Eletromagnetismo I. Fernando Deeke Sasse Programa de Mestrado em Física, UDESC - Joinville. Problemas de Eletrostática

Documentos relacionados
E nds. Electrostática. int erior. 1.4 Teorema de Gauss (cálculo de Campos). Teorema de Gauss.

carga da esfera: Q. figura 1 Consideramos uma superfície Gaussiana interna e outra superfície externa á esfera.

Seção 24: Laplaciano em Coordenadas Esféricas

carga da esfera: Q densidade volumétrica de carga: ρ = r.

Electrostática. Programa de Óptica e Electromagnetismo. OpE - MIB 2007/2008. Análise Vectorial (revisão) 2 aulas

Lei de Gauss. Ignez Caracelli Determinação do Fluxo Elétrico. se E não-uniforme? se A é parte de uma superfície curva?

carga da esfera: Q. figura 1 Consideramos uma superfície Gaussiana interna e outra superfície externa á esfera.

Eletromagnetismo e Ótica (MEAer/LEAN) Circuitos Corrente Variável, Equações de Maxwell

carga da esfera: Q densidade volumétrica de carga: ρ = r.

Análise Vectorial (revisão)

Lei de Gauss. Lei de Gauss: outra forma de calcular campos elétricos

ELECTROMAGNETISMO. EXAME Época Especial 8 de Setembro de 2008 RESOLUÇÕES

a) A energia potencial em função da posição pode ser representada graficamente como

FGE0270 Eletricidade e Magnetismo I

É o trabalho blh realizado para deslocar um corpo, com velocidade idd constante, t de um ponto a outro num campo conservativo ( )

Física Geral III 2/27/2015. Aula Teórica 05 (Cap. 25 parte 1/2) : A Lei de Gauss. Prof. Marcio R. Loos. Johann Carl Friedrich Gauss

Vestibulares da UFPB Provas de Física de 94 até 98 Prof. Romero Tavares Fone: (083) Eletricidade. q 3

QUESTÃO 1. r z = b. a) y

Exercícios Resolvidos Integrais em Variedades

( z) Fluido Perfeito/Ideal Força Exercida por um Escoamento Plano em Torno de um Sólido Escoamento em torno de um cilindro circular com circulação Γ

CAPÍTULO 7: CAPILARIDADE

Aula 6: Aplicações da Lei de Gauss

Série 2 versão 26/10/2013. Electromagnetismo. Série de exercícios 2

Uma derivação simples da Lei de Gauss

2/27/2015. Física Geral III

Eletromagnetismo Aplicado

Física III Escola Politécnica GABARITO DA PR 25 de julho de 2013

PROCESSO SELETIVO TURMA DE 2013 FASE 1 PROVA DE FÍSICA E SEU ENSINO

Lei de Gauss II Revisão: Aula 2_2 Física Geral e Experimental III Prof. Cláudio Graça

Electrostática. Programa de Óptica e Electromagnetismo. OpE - MIB 2007/2008. Análise Vectorial (revisão) 2 aulas

19 - Potencial Elétrico

F-328 Física Geral III

2- FONTES DE CAMPO MAGNÉTICO

Instituto de Física - USP FGE Laboratório de Física III - LabFlex

Campo Elétrico Carga Distribuída

Proposta de teste de avaliação

Lista 3 de CF368 - Eletromagnetismo I

Aula Prática 5: Preparação para o teste

UFSCar Cálculo 2. Quinta lista de exercícios. Prof. João C.V. Sampaio e Yolanda K. S. Furuya

1ª Ficha Global de Física 12º ano

Noturno - Prof. Alvaro Vannucci. q R Erad. 4πε. q a

20, 28rad/s (anti-horário);

ESCOAMENTO POTENCIAL. rot. Escoamento de fluido não viscoso, 0. Equação de Euler: Escoamento de fluido incompressível cte. Equação da continuidade:

APÊNDICE. Revisão de Trigonometria

MECÂNICA. F cp. F t. Dinâmica Força resultante e suas componentes AULA 7 1- FORÇA RESULTANTE

MECÂNICA DOS MEIOS CONTÍNUOS. Exercícios

Ensino Médio. Nota. Aluno(a): Nº. Série: 3ª Turma: Data: / /2018. Lista 3 Potencial Elétrico

Movimento Circular. o movimento circular uniforme o força centrípeta o movimento circular não uniforme

Magnetometria. Conceitos básicos

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II 014.2

Fluido Perfeito/Ideal Força Exercida por um Escoamento Plano em Torno de um Sólido Potencial complexo do escoamento em torno de um cilindro

Exercício cálculo de irradiância

Prof. Jorge Romão Prof. Amaro Rica da Silva

',9(5*Ç1&,$'2)/8;2(/e75,&2 (7(25(0$'$',9(5*Ç1&,$

Carga Elétrica e Campo Elétrico

PROCESSO SELETIVO TURMA DE 2012 FASE 1 PROVA DE FÍSICA E SEU ENSINO

Matemática D Extensivo V. 7

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Departamento de Engenharia Mecânica

UPM/EE/DEM/FT-II-5C/Profa. Dra. Míriam Tvrzská de Gouvêa/2004-2S UPM/EE/DEM&DEE/FT-II-4E/F/Profa. Dra. Esleide Lopes Casella/2004-2S

Engenharia Electrotécnica e de Computadores Exercícios de Electromagnetismo Ficha 1

DIVERGÊNCIA DO FLUXO ELÉTRICO E TEOREMA DA DIVERGÊNCIA

n θ E Lei de Gauss Fluxo Eletrico e Lei de Gauss

UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE

Prof.Silveira Jr CAMPO ELÉTRICO

Sempre que surgir uma dúvida quanto à utilização de um instrumento ou componente, o aluno deverá consultar o professor para esclarecimentos.

Exame Recuperação de um dos Testes solução abreviada

FÍSICA III - FGE a Prova - Gabarito

setor 1214 Aulas 35 e 36

CAPÍTULO 04 CINEMÁTICA INVERSA DE POSIÇÃO

Campo Gravítico da Terra

CONCURSO PÚBLICO EDITAL Nº 03 / 2015

Geodésicas 151. A.1 Geodésicas radiais nulas

UFABC - Física Quântica - Curso Prof. Germán Lugones. Aula 14. A equação de Schrödinger em 3D: átomo de hidrogénio (parte 2)

T sin θ = F E T cos θ = P

Aplicação da Lei Gauss: Algumas distribuições simétricas de cargas

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. PME Mecânica dos Sólidos II 3 a Lista de Exercícios

Figura 6.6. Superfícies fechadas de várias formas englobando uma carga q. O fluxo eléctrico resultante através de cada superfície é o mesmo.

10/Out/2012 Aula 6. 3/Out/2012 Aula5

Eletromagnetismo I Instituto de Física - USP: 2ª Aula. Elétrostática

O Paradoxo de Bertrand para um Experimento Probabilístico Geométrico

7.3. Potencial Eléctrico e Energia Potencial Eléctrica de Cargas Pontuais

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE Escola de Engenharia. 1 Cinemática 2 Dinâmica 3 Estática

TICA MECÂNICA VETORIAL PARA ENGENHEIROS: ESTÁTICA. Nona Edição CAPÍTULO. Ferdinand P. Beer E. Russell Johnston, Jr.

3.1 Potencial gravitacional na superfície da Terra

TICA MECÂNICA VETORIAL PARA ENGENHEIROS: ESTÁTICA CAPÍTULO. Ferdinand P. Beer E. Russell Johnston, Jr.

Eletromagnetismo. As leis da Eletrostática: A lei de Gauss

CÁLCULO VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Luiz Francisco da Cruz Departamento de Matemática Unesp/Bauru CAPÍTULO 2 VETORES NO PLANO E NO ESPAÇO

Física II F 228 2º semestre aula 2: gravimetria, matéria escura, energia potencial gravitacional e a expansão do universo

Credenciamento Portaria MEC 3.613, de D.O.U

Método da difusão de nêutrons a quatro grupos de energia para reatores nucleares térmicos

Matemática e suas Tecnologias

Quasi-Neutralidade e Oscilações de Plasma

Matemática D Intensivo V. 2

Plano de Aulas. Matemática. Módulo 20 Corpos redondos

Departamento de Física - Universidade do Algarve FORÇA CENTRÍFUGA

4.4 Mais da geometria analítica de retas e planos

NOTAS DE AULA DE ELETROMAGNETISMO

SISTEMA DE COORDENADAS

/(,'(%,276$9$57()/8;2 0$*1e7,&2

f (x) (1 + (f (x)) 2 ) 3/2. κ(x) = f(x) = log x, f(x) = a cosh x a, a 0 (catenaria), f(x) = sen ax 2,

Transcrição:

Eletomagnetismo I Fenando Deeke Sasse Pogama de Mestado em Física, UDES - Joinville Poblemas de Eletostática Poblema das duas semi-esfeas Detemine o potencial V dento e foa de uma esfea ôca de aio unitáio, com o potencial V 0 na calota supeio e KV 0 na infeio. Supondo V 0 =, plote as equipotenciais coespondentes a V = 0.8, 0.6,..., K0.6, K0.8. Solução pde := estat; with(plots): with(vectoalculus): pde := expand(laplacian(v(, theta), 'spheical'[, theta, phi])) = 0; v cos θ vθ V,θ v v v V,θ v v V,θ sin θ Supondo V,θ = R Θ θ podemos esolve a equação exatamente V := vθ V,θ = 0 V := hs(pdsolve(pde, HINT =R()*Theta(theta), INTEGRATE, build)); _3 LegendeP K, cos θ _ (.) (.) _3 LegendeP K K, cos θ 4 LegendeQ K, cos θ 4 LegendeQ K K, cos θ _

Vdexpand simplify subs _c =K 4 n, V, symbolic V := _3 LegendeP n, cos θ _ n Soluções inteio e exteio: Vin:=subs(B=0,V);Vout:=subs(A=0,V); Vin := LegendeP n, cos θ A n _4 LegendeQ n, cos θ _ n _3 LegendeP n, cos θ _ n _4 LegendeQ n, cos θ _ n (.3) Note que a função de Legende de segunda espécie LegendeQ divege nos pontos teminais de θ: evalf LegendeQ 7, cos π Eo, (in LegendeQ) numeic exception: division by eo Potanto, devemos fae _4=0. V:=subs({_4=0,_3=,_=A,_=B},V); V := LegendeP n, cos θ A n LegendeP n, cos θ B (.4) n Vout := LegendeP n, cos θ B n s coeficientes da séie que epesenta a solução são dados po A n = n K f P n u du AA:=n->((*n+)/)*(int(V0*LegendeP(n,u),u=..0)+int((-V0* LegendeP(n,u),u=0..-))): VIN:=sum(eval(Vin,A=AA(n)),n=0..5); VIN :=K 3 cos θ V0 7 8 LegendeP 3, cos θ V0 3 K LegendeP 5, 6 cos θ V0 5 75 8 LegendeP 7, cos θ V0 7 K 33 56 cos θ V0 9 483 04 LegendeP, cos θ V0 K 89 048 cos θ V0 3 399 3768 LegendeP 5, cos θ V0 5 LegendeP 9, LegendeP 3, (.5) (.6) VUT := sum(eval(vout, B = AA(n)), n = 0.. 5); VUT :=K 3 cos θ V0 7 LegendeP 3, cos θ V0 8 4 K 6 LegendeP 5, cos θ V0 6 75 8 LegendeP 7, cos θ V0 8 (.7)

:=sqt(x^+^):cos(theta):=/:v0:=.0: potencial pode se especificado po Vpw:=piecewise(<,VIN,>,VUT): A esfea no plano x é epesentada po with(plottools): c:=cicle([0,0],,colo=blue,thickness=): As equipotencias são dadas po cp:=contouplot(vpw,x=-..,=-5..4,contous=[seq(0.8-0.*i, i=0..8)],gid=[60,60],thickness=,colo=ed,numpoints=7000): K 33 56 K 89 048 LegendeP 9, cos θ V0 0 483 04 LegendeP 3, cos θ V0 4 399 3768 LegendeP, cos θ V0 LegendeP 5, cos θ V0 6 Podemos plota as equipotenciais no plano x, faendo = x e cos θ =, com V 0 =. display({c,cp},scaling=constained); K K 0 x K K

Vaiação do poblema das duas semi-esfeas Detemine o potencial V dento e foa de uma esfea ôca de aio unitáio, com o potencial na supefície especificado do seguinte modo: Se θ é o ângulo enital, a supefície ente θ = 0 e π/4 tem potencial constante V 0, a pate intemediáia ente π/4 e 3π/4 tem um potencial dado po cos θ V 0, e a poção infeio ente 3π/4 e π com um potencial KV 0. Supondo V 0 =, plote as equipotenciais coespondentes a V = 0.8, 0.6,..., K0.6, K0.8. Solução pde := estat; with(plots): with(vectoalculus): pde := expand(laplacian(v(, theta), 'spheical'[, theta, phi])) = 0; v cos θ vθ V,θ v vθ V,θ v v V,θ v v V,θ sin θ Supondo V,θ = R Θ θ podemos esolve a equação exatamente V := = 0 V := hs(pdsolve(pde, HINT =R()*Theta(theta), INTEGRATE, build)); _3 LegendeP K, cos θ _ (.) (.) _3 LegendeP K K, cos θ 4 LegendeQ K, cos θ 4 LegendeQ K K, cos θ _ Vdexpand simplify subs _c =K 4 n, V, symbolic V := _3 LegendeP n, cos θ _ n _4 LegendeQ n, cos θ _ n _3 LegendeP n, cos θ _ n _4 LegendeQ n, cos θ _ n (.3)

evalf LegendeP 7, cos π K. Soluções inteio e exteio: Vin:=subs(B=0,V);Vout:=subs(A=0,V); Vin := LegendeP n, cos θ A n Especificamos o potencial: f := -V0; f := sqt()*u*v0; f3 := V0; f :=KV0 (.4) Note que a função de Legende de segunda espécie LegendeQ divege nos pontos teminais de θ: evalf LegendeQ 7, cos π Eo, (in LegendeQ) numeic exception: division by eo Potanto, devemos fae _4=0. V:=subs({_4=0,_3=,_=A,_=B},V); V := LegendeP n, cos θ A n LegendeP n, cos θ B (.5) n Vout := LegendeP n, cos θ B n (.6) f := u V0 f3 := V0 s coeficientes da séie que epesenta a solução são dados po A n = n K f P n u du AA:=n->((*n+)/)*(int(f*LegendeP(n,u),u=-../sqt())+ int(f*legendep(n,u),u=-/sqt()../sqt())+int(f3* LegendeP(n,u),u=/sqt()..)); AA := n/ n Vectoalculus:-int f LegendeP n, u, u = Vectoalculus:- (.7) (.8) `-`.. Vectoalculus:-int f LegendeP n, u, u = Vectoalculus:- `-`.. Vectoalculus:-int f3 LegendeP n, u, u =.. AA 5 4 V0 (.9) VIN:=sum(eval(Vin,A=AA(n)),n=0..); VIN :=K V0 V0 K 5 4 cos θ V0 (.0)

5 8 LegendeP, cos θ V0 K 7 3 9 64 LegendeP 4, cos θ V0 4 K 8 K 9 56 LegendeP 6, cos θ V0 6 85 048 K 459 4096 LegendeP 8, cos θ V0 8 33 89 455 6384 LegendeP 0, cos θ V0 0 K 9 65536 cos θ V0 55 307 LegendeP 3, cos θ V0 3 LegendeP, cos θ V0 LegendeP 5, cos θ V0 5 LegendeP 7, cos θ V0 7 LegendeP 9, cos θ V0 9 LegendeP, VUT := sum(eval(vout, B = AA(n)), n = 0.. ); VUT :=K 0.70706780.50000000 x x 3/ K K K 0.883883476 LegendeP., x 3/ 0.87500000 LegendeP 3., x 0.9887378 LegendeP 4., x 5/ 0.08593750000 LegendeP 5., x 3 0.5070877 LegendeP 6., x 7/ 0.045039065 LegendeP 7., x 4 x x x x x x (.)

K K 0.58477545 LegendeP 8., x 9/ 0.039487094 LegendeP 9., x 5 0.38970070 LegendeP 0., x / 0.0860046387 LegendeP., x 6 0.35396550 LegendeP., x 3/ x x x x x Podemos plota as equipotenciais no plano x, faendo = x e cos θ =, com V 0 =. :=sqt(x^+^):cos(theta):=/:v0:=.0: potencial pode se especificado po Vpw:=piecewise(<,VIN,>,VUT): A esfea no plano x é epesentada po with(plottools): c:=cicle([0,0],,colo=blue,thickness=): As equipotencias são dadas po cp:=contouplot(vpw,x=-4..4,=-5..4,contous=[seq(0.8-0.*i, i=0..8)],gid=[60,60],thickness=,colo=ed,numpoints=6000): display({c,cp},scaling=constained);

K3 K K 0 3 x K K K3 K4