Prof. José Marcos

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Porém, esta competência não é plena, pois, encontra limitações na própria Constituição Federal.

SUMÁRIO CAPÍTULO 1 DIREITO TRIBUTÁRIO

Transcrição:

Prof. José Marcos josem.silva@uniseb.com.br

Direito: Ciência das normas obrigatórias que regem a vida dos homens em sociedade. Entre elas, o STN (Sistema Tributário Nacional) que direito tributário. Contabilidade: Ciência que estuda e pratica as funções de orientação, controle e registro dos fatos de uma organização.

Não compete ao contador o cálculo dos impostos. Mas, na prática, isso ocorre! Fere um princípio básico do controle: Execução e Controle devem ser efetuados por pessoas diferentes!!!

Sim,deveobedecer!!! Assim, justifica-se a necessidade de os contadores conhecerem determinados aspectos da legislação tributária; Além de ser obrigatório, os tributos causam grande influencia na rotina das organizações.

Art. 96 Legislação Tributária A expressão Legislação Tributária compreende as leis, os tratados e as convenções internacionais, os decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes.

Art. 97 -Somente a lei pode estabelecer: Instituição ou Extinção de Tributos; A majoração e redução de tributos; A definição do fato gerador da obrigação; A Fixação da Alíquota;e As penalidades para ações ou omissões.

O que é? Prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção por ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.

Prestação Pecuniária: Tributo deve ser pago em unidades de moeda corrente; Compulsória: Obrigação independente da vontade do contribuinte Em moeda ou cujo valor se possa exprimir: São expressos em moeda corrente nacional (reais) ou por meio de indexadores (UFIR)

Que não constitua de ato ilícito: As penalidades pecuniárias ou multas não se incluem no conceito de tributo Instituída em Lei: Só existe a obrigação de pagar o tributo se uma norma jurídica com força de lei estabelecer essa obrigação Cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada: A autoridade não possui liberdade para escolher a melhor oportunidade de cobrar o tributo; a lei já estabelece todos os passos a serem seguidos

Impostos: Decorrem de situação geradora independente de qualquer contraprestação do estado em favor do contribuinte; Taxas: Que estão vinculadas à utilização efetiva ou potencial por parte do contribuinte, de serviços públicos específicos e divisíveis; Contribuições de Melhoria: São cobradas quando do benefício trazido aos contribuintes por obras públicas.

Contribuições Sociais: Surgiram com a Constituição Federal de 1988; Financiamento das atividades sociais; Base: lucros das sociedades, a folha de pagamento dos empregados e o faturamento das empresas.

Impostos federais II-Imposto sobre a importação de produtos estrangeiros IE-Imposto sobre a exportação de produtos nacionais ou nacionalizados. IR-Imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza IPI- Imposto sobre Produtos Industrializados IOF- Imposto sobre Operações Financeiras ITR- Imposto Territorial Rural IGF- Imposto sobre Grandes Fortunas Impostos Estaduais ICMS-Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços IPVA-Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores ITD-Imposto sobre Transmissões Causa Mortis e Doações de Qualquer Bem ou Direito Aire - Adicional do Imposto da União sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza Impostos Municipais IPTU-Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana ITBI-Imposto sobre Transmissão Inter Vivos de Bens e Imóveis e de Direitos Reais a Eles Relativos IVVC-Imposto sobre Vendas a Varejo de Combustíveis Líquidos e Gasosos ISS- Impostos sobre Serviços de Qualquer Natureza

Taxa de Autorização do Trabalho Estrangeiro Taxa de Avaliação in loco das Instituições de Educação e Cursos de Graduação - Lei 10.870/2004 Taxa de Classificação, Inspeção e Fiscalização de produtos animais e vegetais ou de consumo nas atividades agropecuárias - Decreto Lei 1.899/1981 Taxa de Coleta de Lixo Taxa de Combate a Incêndios Taxa de Conservação e Limpeza Pública Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental TCFA - Lei 10.165/2000 Taxa de Controle e Fiscalização de Produtos Químicos - Lei 10.357/2001, art. 16 Taxa de Emissão de Documentos (níveis municipais, estaduais e federais) Taxa de Fiscalização CVM (Comissão de Valores Mobiliários) - Lei 7.940/1989 Taxa de Fiscalização de Vigilância Sanitária Lei 9.782/1999, art. 23 Taxa de Fiscalização dos Produtos Controlados pelo Exército Brasileiro - TFPC - Lei 10.834/2003 Taxa de Fiscalização e Controle da Previdência Complementar - TAFIC - art. 12 da MP 233/2004 Taxa de Licenciamento Anual de Veículo Taxa de Licenciamento para Funcionamento e Alvará Municipal Taxa de Pesquisa Mineral DNPM - Portaria Ministerial 503/1999 Taxa de Serviços Administrativos TSA Zona Franca de Manaus - Lei 9960/2000 Taxa de Serviços Metrológicos - art. 11 da Lei 9933/1999 Taxas ao Conselho Nacional de Petróleo (CNP) Taxas de Outorgas (Radiodifusão, Telecomunicações, Transporte Rodoviário e Ferroviário, etc.) Taxas de Saúde Suplementar - ANS - Lei 9.961/2000, art. 18 Taxa de Utilização do MERCANTE - Decreto 5.324/2004 Taxas do Registro do Comércio (Juntas Comerciais) Taxa Processual Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE - Lei 9.718/1998

Contribuições trabalhistas ou sobre a folha de pagamento INSS (contribuição) FGTS (contribuição) PIS/PASEP (contribuição) Contribuições sobre o faturamento ou sobre o lucro COFINS - Contribuição Social para o Financiamento da Seguridade Social CSLL - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido Contribuições - "Sistema S" Contribuição ao Serviço Brasileiro de Apoio a Pequena Empresa (Sebrae) - Lei 8.029/1990 Contribuição ao Serviço Nacional de Aprendizado Comercial (SENAC) - Lei 8.621/1946 Contribuição ao Serviço Nacional de Aprendizado dos Transportes (SENAT) Lei 8.706/1993 Contribuição ao Serviço Nacional de Aprendizado Industrial (SENAI) - Lei 4.048/1942 Contribuição ao Serviço Nacional de Aprendizado Rural (SENAR) - Lei 8.315/1991 Contribuição ao Serviço Social da Indústria (SESI) - Lei 9.403/1946 Contribuição ao Serviço Social do Comércio (SESC) - Lei 9.853/1946 Contribuição ao Serviço Social do Cooperativismo (SESCOOP) Contribuição ao Serviço Social dos Transportes (SEST) - Lei 8.706/1993

Outras contribuições Contribuições aos Órgãos de Fiscalização Profissional (OAB, CRC, CREA, CRECI, CORE, CRQ, etc) Contribuição á Direção de Portos e Costas (DPC) - Lei 5.461/1968 Contribuição ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - FNDCT - Lei 10.168/2000 Contribuição ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), também chamado "Salário Educação" Contribuição ao Funrural Contribuição ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) - Lei 2.613/1955 Contribuição ao Seguro Acidente de Trabalho (SAT) Contribuição Confederativa Laboral (dos empregados) Contribuição Confederativa Patronal (das empresas) Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico CIDE Combustíveis - Lei 10.336/2001 Outras contribuições Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública - Emenda Constitucional 39/2002 Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional; CONDECINE - art. 32 da Medida Provisória 2228-1/2001 e Lei 10.454/2002 Contribuição Sindical Laboral (não se confunde com a Contribuição Confederativa Laboral, vide comentários sobre a Contribuição Sindical Patronal) Contribuição Sindical Patronal (não se confunde com a Contribuição Confederativa Patronal, já que a Contribuição Sindical Patronal é obrigatória, pelo artigo 578 da CLT, e a Confederativa foi instituída pelo art. 8º, inciso IV, da Constituição Federal e é obrigatória em função da assembléia do Sindicato que a instituir para seus associados, independentemente da contribuição prevista na CLT) Contribuição Social Adicional para Reposição das Perdas Inflacionárias do FGTS - Lei Complementar 110/2001

Contribuições sobre movimentações financeiras CPMF - Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira Contribuições de melhoria Asfalto, calçamento, esgoto, rede de água, rede de esgoto, etc.

FEDERAL Importação; Exportação; Rendas e Proventos; Produtos Industrializados; Operações de Crédito, Câmbio e Seguro; Propriedade Territorial Rural; e Grandes Fortunas.

ESTADUAL Transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens e direitos; Operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação; e Propriedade de veículos automotores.

MUNICIPAL Propriedade predial e territorial urbana; Transmissão inter vivos, por ato oneroso, de bens imóveis e de direitos reais sobre imóveis, ressalvadas as exceções legais; e Serviços de qualquer natureza.

Competência: Não se permite delegação ou prorrogação da competência para outro ente que não seja aquele expressamente previsto na Constituição. Uniformidade Geográfica: A tributação da união deverá ser uniforme em todo o território nacional, não podendo crias distinções em relação aos Estados, aos Municípios e ao Distrito Federal.

Não discriminação tributária: Não se permite delegação ou prorrogação da competência para outro ente que não seja aquele expressamente previsto na Constituição. Capacidade Contributiva: Capacidade econômica de pagar tributos. Subjetiva: capacidade econômica pessoal; Objetiva: quando leva em conta manifestações de riqueza, como bens imóveis, títulos, etc.

Autoridade tributária: No artigo 145 aparece o princípio da autoridade tributária, e são justificadas as prerrogativas da administração pública. Tipologia Tributária: Astaxaseimpostosnãopodemteramesmabase de cálculo; portanto, as espécies tributária são definidas pela distinção de dois fatores: hipótese de incidência e base de cálculo.

Irretroatividade: É vedado a cobrança de tributos em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado. Igualdade ou da Isonomia: Não deve haver tratamento desigual a contribuintes que se encontrem em situação equivalente, assim como qualquer distinção em razão da ocupação profissional ou função por eles exercida, independente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos..

Anterioridade: É vedada a cobrança de tributos no mesmo exercício financeiro (ano) e antes de decorridos noventa dias em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou. Exceções: imposto de importação(ii), imposto de exportação(ie), imposto sobre produto industrializado(ipi), imposto sobre operações financeiras(iof), ICMS monofásico sobre combustíveis e lubrificantes, CIDE petróleo.

Obrigação Tributária Contribuinte ou Responsável Base de Cálculo Alíquota Imunidade e Isenção Tributária

Obrigação Tributária Relação de Direito público onde o Estado (sujeito ativo) pode exigir do contribuinte (sujeito passivo) uma prestação (objeto) nos termos e nas condições descritos na lei(fato gerador); Elementos: ALei; OObjeto;e OFatoGerador.

LEI Principal Elemento Cria os tributos e determina as condições de sua cobrança.

OBJETO Representa as obrigações que o sujeito passivo(contribuinte) deve cumprir. Obrigação Principal (pagamento do valor em dinheiro); Obrigação Acessória (escrituração dos livros fiscais, apresentação de declarações de rendimentos, etc.).

FATO GERADOR Situação definida em lei como necessária e suficiente para sua ocorrência; Fato que gera a obrigação de pagar o tributo

Duas Espécies de Sujeito Passivo: Contribuinte: quem é que tem relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador; Responsável: que é quem, sem revestir a condição de contribuinte, vê a obrigação de pagar o tributo nascer por força de dispositivo legal.

É o valor sobre o qual se aplica o percentual (ou alíquota) com a finalidade de apurar o montante a ser recolhido. Deve ser definida em lei complementar, estando sua alteração sujeita aos princípios constitucionais: da legalidade(mudança somente por outra lei); daanterioridade(aleideveestaremvigênciaantesde iniciada a ocorrência do fato gerador); e da irretroatividade (a norma não pode atingir fatos passados).

Percentual definido em lei que, aplicado sobre a base de cálculo, determina o montante do tributo a ser recolhido. Está sujeito aos mesmos princípios constitucionais da legalidade, anterioridade e da irretroatividade.

Privilégios dados a alguém para que se livre ou se isente de certas imposições legais em virtude de que não é obrigado a fazer ou cumprir certo encargo de obrigação de caráter legal: Imunidade Diplomática; Imunidade Judicial; Imunidade Parlamentar; Imunidade Tributária.

Vedação de entes estatais instituírem impostos unsdosoutros; templos de qualquer culto; Partidos políticos; Sindicatos de trabalhadores; Instituições de educação e sem fins lucrativos; Sobre livros, jornais, periódicos e papel destinado a impressão deste.

Diferença: Imunidade é uma hipótese de não-incidência tributária constitucionalmente qualificada, ou seja, prevista na Constituição, limitando os poderes das pessoas políticas de tributar. Isenção é uma hipótese de não-incidência legalmente qualificada. É a dispensa do tributo devido, feita por disposição expressa da lei.

Diferença: Simplificando a diferença entre imunidade e isenção consiste no seguinte: a imunidade é a dispensa de um tributo por força da constituição, a isenção é a dispensa do tributo por força de lei ordinária.

Prof. José Marcos josem.silva@uniseb.com.br

LUCRO REAL LUCRO PRESUMIDO LUCRO ARBITRADO SIMPLES NACIONAL

ISS Sobre a Receita PIS COFINS IPI ICMS Sobre o Valor Agregado Imposto de Renda Contribuição Social sobre o Lucro Sobre o Lucro

Lucro Antes do IR/CS + Adições (-) Exclusões (-) Compensações (=) Lucro Real X Alíquota (=) IR/CS A PAGAR

ISS PIS COFINS Sobre a Receita Imposto de Renda Contribuição Social sobre o Lucro IPI ICMS Sobre o Valor Agregado

Receita Ajustada X % Presunção (=) Lucro Presumido (+) Outros ganhos (=) Lucro Tributável X Alíquota (=) IR/CS A PAGAR

Não pode optar a empresa: Com receita total anual > R$ 48.000.000 Instituições financeiras ou equiparadas Lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior Benefícios fiscais de isenção ou redução de imposto Factoring No decorrer do ano optou pelo Lucro Real

É faculdade do fisco Pode ser aplicado nos casos em que a pessoa jurídica não mantém escrituração na forma das leis comerciais e fiscais Escrituração desclassificada pela fiscalização Optou indevidamente pela tributação no lucro presumido Não mantém arquivo de documentos

ISS PIS COFINS IPI ICMS Sobre a Receita, pagos em uma única alíquota de SIMPLES Imposto de Renda Contribuição Social sobre o Lucro

Para fins de opção pelo SIMPLES TIPO FATURAMENTO ANUAL De Até R$ MEI 60.000,00 ME 360.000,00 EPP 3.600.000,00

S/A s, Instituições financeiras, imóveis, sócio estrangeiro, participação governamental, filial do exterior Sócio com mais de 10% do capital de outra empresa não- Simples com receita maior que R$ 2.400.000 Sócio seja administrador de empresa não-simples com receita maior que R$ 2.400.000 Outra PJ participando no capital ou que participe no capital de outra PJ Cooperativas, exceto de consumo

Determinadas espécies de serviço Que tenha débito na dívida ativa ou INSS Que sócio com mais de 10% tenha débito na dívida ativa ou INSS Que seja resultante de cisão nos 5 anos anteriores Cujo sócio adquira bens ou gaste valor incompatível com a renda declarada

LUCRO REAL X LUCRO PRESUMIDO X LUCRO ARBITRADO X SIMPLES NACIONAL

1. Cite ao menos 3 princípios tributários 2. Defina Base de Cálculo e Alíquota. 3. Quais as alternativas de tributação?