Trigonometria. Trigonometria no Triângulo Retângulo. Pré-Cálculo. Trigonometria. Humberto José Bortolossi. Parte 7. trigonometria

Documentos relacionados
Trigonometria. Relação fundamental. O ciclo trigonométrico. Pré. b c. B Sabemos que a 2 = b 2 + c 2, dividindo os dois membros por a 2 : a b c 2 2 2

Tópico 2. Funções elementares

PROGRESSÕES 1. PROGRESSÃO ARITMÉTICA

Cálculo I -A- Humberto José Bortolossi. Parte 1 Versão 0.9. [Folha 1] Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ BIBLIOTECA DE OBJETOS MATEMÁTICOS COORDENADOR: Dr. MARCIO LIMA

Nível B3 TRIGONOMETRIA DO TRIÂNGULO RECTÂNGULO

Exemplos: sen(36º)=0.58, cos(36º)=0.80 e tg(36º)=0.72, Calcular o valor de x em cada figura:

TRIÂNGULO RETÂNGULO. Os triângulos AHB e AHC são semelhantes, então podemos estabelecer algumas relações métricas importantes:

TRIÂNGULO RETÂNGULO. Triângulo retângulo é todo triângulo que tem um ângulo reto. O triângulo ABC é retângulo em A e seus elementos são:

Unidade 10 Trigonometria: Conceitos Básicos. Arcos e ângulos Circunferência trigonométrica

TRIGONOMETRIA CICLO TRIGONOMÉTRICO

2.1 - Triângulo Equilátero: é todo triângulo que apresenta os três lados com a mesma medida. Nesse caso dizemos que os três lados são congruentes.

Triângulo Retângulo. Exemplo: O ângulo do vértice em. é a hipotenusa. Os lados e são os catetos. O lado é oposto ao ângulo, e é adjacente ao ângulo.

MATEMÁTICA II. Aula 5. Trigonometria na Circunferência Professor Luciano Nóbrega. 1º Bimestre

C Curso destinado à preparação para Concursos Públicos e Aprimoramento Profissional via INTERNET RACIOCÍNIO LÓGICO AULA 9

Trigonometria. MA092 Geometria plana e analítica. Resumo do problema. Um problema prático de distância

Relações Métricas nos. Dimas Crescencio. Triângulos

Os eixo x e y dividem a circunferência em quatro partes congruentes chamadas quadrantes, numeradas de 1 a 4 conforme figura abaixo:


Capítulo 5 - Funções Reais de Variável Real

Função Seno. Gráfico da Função Seno

Aula 5. Uma partícula evolui na reta. A trajetória é uma função que dá a sua posição em função do tempo:

Assunto: Razões Trigonométricas no Triângulo Retângulo. 1) Calcule o seno, o co-seno e a tangente dos ângulos indicados nas figuras:

SISTEMA DE EQUAÇÕES DO 2º GRAU

TRIGONOMETRIA III) essa medida é denominada de tangente de α e indicada

Exercícios de 11.º ano nos Testes Intermédios TRIGONOMETRIA

GABARITO DA PRIMEIRA LISTA DE EXERCÍCIOS REVISÃO DE TRIGONOMETRIA. Portanto, podemos usar a seguinte relação trigonométrica:

1 - POLÍGONOS REGULARES E CIRCUNFERÊNCIAS

A Importância das Deduções das Fórmulas Trigonométricas para a Construção de uma Aprendizagem Significativa

Unidade 8 - Trigonometria no Triângulo Retângulo. Trigonometria História Triângulo retângulo Teorema de Pitágoras Teorema de Tales

Topografia Aula 2 Unidades Usuais e Revisão de Trigonometria

Escola: ( ) Atividade ( ) Avaliação Aluno(a): Número: Ano: Professor(a): Data: Nota:

Questão 1. Questão 3. Questão 2. Resposta. Resposta. Resposta. a) calcule a área do triângulo OAB. b) determine OC e CD.

Curso Wellington Matemática Trigonometria Lei dos Senos e Cossenos Prof Hilton Franco

Escola Secundária de Alcochete. 11.º Ano Matemática A Geometria no Plano e no Espaço II

FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS: senx, cosx e tgx Estudo de proposições de abordagem no ensino médio

MATEMÁTICA TRIGONOMETRIA

Professor Dacar Lista de Revisão - Trigonometria

Aula 10 Triângulo Retângulo

AEFG. Sabe-se que: ABCD e. AD, respetivamente.

Lados de um triângulo retângulo. MA092 Geometria plana e analítica. Mudando o ângulo. Trabalhando no plano Cartesiano

Sistema Internacional de unidades (SI). 22/06/1799 sistema métrico na França

Exercícios Trigonometria

Uma função f de domínio A e contradomínio B é usualmente indicada por f : A B (leia: f de A em B).

3)Seno de alguns arcos importantes

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL - MATEMÁTICA PROJETO FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA ELEMENTAR

Faculdade Pitágoras Unidade Betim

1.2. Recorrendo a um diagrama em árvore, por exemplo, temos: 1.ª tenda 2.ª tenda P E E

= Pontuação: A questão vale dez pontos, tem dois itens, sendo que o item A vale até três pontos, e o B vale até sete pontos.

Matemática A. Versão 1. Na sua folha de respostas, indique de forma legível a versão do teste. Teste Intermédio de Matemática A.

SIMULADO. Matemática 2 (PUC-RS) 1 (Unimontes-MG)

TÓPICOS DE REVISÃO MATEMÁTICA II NOÇÕES DE TRIGONOMETRIA. Prof. Rogério Rodrigues

MÓDULO 29. Trigonometria I. Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias MATEMÁTICA. Fórmulas do arco duplo: 1) sen (2a) = 2) cos (2a) =

ICARO SISTEMA DE ENSINO MATEMÁTICA APLICADA.

Ensinando a trigonometria através de materiais concretos

Módulo Elementos Básicos de Geometria - Parte 3. Circunferência. Professores: Cleber Assis e Tiago Miranda

PROVAS DE MATEMÁTICA DO VESTIBULARES-2011 DA MACKENZIE RESOLUÇÃO: Profa. Maria Antônia Gouveia. 13 / 12 / 2010

= 312

Prof. Weber Campos 2012 Copyri'ght. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor.

Assunto: Razões Trigonométricas no Triângulo Retângulo. 1) Calcule o seno, o co-seno e a tangente dos ângulos indicados nas figuras:

Notas de aulas. André Arbex Hallack

João Batista

Seu pé direito nas melhores Faculdades

Trigonometria na circunferência

A lei dos senos. Na Aula 42 vimos que a Lei dos co-senos é. a 2 = b 2 + c 2-2bc cos Â

TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO DE MESTRADO PROFISSIONAL EM MATEMÁTICA - PROFMAT

CARLOS EDUARDO DE OLIVEIRA TRIGONOMETRIA DO ENSINO MÉDIO E APROXIMAÇÃO DE FUNÇÕES POR POLINÔMIOS TRIGONOMÉTRICOS

(c) 30% (d) 25% aprovados. é a quantidade de: Em uma indústria é fabricado um produto ao custo de

Cálculo I -A- Humberto José Bortolossi. Aula 1 18 de agosto de Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense

Filipe Rodrigues de S. Moreira Graduando em Engenharia Mecânica Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) (Fevereiro 2005)

Unidade 9 Trigonometria em um triângulo qualquer. Introdução Teorema ou Lei dos senos Teorema ou Lei dos cossenos Área de um triângulo

Figura 4.1: Diagrama de representação de uma função de 2 variáveis

Anexo B Relação de Assuntos Pré-Requisitos à Matrícula

para x = 111 e y = 112 é: a) 215 b) 223 c) 1 d) 1 e) 214 Resolução Assim, para x = 111 e y = 112 teremos x + y = 223.

α rad, assinale a alternativa falsa.

RELAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS

Matemática Aplicada II

Técnico de Nível Médio Subsequente em Geologia. Aula 2. Trigonometria no Triângulo Retângulo Professor Luciano Nóbrega

AMEI Escolar Matemática 9º Ano Trigonometria do triângulo rectângulo

Conteúdo programático por disciplina Matemática 6 o ano

Regras de Derivação. Ana Matos DMAT

Triângulos e suas medidas Trigonometria

MATEMÁTICA. 01. Considere a função f, com domínio e contradomínio o conjunto dos números

FUVEST VESTIBULAR 2005 FASE II RESOLUÇÃO: PROFA. MARIA ANTÔNIA GOUVEIA.

Universidade Federal de Goiás Campus Catalão Departamento de Matemática

0.1 Introdução Conceitos básicos

PROVA DE MATEMÁTICA VESTIBULAR FGV CURSO DE ECONOMIA RESOLUÇÃO: Profa. Maria Antônia C. Gouveia

MATEMÁTICA C PROFº LAWRENCE. Material Extra 2011

FUNÇÕES. 1.Definição e Conceitos Básicos

Potenciação no Conjunto dos Números Inteiros - Z

Caderno 1: 35 minutos. Tolerância: 10 minutos. (é permitido o uso de calculadora)

Função. Adição e subtração de arcos Duplicação de arcos

Questão 1. Questão 2. Questão 3. Resposta. Resposta

O ENSINO DE TRIGONOMETRIA: A BUSCA DE NOVOS CAMINHOS

Cálculo Diferencial e Integral I Vinícius Martins Freire

Se inicialmente, o tanque estava com 100 litros, pode-se afirmar que ao final do dia o mesmo conterá.

Preço de uma lapiseira Quantidade Preço de uma agenda Quantidade R$ 10, R$ 24, R$ 15,00 80 R$ 13, R$ 20,00 60 R$ 30,00 160

Projeto Jovem Nota 10 Geometria Analítica Circunferência Lista 2 Professor Marco Costa

Uma equação trigonométrica envolve como incógnitas arcos de circunferência e relacionados por meio de funções trigonométricas.

Funções. Funções. Você, ao longo do curso, quando apresentado às disciplinas de Economia, terá oportunidade de fazer aplicações nos cálculos

Transcrição:

Pré-Cálculo Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Trigonometria Parte 7 Parte 7 Pré-Cálculo 1 Parte 7 Pré-Cálculo 2 Trigonometria trigonometria Trigonometria no Triângulo Retângulo triângulo retângulo funções trigonométricas (seno de um ângulo) (seno de um número real) Parte 7 Pré-Cálculo 3 Parte 7 Pré-Cálculo 4

O que é um ângulo? Diversos autores dão definições diferentes! Muitas definições são ambíguas! Seno, cosseno e tangente de um ângulo agudo C a b B c A Referência (leitura obrigatória): Ângulos: Uma História Escolar de Carlos Roberto Vianna e Helena Noronha Cury, Revista História & Educação Matemática, v. 1, n. 1, pp. 23-37, 2001 (disponível na página WEB do curso). sen( B) = cateto oposto hipotenusa tg( B) = = b a, cos( B) = cateto oposto cateto adjacente = b c. cateto adjacente hipotenusa = c a, Parte 7 Pré-Cálculo 5 Parte 7 Pré-Cálculo 6 Seno, cosseno e tangente de um ângulo agudo Importante: cos( B) e sen( B) dependem apenas do ângulo B mas não do tamanho do triângulo retângulo do qual B é um dos ângulos agudos. De fato: Identidade trigonométrica fundamental C ΔABC ΔA B C b a = b a e c a = c a sen( B )=sen( B) e cos( B )=cos( B). a b A semelhança de triângulos é a base de sustentação da Trigonometria! C B c A a C b a b ( ) 2 ( ) 2 c 2 cos( B) + sen( B) = a 2 + b2 a 2 = b2 + c 2 ( ) a 2 = a2 a 2 = 1 B c A B c A onde, em ( ), usamos o Teorema de Pitágoras. Parte 7 Pré-Cálculo 7 Parte 7 Pré-Cálculo 8

Notações cos 2 ( B) significa ( cos( B)) 2 e sen 2 ( B) significa ( sen( B)) 2. Funções Trigonométricas A identidade trigonométrica fundamental fica então escrita assim: cos 2 ( B)+sen 2 ( B) =1. Parte 7 Pré-Cálculo 9 Parte 7 Pré-Cálculo 10 A função de Euler e a medida de ângulos em radianos A função de Euler e a medida de ângulos em radianos Sejam R o conjunto dos números reais e C o círculo unitário de centro na origem: C = {(x, y) R 2 x 2 + y 2 = 1}. A função de Euler E : R C faz corresponder a cada número real t o ponto E(t) =(x, y) de C do seguinte modo: E(0) =(1, 0). Se t > 0, percorremos sobre a circunferência C, a partir do ponto (1, 0), um caminho de comprimento t, sempre andando no sentido positivo (contrário ao movimento dos ponteiros de um relógio comum, ou seja, o sentido que nos leva de (1, 0) para (0, 1) pelo caminho mais curto sobre C). O ponto final do caminho será chamado E(t). Se t < 0, E(t) será a extremidade final de um caminho sobre C, de comprimento t, que parte do ponto (1, 0) e percorre C sempre no sentido negativo (isto é, no sentido do movimento dos ponteiros de um relógio usual). (http://www.uff.br/cdme/ftr/ftr-html/ftr-euler-br.html ou http://www.cdme.im-uff.mat.br/ftr/ftr-html/ftr-eul A função de Euler E : R C pode ser imaginada como o processo de enrolar a reta, identificada a um fio inextensível, sobre a circunferência C (pensada como um carretel) de modo que o ponto 0 em R caia sobre o ponto (1, 0) em C. Escrevendo A =(1, 0), O =(0, 0) e, para cada t em R, P = E(t), dizemos neste caso que o ângulo AOP mede t radianos. Parte 7 Pré-Cálculo 11 Parte 7 Pré-Cálculo 12

A função de Euler e a medida de ângulos em graus A função de Euler e a medida de ângulos em graus Também é possível definir uma função G : R C pondo ( ) 2 πs G(s) =E, para todo s real. 360 Escrevendo A =(1, 0), O =(0, 0) e, para cada s em R, P = G(s), dizemos neste caso que o ângulo AOP mede s graus. (http://www.uff.br/cdme/ftr/ftr-html/ftr-euler-br.html ou http://www.cdme.im-uff.mat.br/ftr/ftr-html/ftr-eul Parte 7 Pré-Cálculo 13 Parte 7 Pré-Cálculo 14 A função de Euler e a medida de ângulos em graus Seno e cosseno de números reais (caso: radianos) O ângulo AOP mede 1 grau quando B = G(1), ou seja, quando o arco AP tem comprimento igual a 2 π/360. Em outras palavras, o ângulo de 1 grau é aquele que subtende um arco igual a 1/360 da circunferência. Escreve-se 1 grau = 1 e 1 radiano = 1 rad. Como a circunferência inteira tem 2π radianos e 360 graus, segue-se que 2πrad = 360, ou seja, ( ) 360 1rad = = 57.295779513082320876798154814105170332406... graus. 2π (http://www.uff.br/cdme/ftr/ftr-html/ftr-def-br.html ou http://www.cdme.im-uff.mat.br/ftr/ftr-html/ftr-def-b Parte 7 Pré-Cálculo 15 Parte 7 Pré-Cálculo 16

Seno e cosseno de números reais (caso: radianos) Seno e cosseno de números reais (caso: graus) As funções cos: R R e sen: R R, chamadas função cosseno e função seno respectivamente, são definidas pondo-se, para cada t em R: E(t) =(cos(t), sen(t)). Noutras palavras, x = cos(t) e y = sen(t) são respectivamente a abscissa e a ordenada do ponto E(t) da circunferência unitária. Note que, aqui, o número real t dá a medida do ângulo AOP em radianos!. (http://www.uff.br/cdme/ftr/ftr-html/ftr-def-br.html ou http://www.cdme.im-uff.mat.br/ftr/ftr-html/ftr-def-b Parte 7 Pré-Cálculo 17 Parte 7 Pré-Cálculo 18 Seno e cosseno de números reais (caso: graus) Identidades trigonométricas Nas definições das funções seno e cosseno dadas anteriormente, o número real t dá a medida do ângulo AOP em radianos. Se, no lugar de medidas em radianos, usarmos medidas em graus, obteremos outras funções que, por abuso de notação, também serão representadas por cos e sen. Elas são definidas pondo-se, para cada s em R: G(s) =(cos(s), sen(s)). Noutras palavras, x = cos(s) e y = sen(s) são respectivamente a abscissa e a ordenada do ponto G(s) da circunferência unitária. (Ir para o GeoGebra) Parte 7 Pré-Cálculo 19 Parte 7 Pré-Cálculo 20

Identidades trigonométricas Identidades trigonométricas (Ir para o GeoGebra) Parte 7 Pré-Cálculo 21 (Ir para o GeoGebra) Parte 7 Pré-Cálculo 22 A função tangente f (x) =tg(x) = sen(x) cos(x) A função tangente Qual é o domínio natural da função tangente? D = {x R cos(x) 0} = {x R x π/2 + k π, com k Z} Parte 7 Pré-Cálculo 23 Parte 7 Pré-Cálculo 24

O gráfico da função tangente A função secante (http://www.uff.br/cdme/ftr/ftr-html/ftr-tangente-rad-br.html ou http://www.cdme.im-uff.mat.br/ftr/ftr-html/ Parte 7 Pré-Cálculo 25 Parte 7 Pré-Cálculo 26 A função secante A função secante f (x) =sec(x) = 1 cos(x) Qual é o domínio natural da função secante? D = {x R cos(x) 0} = {x R x π/2 + k π, com k Z} Parte 7 Pré-Cálculo 27 Parte 7 Pré-Cálculo 28

A função cossecante f (x) =cossec(x) = 1 sen(x) A função cossecante Qual é o domínio natural da função cossecante? D = {x R sen(x) 0} = {x R x k π, com k Z} Parte 7 Pré-Cálculo 29 Parte 7 Pré-Cálculo 30 A função cossecante A função cotangente Parte 7 Pré-Cálculo 31 Parte 7 Pré-Cálculo 32

A função cotangente A função cotangente f (x) =cotg(x) = cos(x) sen(x) Qual é o domínio natural da função cotangente? D = {x R sen(x) 0} = {x R x k π, com k Z} Parte 7 Pré-Cálculo 33 Parte 7 Pré-Cálculo 34 A função arco seno f : R R x y = f (x) =sen(x) não é inversível, pois não é injetiva. A função arco seno Parte 7 Pré-Cálculo 35 Parte 7 Pré-Cálculo 36

A função arco seno A função arco seno f : [ π/2, +π/2] [ 1, +1] x y = f (x) =sen(x) é inversível, pois é bijetiva. f 1 : [ 1, +1] [ π/2, +π/2] x y = f 1 (x) =arcsen(x) é sua função inversa. Parte 7 Pré-Cálculo 37 Parte 7 Pré-Cálculo 38 Exemplo f 1 : [ 1, +1] [ π/2, +π/2] x y = f 1 (x) =arcsen(x) é sua função inversa. A função arco seno Mostre que cos(arcsen(x)) = 1 x 2, para x ( 1, +1). Demonstração. [cos(arcsen(x))] 2 +[sen(arcsen(x))] 2 = 1 [cos(arcsen(x))] 2 + x 2 = 1 [cos(arcsen(x))] 2 = 1 x 2 [cos(arcsen(x))] 2 = 1 x 2 cos(arcsen(x)) = 1 x 2 cos(arcsen(x)) = 1 x 2, pois se x ( 1, +1), então arcsen(x) ( π/2, +π/2) e, assim, cos(arcsen(x)) > 0. Parte 7 Pré-Cálculo 39 Parte 7 Pré-Cálculo 40

A função arco cosseno f : R R x y = f (x) =cos(x) não é inversível, pois não é injetiva. A função arco cosseno Parte 7 Pré-Cálculo 41 Parte 7 Pré-Cálculo 42 A função arco cosseno A função arco cosseno f : [0,π] [ 1, +1] x y = f (x) =cos(x) é inversível, pois é bijetiva. f 1 : [ 1, +1] [0,π] x y = f 1 (x) =arccos(x) é sua função inversa. Parte 7 Pré-Cálculo 43 Parte 7 Pré-Cálculo 44

A função arco cosseno f 1 : [ 1, +1] [0,π] x y = f 1 (x) =arccos(x) é sua função inversa. A função arco cosseno Mostre que sen(arccos(x)) = 1 x 2, para x ( 1, +1). Demonstração. [cos(arccos(x))] 2 +[sen(arccos(x))] 2 = 1 x 2 +[sen(arccos(x))] 2 = 1 [sen(arccos(x))] 2 = 1 x 2 [sen(arccos(x))] 2 = 1 x 2 sen(arccos(x)) = 1 x 2 sen(arccos(x)) = 1 x 2, pois se x ( 1, +1), então arccos(x) (0,π) e, assim, sen(arcsen(x)) > 0. Parte 7 Pré-Cálculo 45 Parte 7 Pré-Cálculo 46 A função arco tangente f : R {π/2 + k π k Z} R x y = f (x) =tg(x) não é inversível. A função arco tangente Parte 7 Pré-Cálculo 47 Parte 7 Pré-Cálculo 48

A função arco tangente A função arco tangente f : ( π/2, +π/2) R x y = f (x) =tg(x) é inversível, pois é bijetiva. f 1 : R ( π/2, +π/2) x y = f 1 (x) =arctg(x) é sua função inversa. Parte 7 Pré-Cálculo 49 Parte 7 Pré-Cálculo 50 A função arco tangente A função arco tangente f 1 : R ( π/2, +π/2) x y = f 1 (x) =arctg(x) é sua função inversa. Mostre que sec 2 (arctg(x)) = 1 + x 2, para x R. Demonstração. [cos(arctg(x))] 2 +[sen(arctg(x))] 2 = 1 [cos(arctg(x))] 2 +[sen(arctg(x))] 2 1 cos 2 = (arctg(x)) cos 2 (arctg(x)) 1 + tg 2 (arctg(x)) = sec 2 (arctg(x)) 1 + x 2 = sec 2 (arctg(x)) sec 2 (arctg(x)) = 1 + x 2. Parte 7 Pré-Cálculo 51 Parte 7 Pré-Cálculo 52

As fórmulas de adição As fórmulas de adição OA = cos(α + β), OE = cos(β), EC = sen(β), AB = DE = sen(α) sen(β), OB = cos(α) cos(β). cos(α + β) =OA = OB AB = cos(α) cos(β) sen(α) sen(β). Parte 7 Pré-Cálculo 53 Parte 7 Pré-Cálculo 54 As fórmulas de adição cos(α + β) = cos(α) cos(β) sen(α) sen(β). cos(α β) = cos(α +( β)) = cos(α) cos( β) sen(α) sen( β) = cos(α) cos(β) +sen(α) sen(β). As fórmulas de adição Já vimos que: ( π ) ( π ) sen 2 + t = cos(t), cos 2 + t = sen(t). Agora: ( π ) sen(α + β) = cos ( 2 + α + β π ) ( π ) = cos 2 + α cos(β)+sen 2 + α sen(β) = sen(α) cos(β)+cos(α) sen(β). cos(2 α) =cos(α + α) =cos 2 (α) sen 2 (α). Logo: sen(α β) =sen(α) cos(β) cos(α) sen(β) sen(2α) =2 sen(α) cos(α). e Parte 7 Pré-Cálculo 55 Parte 7 Pré-Cálculo 56