7,1% SISTEMAS DE ENGORDA LOCALIZAÇÃO DOS MAIORES CONFINAMENTOS DO BRASIL UTILIZAÇÃO DO CONFINAMENTO NA BOVINOCULTURA DE CORTE

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1 UTILIZAÇÃO DO CONFINAMENTO NA BOVINOCULTURA DE CORTE Luís Fernando G. de Menezes Zootecnista, Dr. em Produção Animal REBANHO BOVINO BRASILEIRO Regiões Norte Nordeste Sudeste Sul ,26% Centro-Oeste Total Fonte: Anualpec, 2010 Abate de bovinos no Brasil SISTEMAS DE ENGORDA Cabeças Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-oeste BRASIL PARANÁ Fonte: Anualpec, 2010 Sistema de engorda Confinamento Semiconfinamento Pastagem de inverno Demais sistemas ,1% Total Bovinos confinados : Crescimento de 45% LOCALIZAÇÃO DOS MAIORES CONFINAMENTOS DO BRASIL Fonte: Anualpec,

2 PAÍSES EXPORTADORES DE CARNE BOVINA Exportação carne em valores PARADIGMAS DO CONFINAMENTO Inviável economicamente Estresse animal Poluição ambiental Carne não-orgânica VANTAGENS DO CONFINAMENTO PRODUTOR Valorização do boi magro Produtividade por matriz Manejo de pastagem Velocidade de giro 2

3 VANTAGENS DO CONFINAMENTO FRIGORÍFICO Fluxo de matéria-prima Peso de carcaça VANTAGENS DO CONFINAMENTO Tabela 16. Diferentes pesos de carcaça e custo de abate para industrializar 500 animais/ dia. FRIGORÍFICO Carcaça (kg) PT (kg) Custo (R$/kg) , , ,24 Fluxo de matéria-prima Peso de carcaça Acabamento Uniformidade Preço de venda Fonte:Frigorífico Silva por Pascoal & Vaz (2005). 15 PESO DE CARCAÇA EUROPA 332 Kg EUA 300 Kg (22@) 214 (14@) = 118 kg = 7,8@ 332 AUSTRÁLIA 2@ R$ 1, Kg (interno) 335 Kg (Japão) R$ 5,85 ARGENTINA 221 Kg BRASIL 214 Kg Fonte: Costa et al.,

4 SUCESSO NO CONFINAMENTO GANHOS + 1,25 Kg EFICIÊNCIA AGRÍCOLA QUALIDADE DO VOLUMOSO ESCOLHA DO CONCENTRADO Eficiência de transformação da forragem em produto animal: Proteína bruta, digestibilidade da MS e quantidade de MS para diferentes ganhos de peso de novilhos, de 150 até 450 kg GMD Kg Meses de engorda Nec. Diárias (%) PB Digest Necess. Total de MS (ton) 0,25 0,50 0,75 1, ,9 8,9 10,2 11, ,0 4,9 3,4 2,4 Fonte: Blaser et al.,

5 Desempenho de bezerros alimentados com diferentes volumos (Pilar et al., 1994) Parâmetros Napier 1 Napier 2 Milho ,0 20,94 20,94 28,01 9,84 9,84 8,02 Fibra bruta, % MS 35,42 35,42 20,61 Energia digestível, Kcal/kg MS ph 4,46 4,46 3,95 Consumo volumoso, kg/dia 15,0 12,7 11,7 1,8 2,8 1,8 4,24 4,49 4,04 0,747 0,895 0,890 5,7 5,0 4,5 Peso inicial, kg Matéria seca, % Proteína bruta, % MS Consumo concentrado, kg/dia CMS, kg/animal/dia GMD, kg CA Alimentação tradicional 60% de volumoso PM = 400 kg * 3% = 12 kg MS * 60% = 7,2 kg MS/dia de vol. 7,2 kg MS * 100 dias = 720 kg MS de volumoso 720 kg MS * animais = ton 1 ha de milho 16 ton MS ton ha 5

6 ESCOLHA DO ANIMAL UTILIZAÇÃO DE SUBPRODUTOS Relação entre estrutura corporal, peso e composição da carcaça Fonte: Taylor (1984) 6

7 TABELA - Exigências nutricionais em energia metabolizável (MJ/dia) de novilhos de raças de grande médio e pequeno porte considerando a concentração energética da ração MITOS (?) CONTRA A BOVINOCULTURA DESMATAMENTO SAÚDE HUMANA GASES DO EFEITO ESTUFA 7

8 MITOS (?) CONTRA A BOVINOCULTURA DESMATAMENTO SAÚDE HUMANA GASES DO EFEITO ESTUFA Tabela 2 Teores médios de ácido linoléico conjugado (CLA, % do total de ácidos graxos) e relação dos ácidos graxos ω-6/ ω-3 de acordo com a idade de abate Categoria Sistema de CLA ω-6/ Referência alimentação ω-3 Jovem Confinamento NM 7,40 Rodrigues et al. (2004) Jovem Pastagem de inverno NM 0,44 Confinamento NM 1,02 Varela et al. (2004) Jovem Confinamento 0,70 3,47 Madron et al. (2002) Jovem Pastagem de verão 0,80 5,54 Nüernberg et al. (2005) Jovem Pastagem de verão 0,40 1,55 Padre et al. (2006) Jovem Pastagem de inverno 0,62 2,70 French et al. (2000) Jovem Confinamento 0,29 8,61 Griswold et al. (2003) Média 0,56 3,84 Super-Jovem Pastagem 0,18 6,50 Aldai et al. (2006) Super-Jovem Confinamento NM 11,46 Cifuni et al. (2004) Super-Jovem Pastagem de inverno NM 9,31 Marino et al. (2006) Super-Jovem Confinamento 0,72 9,53 Nuernberg et al. (2005) Super-Jovem Pastagem de inverno 0,94 1,45 Confinamento 0,48 2,92 Realini et al. (2004) Super-Jovem Confinamento 0,36 6,34 Laborde et al. (2001) Média 0,54 6,79 *NM = não medido Tabela Teores de CLA e relação ω-6: ω-3 na carne de bovinos alimentados em diferentes sistemas Pastagem de inverno Pastagem de verão Confinamento CLA 0,78 0,47 0,51 Relação ω-6: ω-3 3,48 4,53 6,34 8

9 MITOS (?) CONTRA A BOVINOCULTURA DESMATAMENTO SAÚDE HUMANA GASES DO EFEITO ESTUFA 9

10 AUMENTAR A PRODUTIVIDADE ANIMAL Necessidade de energia e produção de metano estimada por novilhos abatidos aos 550 kg Ganho de peso vivo anual 100 Idade de abate (anos) 5,3 Requerimento de energia (MJ x 10^3) 83 Produção de metano (kg) , , , Fonte: Hunter & McCrabb (1998) E O FUTURO? PERSPECTIVAS 10

11 Para onde anda o modelo nacional Alta disponibilidade de grãos/ dietas de alto grão Facilidade de logística Agilidade gerencial Menor necessidade de recursos para a formação de estoques (compras parceladas) Ainda é novidade Para onde anda o modelo nacional Uso crescente de resíduos Largamente utilizado em confinamentos brasileiros Custo geralmente competitivo Disponibilidade (custo) varia de região para região Desafio variabilidade e contaminações E nossos concorrentes? EUA Confina-se todo ano Aproximadamente 2,5 giros sobre a capacidade instalada de 12 milhões de cab. Mais de 2/3 de todo abate nacional sai dos confinamentos (> mais de cab.) 11

12 E nossos concorrentes? Austrália Confina-se todo ano Aproximadamente 2,4 giros sobre a capacidade instalada de 1,1 milhões de cab. Praticamente 1/3 do abate nacional sai de confinamentos MUITO OBRIGADO!!!! luismenezes@utfpr.edu.br 12