60 milhões

Pecuária de Corte n Qual pecuária??? Pecuária Extensiva + Fazenda de 5000 ha R$ 45 milhões n Faturamento = 5% do patrimônio total + 5000 cabeças as R$ 5 milhões nrisco Risco baixo. + Faturamento = R$ 2,5 milhões n Pecuária de confinamento + Confinamento 20.000 cab R$ 5 milhões n120 120 % dos ativos totais n1200% 1200% do patrimônio fixo + 40.000 cabeças as R$ 45 milhões + Faturamento = R$ 60 milhões nrisco Risco alto!

Pecuária de Corte Qual pecuária??? n Pecuária a pasto extensiva + Fazenda de 5.000 ha R$ 45 milhões + 5000 cabeças as R$ 5 milhões + Faturamento = R$ 2,5 milhões (2000 cab) n Pecuária de intensiva a pasto + Fazenda 5.000 ha R$ 55 milhões + 10.000 cabeças as R$ 10 milhões + Faturamento = R$ 10 milhões

Nutrição e Gestão do Confinamento 1. Pecuária extensiva/intensiva x confinamento. 2. O sistema a pasto e o confinamento. 3. O efeito do peso da carcaça. a. 4. Logística e confinamento. 5. Matéria prima: grão, subproduto e boi magro 6. Processamento, aditivos e controles. 7. Sustentabilidade. 8. Conclusões.

Suplementação pós-desmama e crescimento de machos ¾Zebu x ¼Pardo Suíço 1978 600 500 09/out/79 Peso vivo jejum, Kg 400 300 200 100 19/jun/79 Inverno Inverno 20/mai/80 04/nov/80 0 0 200 400 600 800 1000 Idade, dias Nardon et al. (Não Publicado) sem com total

Estacionalidade da produção forragens Estacionalidade preços dos grãos Lotação (UA/ha) 3 2 1-1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Mês Estacionalidade de Preços da Carne Estacionalidade da Produtividade + Crescimento Compensatório

Suplementação pós-desmama e crescimento de machos ¾Zebu x ¼Pardo Suíço 1978 600 500 09/out/79 Peso vivo jejum, Kg 400 300 200 100 19/jun/79 Inverno Inverno 20/mai/80 04/nov/80 0 0 200 400 600 800 1000 Idade, dias Nardon et al. (Não Publicado) sem com total

Custo de Produçaõ de Carne a Pasto 1. Custos baixos da recria 2. Elevado crescimento compensatório Animal ideal no cenário atual tem cerca de 380 kg. Rendimento de carcaça ainda é um fator importante a se discutir.

Peso, kg Lotação, an/ha Ganho, Kg/dia Produção kg carne/ha/dia 250-276 4 0,600 2,4 n+300% +300% 450-476 2 0,400 0,8 Confinamento aumenta a produçã ção o de carne no A PASTO!

Suplementação pós-desmama e crescimento Curva de Crescimento de machos ¾Zebu x ¼Pardo Suíço 1978 600 500 09/out/79 Peso vivo jejum, Kg 400 300 200 100 19/jun/79 Inverno Inverno 20/mai/80 04/nov/80 0 0 200 400 600 800 1000 Idade, dias Nardon et al. (Não Publicado) sem com total

O Rendimento de Carcaça do Ganho de Peso Peso Vivo Rendimento Peso Carcaça kg % kg @ Peso Inicial = 400 50% 200 13.3 Peso Final = 500 54% 270 18.0 Ganho de Peso = 100 70% 70 4.67 Ganho de Carcaça = 3,60 @ 4,67 @

Nutrição e Gestão do Confinamento 1. Pecuária extensiva/intensiva x confinamento. 2. O sistema a pasto e o confinamento. 3. O efeito do peso da carcaça. a. 4. Logística e confinamento. 5. Matéria prima: grão, subproduto e boi magro 6. Processamento, aditivos e controles. 7. Sustentabilidade. 8. Conclusões.

PESO DA CARCAÇA A E CUSTOS, R$ Dias, 2006 Animal, @ Frete Adm. e Abate MDO e Desossa Embal. Outros Total Dif, % 20 1,45 3,53 2,01 1,91 2,29 11,19-18 1,52 3,92 2,24 2,12 2,54 12,34 12 16 1,71 4,41 2,52 2,39 2,86 13,88 24 2@ R$ 1,5

Alcatra Completa Gril Animal, @ Peso, kg Retorno/@ Dif, % 20 7,6 8,68 35 16 6,1 6,42 - Dias, 2006

nconsiderações Custos Produçã ção o na Indústria: - Carcaças as mais pesadas reduzem custos industriais; - Reduçõ ções dos custos unidades exportadoras ou não; n Faturamento da Indústria: - Para churrascarias e mercado externo exigente, carcaças as acima de 18@ e +6mm resultam em renda (e lucro)

Brasil: 69 milhões vacas Consomem 1,2 trilhões de ton pasto/d ou 7,2 bilhões de R$/ano

Peso de Carcaça Europa, 332 kg EUA, 300 kg Austrália, 283 kg (interno) 350 kg (Japonês) Argentina, 221 kg Brasil, 214 kg

Implante combinado estrogênio/androgênio em novilhos confinados por 115 dias. Controle Animal Inteiro Estrogênio + Androgênio Peso Final, kg 575 614 Ganho de peso, kg/d 1,55 1,87 Consumo, kg/d 9,7 10,8 Conversão 6,3 5,8 Teor de gordura, % 33,7 33,3 Espessura de gordura, mm 7,9 9,4 Área de olho de lombo, cm2 85,1 91,0

Nutrição e Gestão do Confinamento 1. Pecuária extensiva/intensiva x confinamento. 2. O sistema a pasto e o confinamento. 3. O efeito do peso da carcaça. 4. Logística e confinamento. 5. Matéria prima: grão, subproduto e boi magro 6. Processamento, aditivos e controles. 7. Sustentabilidade. 8. Conclusões.

Produçã ção o de Grãos 1990 Produçã ção o de Soja por Municípios 2004 19,8 milhões de t 49,6 milhões de t nfonte: IBGE. Elaboraçã ção o MB Agro 27

Localização do Boi 2004-204 milhões cab 1990-147 milhões cab nfonte: IBGE. Elaboraçã o MB Agro Elaboração 28

Grãos, boi magro e boi gordo Norte MT Rio Verde

Produçã ção o (t) com milho por municípios 1990 21,3 milhões de t 2005 35,1 milhões de t ntoneladas n0-4.860 n4.861-15.840 n15.841 15.841-33.870 n33.871 33.871-64.430 n64.431-114.895 n114.896-186.800 n186.801-346.600 n346.601 346.601-529.326 É A ALTITUDE ESTUPIDO nibge, Elaboraçã ção o MB Agro nibge, IBGE, Elaboraçã ção o MB Agro 30

Nutrição e Gestão do Confinamento 1. Pecuária extensiva/intensiva x confinamento. 2. O sistema a pasto e o confinamento. 3. O efeito do peso da carcaça. a. 4. Logística e confinamento. 5. Matéria prima: grão, subproduto e boi magro 6. Processamento, aditivos e controles. 7. Sustentabilidade. 8. Conclusões.

Volumoso vs. Custo Custo ($/d) 1.10 1.00 0.90 0.80 SP PR MT 0.70 0.60 62 64 66 68 70 72 74 76 29 NDT (%) SP Custo ($/@) 27 PR MT 25 23 21 19 Lanna et al, (1996) 17 83 75 65 55 45 35 25 15 Volumoso (%M S)

Nível de concentrado em Bov. De Corte 4. All concentrate diets Largamente estudada nos EUA e Inglaterra (década de 50 e 60!!!). Dificuldades e problemas de desempenho, mas possíveis de serem utilizadas. Built in roughage. Adaptações brasileiras (MT).

Dietas de alto concentrado para Nelore Características 15% Níveis de fibra 21% 27% Peso médio final (kg) 423 424 416 Ganho médio diário (kg) 1,506 1,490 1,383 Matéria seca ingerida (%PV) 2,44 2,29 2,22 Eficiência alimentar (kg/kg) 0,190 0,183 0,183 Espessura de gordura (mm) 8,75 8,12 8,00 Leme et al., 2001

Efeito da raça a e % de concentrado no desempenho de novilhos Angus Brahman % concentrado % concentrado 40% 85% 40% 85% Ganho diário (GMD), kg 1.32 b 1.56 a 1.19 b 1.20 b Ingestão de matéria seca (IMS), kg/d 7.94 8.45 6.92 7.04 Conversão alimentar, IMS/GMD 5.74 b 5.42 a 5.84 b 6.20 b ph fecal 6.75 6.52 6.74 6.45 Amido fecal, % MS 15.6 23.8 20.5 31.1 ab Letras minúsculas na mesma linha diferem estatisticamente (P<0.05). Fonte: Moore et al. 1996 Amido fecal, % MS 0 10 20 30 + 52.56% + 51.71%

Nutrição e Gestão do Confinamento 1. Pecuária extensiva/intensiva x confinamento. 2. O sistema a pasto e o confinamento. 3. O efeito do peso da carcaça. a. 4. Logística e confinamento. 5. Matéria prima: grão, subproduto e boi magro 6. Processamento, aditivos e controles. 7. Sustentabilidade. 8. Conclusões.

Hibridos de milho e digestibilidade? (Owens, 2007) 30 Fecal Starch, % of DM 25 20 15 10 5 0 Processing by Hybrid Interaction (P<.01) A B C D E F G H I J Hybrid HMC Flaked Dry Rolled 3.4 b2.1c22.7a

Grãos dentados x vitreos (Owens, 2007)

Processameto do Grão

Nutrição e Gestão do Confinamento 1. Controle da qualidade da formulação. 2. Controle do Consumo de alimentos

Determinação de diferenças entre raças ou genótipos no consumo alimentar Confinamento MT Bovinos castrados em confinamento comercial Ano 2002 16.868 bois 81 piquetes 61 Nelore 15 Cruzados de Corte 5 Mestiços Leiteiros

Consumo x Dias de Confinamento 15 12 Consumo (kg MS/dia) 9 6 3 0 0 50 100 150 200 Dias de Confinamento Nelore Canchim x Nelore Simental x Nelore Angus x Nelore Almeida et al., dados não publicados

DESEMPENHO MARCA 2005 Peso, kg Proprietário Quantidade Inicial Final Dias GPD Consumo Conversão AV 1936 353 498 83 1,747 2,74 6,66 AFR 548 387 534 88 1,668 2,95 8,15 AC 200 359 485 88 1,433 3,06 9,01 n Mortalidade Total = 0,14% AG 230 251 426 133 1,316 2,42 6,23 CSQ 342 391 503 73 1,534 2,66 7,74 CA 328 382 511 84 1,525 2,29 6,69 EM 1581 356 516 109 1,468 2,26 6,71 EC 1796 379 523 84 1,713 2,45 6,45 FS 284 324 479 100 1,55 3,13 8,11 GM 218 369 500 91 1,444 2,35 7,07 DI 280 407 470 53 1,189 2,54 9,36 JL 359 387 510 64 1,922 3,12 7,29 LJF 1022 371 497 76 1,664 2,41 6,29 MV 2047 367 518 73 2,071 2,62 5,60 SCP 314 395 515 66 1,831 2,32 5,77 Média 11.638 366 505 84 1,711 2,57 6,64

Resultados Marca 2006 n Mortalidade Total = 0,17%

Nutrição e Gestão do Confinamento 1. Diferenças da pecuária extensiva x confinamento. 2. O desempenho e a eficiência. 3. O efeito do peso da carcaça. 4. Logística e confinamento. 5. Matéria prima: grãos, sub-produtos e bois magros. 6. Impactos do confinamento. 7. Sustentabilidade. 8. Conclusões

Lucros do Confinamento 1. Ganho Produtor Valorizaçã ção o do boi magro Ganho custo alimentaçã ção Peso abate (logistica( e produtividade por matriz) Manejo da Pastagem e Recria Velocidade de Giro. Planejamento e risco. Preço o de venda. 2. Ganhos Frigorífico Fluxo de matéria prima (planejamento e risco) Peso de Carcaça a (logistica( e operacional) Acabamento Uniformidade Preço o de venda

Qualidade da Carcaça 100 Abate de Novilhos (até 4D) Vs. Bois (6D e 8D) 90 80 70 nbois Freqüência (%) 60 50 40 30 20 nnovilhos 10 0 nmsms Tempo (mês/ano) SP GO MG

Impactos do Confinamento n Sobre o consumidor + Animais mais jovens e rastreados + Melhor acabados + Mais macio + Mais uniformes - Concentraçã ção - Bem estar animal - produto menos tradicional,, menos AGPI - Sabores estranhos

Impactos do Confinamento n Qualidade da carcaça a e da carne + Carcaças as maiores + Carcaças as melhor acabadas + Carne animais mais jovens + Carne mais uniforme - Menos sabores estranhos - Menor teor de AGPI (omega3/omega6) - Menor teor de CLA

20 18 16 14 12 10 8 6 4 2 0 Relaçã ção o entre Omega-6 6 e Omega-3 19 nconfinamento n(espessura gordura 13mm) npasto Pasto EUA n(espessura gordura 5mm) 1.35 nconfinamento - Uruguai n(espessura gordura 6mm) carne bovina npastagem: Pastagem: menor relaçã ção omega-6: omega-3, porém nconfinamento até 6 mm EG relaçã ção o adequada 3 npasto Pasto - Uruguai n(espessura gordura 4mm) 1.44 nrelação (< 4:1) nlannalanna adaptado de Duckett (1992)

nresultados E DISCUSSÃO nvalores Valores atribuídos para aroma característico e estranho, textura, suculência, sabor característico e estranho, coeficiente de variaçã ção o (CV; %) e probabilidades P, avaliados no contra-fil filé de novilhos Nelore confinados, de acordo com o tratamento. Característica Tratamento CA0 CA10 CA20 CA20H CV(%) P>F Aroma característico 4,86 4,29 4,55 4,86 29,6 0,24 Aroma estranho 2,05 b 2,81 a 2,53 ab 1,97 b 59,7 0,03 Textura 4,19 a 3,69 ab 4,19 a 3,28 b 43,4 0,05 Suculência 4,08 3,88 3,55 4,0 36,4 0,41 Sabor característico 4,83 4,58 4,63 4,92 25,6 0,61 Sabor estranho 2,08 2,73 2,19 2,08 63,9 0,19 na, b Letras diferentes na mesma linha indicam diferença a significativa pelo teste de t.(p<0,05)

Impactos do Confinamento n Sobre a produçã ção + Muito mais carne

Nutrição e Gestão do Confinamento 1. Pecuária extensiva/intensiva x confinamento. 2. O sistema a pasto e o confinamento. 3. O efeito do peso da carcaça. a. 4. Logística e confinamento. 5. Matéria prima: grão, subproduto e boi magro 6. Processamento, aditivos e controles. 7. Sustentabilidade. 8. Conclusões.

Gases do Efeito Estufa O excesso de GEE é prejudicial à saúde humana Após a Revolução Industrial teve início um processo de acúmulo Contribuindo para o aquecimento da Terra e das calotas polares Desequilíbrio do ecossistema

A pasto Confinado Produçã ção o média m de metano (L/h) ao longo do dia, durante o experimento a pasto (a) e em confinamento (b). HARPER ET AL., 1999

Kyoto Protocol Produção Diária Sistema de Alimentação CO 2 Metano CO 2 Equivalente Alta fibra 3500g/d 162g/d 8.684 g/d Alto grão 4700g/d 60g/d 6.620 g/d Alta fibra (GPV0.5 kg/d) 17.368 g/kg Alto grão (GPV1.5 kg/d) 4.413 g/kg

Nutrição e Gestão do Confinamento - CONCLUSÕES 1. Pecuária extensiva/intensiva x confinamento. 2. Reduçã ção o no custo de produçã ção o (peso carcaça, a, industria, cria, custo pasto seca), maior valor. 3. Logística (peso abate, explorar boi de pasto e ganho compensatório). 4. Logística (local implantaçã ção, altitude, grãos, bois magros). 5. Processamento e gestão o da nutriçã ção. Gestão o da informaçã ção. 6. Gest 7. Meio ambiente.

Perguntas Muito Obrigado!

Esteróides e a segurança do consumidor. Alimento Quantidade Esteróide Novilho sem implante 500 g 6,1 ng estrogenio Novilho + estrogênio 500 g 11,4 ng estrogenio Vaca 500g 75,0 ng estrogenio Leite 500 ml 75,0 ng estrogenio Óleo de soja 10 ml 20.000,0 ng estrog. Tourinho 500 g 1.560,0 ng androg. Novilho + TBA 500 g 140,0 ng androg. Homem adulto 24 horas 6.500.000 androgênio Mulher adulta 24 horas 540.000 estrogênio

4. Legislação. Instrução normativa N o. 10 de 27 de abril de 2001. O MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 87 da constituição, Considerando os riscos e agravos à saúde humana, em decorrência do uso de anabolizantes na pecuária bovina, a obrigatoriedade de garantir segurança e a competitividade dos alimentos de origem animal e a imperiosidade da pesquisa e das modais tecnológicas de ponta no incremento da produção e produtividade animal, resolve: Art. 1 o. : Proibir a importação, a produção, a comercialização e o uso de substâncias naturais ou artificiais, com atividade anabolizante, ou mesmo outras dotadas dessa atividade, mas desprovidas de caráter hormonal, para fins de crescimento e ganho de peso em bovinos de abate.