! 1 ' 1 ) I n fr-.'..st - ' ''"4s;. k - - :!;'.;r-p; :_' j- '";. ACÓRDÃO f 4-gano 't. npy d-- ESTADO DA PARAÍBA PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA GABINETE DO DESEMBARGADOR APELAÇÃO CÍVEL N. 037.2005.002911-7. RELATOR : Des. João Machado de Souza. APELANTE : Muncípo de Nazareznho representado por seu Procurador José Alves Formga APELADO : Mara das Graças Lns Bento (Adv. Evandro Elvído de Sousa) : APELAÇÃO - AÇÃO ORDINÁRIA DE 411 COBRANÇA - Servdor muncpal X Fazenda Públca - Remuneração paga em nferordade ao saláro mínmo - Pleto almejando as dferenças salaras com observânca do lapso temporal da prescrção qünqüenal - Sentença de procedênca total do peddo - Insurgênca do Poder Públco Mrm - Alegação de ltspendênca entre a demanda ndvdual e ação cvl públca manejada pelo Mnstéro Públco do Estado da Paraíba - Inocorrenca - Ausênca dos requstos legas - Adução de legaldade quando do pagamento do saláro-hora mesmo abaxo do mínmo prevsto na Consttução Federal de 1988 - Impossbldade - Incdênca do Verbete Sumular n. " 27 desta Corte de Justça - Obrgação mpostergável do Poder Públco - Insurreção no tocante à fxação dos honoráros advocatícos estabelecdos na ordem de 12% do valor da condenação - Arbtramento corj.-)orfcado com ra zoabl dade - Reletura do art. 20 do Códgo de Processo Cvl à luz do art. 133 c/c art. 1 70 da Consttução Federal - Improvmento que se mpõe. - Não ncdndo os pressupostos prevstos nos parágrafos do art. 301 da Le Processual Cvl não há falar-se em ltspendênca entre ações. 1... J. co AfaLh-/------- ado de SIa DESE T3P.-R GADOR1....
- De acordo com a Súmula n. 27 deste Sodalíco "é obrgação consttuconal do poder públco remunerar seus servdores atvos e natvos com pso nunca nferor ao saláro mínmo naconal unfcado nsttuído por Le Federal".. - - De acordo com o art. 133 da Le Suprema o advogado é ndspensável à admnstração da Justça. Portanto o seu trabalho deve ser valorzado pos a própra Carta l Máxma em seu art. 170 elegeu a valorzação do trabalho como um dos alcerces da ordem econômca. 1 n1 1111 dentfcados: VISTOS relatados e dscutdos os presentes autos acma ACORDA a Segunda Câmara Cível do Trbunal de justça do Estado da Paraíba em DESPROVER por unanmdade. Trata-se de recurso de apelação nterposto contra sentença (fls. 60/63) da lavra do Juízo da 5' Vara da Comarca de Sousa que julgando procedente a ação de cobrança ajuzada por MARIA DAS GRAÇAS LINS BENTO em face do MUNICÍPIO DE NAZAREZINFIO condenou este a pagar a autora da demanda dferenças salaras em relação ao saláro mínmo do período de mao de 2000 a outubro de 2004 com os acréscmos de juros de mora de 05% ao mês e correção monetára pelo INPC a partr da ctação além do pagamento de honoráros advocatcos no percentual de 12% (doze porcento) sobre o valor da condenação. 4.. O apelante nas razões recursas de fls. 65/68 suscta prelmnarmente a hpótese de ltspendênca afrmando ser o objeto da presente lde dêntco ao pleteado na ação cvl públca de 110 0372004000919-5 tramtando na 4' Vara de Sousa. No mérto aduz a nexstênca de rregulardade quanto ao percebmento de remuneração nferor ao mínmo legal baseando-se no art. 17 da Le Muncpal n 205/1994 que dspõe sobre o plano de Carrera Cargos e Saláros dos Servdores do Muncípo de Nazareznho. Postula anda a alteração dos honoráros advocatícos. decsum (fls. 70/72). Contra-razões da parte apelada requerendo a manutenção do Jo)oÂ;a;) de Souza ---DESEMBA GADOR -/
.-- Instada a se pronuncar a Douta Procuradora de justça emtu parecer opnando pelo prossegumento do julgamento do presente sem manfestação de mérto do órgão mnsteral (fls. 78/81). Em síntese o relatóro. VOTO: Argumenta o recorrente a exstênca de ltspendênca entre a ação ordnára de cobrança e ação cvl públca contendo o mesmo objeto. Todava tal argumento não merece prosperar pos a ltspendênca ocorre quando se reproduz ação dêntca à outra que já está em curso. As ações são consderadas dêntcas quando têm as mesmas partes a mesma causa de pedr e o mesmo peddo. Da análse do feto percebe-se que a aludda ação cvl públca fls. 24/30 não revela ltspendênca devdo à nexstênca dos requstos dspostos nos parágrafos do art. 301 do Códgo de Processo Cvl possundo objeto dstnto da demanda ordnára e partes dferentes. ltspendênca. Portanto não há corno agasalhar a tese recursal da Anda sustenta o Ente Públco legaldade do pagamento do saláro-hora nsttuído pela le muncpal n. 0 205/94. Enfatza o recorrente que "Os servdores públcos muncpas nclusve a autora concordaram em receber vencmentos com base na jornada trabalhada com evdente legaldade dos pagamentos" (fls. 67) sendo possível na sua ótca o pagamento da remuneração abaxo do mínmo consttuconal. Ora o saláro-base abaxo do mínmo legal entra em rota de colsão com o preceto consttuconal postvado no art. 7 ncso IV da Carta Magna sendo portanto rrelevante o número de horas prestadas se parcal ou total. Trbunal: A propósto vejase a Súmula n. " 27 deste "É obrgação consttuconal do Poder Publco remunerar seus servdores atvos e natvos Com PISO nunca nferor ao saláro mínmo naconalmente unfcado nsttuído por le federal" (grfe). J9d4acrado de ouza DESEMEMRGADr
.. 1 n.. Igualmente a afrmação de legaldade do pagamento salaral abaxo do mínmo consttuconal não merece guarda. Por fm ao se nsurgr contra a fxação dos honoráros advocatcos na sentença pelejada a Fazenda Muncpal externou o segunte peddo recursal: "O pleto de honoráros advocatícos requerdo é de lvre convencmento do Juízo arbtrado conforme o zelo do procurador na causa entre 10% e 20% e mo na forma jr requerda de 20% 1111 ncal em eventual condenação. Requer que seja ponderado!leste partcular" (f Is. 68). Acontece que do contexto da exordal não se detecta qualquer peddo específco da recorrda almejando o arbtramento da verba honorára no patamar de 20% (vnte por cento). Outrossm o julgador de orgem estabeleceu a remuneração na ordem de 12% do valor total da condenação ressoando como razoável tal provdênca prncpalmente quando se sabe que a Carta Suprema em seu art. 170 prevê a valorzação do trabalho e seu art. 133 dspõe que o advogado é essencal à admnstração da Justça. Ante o exposto NEGO PROVIMENTO à apelação mantendo a decsão de 10 grau em todos os seus termos. É como voto. Presdu a Sessão o Exmo. Sr. Des. João Machado de Souza. Partcparam do julgamento além do relator Exmo. Des. João Machado de Souza o Exmo. Des. Antôno Elas de Queroga e o Exmo. Juz convocado Dr. Leandro dos Santos. Fez-se presente ao julgamento a Exma. Sra. Dra. Nede. Fgueredo Porto Procuradora de Justça. Sala de Sessões da Segunda Câmara Cível do Egrégo Trbunal de Justça do Estado da Paraíba João Pessoa 18 de abrl de 2006.. r DESEAIBARGAIX I JOAO MACHADO DE SOUZA 1 elator. 1! 1.
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