Gestão Avançada ada de Sstemas de Abastecmento de Água Avalação de Económca de Projectos e Cálculo de Tarfas Antóno Jorge Montero 26 de Mao de 2008 Aula 5-1
COCEITO DE PROJECTO Processo específco utlzado por uma entdade, públca ou prvada, para atngr objectvos por cuja fxação é responsável. Conjunto sstematzado de nformações destnado a fundamentar uma decsão de nvestmento. Conceto de Investmento: Um nvestmento é uma aplcação de fundos escassos que geram rendmento, durante um certo tempo, de forma a maxmzar a rqueza da entdade nvestdora. Investr corresponde trocar a possbldade de satsfação medata e segura traduzda num certo consumo pela satsfação dferda, nstantânea ou prolongada, traduzda num consumo superor. Aula 9-2
TIPOS DE PROJECTO Projectos drectamente produtvos; Projectos não drectamente produtvos; Exemplos; formação profssonal, educação, segurança, nfra-estruturas de transporte, Infra-estruturas de abastecmento de água e saneamento, saúde, defesa do ambente, Aula 9-3
FASES TÍPICAS DE DESEVOLVIMETO DE UM PROJECTO DE IVESTIMETO A - Fase de concepção Identfcação: Identfcação das oportundades de nvestmento Preparação: Formulação das varantes do projecto. Pré-avalação Avalação: Formulação do projecto. Avalação. Tomada de decsão. Aula 9-4
FASES TÍPICAS DE DESEVOLVIMETO DE UM PROJECTO DE IVESTIMETO B Fase de Implementação Planeamento Execução Controle Conclusão do projecto e lgação a projectos subsequentes Aula 9-5
FASES TÍPICAS DE DESEVOLVIMETO DE UM PROJECTO DE IVESTIMETO Identfcação do projecto Formulação de varantes Formulação do projecto Avalação e decsão Dosser do projecto de nvestmento Tecnologa Capacdade produtva Localzação Lay-out Estudo de mercado (Adesão Rede de dstrbução Publcdade Plano de nvestmento Plano de exploração Plano de fnancamento Implementação Aula 9-6
TIPOS DE AVALIAÇÃO DE PROJECTOS Avalação técnca Avalação fnancera Avalação comercal preocupa-se com o engneerng e o desgn das nstalações e equpamento do projecto estmando os custos de Investmento e os custos operatvos da construção e operação do projecto. pondera as despesas e as recetas fnanceras do projecto de forma a aferr da rentabldade envolve, em geral, um estudo de mercado, que dentfca os clentes e os concorrentes Avalação Insttuconal tpo de organzação do pessoal a adoptar na fase de construção e na fase de operação Avalação Socal Avalação Ambental Avala a contrbução do projecto para objectvos socas : A dstrbução dos rendmentos; A fxação da população no terrtóro; A melhora das condções de vda, da população relaconada com o projecto. Avala as mplcações em termos do meo ambente físco devdo ao projecto,focando em partcular aspectos relaconados com a polução. Aula 9-7
FASES DO ESTUDO DE AVALIAÇÃO DE UM PROJECTO DE IVESTIMETO Identfcação Formulação Avalação Decsão Identfcação das necessdades exstentes: Por ntermédo de documentos ofcas de uma regão ou do país, que dentfcam os ramos de actvdade não desenvolvdos e que podem consttur prordades sectoras ou objectvos de desenvolvmento. Por ntermédo das estatístcas do comérco externo podem-se dentfcar os bens e servços relatvamente aos quas podem ser adaptadas estratégas de substtução de mportações. Pode-se estudar a forma como noutros países se resolveram problemas semelhantes. Identfcação das necessdades futuras: A partr da evolução dos mercados mundas nas últmas décadas é possível detectar as necessdades futuras, lgadas certamente ao progresso técnco e bem estar. A selecção das deas depende da evolução da economa naconal, da sua nserção no mercado e das capacdades técncas exstentes. Aula 9-8
FASES DO ESTUDO DE AVALIAÇÃO DE UM PROJECTO DE IVESTIMETO Identfcação Formulação Avalação Decsão A - Construção de varantes B - Determnação de custos de nvestmento C - Prevsão das necessdades de captal crculante D - Prevsões de recetas e custos de exploração dentfcação e comparação das dferentes soluções técncas que permtem atngr os objectvos do projecto Estudos de engenhara do projecto Edfícos, nstalações e equpamentos, patentes, organzação, terrenos, recursos naturas. Destnado a fnancar os custos de exploração e de estrutura durante o período que antecede o escoamento da produção junto dos consumdores Matéras prmas e outros materas Energa e combustíves Mão de obra operára e técnca Seguros, mpostos e arrendamentos Gastos admnstratvos Amortzações técncas Aula 9-9
FASES DO ESTUDO DE AVALIAÇÃO DE UM PROJECTO DE IVESTIMETO Identfcação Formulação Avalação Decsão Os crtéros de avalação de projectos são meddas ou ndcadores de rentabldade dos projectos de nvestmento que servem de suporte à tomada de decsão de mplementar ou não o projecto Quando a tomada de decsão se faz em termos de mplementar o projecto vs. não mplementar o projecto, compara-se o cash-flow do projecto com um cash flow nulo, pelo que o cash flow do projecto é tomado em termos absolutos. Quando se comparam os cash flows de dos ou mas projectos de nvestmento alternatvos, escolhemos o que nos trás maor rentabldade. Exemplo: VAL TIR Pay-back Aula 9-10
AVALIAÇÃO FIACEIRA DE UM PROJECTO Conceto de Cash-flow Aula 9-11
AVALIAÇÃO FIACEIRA DE UM PROJECTO Conceto de Valor Actual O valor actual dz-nos qual o valor, no momento presente, de uma receta ou despesa realzada no futuro. 1 hoje vale mas que 1 daqu a um ano. Os custos em cada ano só podem ser somados quando actualzados a um ano de referênca (ano 0 através da taxa de actualzação (ta; C actualzado_ano 0 = C 0 / (1+ta n 1 / (1+ta 3 1 / (1+ta n 1 / (1+ta HP C 0 C 0 C 0 C 0... C 0... C 0 0 1 2 3... n... HP Aula 9-12
ESTUDO ECOÓMICO DE SISTEMAS ELEVATÓRIOS Sstemas adutores com condutas elevatóras ras: Determnação do dâmetro económco Aula 9-13
ESTUDO ECOÓMICO DE SISTEMAS ELEVATÓRIOS Custos com energa: Energa consumda no ano : Custo da energa no ano : E γ. V. H η γ. V. Ht = η t CE = p = K. V Preço untáro da energa γ. H K = t η p Volume elevado no ano : V = Pop. Cap. 365das Elevam-se volumes dferentes ao longo do período de projecto; Para calcular o total da energa anual não é necessáro conhecer o tempo médo de bombagem em cada ano. Aula 9-14
ESTUDO ECOÓMICO DE SISTEMAS ELEVATÓRIOS Actualzação dos encargos com energa: Ano 1 2 3 : = 1 Valor no ano K.V 1 K.V 2 K.V 3 K. V K. V : Valor actualzado K. V 1 /(1 + t a K + 2. V2 /(1 ta K + 3. V3 /(1 ta K. V /(1 + t a K =. V + 1 /(1 t a Custo total da energa actualzada Aula 9-15
ACTUALIZAÇÃO DOS ECARGOS COM EERGIA Hpótese tese: Os volumes elevados anualmente crescem de acordo com uma le geométrca. Ano 1 2 3 Volume elevado no ano V = V0(1 + t 1 g V + 2 2 = V0 ( 1 tg V + 3 3 = V0 ( 1 tg Custo da energa actualzado K. V 0 (1 + t g /(1 + t a K + 2 2. V0 (1 + t g /(1 ta K + 3 3. V0 (1 + t g /(1 ta : : V = V0 (1 + t g K. V 0 (1 + + t g /(1 ta KV. o = 1 (1 + t g /(1 + t a = Custo total da energa actualzada (consderando termos de uma progressão geométrca = K. V o (1 + t g 1+ t 1 ( ta tg 1+ t g a Aula 9-16
Custo total actualzado do sstema elevatóro Análse a Preços constantes Encargos de Investmento e Energa Custo Total Actualzado dum Sstema Elevatóro para um dado dâmetro D1: C _ SstElevD.. 1 act_ ano0 = C tubagem + EE cc_ ano40 + EE eq_ ano20 EE + (1 + eq_ ano40 20 ta + CE (1a 20 act_ ano0 CE + (21a 40 act_ ano20 20 (1+ ta em que: CE (1 a20 act_ ano0 γ. H = η dm20. pv. o (1 + t ( t a t g1 g1 1+ t 1 1+ t g1 a 20 20 termos (ano 1 a ano 20 actualzados ao ano medatamente anteror ao níco da sére (ano 0 CE (21a40 act_ ano20 γ. H = η dm40. pv. 20 (1 + t ( t a t g2 g2 1+ t 1 1+ t g2 a 20 20 termos (ano 21 a ano 40 actualzados ao ano medatamente anteror ao níco da sére (ano 20 O mesmo cálculo terá que ser efectuado para o D2 (se exstr. O dâmetro mas económco é o que apresentar o C_Sst.Elev. act_ano0 menor Aula 9-17
AVALIAÇÃO FIACEIRA DE UM PROJECTO Conceto de Valor Actual Líqudo (VAL Aula 9-18
AVALIAÇÃO FIACEIRA DE UM PROJECTO Conceto de TIR e ROI Aula 9-19
AVALIAÇÃO FIACEIRA DE UM PROJECTO Conceto de Payback Aula 9-20
AVALIAÇÃO FIACEIRA DE UM PROJECTO VAL a preços constantes vs preços varáves Actualzação dos encargos com energa a preços varáves ves: Ano 1 2 : Valor no ano K. V 1.(1 + t K + 2. V2.(1 t : K. V.(1 + t Valor actualzado K. V 1.(1 + t /(1 + t a K + 2 2. V2.(1 + t /(1 ta K. V.(1 + t /(1 + ta Custo total da energa actualzada (preços varáves = K. V.(1 + t /(1 + t 1 a Custo total da energa actualzada K (preços constantes =. V + 1 /(1 t a Aula 9-21
AVALIAÇÃO FIACEIRA DE UM PROJECTO VAL a preços constantes vs preços varáves VAL a preços constantes ou a preços varáves A análse é semelhante desde que: 1/(1+t a = (1+t /(1+t J ou t a = (1+t J /(1+t -1 Aula 9-22
AVALIAÇÃO FIACEIRA DE UM PROJECTO Melhor VAL ou melhor TIR Escolha de projectos Melhor VAL ou melhor TIR Melhor VAL cra mas rqueza; Melhor TIR é mas rentável; Aula 9-23
AVALIAÇÃO FIACEIRA DE UM PROJECTO Melhor VAL ou melhor TIR Escolha de projectos Melhor VAL ou melhor TIR Melhor VAL cra mas rqueza; Melhor TIR é mas rentável; Aula 9-24
AVALIAÇÃO FIACEIRA DE UM PROJECTO Tpo de Custos Custos Fxos e Custos varáves Custos Fxos: Amortzação do nvestmento; Encargos de estrutura; Volumes mínmos de aqusção de água (contratos tpo take or pay; Manutenção da construção cvl e do equpamento; Perdas físcas de água Custos Varáves (função do volume produzdo: Energa; Reagentes; Taxas de captação; Aqusção de água à alta (na parte que é superor aos valores mínmos contratados Aula 9-25
AVALIAÇÃO FIACEIRA DE UM PROJECTO Tarfáro para obtenção de recetas Tarfas Estrutura do tarfáro (por calbre, por tpo de clente, por volume consumdo, etc.; Componentes fxas (taxas de dsponbldade e componentes varáves (por m3; um cenáro de falta de prevsão na evolução futura da população e dos consequentes consumos, o tarfáro de menor rsco é o que consderará uma estrutura de recetas fxas análoga à estrutura dos encargos. Aula 9-26
AVALIAÇÃO FIACEIRA DE UM PROJECTO VAL a preços constantes vs preços varáves VAL a preços constantes ou a preços varáves A análse é semelhante 1/(1+ta = (1+t/(1+tj Escolha de projectos Melhor VAL ou melhor TIR Melhor VAL cra mas rqueza; Melhor TIR é mas rentável; Custos Fxos e Custos varáves Custos Fxos: Amortzação do nvestmento; Encargos de estrutura; Volumes mínmos de aqusção de água (contratos tpo take or pay; Manutenção da construção cvl e do equpamento; Perdas físcas de água Custos Varáves (função do volume produzdo: Energa; Reagentes; Taxas de captação; Aqusção de água à alta (na parte que é superor aos valores mínmos contratados Tarfas Estrutura do tarfáro (por calbre, por tpo de clente, por volume consumdo, etc.; Componentes fxas (taxas de dsponbldade e componentes varáves (por m3; um cenáro de falta de prevsão na evolução futura da população e dos consequentes consumos, o tarfáro de menor rsco é o que consderará uma estrutura de recetas fxas análoga à estrutura dos encargos. Aula 9-27