Mudanças organizacionais na implantação de sistemas de custos em empresas têxteis de médio porte do estado de Santa Catarina

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Powered by TCPDF (www.tcpdf.org) Mudanças organzaconas na mplantação de sstemas de custos em empresas têxtes de médo porte do estado de Santa Catarna Marlene Forentn (FURB) - forentnmarlene@gmal.com Resumo: O estudo teve como objetvo analsar os mpactos organzaconas na mplantação de sstemas de custos ntegrados em empresas têxtes de médo porte do estado de Santa Catarna, que possuem cadastro na Federação das Indústras do Estado de Santa Catarna e sstema de custos ntegrados. Pesqusa descrtva, com abordagem quanttatva, fo realzada por meo de um levantamento, através da análse da méda e da Entropa. A amostra consttuu-se de 17 empresas que responderam o questonáro aplcado no período entre março e mao de 2014, com foco nos mpactos na mplantação de sstemas de custos ntegrados. Os resultados ndcaram como prncpas mpactos tecnológcos: a necessdade de atualzação de hardware e software; a unfcação das nformações a melhora no montoramento dos processos; maor ntegração dos processos. Quanto aos mpactos estruturas: o sstema vablza a comuncação nter e ntraundades com maor rapdez; padronza os processos de trabalho e aumenta o nível de controle sobre o trabalho. Em relação aos mpactos comportamentas: houve necessdade de explorar o sstema, o que exgu preparo, pesqusa e análse; preocupação com a veracdade e precsão dos dados; maor conscentzação sobre o mpacto causado pelo trabalho de cada ndvíduo sobre todos os processos; maor necessdade das pessoas pensarem na empresa toda e de se voltarem aos objetvos organzaconas. Conclu-se que o sstema ntegrado de custos, apesar das dfculdades em sua mplantação, traz dversos benefícos na forma de decsões, város mpactos postvos, além do atendmento totalmente das necessdades de gestão de custos. Palavras-chave: Sstemas ntegrados. Impactos organzaconas. Gestão estratégca de custos. Área temátca: Custos como ferramenta para o planejamento, controle e apoo a decsões

Mudanças organzaconas na mplantação de sstemas de custos em empresas têxtes de médo porte do estado de Santa Catarna Resumo O estudo teve como objetvo analsar os mpactos organzaconas na mplantação de sstemas de custos ntegrados em empresas têxtes de médo porte do estado de Santa Catarna, que possuem cadastro na Federação das Indústras do Estado de Santa Catarna e sstema de custos ntegrados. Pesqusa descrtva, com abordagem quanttatva, fo realzada por meo de um levantamento, através da análse da méda e da Entropa. A amostra consttuu-se de 17 empresas que responderam o questonáro aplcado no período entre março e mao de 2014, com foco nos mpactos na mplantação de sstemas de custos ntegrados. Os resultados ndcaram como prncpas mpactos tecnológcos: a necessdade de atualzação de hardware e software; a unfcação das nformações a melhora no montoramento dos processos; maor ntegração dos processos. Quanto aos mpactos estruturas: o sstema vablza a comuncação nter e ntraundades com maor rapdez; padronza os processos de trabalho e aumenta o nível de controle sobre o trabalho. Em relação aos mpactos comportamentas: houve necessdade de explorar o sstema, o que exgu preparo, pesqusa e análse; preocupação com a veracdade e precsão dos dados; maor conscentzação sobre o mpacto causado pelo trabalho de cada ndvíduo sobre todos os processos; maor necessdade das pessoas pensarem na empresa toda e de se voltarem aos objetvos organzaconas. Conclu-se que o sstema ntegrado de custos, apesar das dfculdades em sua mplantação, traz dversos benefícos na forma de decsões, város mpactos postvos, além do atendmento totalmente das necessdades de gestão de custos. Palavras-chave: Sstemas ntegrados. Impactos organzaconas. Gestão estratégca de custos. Área Temátca: Custos como ferramenta para o planejamento, controle e apoo a decsões 1 Introdução Dante de uma ntensa competção a que as organzações estão expostas, mpulsonadas pelas pressões compettvas e os avanços tecnológcos, decorreu uma maor complexdade na gestão dos negócos, surgndo a necessdade de desenvolver estratégas de gestão que auxlassem sua sobrevvênca e crescmento. Conforme Nakagawa (1994), a compettvdade das organzações caracterza-se pela capacdade de sustentar e desenvolver vantagens compettvas capactando-se a enfrentar a concorrênca. As ncertezas para defnr os objetvos aos quas estão submetdas às empresas, as exgêncas decorrentes das profundas mudanças no cenáro mundal, e nos sstemas de produção, mpostas pela substtução de uma economa ndustral por uma economa do conhecmento, refletem-se em mudanças substancas nas atvdades econômcas e nos processos de gestão (POMPERMAYER, 2000). Para sustentar essas mudanças e a busca de vantagens compettvas, Johnson e Kaplan (1987); Johnson (1992); Bacc (1994); Monden (1995) e Shank e Govndarajan, (1995) destacam a gestão estratégca de custos, cuja prátca surgu em resposta às crítcas aos sstemas tradconas de custeo, adotadas pela tradconal contabldade gerencal. No entanto, o que há de comum nessas abordagens além da dscussão de prátcas específcas, é o entendmento de que a gestão de custeo, além de passar pela análse nterna da empresa, também é nfluencada por fatores ambentas externos. Nesse sentdo, a Teora Insttuconal é utlzada neste estudo como abordagem para explcar as mudanças nos sstemas contábes gerencas. Selznck (1996, p. 271) explca que a Teora Insttuconal traça a emergênca de formas, processos, estratégas, perspectvas e

competêncas dstntas, à medda que emergem de padrões de nteração e adaptação organzaconal. Tas padrões devem ser compreenddos como respostas a ambentes tanto nternos como externos. Shelds (1997, p. 7) destaca que entre as abordagens qualtatvas utlzadas para pesqusa na área contábl, novas teoras foram ntroduzdas na lteratura de negócos, sendo que uma das que mas se destacou fo à Teora Insttuconal. Com base no exposto, defne-se a segunte pergunta de pesqusa: Quas os mpactos organzaconas na mplantação de sstemas de custos ntegrados em empresas têxtes, de médo porte, do estado de Santa Catarna? Assm, o objetvo geral desta pesqusa é analsar os mpactos organzaconas na mplantação de sstemas de custos ntegrados nas empresas têxtes, de médo porte, do estado de Santa Catarna. Dervam-se, como objetvos específcos: a) Analsar os mpactos tecnológcos na mplantação de sstemas de custos ntegrados; b) Analsar os mpactos estruturas na mplantação de sstemas de custos ntegrados; c) Analsar os mpactos comportamentas na mplantação de sstemas de custos ntegrados. O estudo se justfca dada a relevânca atrbuída ao tema mudanças da Contabldade Gerencal. Burns e Scapens (2000) destacam que, em relação à contabldade gerencal, no ambente em que é pratcada, com os avanços da tecnologa da nformação, ambentes externos mas compettvos, dferentes estruturas organzaconas e novas prátcas de gestão, há evdêncas de que o processo no âmbto da contabldade de gestão mudou. Os gerentes estão utlzando em seus sstemas de contabldade rotneros relatóros fnanceros de forma mas flexível, em conjunto com uma sére de outras meddas de desempenho fnanceras e não fnanceras. O artgo está estruturado da segunte forma: na prmera seção traz a ntrodução, que expõe o tema, o problema e os objetvos da pesqusa; a segunda seção expõe a revsão de lteratura, o aporte teórco da Teora Insttuconal, Gestão Estratégca de Custos e os estudos naconas e nternaconas do tema pesqusado; a tercera seção apresenta os procedmentos metodológcos de realzação do estudo, mostrando a classfcação da pesqusa, bem como suas etapas de realzação; a quarta seção descreve a análse dos resultados; e, por fm, a qunta seção traz as consderações fnas. 2 Teora Insttuconal A Teora Insttuconal surgu como uma reação à construção do comportamento coletvo como um conjunto de ações ndvduas (DIMAGGIO; POWELL, 1991). Tolbert e Zucker (1999, p. 197) destacam que: O estudo das organzações tem uma hstóra relatvamente curta dentro do campo da Socologa. [...] no fm da década de 40, as organzações não eram propramente reconhecdas pelos socólogos amercanos, como um fenômeno socal dstnto, merecedor de estudo própro. Zucker (1987a) destaca que a Teora Insttuconal surgu do resultado de convergênca de teoras na área da cênca polítca, cênca socal e da economa. As organzações, segundo ele, são nfluencadas por orentações coletvas e compartlhadas sob pressões nsttuconas nternas e externas que levam as organzações a se parecerem uma com as outras e a terem comportamentos smlares de forma e estrutura. Sua sobrevvênca, conclu o autor, depende da legtmdade alcançada no ambente por esta convergênca. Carvalho e Vera (2003, p. 12) concebem a Teora Insttuconal como abordagem útl para a análse das organzações, [...] seu uso está assocado à déa de que as organzações sobrevvem ao compartlharem valores em determnado espaço socal. Anda segundo os autores, a aplcação do conceto de campo organzaconal pode ndcar a trajetóra de uma organzação, ou de um grupo de organzações que estão vnculados às dretrzes, valores e normas nfluencadas pelo ambente externo, que nterferem nos dferentes níves das organzações, afetando sua polítca e estrutura. Conforme Burns e Scapens (2000), as nsttuções estão representadas por rotnas e comportamentos adequados para o grupo socal e, quanto mas ampla a nsttução, maor é sua nfluênca para a ação e resstênca a mudanças, vnculadas à manera de fazer as cosas.

Elas moldam e restrngem as regras e rotnas a determnados sgnfcados, valores e poderes dos agentes ndvduas. Segundo Johansson e Sverbo (2009, p. 147), nas organzações, as rotnas são formadas pelas organzações hstórcas, pelo desempenho dos seus membros e pelo ambente. Carvalho, Andrade e Marz (2005, p. 5) complementam que as organzações se tornam homogêneas ao serem conformadas aos padrões nsttuconas preexstentes nesses ambentes e suas escolhas ocorrem dentro de estruturas culturas hstórcas prevamente estabelecdas. Portanto, a perspectva nsttuconal é uma estrutura que determna grande ênfase sobre as regras do ambente nsttuconal para explcar as ações organzaconas (EISENHARDT, 1988). Burns e Scapens (2000) explcam que a teora nsttuconal tem emergdo na lteratura sobre a mudança na contabldade gerencal, sendo representada por normas e rotnas organzaconas para o foco em análse, referndo-se às regras como declaração formal de procedmentos, ao passo que as rotnas são procedmentos nformas atualmente em uso. Lukka (2007), em seu estudo, propôs explcar a mudança na contabldade gerencal, com base na teora nsttuconal de Burns e Scapens (2000). Os resultados apóam o argumento da possível coexstênca de mudança e establdade na contabldade gerencal, apontando a necessdade de manter claro o aspecto da contabldade de gestão formal ou nformal, referndo-se em cada nstânca. Observou, anda, legtmação entre o formal e o domíno nformal das organzações. Yu e Makno (2002) analsaram a correlação das mesmas teoras nas cnco maores empresas japonesas de eletrôncos. Os resultados evdencaram que a teora nsttuconal,quando testada em conjunto com a teora dos custos de transação, aumentou o poder de explcação desta teora na decsão dos modos de entrada para as multnaconas estrangeras, ndcando que as subsdáras buscam maor legtmdade com os regulamentos do ambente, com as pressões normatvas da população local e com o domíno cogntvo. Dessa forma, por ntermédo das abordagens da teora nsttuconal embora essas teoras tenham dferentes orgens e raízes ntelectuas, as nvestgações estão dreconadas aos processos de mudança na Contabldade Gerencal, sendo compostas por regras de proposções prátcas que buscam estruturar e ajustar a posção organzaconal. Todava, a formação das organzações são transformadas pelos ndvíduos e compartlhadas pelos demas membros. 2.2 Gestão Estratégca de Custos Antes da década de 1970, a competção das empresas se baseava prncpalmente em custos. Na segunda metade dos anos setenta, os países ndustralzados do ocdente foram mpactados pela utlzação de novas tecnologas de produção avançadas e pela nova flosofa de gestão empresaral, ntroduzdas pelo Japão, Tawan e Coréa do Sul (NAKAGAWA, 1993). A orgem da nova realdade da mplementação da gestão estratégca de custos (strategc cost management) se deu a partr, prncpalmente, dos trabalhos de Shank (1989) e Shank e Govndarajan (1989). Martns (2003, p. 315) explca que a expressão gestão estratégca de custos vem sendo utlzada nos últmos tempos para desgnar a ntegração que deve haver entre o processo de gestão de custos e o processo de gestão da empresa como um todo. Segundo o autor, já há algum tempo os chamados sstemas tradconas de custeo vnham perdendo relevânca por não atender, em mutos casos, adequadamente às necessdades nformatvas dos gestores (MARTINS 2003, p. 298). Pompermayer (2004, p. 87) mencona que a GEC não abrange somente o ambente nterno das empresas: Estabelecendo uma relação operaconal e estratégca com o ambente externo pela análse da cadea de valor orgnada desde o fornecmento de nsumos de matéras prmas, componentes e agentes ntermedáros até o consumdor fnal. A necessdade

do conhecmento e análse dos custos ampla-se, a fm de procurar, ao longo da cadea de valor, as alternatvas de redução de custos e melhora de resultados. Ansoff (1977, p. 4) destaca que decsões estratégcas preocupam-se prncpalmente com problemas externos [...] e especfcamente com o composto de produtos a ser fabrcado e dos mercados em que serão venddos. Scarpn (2000, p. 122) explca que: As empresas necesstam serem muto mas compettvas para sobrevver, vsto que o mercado globalzado permte uma concorrênca muto maor entre as empresas, obrgando-as a trabalhar com margens cada vez mas reduzdas de lucros e uma formação adequada do preço de venda, assm como uma competente admnstração de custos dos produtos. Partndo do pressuposto de que os sstemas tradconas de custeo não atendem mas adequadamente às necessdades atuas na tomada de decsão e controle de custos, Scapens e Roberts (1993) comentam que a GEC gera nformações necessáras para apoar a tomada de decsão de nível estratégco e operaconal, envolvendo um acompanhamento da fabrcação do produto desde os estágos de desenhos e de desenvolvmento até o produto fnal, abrangendo todo o cclo de vda dos produtos. Estudo realzado por Askarany e Smth (2004), sobre as prátcas de contabldade gerencal na Austrála, mencona que a lteratura acadêmca tem sdo crítca dos tradconas sstemas de Contabldade Gerencal, destacando que os sstemas tradconas de custeo são nefcentes e ncapazes de prover nformações detalhadas e tempestvas para atender aos usuáros na tomada de decsão. Os autores concluíram que as técncas de contabldade gerencal avaladas na lteratura como mas apropradas dfcultam a sua efetva aplcação, pos as prátcas tradconas possuem uma maor acetação naquele país. O estudo de Knuth (2005), relaconado à lnha da pesqusa de Controle de Gestão da FURB, mostrou que as atvdades geradoras dos produtos podem ser planejadas nas empresas, possbltando a redução estratégca dos custos e adequando-os aos preços pratcados, buscando-se, assm, atngr o lucro desejado e manter a empresa economcamente vável no mercado no qual atua. No estudo de Pompermayer (2004), para verfcar a nfluênca de fatores organzaconas, no relaconamento de setores funconas das empresas com o sstema de gestão de custos, a autora concluu que uma maor nteração dos setores da organzação com o sstema de gestão de custos, e uma maor acetação ao sstema e aos fatores organzaconas caracterzam o perfl de uma estrutura mas novatva, e nfluencam postvamente o desempenho do sstema de gestão de custos na maora de seus aspectos prátcos. Aguar e Martns (2006), analsaram a GEC em uma amostra composta por 16 Organzações Não-Governamentas. Os autores concluíram que a mplantação de uma GEC precsa consderar que essas organzações utlzam, fortemente, o parâmetro de trenamento, muto planejamento de ações, além de atuarem em ambentes, preferencalmente, estáves e complexos e apresentarem medano controle de desempenho e um controle externo constante. Portanto, a GEC, é baseada em fatores stuaconas específcos. A empresa mpõe suas ncatvas de gestão de custos consstentes com as suas estratégas de negócos, fundamentadas no conjunto de atvdades realzadas dentro de sua cadea de valores. Com a crescente pressão compettva enfrentada pelas empresas, surgram novas tecnologas que deram orgem a novos desafos gerencas. Dante dsso, cada vez mas os gestores necesstam de nformações mas amplas, áges e confáves para uma tomada de decsão sem comprometer a contnudade da empresa.

2.3 Estudos Anterores Carmona, Ezzamel e Gutérrez (1997) Analsar o sstema de contabldade de custos em uma ndústra de tabaco de grande porte localzada na Espanha que funcona como monopolsta, com o objetvo de mnmzar a possbldade de roubo de tabaco, e analsar o papel das pratcas de contabldade de custos como um regme dscplnar. Os autores concluíram que as nformações do sstema de contabldade de custos contrbuíram para a formação de uma dscplna mas rgorosa de trabalho que culmnou na redução das oportundades de roubo e a mnmzação dos custos de produção moldando o comportamento humano pela maneras de vglânca e cálculos. Souza, Lsboa e Rocha (2003) amplando seu campo de nvestgação, o estudo é embasado em uma pesqusa efetuada junto a quarenta e nove subsdáras brasleras de empresas multnaconas. A pesqusa fo dvdda em duas fases. Incalmente, o objetvo fo dentfcar as prátcas contábes gerencas empregadas por essas empresas. Em um segundo momento, verfcou-se o nível de reconhecmento que a gestão empresaral dedcava à valdade prátca dos novos procedmentos recomendados. Os resultados evdencaram que as empresas não têm dado, em termos prátcos, ressonânca aos pronuncamentos de alguns pesqusadores em favor da necessdade de adoção de prátcas de Contabldade Gerencal que produzam nformações mas apropradas às mudanças ocorrdas no ambente empresaral, predomnando a aplcação do método tradconal no âmbto das empresas nvestgadas. Rossetto e Rossetto (2005) buscaram dentfcar o processo de adaptação estratégca organzaconal, utlzando para sua análse duas abordagens dstntas: a perspectva Insttuconal e da Dependênca de Recursos. Os resultados ndcaram que, apesar das dferenças entre as perspectvas, ambas podem ser utlzadas de forma complementar. A lgação de complementardade decorre de suas concepções a respeto do meo ambente, que o consdera o fator chave do funconamento organzaconal. Bhman e Smth (2007), em seu estudo, buscaram verfcar a forma e natureza dos processos estratégcos dentro das organzações. A pesqusa fo aplcada em 51 empresas de grande porte, de manufatura, servços, agrcultura, construção e mneração e de almentos.os resultados mostraram que a estratéga de desenvolvmento e atvdades de mplementação tendem a ser estruturadas e formadas, assm como a lteratura de gestão estratégca tendem o seu foco na estrutura e formaldade de atvdades estratégcas que ndcam a apresentação de um balanço das nformações fnanceras e não fnanceras, para apoar os processos estratégcos. Dambrn, Lambert e Sponem (2007) buscaram estudar uma mudança nsttuconal por meo do sstema de controle de gestão em uma ndústra farmacêutca francesa. Fundamentados no quadro teórco proposto por Hasselbladh e Kallnkos (2000), os autores apresentam uma crítca ao projeto de raconalzação e reavalação do neo-nsttuconalsmo nas organzações com base na Nova Socologa Insttuconal (NIS) Abordam, anda, a questão da mudança de controle de gestão e como os deas são traduzdos em dscursos e técncas de controle. Para efetvar seus estudos, os pesqusadores realzaram treze entrevstas, ses com os controladores de gestão na sede da flal francesa do Antalgyx4, um dos prncpas laboratóros farmacêutcos do mundo, e sete com gerentes do ramo de vendas. Os resultados mostraram que o processo pelo qual as mudanças nsttuconas são mplementadas dentro das organzações e o processo de dssocação são dos aspectos do mesmo problema. Além dsso, nas noções centras da teora neo-nsttuconal, como a nternalzação e a dssocação, os resultados questonam a sstemátca, bem como a natureza lnear da nsttuconalzação do processo.

Algler e Souza (2010) buscaram analsar como a teora nsttuconal explca o modelo de gestão socalmente responsável adotado pelas empresas contemporâneas, por meo de um levantamento teórco metodológco sobre a teora nsttuconal e a responsabldade socal com um foco acadêmco e prátco. O contexto deste trabalho confluu na cração de uma análse que possbltou correlaconar e explcar a responsabldade socal a partr da teora nsttuconal. Os autores concluíram que há a necessdade das organzações observarem, cada vez mas, maneras competentes e transparentes de nsttuconalzar polítcas socalmente responsáves em seu ambente nterno e externo. 3 Metodologa da pesqusa A pesqusa desenvolvda apresenta predomnantemente caráter exploratóro e descrtvo, fundamentando a parte teórca, a fm de ser comparada com a realdade observável das ndústras têxtes de médo porte do estado de Santa Catarna. Uma das característcas nteressantes da pesqusa exploratóra, conforme Raupp e Beuren (2009, p. 80), consste no aprofundamento de concetos prelmnares sobre determnada temátca não contemplada de modo satsfatóro anterormente. Assm, contrbu para o esclarecmento de questões, superfcalmente abordadas sobre o assunto. Quanto ao objetvo, a pesqusa classfca-se como descrtva. Har Jr. et al. (2005, p. 86) destacam que a pesqusa descrtva [...] possu seus planos estruturados e especfcamente crados para medr as característcas descrtvas em uma questão de pesqusa. As hpóteses, dervadas da teora, normalmente servem para guar o processo e fornecer uma lsta do que precsa ser mensurado. Em relação à abordagem do problema, esta pesqusa se caracterza como quanttatva. Rchardson (1999, p. 70) destaca que: O método quanttatvo, como o própro nome ndca, caracterza-se pelo emprego da quantfcação tanto nas modaldades de coleta de nformações, quanto no tratamento dessas, através de técncas estatístcas, desde as mas smples, como percentual, méda, desvo-padrão, às mas complexas, como coefcente de correlação, análse de regressão, etc. Quanto aos procedmentos, a pesqusa se caracterza como sendo de levantamento. A pesqusa de levantamento de acordo com Slva (2003, p. 62), consste: Na coleta de dados referentes a uma dada população com base em uma amostra seleconada, de forma clara e dreta, dos quas se objetva saber o comportamento. Utlza técncas estatístcas e análse quanttatva e permte a generalzação dos resultados obtdos para o total da população. A amostra deste estudo compreende as 17 empresas de médo porte do estado de Santa Catarna que possuem sstemas de custos ntegrados. De acordo com Servço Braslero de Apoo às Mcro e Pequenas Empresas - SEBRAE (2010), as empresas de médo porte são as que possuem de 100 a 499 funconáros. Para a coleta dos dados desta pesqusa fo empregado como nstrumento o questonáro, composto de 100 (cem) perguntas fechadas utlzou uma escala do tpo Lkert, com cnco pontos, sendo: Concordo (C) (5 pontos), Concordo Parcalmente (CP) (4 pontos), Indferente (I) (3 pontos), Dscordo Parcalmente (DP) (2 pontos) e Dscordo (D) (1 ponto), aplcado aos contadores e admnstradores das empresas. Estes processos ncaram em março de 2014 encerrando-se no mês de mao de 2014. Para analsar os dados, fo aplcado o cálculo da méda e realzou-se a verfcação quanto à concordânca ou dscordânca dos aspectos avalados por meo do cálculo da entropa. Conforme Zeleny (1982), ncalmente será defndo o atrbuto que apresentar maor valor. Essa mportânca só ocorrerá se a quantdade ntrínseca da nformação transmtda para o tomador de decsão do -ésmo atrbuto pode ser meddo. Conforme Pneda (2010, p. 22), a

entropa é um estado dnâmco que vara em função do estado ncal de organzação da matéra e do tempo, caracterzando um processo rreversível. De acordo com Covolan (2003 apud ROCHA, 2010), a entropa físca mede o grau de desordem de um sstema. Dessa forma, a noção de entropa está lgada ao grau de desorganzação exstente na fonte. Quanto maor a desorganzação (entropa, ncerteza), maor o potencal de nformação dessa fonte (SHANNON, 1949). Dante dsso, quanto maor for o contraste entre os valores do -ésmo atrbuto, maor é a soma da nformação decsóra contda nela e transmtda pelo atrbuto. 4 Análse dos resultados sobre mplantação de sstemas de custos ntegrados A Tabela 1 mostra o cálculo das médas, o cálculo da entropa e(d) e o peso da nformação do grupo de questões referentes aos sstema de gestão estratégca de custos. Tabela 1 - Cálculo das médas, cálculo da entropa e(d) e peso da nformação referentes ao sstema de gestão estratégca de custos PESO DA QUESTÕES INFORMAÇÃO MÉDIA µ ENTROPIA e(d) Custeo dos produtos. 4,5 0,998 0,005 Avalação dos resultados. 4,4 0,998 0,005 Há uma rotna efetva de prestação de contas, ou seja, de avalação de desempenho das áreas medante a utlzação 4,1 0,998 0,005 dos controles gerencas. Atendem parcalmente às necessdades de gestão de custos. 2,9 0,949 0,127 Atualmente há um processo de gestão estruturado, com etapas de planejamento, execução e controle. 4 0,996 0,010 São geradas, de forma rotnera, condções para o acompanhamento e controle dos resultados dos negócos 4,2 0,997 0,007 pelos gestores. A empresa possu um sstema de gestão estratégca de custos. 4,2 0,997 0,007 Há um grau de prordade atrbuído pela alta dreção em relação ao sstema de gestão estratégca de custos. 3,8 0,989 0,027 Exste formalmente consttuído na organzação um setor responsável pelas nformações contábl-gerencas. 4,2 0,993 0,017 São mplementadas atualzações rotneras no sstema de gestão estratégca de custos. 3,9 0,994 0,016 Sstemas não-ntegrados. 2,2 0,955 0,110 Sstemas ntegrados. 4,1 0,989 0,027 Desenvolvmento nterno. 2,9 0,958 0,103 Não atendem às necessdades de gestão de custos. 1,8 0,960 0,099 Atendem totalmente às necessdades de gestão de custos. 3,5 0,971 0,072 Apoo à tomada de decsões de nível estratégco que envolva a análse de custos. 4,5 0,997 0,008 Gestão dos custos com vstas à maxmzação dos resultados. 4,4 0,995 0,011 Gestão dos custos com vstas à geração de valor. 4,1 0,992 0,019 Informações para aprmoramentos de processos e 3,9 0,990 0,026 aprendzados. Planejamento. 4,1 0,993 0,018 Dferencação dos produtos. 3,9 0,988 0,029 Lderança em custos dos produtos. 3,9 0,990 0,026 Atendmento dferencado a clentes e fornecedores. 3,8 0,984 0,041 Há uma ntegração dos sstemas de nformações gerencas da empresa ao processo de gestão como um todo. 3,9 0,988 0,030

Os relatóros são efetvamente utlzados. 3,7 0,992 0,019 Os sstemas de nformação estão ntegrados entre s, produzndo nformações em uma mesma base concetual 4 0,989 0,028 para fns de avalação de desempenho e resultados. A adesão dos colaboradores ao processo de mudanças no 3,8 0,993 0,017 controle gerencal apresentou algum fator motvador. Houve algo que se destacou, para facltar o processo de 3,4 0,996 0,009 mudança. A geração de nformações gerencas ocorre por meo de 3,6 0,986 0,034 uma únca fonte de dados. A gestão dos sstemas de nformações que tratam das avalações de desempenho, orçamento de undades/smulação de resultados, mensuração de 3,5 0,981 0,048 resultados e avalação de desempenho econômco são de responsabldade exclusva de um setor. Fonte: Dados da pesqusa Conforme ao exposto na Tabela 1, as questões custeo dos produtos e apoo à tomada de decsões de nível estratégco que envolva a análse de custos foram as que obtveram a maor méda 4,5. Já a questão não atendem às necessdades de gestão de custos fo ndcada com a menor méda, 1,8. Estudo de caso realzado por Hashmoto (2009) constatou como maores mpactos do sstema de gestão estratégca de custos à empresa o custeo dos produtos, avalação dos resultados e apoo à tomada de decsão de nível estratégco que envolva a análse de custos. Portanto, os resultados estão de acordo com esse estudo. Quanto à entropa as questões que apresentaram a maor entropa foram: há uma rotna efetva de prestação de contas, ou seja, de avalação de desempenho das áreas medante a utlzação dos controles gerencas 0,998% de entropa, e apresentou o menor peso da nformação 0,005%. A questão custeo dos produtos com 0,998% de entropa, e 0,005% de peso da nformação. A questão avalação dos resultados apresentou 0,998% de entropa e 0,005% de peso da nformação. Como se pode perceber, para as três questões a entropa e o peso da nformação são guas, ou seja, as respostas a essas questões foram smlares entre os respondentes, não apresentando dvergênca de opnão. Entretanto, percebe-se na questão atendem parcalmente às necessdades de gestão de custos a menor entropa 0,949%, em contrapartda o maor peso da nformação 0,127%, ou seja, essa questão é a que apresentou a maor quantdade de nformação dentre o grupo. Não houve, porém, consenso de opnão dentre os respondentes, apresentando maor efeto surpresa. Conforme Bertalanffy (2002, p. 42) a quantdade de nformação transmtda em uma resposta representa uma decsão entre duas possbldades. Segundo o autor, consderase a entropa como logartmo da probabldade, sendo matematcamente uma manera de medr a nformação na tomada de decsão. Em relação à questão atendem parcalmente às necessdades de gestão de custos, esperava-se uma menor méda a essa questão já que no grupo houve város mpactos postvos: os respondentes afrmaram que com o sstema de custos ntegrados é possível acompanhar de forma rotnera o controle dos resultados dos negócos pelos gestores, com apoo de um setor responsável pelas nformações contábl-gerencas com bases tecnológcas de sstemas ntegrados para atender às necessdades de gestão de custos, proporconando custeo dos produtos, avalação dos resultados, apoo à tomada de decsão, gestão dos custos com vstas à maxmzação dos resultados, gestão dos custos com vstas à geração de valor e um melhor planejamento. A Tabela 2 apresenta o cálculo das médas, o cálculo da entropa e(d) e o peso da nformação do grupo de questões referentes aos mpactos na mplementação em mudanças tecnológcas.

Tabela 2 - Cálculo das médas, cálculo da entropa e(d) e peso da nformação referentes aos mpactos na mplementação em mudanças tecnológcas QUESTÕES MÉDIA µ ENTROPIA e(d) PESO DA INFORMAÇÃO Houve melhora no montoramento dos processos. 4,2 0,999 0,010 Foram evdencadas dfculdades na obtenção de relatóros gerencas customzados. 3,6 0,980 0,139 Com a utlzação do sstema ntegrado houve melhora no desempenho da empresa. 3,9 0,995 0,038 Foram adqurdas novações tecnológcas com a mplantação do sstema ntegrado. 3,9 0,997 0,019 Fo necessára atualzação de hardware e software. 4,5 0,998 0,016 Houve necessdade de aumento no número de mcrocomputadores. 4,1 0,987 0,096 Foram unfcadas as nformações. 4,2 0,996 0,028 Houve dmnução dos relatóros mpressos. 3,5 0,986 0,102 Houve Incorporação de novas técncas de gestão. 3,6 0,991 0,062 Fo necessáro redesenho de processos e sua raconalzação. 3,9 0,987 0,094 Houve maor ntegração dos processos. 4,2 0,996 0,028 Houve Identfcação/resolução de problemas nos processos mas rápdo. 3,9 0,996 0,029 Houve aumento do rtmo de trabalho. 3,3 0,991 0,065 Foram dentfcadas melhora na magem organzaconal perante o mercado. 3,8 0,993 0,050 Fo necessáro maor preparo e qualfcação técnca das pessoas. 4,1 0,994 0,041 Fo necessáro um maor tempo empregado nas atvdades-fns de cada setor. 3,6 0,992 0,059 Fo necessáro um maor tempo empregado nas atvdades de análse de dados. 3,6 0,992 0,060 Fo necessáro um maor tempo empregado nas atvdades gerencas. 3,5 0,991 0,066 Fonte: Dados da pesqusa Observa-se na Tabela 2, que a questão fo necessára atualzação de hardware e software obteve a maor méda 4,5. Na sequênca, as questões foram unfcadas as nformações, Houve melhora no montoramento dos processos e a questão houve maor ntegração nos processos também foram ndcadas pelos respondentes como maores médas, com 4,2. Já a questão Houve aumento do rtmo de trabalho obteve a menor méda 3,3. Como se pode observar na Tabela 2, a maor parte das médas foram altas, nesse caso são consderados mpactos postvos. Estudo de caso realzado por Valeretto Júnor (2005) em uma empresa do setor ndustral confrmou como maores mpactos a unfcação das nformações, necessdade de aqusções de hardware e software, necessdade de maor preparo e qualfcação técnca das pessoas e melhora no montoramento dos processos. Em relação à entropa e ao peso da nformação, a questão houve melhora no montoramento dos processos apresentou maor entropa, 0,999,de entropa, como também o menor peso da nformação 0,010%, ou seja, as respostas a essa questão foram smlares entre os respondentes, não apresentando dvergênca de opnão. Sendo assm, consdera-se a questão com menor quantdade de nformação no referdo grupo. Quanto à questão houve melhora no montoramento dos processos, esperava-se uma maor méda já que com o sstema ntegrado a empresa passou a ter um maor controle

em todos os processos, com os dados atualzados e acesso fácl às nformações, dsponíves com maor exatdão. Entretanto, fo a questão do referdo grupo que apresentou a menor quantdade de nformação, sendo evdente para os respondentes que um dos objetvos da mplantação dos sstemas é melhorar o controle sobre todos os processos. A questão foram evdencadas dfculdades na obtenção de relatóros gerencas customzados, entretanto, apresentou menor entropa, 0,980%, e maor peso da nformação, 0,139%, sendo consderada a questão com a maor quantdade de nformação dentre o grupo, ou seja, as respostas foram dversfcadas entre os respondentes, apresentado o maor efeto surpresa. Nesse sentdo, Soares (2001, p. 93) mencona que a entropa é uma medda da escolha dsponível em sequêncas controladas pela probabldade. Infere-se que no grupo de questões referentes aos mpactos em mudanças tecnológcas houve város mpactos postvos nos sstemas de custos ntegrados. A Tabela 3 mostra o cálculo das médas, o cálculo da entropa e (d) e o peso da nformação do grupo de questões referentes aos mpactos na mplementação em mudanças estruturas. Tabela 3 - Cálculo das médas, cálculo da entropa e(d) e peso da nformação referentes aos mpactos na mplementação em mudanças estruturas QUESTÕES MÉDIA µ ENTROPIA e(d) PESO DA INFORMAÇÃO Houve maor padronzação dos processos de trabalho. 4 0,997 0,015 Houve aumento no nível de controle sobre o trabalho. 3,8 0,997 0,019 Houve acúmulo de funções por parte de alguns cargos. 2,8 0,951 0,285 O sstema auxla a comuncação nter e ntraundades (maor rapdez). 4,1 0,990 0,061 Houve dmnução na quantdade de consultas dretas e nformações verbas. 3,6 0,978 0,126 Foram elmnados um ou mas nível herárquco (de natureza tátca). 2,4 0,968 0,184 Houve demssão de pessoas que não se adaptaram à nova tecnologa. 1,9 0,965 0,203 Houve aumento de autonoma para realzação de tarefas e decsões rotneras pelo maor acesso às 3,4 0,985 0,085 nformações. Houve aumento no nível de formalzação da organzação. 3,5 0,996 0,021 Fonte: Dados da pesqusa Conforme mostra a Tabela 3, a questão o sstema auxla a comuncação nter e ntraundades com maor rapdez fo ndcada pelos respondentes com a maor méda 4,1. Na sequênca, tem-se a questão houve maor padronzação dos processos de trabalho, com a méda 4. Já a questão houve demssão de pessoas que não se adaptaram à nova tecnologa fo ndcada pelos respondentes com a menor méda, 1,9. O estudo realzado por Valeretto Júnor (2005) em uma empresa do setor ndustral constatou como maor mpacto o auxílo do sstema na comuncação nter e ntra-undades e maor padronzação dos processos de trabalho, resultados ratfcados pelo presente trabalho. Quanto à entropa e ao peso da nformação, observa-se que as questões que apresentaram a maor entropa e o menor peso da nformação foram as questões houve maor padronzação dos processos de trabalho com 0,997% de entropa e 0,015% de peso da nformação e a questão houve aumento no nível de controle sobre o trabalho, com 0,997%, de entropa, e 0,019% de peso da nformação, ou seja, as respostas a essas questões foram

semelhantes entre os respondentes, não apresentando dvergênca de opnão. Nesse sentdo, consderam-se as questões com a menor quantdade de nformação no referdo grupo. Entretanto, percebe-se na questão houve acúmulo de funções por parte de alguns cargos a menor entropa, 0,951%, com maor peso de nformação, 0,285%. Essa questão apresenta a maor quantdade de nformação no referdo grupo, as respostas foram varadas entre os respondentes, apresentando maor efeto surpresa. Segundo Mattos e Vega (2002, p.39) quanto mas espalhada à dstrbução de probabldade, maor ncerteza ela rá refletr. Na Tabela 4 apresenta-se o cálculo das médas, o cálculo da entropa e (d) e o peso da nformação do grupo de questões referentes aos mpactos em mudanças comportamentas. Tabela 4 - Cálculo das médas, cálculo da entropa e(d) e peso da nformação referentes aos mpactos na mplementação em mudanças comportamentas QUESTÕES MÉDIA µ ENTROPIA e(d) PESO DA INFORMAÇÃO Houve necessdade de explorar o sstema, exge preparo, pesqusa e análse. 4,2 0,997 0,052 Houve maor conscentzação sobre o mpacto causado pelo trabalho de cada ndvíduo sobre 4,1 0,997 0,056 todos os processos. Houve maor necessdade de as pessoas pensarem na empresa toda, e de se voltarem aos objetvos 3,9 0,997 0,060 organzaconas. Fo necessáro aumento da vsão sobre clentes externos da organzação. 3,6 0,985 0,271 Houve aumento da responsabldade na realzação de atvdades. 3,9 0,996 0,080 Houve preocupação com a veracdade e precsão dos dados. 4,1 0,994 0,110 Houve maor compreensão dos objetvos do trabalho. 3,8 0,994 0,100 Fo necessára maor dscplna na realzação do trabalho. 3,8 0,996 0,067 Houve valorzação da capacdade de trabalhar em grupo. 3,7 0,994 0,100 Foram necessáras pessoas mas comprometdas e mas áges. 3,9 0,994 0,104 Fonte: Dados da pesqusa De acordo com a Tabela 4, percebe-se que a questão houve necessdade de explorar o sstema, exge preparo, pesqusa e análse obteve a maor méda 4,2. Na sequênca, as questões houve preocupação com a veracdade e precsão dos dados, houve maor conscentzação sobre o mpacto causado pelo trabalho de cada ndvíduo sobre todos os processos com a méda 4,1. Já a questão fo necessáro aumento da vsão sobre clentes externos da organzação obteve a menor méda 3,6. O estudo realzado por Valeretto Júnor (2005) em uma empresa do setor ndustral constatou como maor mpacto a necessdade de explorar o sstema exge preparo, pesqusa e análse. Os resultados estão de acordo com este estudo. Verfca-se, na Tabela 14, que as questões que apresentaram maor entropa foram houve maor necessdade de as pessoas pensarem na empresa toda, e de se voltarem aos objetvos organzaconas com 0,997% de entropa, e 0,060% de peso da nformação. A questão houve maor conscentzação sobre o mpacto causado pelo trabalho de cada ndvíduo sobre todos os processos com 0,997% de entropa e 0,056% de peso da nformação. A questão houve necessdade de explorar o sstema, exge preparo, pesqusa e análse com 0,997% de entropa, e 0,052% de peso da nformação. As respostas a essas

questões foram smlares entre os respondentes, não apresentando dvergênca de opnão. Nesse sentdo, consderam-se essas questões com pouca quantdade de nformação dentre o referdo grupo. Já a questão fo necessáro aumento da vsão sobre clentes externos da organzação com a menor entropa, 0,985%, em contrapartda, apresentou o maor peso da nformação, 0,271%, ou seja, essa questão é a que apresenta a maor quantdade de nformação dentre o grupo; as respostas foram dversfcadas dentre os respondentes, apresentando maor efeto surpresa. Rfkn (1980), apud (ROCHA, 2010, p.30) destaca que a le da entropa é uma afrmação de que toda a energa em um sstema solado move-se do estado ordenado para o estado desordenado. Segundo o autor, o estado mas ordenado, onde a concentração é maor, é consderado o estado da entropa mínma. Em contrapartda, o estado mas desordenado é consderado o estado da entropa máxma. Em relação à questão fo necessáro aumento da vsão sobre clentes externos da organzação, fo a questão que apresentou a maor desordem no grupo e deve ser nvestgada, já que não houve consenso de opnão entre os respondentes, sendo que o clente força que a empresa possua sstemas ntegrados pela facldade que esse sstema oferece por meo de negocações. 5 Consderações fnas Este estudo procurou responder ao objetvo geral desta pesqusa que era analsar os mpactos organzaconas na mplantação de sstemas de custos ntegrados nas empresas têxtes, de médo porte, do estado de Santa Catarna. Para alcançar o objetvo proposto, fo aplcada a metodologa descrtva, do tpo survey, com a coleta dos dados por meo de questonáro, com abordagem quanttatva. A pesqusa fo realzada com as empresas têxtes de médo porte do estado de Santa Catarna cadastradas na Federação das Indústras do Estado de Santa Catarna FIESC e que possuem sstemas de custos ntegrados no período de 2003/2014, totalzando uma amostra de 17 respostas. Para analsar os dados, utlzou-se o cálculo da méda para verfcar os maores mpactos na mplementação em mudanças tecnológcas, estruturas e comportamentas e o cálculo da entropa para dentfcar no grupo quas questões possuam a maor quantdade de nformação. Dante deste contexto, buscou-se responder os objetvos específcos da pesqusa. O prmero objetvo específco fo analsar os mpactos tecnológcos na mplantação de sstema de custos ntegrados. Constataram-se como maores mpactos: a) Fo necessára atualzação de hardware e software; b) Foram unfcadas as nformações; c) Houve melhora no montoramento dos processos; d) Houve maor ntegração dos processos; e) Houve necessdade de aumento no número de mcrocomputadores; f) Fo necessáro maor preparo e qualfcação técnca das pessoas. O segundo objetvo específco fo analsar os mpactos estruturas na mplantação de sstema de custos ntegrados. Foram evdencados como maores mpactos: a) O sstema auxla a comuncação nter e ntra-undades maor rapdez, b) Houve maor padronzação dos processos de trabalho, c) Houve aumento no nível de controle sobre o trabalho O tercero objetvo específco fo analsar os mpactos comportamentas na mplantação de sstema de custos ntegrados. Foram confrmados como maores mpactos: a) Houve necessdade de explorar o sstema, exge preparo, pesqusa e análse, b) Houve preocupação com a veracdade e precsão dos dados, c) Houve maor conscentzação sobre o mpacto causado pelo trabalho de cada ndvíduo sobre todos os processos,

d) Houve maor necessdade de as pessoas pensarem na empresa toda, e de se voltarem aos objetvos organzaconas. Dante dos resultados encontrados, conclu-se quanto ao objetvo geral da pesqusa que conssta em analsar os mpactos organzaconas na mplantação de sstemas de custos ntegrados nas empresas têxtes de médo porte do estado de Santa Catarna, confrmou-se que foram planejadas as atvdades fns a serem mplantadas entre os setores, havendo, no entanto, resstênca por parte dos gerentes. Observou-se também que, no âmbto da decsão e utlzação, o sstema tem atenddo às necessdades de nformações gerencas e os resultados passaram a ser mas confáves. Em relação aos mpactos, foram adqurdas novações tecnológcas e houve melhora no desempenho da empresa, o sstema auxla a comuncação com maor rapdez havendo a maor necessdade de explorar o sstema, que exge preparo, pesqusa e análse. No que se refere ao sstema de gestão estratégca de custos, fo confrmado que há uma rotna efetva de prestação de contas, de avalação de desempenho das áreas medante a utlzação dos controles gerencas. O estudo mostrou que os sstemas de custos ntegrados orgnou-se da necessdade de nformações gerencas no âmbto das empresas pesqusadas, devdo às ncertezas do mercado, além das pressões externas levarem as empresas a ter um maor controle. Assm, conclu-se que os objetvos do estudo foram atenddos. Referêncas ALIGLERI, Lílan; SOUZA, Rafael Borm. A Contrbução da Teora Insttuconal para a Compreensão do Modelo de Gestão Socalmente Responsável Adotado pelas Empresas Contemporâneas. Revsta Gestão & Tecnologa. Pedro Leopoldo, v. 10, n. 2, p. 1-15, ago./dez. 2010. ASKARANY, D.; SMITH, M. Attrbutes of nnovaton and the dffuson of management accountng change. In: BRITISH ACCOUNTING ASSOCIATION ANNUAL CONFERENCE, York, UK. Annals..., 2004 York, UK: Unversty of Sheffeld, 2004. CD-ROM. BACIC, Mguel Juan. Escopo da gestão estratégca de custos em face das noções de compettvdade e de estratéga empresaral. 1994. Dsponível em: www.eco.uncamp.br/abc/i.html Acesso em: 16 mar. 2015. BERTALANFFY, L. V. Teora General de los sstemas. Fondo de Cultura Económca: Méxco, 2002. BURNS, John; SCAPENS, Robert W. Conceptualzng management accountng change: na nsttutonal framework. Management Accountng Research, v. 11, p. 3-25, 2000. CARMONA, Salvador; EZZAMEL, Mahmoud; GUTIÉRREZ, Fernando. Control and Cost Accountng Practces n the Spansh Royal Tobacco Factory. Accountng, Organzatons and Socety, v. 22, n. 5, p. 411-446, 1997. CARVALHO, Crstna A.; ANDRADE, Jackelne; MARIZ, Luz A. Mudança na teora nsttuconal. In: Congresso EnANPAD 2005, Brasíla/DF. Anas... Brasíla: ANPAD, 2005. CD- ROM. CARVALHO, Crstna Améla; VIEIRA, Marcelo Mlano Falcão. Contrbuções da perspectva nsttuconal para a análse das organzações: possbldades teórcas, empírcas e de aplcação. In: CARVALHO, Crstna Améla Perera de; VIEIRA, Marcelo Mlano Falcão (Orgs.). Organzações, cultura e desenvolvmento local: a agenda de pesqusa do Observatóro da Realdade Organzaconal. Recfe: EDUFEPE, 2003. COVOLAN, S. C. T. O conceto de entropa num curso destnado ao ensno médo a partr de concepções prévas dos estudantes e da hstóra da cênca. 2003, 122 f. Dssertação (Mestrado em Educação) - Unversdade Estadual de Campnas, Faculdade de Educação. São Paulo, 2003. DAMBRIN, Clare; LAMBERT, Carolne; SPONEM, Samuel. Control and Change:

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