CÁLCULO I Aula 03: Funções Logarítmicas, Exponenciais e

Documentos relacionados
CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida

CÁLCULO I. 1 Funções Exponenciais e Logarítmicas

CÁLCULO I. 1 A Função Logarítmica Natural. Objetivos da Aula. Aula n o 22: A Função Logaritmo Natural. Denir a função f(x) = ln x;

Funções Hiperbólicas

Função Exponencial, Inversa e Logarítmica

CÁLCULO I Aula 01: Funções.

Função Exponencial, Inversa e Logarítmica

CÁLCULO I. Aula n o 02: Funções. Determinar o domínio, imagem e o gráco de uma função; Reconhecer funções pares, ímpares, crescentes e decrescentes;

CÁLCULO I. 1 Concavidade. Objetivos da Aula. Aula n o 19: Concavidade. Teste da Segunda Derivada. Denir concavidade de uma função;

Capítulo 1. Funções e grácos

1. O raio de uma esfera está aumentando a uma taxa de 4 mm/s. Quão rápido o volume da esfera está aumentando quando o diâmetro for 80 mm?

CÁLCULO I. 1 Derivada de Funções Elementares

CÁLCULO I. 1 Funções Crescentes e Decrescentes

Propriedades das Funções Contínuas e Limites Laterais Aula 12

Prof. Doherty Andrade. 25 de outubro de 2005

Uma função f de domínio A e contradomínio B é usualmente indicada por f : A B (leia: f de A em B).

CÁLCULO I Aula 14: Crescimento e Decrescimento. Teste da Primeira Derivada.

CÁLCULO I. 1 Funções Exponenciais Gerais. Objetivos da Aula. Aula n o 25: Funções Logarítmicas e Exponenciais Gerais. Denir f(x) = log x

Funções Elementares. Sadao Massago. Maio de Alguns conceitos e notações usados neste texto. Soma das funções pares é uma função par.

FUNÇÕES. a < 0. a = 0. a > 0. b < 0 b = 0 b > 0

Funções. Para começarmos, precisamos de algumas definições: Dessa forma, já temos conteúdo suficiente para definirmos o assunto principal:

A derivada (continuação) Aula 17

O logarítmo e aplicações da integral Aula 31

Análise Matemática I. f m f f m+1. f f. a f f. f senh f. f coshf. f tgh f. f cotghf. f sech 2 f. f cosech 2 f. f sechf tgh f. f cosechf cotghf.

1. Arcos de mais de uma volta. Vamos generalizar o conceito de arco, admitindo que este possa dar mais de uma volta completa na circunferência.

Aula n o 29:Técnicas de Integração: Integrais Trigonométricas - Substituição Trigonométrica

2 - f: R R: y = x 2 Classicação: Nem injetora, nem sobrejetora.

Aula 2: Funções. Margarete Oliveira Domingues PGMET/INPE. Aula 2 p.1/57

CÁLCULO I Aula 17: Grácos.

CÁLCULO I. 1 Taxa de Variação. Objetivos da Aula. Aula n o 10: Taxa de Variação, Velocidade, Aceleração e Taxas Relacionadas. Denir taxa de variação;

DERIVADA. A Reta Tangente

MAT001 Cálculo Diferencial e Integral I

Capítulo 1. Limites nitos. 1.1 Limite nito num ponto

Derivadas 1 DEFINIÇÃO. A derivada é a inclinação da reta tangente a um ponto de uma determinada curva, essa reta é obtida a partir de um limite.

4.1 Funções Deriváveis

Notas de Aula Disciplina Matemática Tópico 09 Licenciatura em Matemática Osasco -2010

FUNÇÃO EXPONENCIAL. e) f(x) = 10 x. 1) Se a > 1 2) Se 0 < a < 1. Observamos que nos dois casos, a imagem da função exponencial é: Im = R + *.

Sinais e Sistemas Unidade 2 Conceitos de Matemática de Variável Complexa

Lista de Férias. 6 Prove a partir da definição de limite que: a) lim. (x + 6) = 9. 1 Encontre uma expressão para a função inversa: b) lim

CÁLCULO I. 1 Número Reais. Objetivos da Aula

CAPÍTULO 1 NÚMEROS REAIS

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SUL UEMS SEGUNDA LICENCIATURA EM INFORMÁTICA. Função Composta e Função Inversa NOVA ANDRADINA MS

Chamamos de funções numéricas aquelas cujas variáveis envolvidas são números reais. Isso é funções denidas sobre R ou uma parte de R e a valor em R.

Derivadas das Funções Trigonométricas Inversas

UNIFEI - UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ PROVA DE CÁLCULO 1

Cálculo I IM UFRJ Lista 1: Pré-Cálculo Prof. Marco Cabral Versão Para o Aluno. Tópicos do Pré-Cálculo

Universidade Federal de Sergipe. Programa de Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional. Deybson Oliveira Melo

Informática no Ensino da Matemática

REVISÃO - DESIGUALDADE, MÓDULO E FUNÇÕES

a n = a.a.a...a Aula 01 _ Revisão de Potência FUNÇÃO EXPONENCIAL a n+1 = (a.a.a...a).a a n+1 = a n.a (a.a.a.a...a).(a.a...

CAPÍTULO 1 Sistemas de Coordenadas Lineares. Valor Absoluto. Desigualdades 1. CAPÍTULO 2 Sistemas de Coordenadas Retangulares 9. CAPÍTULO 3 Retas 18

4. AS FUNÇÕES EXPONENCIAL E LOGARÍTMICA

Notas de aulas. André Arbex Hallack

CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida

Comecemos por relembrar as propriedades das potências: = a x c) a x a y = a x+y

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE TECNOLOGIA PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL APOSTILA DE CÁLCULO. Realização:

0.1 Função Inversa. Notas de Aula de Cálculo I do dia 07/06/ Matemática Profa. Dra. Thaís Fernanda Mendes Monis.

Lista 8: Análise do comportamento de funções - Cálculo Diferencial e Integral I - Turma D. Professora: Elisandra Bär de Figueiredo

Centro de Ciências e Tecnlogia Agroalimentar - Campus Pombal Disciplina: Cálculo Aula 1 Professor: Carlos Sérgio. Revisão de Funções

Notas de Aula de Cálculo Diferencial e Integral

FUNÇÃO. Exemplo: Dado os conjuntos A = { -2, -1, 0, 1, 2} e B = {0, 1, 2, 3, 4, 5} São funções de A em B as relações a) R 1 = {(x,y) AXB/ y = x + 2}

Instituto de Matemática - IM/UFRJ Cálculo Diferencial e Integral I - MAC238 Respostas da Prova de Final - 20/12/2013

CÁLCULO I. 1 Crescimento e Decaimento Exponencial

TECNÓLOGO EM CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS

Notas de Aula Disciplina Matemática Tópico 04 Licenciatura em Matemática Osasco -2010

CÁLCULO FUNÇÕES DE UMA E VÁRIAS VARIÁVEIS Pedro A. Morettin, Samuel Hazzan, Wilton de O. Bussab.

Unidade 2 Funções Trigonométricas Inversas. Introdução Função Arco Seno Função Arco Cosseno Função Arco Tangente

A origem das funções hiperbólicas

CÁLCULO I Aula 26: Área de Superfície de Revolução e Pressão

Derivada. Capítulo Retas tangentes e normais Número derivado

FUNÇÕES HIPERBÓLICAS E CABOS PENDENTES 1 HYPERBOLIC FUNCTIONS AND PENDANT CABLES

12 Qua 16 mar Coordenadas retangulares, representação Funções vetoriais paramétrica

26 CAPÍTULO 4. LIMITES E ASSÍNTOTAS

MÉTODOS MATEMÁTICOS. Claudia Mazza Dias Sandra Mara C. Malta

Funções Elementares do Cálculo Complexos 2

DERIVAÇÃO de FUNÇÕES REAIS de VARIÁVEL REAL

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA ÁLGEBRA LINERAR Luiz Francisco da Cruz Departamento de Matemática Unesp/Bauru CAPÍTULO 7 ISOMORFISMO

Funções Elementares do Cálculo Complexos 1

Cálculo Diferencial e Integral I Vinícius Martins Freire

(a) Obtenha o valor de f( 1). (b) Estime o valor de f(2). (c) f(x) = 2 para quais valores de x? (d) Estime os valores de x para os quais f(x) = 0.

1 Cônicas Não Degeneradas

0 < c < a ; d(f 1, F 2 ) = 2c

f(x + h) f(x) 6. Determine as coordenadas dos pontos da curva f (x) = x 3 x 2 + 2x em que a reta tangente é paralela ao eixo x.

de Potências e Produtos de Funções Trigonométricas

Funções reais de variável real

A derivada da função inversa, o Teorema do Valor Médio e Máximos e Mínimos - Aula 18

1. FUNÇÕES REAIS DE VARIÁVEL REAL

Pré-Cálculo. Humberto José Bortolossi. Aula de maio de Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA CAMPUS CAJAZEIRAS COORDENAÇÃO DO CURSO TÉCNICO EM INFORMÁTICA

Matemática Básica Relações / Funções

Funções exponenciais e logarítmicas

Resolução prova de matemática UDESC

Sendo C(a, b) o centro e P(x, y) um ponto qualquer da circunferência, a distância de C a P(dCP) é o raio dessa circunferência.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ Pró-Reitoria de Graduação - PRG Coordenação de Processos Seletivos COPS

Lista de Exercícios de Cálculo 3 Módulo 1 - Terceira Lista - 02/2016

FUNÇÕES. 1.Definição e Conceitos Básicos

(x 1) 2 (x 2) dx 42. x5 + x + 1

Roteiro da aula. MA091 Matemática básica. Exemplo 1. Exemplo 1. Aula 30 Função inversa. Francisco A. M. Gomes. Maio de 2016.

A. Funções trigonométricas directas

ESCOLA DE ENSINO MÉDIO PLÁCIDO ADERALDO CASTELO. Disciplina: Matemática - Nível de Ensino: Ensino Médio - Série: 1ª Série 1º BIMESTRE

Transcrição:

CÁLCULO I Aula 03: s, e. Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida Universidade Federal do Pará

1 2 3 4

A Seja x > 0. Denimos a função logarítmica natural como sendo a função dada pela medida da área abaixo da hipérbole y = 1 t, entre t = 1 e t = x. Gracamente, essa área é dada como abaixo:

A Seja x > 0. Denimos a função logarítmica natural como sendo a função dada pela medida da área abaixo da hipérbole y = 1 t, entre t = 1 e t = x. Gracamente, essa área é dada como abaixo:

Então podemos escrever que f : R + R x f (x) = ln x = Área abaixo da função g(t) = 1 t entre as retas t = 1 e t = x

Durante nosso estudo, deniremos mais precisamente como calcular essa área, contudo a ideia que deve car presente em nossas mentes é que a relação que acabamos de denir é uma função, pois a cada x tomado, temos uma região correspondente a esse x; e a essa região temos um único número real que corresponde a sua área.

Por exemplo, para x = 2, temos que o valor de ln 2 é o valor da área da região

Para x = 1 2,

Observação Essa função está bem denida, pois a hipérbole existe em todos os pontos t = x, com x > 0.

Observação Essa função está bem denida, pois a hipérbole existe em todos os pontos t = x, com x > 0. Observação A princípio, deniremos que se x > 1 então f (x) > 0 e se 0 < x < 1 então f (x) < 0, contudo essa armação será provada nas aulas seguintes.

Observação Essa função está bem denida, pois a hipérbole existe em todos os pontos t = x, com x > 0. Observação A princípio, deniremos que se x > 1 então f (x) > 0 e se 0 < x < 1 então f (x) < 0, contudo essa armação será provada nas aulas seguintes. Denição Denimos o número e como sendo o número tal que f (e) = ln e = 1.

Proposição Sejam a, b > 0, então

Proposição Sejam a, b > 0, então (i) ln(a.b) = ln a + ln b;

Proposição Sejam a, b > 0, então (i) ln(a.b) = ln a + ln b; ( a ) = ln a ln b; b (ii) ln

Proposição Sejam a, b > 0, então (i) ln(a.b) = ln a + ln b; ( a ) = ln a ln b; b (ii) ln (iii) ln(a c ) = c ln a, c R

O Gráco de f (x) = ln x é:

A Observando o gráco de f (x) = ln x, podemos notar que f é injetora, uma vez que verica o teste da reta horizontal; e também é sobrejetora, pois Im f = R. Logo, a função logarítmica natural é bijetora e portanto, inversível. modo, podemos denir uma função g : R R +, denotada por tal que g(x) = f 1 (x). g(x) = exp(x) Desse

Utilizando as propriedades de função inversa e função composta, temos que f (g(x)) = x, x R e g(f (x)) = x, x R +

Utilizando as propriedades de função inversa e função composta, temos que f (g(x)) = x, x R e g(f (x)) = x, x R + Logo, exp(1) = exp(ln e) = e exp(0) = exp(ln 1) = 1

Se x for qualquer número real, então a propriedade do logaritmo da potência nos dá: ln(e x ) = x ln(e) = x.

Se x for qualquer número real, então a propriedade do logaritmo da potência nos dá: Portanto, ln(e x ) = x ln(e) = x. exp(x) = e x.

Se x for qualquer número real, então a propriedade do logaritmo da potência nos dá: Portanto, Logo, ln(e x ) = x ln(e) = x. exp(x) = e x. e x = exp(x)

Se x for qualquer número real, então a propriedade do logaritmo da potência nos dá: Portanto, Logo, ln(e x ) = x ln(e) = x. exp(x) = e x. e x = exp(x) Em outras palavras, denimos e x como a função inversa de ln x: e x = y ln y = x. (1)

Supondo que as propriedades dos logaritmos são verdadeiras, podemos mostrar o seguinte teorema

Supondo que as propriedades dos logaritmos são verdadeiras, podemos mostrar o seguinte teorema Teorema Se x e y forem números reais, então 1 e x+y = e x.e y

Supondo que as propriedades dos logaritmos são verdadeiras, podemos mostrar o seguinte teorema Teorema Se x e y forem números reais, então 1 e x+y = e x.e y 2 e x y = ex e y

Supondo que as propriedades dos logaritmos são verdadeiras, podemos mostrar o seguinte teorema Teorema Se x e y forem números reais, então 1 e x+y = e x.e y 2 e x y = ex e y 3 (e x ) y = e xy

Agora, utilizando a propriedade gráca da função inversa, obtemos que o gráco da função exponencial natural é

Agora, utilizando a propriedade gráca da função inversa, obtemos que o gráco da função exponencial natural é

Denição Se a > 0 e x são números reais, então: a x = (e ln a ) x = e x ln a.

Denição Se a > 0 e x são números reais, então: a x = (e ln a ) x = e x ln a. Portanto, denimos a x = e x ln a (2)

A função f (x) = a x é chamada função exponencial com base a. Observe que a x é positivo para todo x, pois e x é positivo para todo x.

A função f (x) = a x é chamada função exponencial com base a. Observe que a x é positivo para todo x, pois e x é positivo para todo x. A Denição 3.1 nos permite estender uma das propriedades de logaritmos. Já sabemos que ln(a x ) = x. ln a, logo: ln a x = ln(e x ln a ) = x. ln a x R

Teorema Se x e y forem números reais e a, b > 0, então: 1 a x+y = a x.a y

Teorema Se x e y forem números reais e a, b > 0, então: 1 a x+y = a x.a y 2 a x y = ax a y

Teorema Se x e y forem números reais e a, b > 0, então: 1 a x+y = a x.a y 2 a x y = ax a y 3 (a x ) y = a xy

Teorema Se x e y forem números reais e a, b > 0, então: 1 a x+y = a x.a y 2 a x y = ax a y 3 (a x ) y = a xy 4 (ab) x = a x.b y

Observação Se a > 1, então ln a > 0, logo a x. ln a > 0, o que mostra que y = a x é crescente. Analogamente, se 0 < a < 1, então ln a < 0 e, portanto, y = a x é decrescente.

Observação Se a > 1, então ln a > 0, logo a x. ln a > 0, o que mostra que y = a x é crescente. Analogamente, se 0 < a < 1, então ln a < 0 e, portanto, y = a x é decrescente. Deniremos agora a função logarítmica geral.

Observação Se a > 1, então ln a > 0, logo a x. ln a > 0, o que mostra que y = a x é crescente. Analogamente, se 0 < a < 1, então ln a < 0 e, portanto, y = a x é decrescente. Deniremos agora a função logarítmica geral. Se a > 0 e a 1, então f (x) = a x é uma função injetora. Sua função inversa é chamada função logarítmica de base a e é denotada por f (x) = log a x. Logo: log a x = y a y = x (3)

Observação Se a > 1, então ln a > 0, logo a x. ln a > 0, o que mostra que y = a x é crescente. Analogamente, se 0 < a < 1, então ln a < 0 e, portanto, y = a x é decrescente. Deniremos agora a função logarítmica geral. Se a > 0 e a 1, então f (x) = a x é uma função injetora. Sua função inversa é chamada função logarítmica de base a e é denotada por f (x) = log a x. Logo: log a x = y a y = x (3) Em particular: log e x = ln x.

Nessa seção apresentaremos as funções hiperbólicas, que são funções obtidas por combinação das funções e x e e x. Elas são:

Seno Hiperbólico. O seu gráco 2 é é a função f : R R dada por f (x) = senh (x) = ex e x

Seno Hiperbólico. O seu gráco 2 é é a função f : R R dada por f (x) = senh (x) = ex e x

Cosseno Hiperbólico, e seu gráco 2 é: é a função g : R R +, dada por g(x) = cosh(x) = ex + e x

Cosseno Hiperbólico, e seu gráco 2 é: é a função g : R R +, dada por g(x) = cosh(x) = ex + e x

Tangente Hiperbólica é a função f : R ( 1, 1) dada por f (x) = tgh (x) = senh x cosh x = ex e x e x + e x, o seu gráco é o seguinte:

Tangente Hiperbólica é a função f : R ( 1, 1) dada por f (x) = tgh (x) = senh x cosh x = ex e x e x + e x, o seu gráco é o seguinte:

Secante Hiperbólica é a função g(x) = 1 e cujo gráco é: cosh(x)

Secante Hiperbólica é a função g(x) = 1 cosh(x) e cujo gráco é: Figura: Gráco da f (x) = sech x

Cossecante Hiperbólica é a função f (x) = 1 e cujo gráco é: senh(x)

Cossecante Hiperbólica é a função f (x) = 1 senh(x) e cujo gráco é: Figura: Gráco da f (x) = cossech x

Cotangente Hiperbólica é a função g(x) = 1 tgh(x) = cosh(x) senh x e cujo gráco é:

Cotangente Hiperbólica é a função g(x) = 1 tgh(x) = cosh(x) senh x e cujo gráco é: Figura: Gráco da f (x) = cotgh x

Exemplo Calcule o valor de

Exemplo Calcule o valor de (a) senh 0

Exemplo Calcule o valor de (a) senh 0 (b) cosh 0

Exemplo Calcule o valor de (a) senh 0 (b) cosh 0 (c) tgh 1

Exemplo Calcule o valor de (a) senh 0 (b) cosh 0 (c) tgh 1 (d) senh (ln 2)

Exemplo Calcule o valor de (a) senh 0 (b) cosh 0 (c) tgh 1 (d) senh (ln 2) (e) sech 0

Exemplo Calcule o valor de (a) senh 0 (b) cosh 0 (c) tgh 1 (d) senh (ln 2) (e) sech 0 (f) cotgh (ln 3)

Exemplo Calcule o valor de (a) senh 0 (b) cosh 0 (c) tgh 1 (d) senh (ln 2) (e) sech 0 (f) cotgh (ln 3) (g) cossech (ln 2)

A utilização das funções hiperbólicas na ciência e na engenharia ocorre sempre que uma entidade com a luz, a velocidade, a eletricidade ou a radioatividade, é gradualmente absorvida ou extinta, sendo esse decaimento representado por esse tipo de função. Uma outra aplicação é o uso do cosseno hiperbólico para descrever a forma de um o dependurado entre duas hastes, como por exemplo o o elétrico entre dois postes. Em geral, esse o assume a forma ). de uma catenária, que é uma curva cuja equação é y = c + a cosh ( x a

Também podemos utilizar as funções hiperbólicas na descrição das ondas do mar. A velocidade de uma onda aquática com comprimento L se movimentando por uma massa de água com profundidade d é modelada pela função: v = gl 2π tgh onde g é a aceleração da gravidade. ( ) 2πd L

Proposição Sejam x, R. Então:

Proposição Sejam x, R. Então: (i) senh ( x) = senh x

Proposição Sejam x, R. Então: (i) senh ( x) = senh x (ii) cosh( x) = cosh x

Proposição Sejam x, R. Então: (i) senh ( x) = senh x (ii) cosh( x) = cosh x (iii) cosh 2 x senh 2 x = 1

Proposição Sejam x, R. Então: (i) senh ( x) = senh x (ii) cosh( x) = cosh x (iii) cosh 2 x senh 2 x = 1 (iv) 1 tgh 2 x = sech 2 x

Proposição Sejam x, R. Então: (i) senh ( x) = senh x (ii) cosh( x) = cosh x (iii) cosh 2 x senh 2 x = 1 (iv) 1 tgh 2 x = sech 2 x (v) senh(x + y) = senh x cosh y + senh y cosh x

Proposição Sejam x, R. Então: (i) senh ( x) = senh x (ii) cosh( x) = cosh x (iii) cosh 2 x senh 2 x = 1 (iv) 1 tgh 2 x = sech 2 x (v) senh(x + y) = senh x cosh y + senh y cosh x (vi) cosh(x + y) = cosh x cosh y + senh x senh y

Na próxima aula... Limites e Contínuas

Na próxima aula... Limites e Contínuas Limite e Continuidade de funções;

Na próxima aula... Limites e Contínuas Limite e Continuidade de funções; Propriedades dos limites.