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1 ,s (414e (41't3 rummir24 &dada da ga,rada gade. r fadidckda 51illuaa1 /ao/iça çadlizete da..ge..itarcao tz Saída Malar ACÓRDÃO 4(.1 APELAÇÃO CÍVEL N /001 - CAPITAL RELATOR : Dr. Romero Carneiro Feitosa (Juiz Convocado) APELANTE : McDonald's Comércio de Alimentos Ltda ADVOGADOS: Sylvio Torres Filho e outro APELADA : Perfil Assessoria Contábil S/C Ltda ADVOGADO : José Valdemir da Silva APELAÇÃO CÍVEL. ORDINÁRIA DE COBRANÇA. EMPRESA QUE INCORPORA OUTRA. SUCESSÃO. CARACTERIZAÇÃO. RESPONSABILIDADE PELAS OBRIGAÇÕES ASSUMIDAS PELA SUCEDIDA. IMPOSIÇÃO LEGAL. ART DO CC. ALEGAÇÃO DE QUE NÃO HOUVE COMPROVAÇÃO DO SERVIÇO PRESTADO. NÃO CONSTATAÇÃO. ÔNUS DO RÉU. ART. 333, II, DO CPC DESPROVIMENTO. - "Na incorporação, urna ou ;riais sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações". wkiiv - o ônus da prova cabe ao réu, quanto aos fatos impeditivos, modificativos ou extintivos do direito do autor. VISTOS, relatados e discutidos os autos acima referenciados. ACORDAM, os Senhores Desembargadores da Primeira Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba, por unanimidade, negar provimento ao recurso apelatório. 4 MCDONALD'S COMÉRCIO DE ALIMENTOS LTDA, já devidamente qualificado nos autos, interpôs apelação, inconformado com a decisão do Juiz de Direito da 3 8 Vara Cível da Comarca da Capital, o qual julgou procedente o pedido contido na Ação Ordinária de Cobrança, nos termos dos arts. 131, 269, I, 330, 1 todos do Código de -Processo Civil, condenando-o no pagamento

2 é. n AL de R$ ,00 (dezoito mil, seiscentos e, setenta e quatro reais) em fa a apelada, condenando-o, ainda, ao pagamento das custas processua : e de honorários advocatícios. Alega, o apelante, em síntese, a inexistência de sucessão, e que apenas manteve com a empresa Brasfood uma relação contratual de franquia, sendo assim, não se responsabiliza pelo contrato firmado entre o franqueado e a apelada. Alega, ainda, que a apelada tomou ciência do aviso de rescisão de contrato, ou seja, que não mais se precisaria dos serviços prestados, encer+do os serviços no mês de maio/2003. Pretende ver reformulada a sentença a quo, julgando-se totalmente improcedente o pedido, com a inversão do ônus da sucumbência. A apelada apresentou contra-razões, às fls. 119/128, requerendo o desprovimento o recurso apelatório de fls. 108/115, confirmando-se a sentença de primeiro grau em todos os seus termos e efeitos. Instada a se manifestar, a Procuradoria de Justiça ofertou parecer, às fls. 135/138, opinando pelo desprovimento do recurso. É o relatório. VOTO: Juiz ROMERO CARNEIRO FEITOSA Relator Alega, o apelante, em suas razões recursais, que não teria responsabilidade para com a apelada, sob o argumento de que não teria sucedido a Brasfood Comércio de Alimentos Ltda, mantendo apenas relação contratual de franquia, e, em razão disso, não poderia assumir as obrigações assumidas por esta. Contudo, diferentemente do que quer fazer pensar o apelante, constata-se, pela análise da correspondência enviada para a apelada (fls. 23), que houve a sucessão de empresas, tendo em vista que expressamente está lá afirmado "que no mês de maio/2003 ocorreram a passagem das atividades operacionais e fiscais que estavam em j nome da Brasfood para o nome da McDonald's". Ademais, o instituto da sucessão é previsto em lei, não sendo ato de liberalidade assumirem ou não as obrigações acerca dos direitos indisponíveis afetos a terceiros, tais como: empregados, fazenda pública, etc. Portanto, no presente caso, houve a incorporação empresarial, que a operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por outra, e, em conseqüência, sucede-lhes em todos os direitos e obrigações. Tal previsão encontrase no art do CC, que dispõe: "Art Na incorporação, uma ou mais sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações, devendo todos aprová-la, na forma estabelecida para os respectivos tipos." (Destaquei)

3 a., Segundo o Prof. Amador paes de Almeida', "Pelo process da incorporação uma ou mais sociedades são absorvidas pela incorporadora, permanecendo inalt rada a identidade desta, que, por via de conseqüência, assume todas as obrigações das sociedades incorporadas". Os nossos tribunais, acerca do tema, têm assim se posicionado: "Sucessão é figura pela qual uma pessoa jurídica assume o ativo e o passivo de outra, não sendo essencial a extinção da sucedida. Ao assumir os ativos do Banco sucedido, não houve apenas o repasse do pagamento respectivo. A clientela, empregados, contratos anteriores, devem ser resguardados e isso ocorre através da responsabilidade que o sucessor assume em relação às obrigações decorrentes da gestão anterior."( TJSC - AC n Desembargadora Salete Silva Sommariva) "Há legitimidade de instituição financeira que absorveu quase que a totalidade de bens corpóreos e incorpóreos de casa bancária que veio a entrar em regime de liquidação, para responder por débitos originalmente de responsabilidade desta. G Identifica-se, em tal quadro, a sucessão empresarial, tornando o sucessor responsável, igualmente, pelas obrigações do sucedido" (Apelação Cível n , rel. Des. Trindade dos Santos, j. em ). Assim, não se pode afirmar que não houve sucessão, sendo legítimo, o apelante, para responder pelas obrigações assumidas pela empresa sucedida. Em outro ponto, alega, o apelante, que não seria devido o pagamento da suposta prestação dos serviços referente ao mês de junho, pois teria ocorrido a referida prestação somente até maio de 2003, bem como não teria, a apelada, comprovado que efetivamente prestou o serviço no mês de junhó. Também encontra-se sem razão, o apelante, quanto a este ponto. Conforme se vê dos autos, a empresa apelante só informou que não J mais se utilizaria dos serviços do apelado no início de julho de 2003 (fls. 23). Portanto, nesse caso, caberia ao apelante comprovar que o serviço não foi realizado, sendo ônus seu a comprovação do ferido fato, e não da apelada, tendo em vista que, de acordo com o art. 333, II, do CPC, o ônus da prova cabe ao réu, quanto aos fatos impeditivos, modificativos ou extintivos do direito do autor. Dessa forma, por tudo que foi exposto, NEGO PROVIMENTO ao recurso apelatório, para manter incólume a decisão atacada. É o meu voto. Presidiu a Sessão o Excelentíssimo Desembargador MANOEL SOARES MONTEIRO, que participou do Julgamento com este Relator em Manual das Sociedades Comerciais, p. 55.

4 ' substituição ao ínclito Desembargador MARCOS A. SOUTO MAIOR e com o Eminente Desembargador JOSÉ DI LORENZO SERPA. Presente à Sessão, a Excelentíssima Doutora SÔNIA MARIA GUEDES ALCOFORADO, Procuradora de Justiça. Sala das Sessões da Primeira Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba, em João Pessoa/PB, 08 de março de 2007.,- J iz ' OMERO C ' RO FEITOSA Relator (Tft9.

5 -TRIBUNAL DE JUSTIÇA Coordonati4ria jaiisiária Rept:W-4.M (5:f.',