28 a Aula AMIV LEAN, LEC Apontamentos

Documentos relacionados
/ :;7 1 6 < =>6? < 7 A 7 B 5 = CED? = DE:F= 6 < 5 G? DIHJ? KLD M 7FD? :>? A 6? D P

ANÁLISE MATEMÁTICA IV FICHA SUPLEMENTAR A =

). Quer os eixos de S quer os de S

ANÁLISE MATEMÁTICA IV A =

3. VARIÁVEIS ALEATÓRIAS

Oscilações amortecidas

Análise Matemática IV

TEMA 3 NÚMEROS COMPLEXOS FICHAS DE TRABALHO 12.º ANO COMPILAÇÃO TEMA 3 NÚMEROS COMPLEXOS. Jorge Penalva José Carlos Pereira Vítor Pereira MathSuccess

1 1 2π. Área de uma Superfície de Revolução. Área de uma Superfície de Revolução

Ficha 2. 1 Polinómios de Taylor de um campo escalar. 1.1 O primeiro polinómio de Taylor.

MODELOS DE REGRESSÃO PARA DADOS DE CONTAGEM. O modelo log-linear de Poisson

TÓPICOS. ordem; grau; curvas integrais; condições iniciais e fronteira. 1. Equações Diferenciais. Conceitos Gerais.

AULA Subespaço, Base e Dimensão Subespaço.

A trajetória sob a ação de uma força central inversamente proporcional ao quadrado da distância

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA A DO ENSINO SECUNDÁRIO (CÓDIGO DA PROVA 635) 2ª FASE 21 DE JULHO Grupo I. Questões

FUNÇÕES DE UMA VARIÁVEL COMPLEXA

TENSORES 1.1 INTRODUÇÃO

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA A DO ENSINO SECUNDÁRIO (CÓDIGO DA PROVA 635) 2ª FASE 21 DE JULHO 2014 Grupo I.

3 O Método Híbrido dos Elementos de Contorno e sua formulação simplificada aplicados a problemas estáticos em domínio infinito e multiplamente conexo

Teoria dos Jogos. Prof. Maurício Bugarin Eco/UnB 2014-I. Aula 7 Teoria dos Jogos Maurício Bugarin. Roteiro

P R O P O S T A D E R E S O L U Ç Ã O D O E X A M E T I P O 5

ANÁLISE MATEMÁTICA IV FICHA SUPLEMENTAR 2. < arg z < π}.

Cálculo de Autovalores, Autovetores e Autoespaços Seja o operador linear tal que. Por definição,, com e. Considere o operador identidade tal que.

Módulo de Círculo Trigonométrico. Secante, Cossecante e Cotangente. 1 a série E.M.

Geometria Analítica - Aula

3. Geometria Analítica Plana

5.10 EXERCÍCIO pg. 215

Pág Circunferência: ( ) ( ) 5.4. Circunferência: ( ) ( ) A reta r passa nos pontos de coordenadas (0, 1) e (2, 2).

1 a Prova de F-128 Turmas do Noturno Segundo semestre de /10/2004

Prova Escrita de Matemática A 12. o Ano de Escolaridade Prova 635/Versões 1 e 2

2 x. ydydx. dydx 1)INTEGRAIS DUPLAS: RESUMO. , sendo R a região que. Exemplo 5. Calcule integral dupla. xda, no retângulo

Capítulo 8. (d) 1) 0,5 2) 1,0 3) 0,5 4) 0 5) 2/3 6) 1/2. Problema 02. (a) (b)

Sala: Rúbrica do Docente: Registo:

Análise de regressão

Divisão (cont.) Obter TODOS os nomes dos empregados que trabalham em TODOS os projectos nos quais Joao trabalha. projectos em que Joao trabalha.

Capítulo 4 Resposta em frequência

E X A M E ª FASE, V E R S Ã O 1 P R O P O S T A D E R E S O L U Ç Ã O

n = η = / 2 = 0, c

TÓPICOS. Valores singulares. Interpretação geométrica.

Matemática IME-2007/ a QUESTÃO. 2 a QUESTÃO COMENTA

Pág , isto é, é o número Pretende-se mostrar que x [ ] f ( x) Seja h a restrição da função f ao intervalo ],0].

ONDAS ELETROMAGNÉTICAS EM MEIOS CONDUTORES

Matemática C Extensivo V. 7

Estatística Multivariada Normal Multivariada Função densidade conjunta e contorno de probabilidade

λ, para x 0. Outras Distribuições de Probabilidade Contínuas

v 4 v 6 v 5 b) Como são os corte de arestas de uma árvore?

Introdução ao Processamento Digital de Sinais Soluções dos Exercícios Propostos Capítulo 6

Aula Teórica nº 8 LEM-2006/2007. Trabalho realizado pelo campo electrostático e energia electrostática

Aula Expressão do produto misto em coordenadas

r = (x 2 + y 2 ) 1 2 θ = arctan y x

E X A M E ª FASE, V E R S Ã O 1 P R O P O S T A D E R E S O L U Ç Ã O

Teoria dos Jogos. Prof. Maurício Bugarin

Representação de Números no Computador e Erros

Hewlett-Packard MATRIZES. Aulas 01 a 05. Elson Rodrigues, Gabriel Carvalho e Paulo Luiz

Hewlett-Packard MATRIZES. Aulas 01 a 06. Elson Rodrigues, Gabriel Carvalho e Paulo Luiz

Estatística II. Aula 8. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc.

3º) Equação do tipo = f ( y) dx Solução: 2. dy dx. 2 =. Integrando ambos os membros, dx. dx dx dy dx dy. vem: Ex: Resolva a equação 6x + 7 = 0.

Hewlett-Packard MATRIZES. Aulas 01 a 06. Elson Rodrigues, Gabriel Carvalho e Paulo Luiz

Função Exponencial: Conforme já vimos, o candidato natural à função exponencial complexa é dado pela função. f z x iy f z e cos y ie sen y.

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto Departamento de Economia

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto Departamento de Economia

MATRIZES 04) (FATEC-SP) Seja A a ij uma matriz quadrada de . Nessas ordem 2 tal que

ModelosProbabilísticos paravariáveis Discretas. Modelo de Poisson

Teoria de Controle (sinopse) 4 Função de matriz. J. A. M. Felippe de Souza

Análise de dados industriais

Adriano Pedreira Cattai

30/09/2015. Distribuições. Distribuições Discretas. p + q = 1. E[X] = np, Var[X] = npq DISTRIBUIÇÃO BINOMIAL. Contínuas. Discretas

tg 2 x , x > 0 Para determinar a continuidade de f em x = 0, devemos calcular os limites laterais

a) 1. b) 0. c) xnw. d) q (Espm 2014) Se a matriz 7. (Pucrs 2014) Dadas as matrizes A = [ 1 2 3] a) 18 b) 21 c) 32 d) 126 e) 720 Se a matriz M=

Análise Matemática IV Problemas para as Aulas Práticas

Material Teórico - Módulo de Geometria Anaĺıtica 2. Círculos. Terceiro Ano - Médio

NÚMEROS COMPLEXOS. Podemos definir o conjunto dos números complexos como sendo o conjunto dos números escritos na forma:

CAPÍTULO 12 REGRA DA CADEIA

O teorema da função inversa para funções de várias variáveis reais a valores vetoriais

CIRCUITOS EM REGIME SINUSOIDAL

Álgebra. Matrizes. . Dê o. 14) Dada a matriz: A =.

Palavras-Chave: Métodos Interativos da Potência e Inverso, Sistemas Lineares, Autovetores e Autovalores.

a) (0.2 v) Justifique que a sucessão é uma progressão aritmética e indique o valor da razão.

R é o conjunto dos reais; f : A B, significa que f é definida no conjunto A (domínio - domain) e assume valores em B (contradomínio range).

ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO 1 a ETAPA MATEMÁTICA 1 a SÉRIE

Resolução do exame de Análise Matemática I (24/1/2003) Cursos: CA, GE, GEI, IG. 1ª Chamada

MODELOS DE REGRESSÃO PARA DADOS BINÁRIOS

INTRODUÇÃO À ESTATÍSTICA

TÓPICOS. EDO de variáveis separadas. EDO de variáveis separáveis. EDO homogénea. 2. Equações Diferenciais de 1ª Ordem.

Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Matemática Departamento de Matemática

(1) Raízes n-ésimas. r cos. nϕ = θ + 2kπ; k = 0, 1, 2, 3, 4,... ρ n cos nϕ = r cos θ ρ n = r ρ= (r) 1/n. Portanto:

A seção de choque diferencial de Rutherford

Universidade Federal do Rio de Janeiro INSTITUTO DE MATEMÁTICA Departamento de Matemática

ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO D. DINIS 11º ANO DE ESCOLARIDADE DE MATEMÁTICA A

RESUMO de LIMITES X CONTINUIDADE. , tivermos que f(x) arbitr

Razão e Proporção. Noção de Razão. 3 3 lê-se: três quartos lê-se: três para quatro ou três está para quatro

Estudo de diversidade populacional: efeito da taxa de mutação

Derivadas parciais de ordem superior à primeira. Teorema de Schwarz.

COLEÇÃO DARLAN MOUTINHO VOL. 04 RESOLUÇÕES. com. e voce

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Departamento de Engenharia de Estruturas e Fundações

1- MÉTODO ACADÊMICO E MÉTODO PRÁTICO DE CÁLCULO DE CIRCUITOS PARA TENSÕES E CORRENTES ALTERNADAS

4.1 Método das Aproximações Sucessivas ou Método de Iteração Linear (MIL)

Matemática A Extensivo V. 6

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II MÁXIMOS E MÍNIMOS DE FUNÇÕES DE DUAS VARIÁVEIS. Figura 1: Pontos de máximo e mínimo

Transcrição:

8 a Aula 49 AMIV LEAN, LEC Apontamntos (RcardoCoutnho@mathstutlpt) 8 Exponncal d matrzs smlhants Proposção 8 S A SJS ond A, S J são matrzs n n,(comdt S 6 ), ntão A S J S Dmonstração Tmos A SJS, dond por ndução A SJS SJS SJ S ; A 3 SJ S SJS SJ 3 S para todo k N Então A + X k + X k! Ak k A k SJ k S Ã X + k! SJk S S k! k! Jk S S J S 8 Exponncal d matrzs dagonalzávs Sabmos da Álgbra Lnar qu mutas matrzs são dagonalzávs; ou sja é frqunt a stuação m qu dada uma matrz A é possívl calcular uma matrz mudança d bas S uma matrz dagonal Λ tas qu A SΛS Pla Proposção 8, podmos ntão calcular amatrz ta dsd qu sabamos calcular tλ Mas como vamos vr d sguda, é trval o cálculo da xponncal d uma matrz dagonal Consdr-s uma matrz dagonal: λ λ A λ n Por smpls vrfcação, obtmos qu o su quadrado é anda uma matrz dagonal m qu as ntradas são o quadrado das da matrz ncal: λ A λ λ n Ou dto com outra trmnologa: s as matrzs A B são smlhants

8 a AULA 49 AMIV LEAN, LEC APONTAMENTOS (RICARDOCOUTINHO@MATHISTUTLPT) Por ndução concluímos qu a potênca k d uma matrz dagonal s obtém d forma smlhant: λ k A k λ k λ k n Edacordocomadfnção d xponncal d uma matz obtmos: λ t ta λ t λ nt ou sja, a xponncal d uma matrz dagonal é uma matrz dagonal m qu as ntradas (na dagonal) são as xponncas das ntradas corrspondnts na matrz orgnal Portanto, o cálculo da xponncal d uma matrz dagonalzávl A rduz-s à dtrmnação da matrz dagonal smlhant Λ (cálculo d valors própros) da rspctva matrz mudança d bas S (cálculo d vctors própros) Após a nvrsão da matrz S, obtmosa xponncal da matrz A por smpls multplcação d matrzs: ta S tλ S Notação 8 S A é uma matrz quadrada λ um scalar, scrvmos A λ m vz d (com o msmo sgnfcado d) A λ Id, ond Id rprsnta a matrz dntdad 3 3 Por xmplo 4 5 4 3 Rcord-s da Álgbra Lnar qu s A SΛS,ntãoAS SΛ sv é uma coluna d S ntão satsfaz a rlação Av λv, ondλ é a ntrada corrspondnt (à coluna consdrada) da matrz dagonal Λ UmavzquamatrzS é nvrtívl concluímos qu as colunas S são vctors própros lnarmnt ndpndnts da matrz A Portanto,A ématrzn n dagonalzávl ss possu n vctors própros lnarmnt ndpndnts Por outro lado um par (λ, v) - λ scalar; v vctor não nulo - satsfaz a rlação Av λv ss (A λ) v Como v não pod sr o vctor nulo, sta gualdad só pod sr satsfta s dt (A λ) É sta últma gualdad qu prmt o cálculos dos valors própros d A Porfm, dado um valor própro λ podmos calcular uma vctor própro corrspondnt rsolvndo os sstma dgnrado (A λ) v 83 Exmplos com matrzs dagonalzávs 83 Exmplo-valors própros ras Exmplo 8 Consdr-s a matrz A 3 3

8 a AULA 49 AMIV LEAN, LEC APONTAMENTOS (RICARDOCOUTINHO@MATHISTUTLPT) 3 Dtrmnação dos valors própros: 3 λ A λ 3 λ dt (A λ) (3 λ) Valors própros λ 3± (λ ou λ 4)ConcluímosA SΛS com Λ 4 As colunas d S são vctors própros d A Vctors própros assocados ao valor própro λ : Av λv ou sja x x x A λ ou anda (A λ) y y y portanto x y dond x + y Só prcsamos d um vctor própro; por xmplo x, y : v Vctors própros assocados ao valor própro λ 4: x x (A 4) ou sja y y dond x y Por xmplo v Dtrmnamos ntão uma matrz S qu satsfaz AS SΛ: S, nvrtndo sta matrz S Agora podmos calcular : ta 4t + t 4t t tλ 4t t 4t + t 83 Exmplo-valors própros complxos conjugados t 4t Exmplo 8 Consdr-s a matrz A Dtrmnação dos valors própros: dt (A λ) dt λ λ ( λ) +

8 a AULA 49 AMIV LEAN, LEC APONTAMENTOS (RICARDOCOUTINHO@MATHISTUTLPT) 4 Valors própros λ ± (λ + ou λ ) ConcluímosA SΛS com + Λ As colunas d S são vctors própros d A Vctors própros assocados aos valors própros λ ± : x Av λv ou sja (A λ) ou anda y ( ± ) x dond x y ( ± ) y Só prcsamos d um vctor própro para cada valor própro: por xmplo assocado ao valor própro λ + assocado ao valor própro λ Dtrmnamos ntão uma matrz S qu satsfaz AS SΛ: S, nvrtndo sta matrz S Agora podmos calcular ta : ta tλ (+)t ( )t t t t t t t t t t + t t t + t t t t + t t + t t t t t t t + t cos t sn t t sn t cos t 84 Crtéros para a vrfcação dos cálculos Sndo o cálculo d xponncas d matrzs mutas vzs ntrcado, convém tr crtéros smpls d vrfcação dos rsultado Dos crtéros qu são muto úts na prátca são os qu xprssos nas sgunts gualdads: ta d Id t dt ta A t Por outro lado smpr qu s calcula a nvrsa S d uma matrz S, convémvrfcar mdatamnt qu o rsultado obtdo é corrcto através da gualdad SS Id

8 a AULA 49 AMIV LEAN, LEC APONTAMENTOS (RICARDOCOUTINHO@MATHISTUTLPT) 5 85 Exponncal d matrzs formadas por blocos Exmplo 83 Consdr-s a matrz A 3 3 Faclmnt s rconhc qu o qu s passa com a prmra sgundas colunas lnhas é ndpndnt do qu s passa com as duas últmas lnhas colunas, do ponto d vsta da multplcação soma d matrzs; spaços própros tc Dz-s nst caso qu a matrz A é formada por blocos sobr a dagonal, sndo sts blocos, nst xmplo, as matrzs : 3 3 Sndo assm podmos usar os dos últmos xmplos para obtr mdatamnt: t cos t t sn t ta t sn t t cos t 4t + t 4t t 4t t 4t + t D facto quando tmos uma matrz A quadrada (n + n ) (n + n ) formada plos blocos B B sobr a dagonal, ond B B são matrzs quadradas n n n n rspctvamnt: B A B, obtmos portanto B A B B k mgral Ak B k tb ta tb Da msma forma para matrzs formadas por mas blocos sobr a dagonal: ;

8 a AULA 49 AMIV LEAN, LEC APONTAMENTOS (RICARDOCOUTINHO@MATHISTUTLPT) 6 B B S A B j tb tb, ntão ta tb j Not-s qu alguns dst blocos podm sr undmnsonas (matrzs ); númros 86 Matrzs não dagonalzávs Consdr s o sgunt xmplo: Exmplo 84 Vamosdtrmnarosvalorsvctorspróprosdamatrz: A Tmos λ dt (A λ)dt λ ( λ) Plo qu a matrz A só tm um valor própro λ Calculandoosvctorspróprosv obtmos: α v, dond v, ond α é um scalar não nulo arbtráro Portanto todos os vctors própros têm a drcção dada plo vctor [ ] plo qu a dmnsão do spaço própro é (númromáxmodvctors própros lnarmnt ndpndnts) Não xstndo dos vctors própros lnarmnt ndpndnts, concluímos qu a matrz A não é dagonalzávl Como xstm matrzs não dagonalzávs o procdmnto para o cálculo da xponncal d uma matrz qu dscrvmos antrormnt tm d sr gnralzado para stas matrzs A da é anda utlzar a Proposção 8, mas alargando a class d matrzs J para as quas sabmos calcular mdatamnt a sua xponncal Com st objctvo vamos dfnr uma class smpls d matrzs cuja xponncal sja faclmnt aprndda Esta class clássca d matrzs qu vamos ntroduzr é dsgnada por formas canóncas d Jordan; são matrzs formadas por blocos sobr a dagonal, sndo cada um dsts blocos uma matrz smpls dsgnada por bloco d Jordan

8 a AULA 49 AMIV LEAN, LEC APONTAMENTOS (RICARDOCOUTINHO@MATHISTUTLPT) 7 87 Blocos d Jordan Dá-s o nom d bloco d Jordan d dmnsão n aumamatrzj λ quadrada n n da forma: λ λ J λ λ λ Portanto bloco d Jordan J λ d dmnsão n é uma matrz quadrada n n qu tm as ntradas da dagonal todas guas a um crto valor λ (qu pod sr nulo), todas as ntradas da dagonal supror com o valor todas as outras ntradas nulas Smbolcamnt: λ s k J λ [j,k ],k,,n com j,k s k nos rstants casos Exmplo 85 [3] é um bloco d Jordan d dmnsão (J 3 ) 4 4 é um bloco d Jordan d dmnsão 3 (J 4 ) 4 é um bloco d Jordan d dmnsão (J ) 88 Matrzs na forma canónca d Jordan Uma matrz quadrada J é uma matrz na forma canónca d Jordan s é formada xclusvamnt por blocos d Jordan sobr a dagonal: J λ J λ J J λj ond J λ, J λ,, J λj sãoblocosdjordan

8 a AULA 49 AMIV LEAN, LEC APONTAMENTOS (RICARDOCOUTINHO@MATHISTUTLPT) 8 Exmplo 86 Amatrz d Jordan Amatrz d Jordan Mas a matrz Amatrz d Jordan Amatrz d Jordan Amatrz d Jordan Amatrz blocos d Jordan Mas a matrz Mas a matrz stá na forma canónca d Jordan; é formada por 3 blocos 3 4 4 3 4 4 3 4 4 4 4 4 4 4 stá na forma canónca d Jordan; é formada por 3 blocos não stá na forma canónca d Jordan stá na forma canónca d Jordan; é formada por 3 blocos stá na forma canónca d Jordan; é formada por blocos stá na forma canónca d Jordan; é formada por blocos stá na forma canónca d Jordan; é formada por 3 não stá na forma canónca d Jordan não stá na forma canónca d Jordan

8 a AULA 49 AMIV LEAN, LEC APONTAMENTOS (RICARDOCOUTINHO@MATHISTUTLPT) 9 Pod-s mostrar com bas xclusvamnt m consdraçõs algébrcas o sgunt torma (consultar um lvro d álgbra lnar para a dfícl dmonstração dst rsultado) Torma 8 Sja A uma matrz quadrada qualqur Então xst uma matrz S (com dt S 6 ) talqu A SJS, ond J é uma matrz na forma canónca d Jordan formada por j blocos d Jordan J λ, J λ,, J λj ; j é a dmnsão do spaço própro (númro máxmo d vctors própros lnarmnt ndpndnts) da matrz A λ, λ λ j os sus valors própros (todos) Obsrvação 8 Not-s qu A J têm o msmo polnómo caractrístco D facto dt (A λ) dt SJS λ dt S (J λ) S dts dt (J λ)dts dt(j λ) (λ λ) n (λ λ) n (λ j λ) n j ond n, n n j são as dmnsõs dos blocos J λ, J λ,, J λj rspctvamnt Not-s anda quspodtrλ a λ b para índcs dstntos a 6 b qun + n + + n j n, sndon a dmnsão da matrz A (todas as matrzs A, S J são n n) 89 Exponncal d Blocos d Jordan Vamos mostrar m apêndc, qu para um bloco d Jordan J λ d dmnsão n tmos λt λt t t! λt t n (n )! λt λt t λt J λ λt t! λt t λt λt Concrtzando para dmnsão 4, o qu pod sr fto através d um cálculo drcto, concluí-s qu xponncal d um bloco d Jordan (nst caso d dmnsão 4) λ λt λt t t3 t λt! 3! J λ λ λ é dado pla sgunt xprssão: λt J λ λt λt t t! λt λt t λt λ λt Exmplo 87 S J é a matrz na forma canónca d Jordan t J ntão tj é dado por tj t t t t t t t t! t

8 a AULA 49 AMIV LEAN, LEC APONTAMENTOS (RICARDOCOUTINHO@MATHISTUTLPT) 8 Exmplos Exmplo 88 Consdr-s o sgunt sstma ½ x 3x + y y com x () π y () x + y 3 A matrz assocada a st sstma é A obtmos Calculando os sus valors própros dt (A λ) dt 3 λ λ (3 λ)( λ)+4 4λ + λ (λ ) D acordo com o torma d Jordan tmos qu A é smlhant a uma das sgunts formas canóncas J [ ] ou J [ ] A prmra com dos blocos a sgunda com um bloco d Jordan Calculando os vctors própros v: Av v (A ) v [ ] v, faclmnt concluímos qu v émúltplod[ ], plo qu apnas tmos um vctor própro lnarmnt ndpndnt portanto só podmos tr um bloco d Jordan na forma canónca assocada, J Dsgn-s ntão por v v as colunas da matrz S (com dt S 6 ) talquas SJ Obtmos Av v Av v +v,ousja(a ) v (A ) v v Podmos scolhr v [ ] (uma vz fta sta scolha) v [ ] Plo qu podmos tomar S [ ] Então ta S tj S [ ] t t t t [ ] t [ ][ +t t ] t +t t t t Plo qu x (t) y (t) +t t t t t π π ( + t)+ t t πt +( t) t Exmplo 89 Consdr-s o sgunt sstma x x + z y 3y z com x () y () z () z y + z A prmra das hpótss pod sr faclmnt lmnada notando qu nss caso A SJS J,oqu vsvlmnt não acontc

8 a AULA 49 AMIV LEAN, LEC APONTAMENTOS (RICARDOCOUTINHO@MATHISTUTLPT) A matrz assocada a st sstma é A 3 Calculando os sus valors própros obtmos h λ dt (A λ) dt 3 λ ( λ) ((3 λ)( λ)+) λ ( λ) λ 4λ +4 (λ ) 3 D acordo com oh torma d Jordan h tmos qu A é hsmlhant a uma das sgunts formas canóncas 3 J ou J ou J A prmra com três blocos, a sgunda com dos blocos a trcra com um bloco d Jordan h Calculando os vctors própros v: Av v (A ) v v, faclmnt h concluímos qu v é múltplo d, plo qu apnas tmos um vctor própro lnarmnt ndpndnt portanto só podmos tr um bloco d Jordan na forma canónca assocada, J Dsgn-s ntão por v, v v 3 as colunas da matrz S (com dt S 6 ) talquas SJ Obtmos Av v, Av v +v Av 3 v +v 3 ou sja Podmos tomar uma vz fta sta scolha vm (A ) v, (A ) v v (A ) v 3 v h h α v Podmos tomar α β Portanto ta S tj S h h t t t t h v v t t t t t t t t t h h v 3 h β +α α h h h t t t t t t v 3 v Então t t t t t+ t t t Plo qu x (t) y (t) z (t) t t t t t + t t t t t t t t 3 A prmra das hpótss pod sr faclmnt lmnada notando qu nss caso A SJS J,oqu vsvlmnt não acontc

8 a AULA 49 AMIV LEAN, LEC APONTAMENTOS (RICARDOCOUTINHO@MATHISTUTLPT) Exmplo 8 Consdr-s o sgunt sstma x x + y + z y y com x () y () z () z x + y +3z A matrz assocada a st sstma é A Calculando os sus valors própros 3 obtmos h λ dt (A λ) dt λ ( λ)( λ)(3 λ)+ λ 3 λ ( λ)(( λ)(3 λ)+)( λ) λ 4λ + 4 (λ ) 3 D acordo com oh torma d Jordan h tmos qu A é hsmlhant a uma das sgunts formas canóncas 4 J ou J ou J A prmra com três blocos, a sgunda com dos blocos a trcra com um bloco d Jordan h Calculando os vctors própros v: Av v (A ) v v faclmnt h α+β concluímos qu v édadopor α β,ondα β são scalars arbtráros; plo qu apnas tmos dos vctors própros lnarmnt ndpndnts portanto só podmos tr dos blocos d Jordan na forma canónca assocada, J Dsgn-s ntão por v, v v 3 as colunas da matrz S (com dt S 6 ) talquas SJ Obtmos Av v, Av v +v Av 3 v 3,ousja (A ) v, (A ) v v (A ) v 3 Para qu (A ) v v possa tr solução, o vctor v tm d prtncr h ao spaço das colunas da matrz A ; concluímosquv tm d sr múltplo do vctor Tommos h v uma vz fta sta scolha vm h v v h Uma solução possívl é Por fm v 3 tm d sr um vctor própro d A lnarmnt ndpndnt do vctor própro v, plo qu podmos tomar h v 3 4 A prmra das hpótss pod sr faclmnt lmnada notando qu nss caso A SJS J,oqu vsvlmnt não acontc h

8 a AULA 49 AMIV LEAN, LEC APONTAMENTOS (RICARDOCOUTINHO@MATHISTUTLPT) 3 Então ta S tj S Plo qu x (t) y (t) z (t) h h t t t (t )A h h h t t t t t t h t t t t t +t (t ) t t t t t t h h h t t (t ) (t ) t (t ) Obsrvação 8 Not-squnarsoluçãodumproblmalnarhomogénoy Ay, podmos portanto calcular uma matrz J na forma canónca d Jordan smlhant a A, ou sja A SJS, obtr a solução gral y S tj c, sm tr d calcular a matrz S,porquc S y () é um vctor constant A matrz M (t) S tj éumamatrz fundamntal da quação y Ay, porqu satsfaz as proprdads d dt M (t) AM (t) dt M (t) 6 5 Exrcíco 8 Sndo A uma matrz constant, mostr qu s M (t) éumamatrz fundamntal da quação y Ay (ou sja M (t) é uma função matrcal tal qu d M (t) AM (t) dt dt M (t) 6 ),ntão M (t) M (s) (t s)a 8 Apêndc Exponncal d Blocos d Jordan Vamos mostrar qu para um bloco d Jordan J λ d dmnsão n a sua xponncal tm a sgunt xprssão λt λt t t! λt t n (n )! λt λt t λt J λ λt t! λt t λt λt Consdr-s a matrz G () dfnda por J λ λid + G (), portanto λ λ λ λ G () λ λ λ λ 5 D facto d dt M (t) d dt StJ d dt StJ S S d dt ta S A ta S AM (t) dt M (t) dt ta S dt ta dt S 6

8 a AULA 49 AMIV LEAN, LEC APONTAMENTOS (RICARDOCOUTINHO@MATHISTUTLPT) 4 m gral, para 6 j, asmatrzsg (j), (matrzs quadradas n n mquasúncas ntradas não nulas são uns sobr a j- ésma dagonal supror), dfndas por ½ s k j G (j) [g,k (j)],k,,n com g,k (j) nos rstants casos Em partcular G (j) s j > n Comcmos por mostrar qu (para 6 j) (G ()) j G (j) (8) Obvamnt qu sta rlação stá corrcta para j S por hpóts d ndução é vrdadra para crto j ntro, tmos qu (G ()) j+ G (j) G () Plo qu falta provar qu G (j +)G (j) G () Vrfqumos ntão qu d facto nx g,k (j +) g,s (j) g s,k () s Ora g,s (j) g s,k () é dfrnt d zro apnas quando s j s k ; portantog,k (j +) é dfrnt d zro só quando k (j +)nstcasog,k (j +) Uma vz dmonstrada a rlação (8), obtmos (ond G () Id) tg() + X + X t k t k k! G ()k k! G (k) Xn t k k! G (k) k k k + t + + t! + + tn (n )! t t t n! (n )! t t! t Fnalmnt, plo Coroláro 65, obtmos tj λ λtid+tg() λtid tg() λt Id tg() λt t t t n! n! t t! t