Métodos treinamento das valências físicas relacionadas à Saúde Prof Paulo Fernando Mesquita Junior
Princípios científicos do treinamento
Princípio da Individualidade biológica cada pessoa nasce com uma carga genética que determinará fatores como composição corporal, somatotipo, altura máxima esperada, força máxima esperada, aptidão física e intelectualidade. Princípio da adaptação a melhoria do rendimento físico está diretamente relacionado a intensidade dos estímulos ofertados ao organismo e as modificações provocadas neste. Princípio da sobre carga a melhoria do rendimento do indivíduo relaciona-se com aumento progressivo da carga de treinamento.
Princípio da continuidade de nada adiantaria tentar melhorar o nível físico em qualquer atividade, se, por algum motivo, o treinamento for interrompido de forma prolongada. Princípio da carga X volume em um treinamento quando a volume for grande a intensidade será menor, e o contrário também deverá ser respeitado. Sendo que este princípio respeitará dois critérios: valência física visada e período de treinamento. Princípio da especificidade o treinamento deve ser montado sobre requisitos específicos da atividade a ser praticada.
Resistência Aeróbica Resistência Aeróbica Adequado fornecimento de O₂ Atividades de média e longa duração Intensidade moderada a vigorosa Ritmo respiratório controlado FC não superior a 85% da FCMax Resistência Anaeróbica Inadequado fornecimento de O₂ Atividades de baixa duração Intensidade muito intensa Aumento intenso da respiração Aumento intenso da FC
Resistência Aeróbica Métodos de treinamento Contínuo Intervalado
Força Muscular São os músculos do nosso corpo que permitem que nos movamos no ambiente em que vivemos, exercendo força para sustentar e mover objetos em nossas atividades diárias. 40% da Massa corporal do Homem é composta por músculos
Força muscular é a capacidade derivada da contração muscular, que nos permite mover o corpo, levantar objetos, empurrar, puxar, resistir a pressões ou sustentar cargas.
Tipos de Força Força de Resistência (RML) - quando um grupo muscular (braços, pernas ou abdômen) executa um trabalho físico que exige repetidas contrações musculares (15 ou mais repetições). Força Pura - Força Dinâmica (hipertrofia) - Força Explosiva -
Os exercícios que desenvolvem a força e a resistência muscular podem ser classificados em: (a)isotônicos ou dinâmicos: aqueles em que o músculo se encurta e se alonga enquanto a força é aplicada. Há movimento das partes corporais e um grande aumento da circulação sanguínea. (b) Isométricos ou estáticos: aqueles em que os músculos contraem contra uma resistência estática. Não há movimento, mas o indivíduo faz força.
Métodos de treinamento de força Dinâmico Estático
Flexibilidade A amplitude dos movimentos articulares é uma característica física chamada flexibilidade ou mobilidade corporal.
As pessoas com boa flexibilidade movem-se com mais facilidade e tendem a sofrer menos problemas de dores e lesões musculares e articulares, particularmente na região lombar
É particularmente importante ter uma boa mobilidade da região lombar e boa elasticidade dos músculos da parte posterior da coxa.
É um mito pensar que exercícios de musculação necessariamente reduzem a flexibilidade.
Métodos de treinamento de flexibilidade Ativo Passivo
Atividade de revisão Quais as valências físicas relacionadas a saúde? Como conceituamos cada uma delas? Quais os métodos de treinamento usados para cada valência física apresentada? Quais as implicações para a saúde o baixo desenvolvimento de tais valências físicas?
Referências BARBANTI, Valdir J. Teoria e prática do treinamento esportivo. 2. ed. São Paulo: Edgard Blücher, 1997. 214 p. ISBN 8521200749. DANTAS, Estelio H. M. (Estelio Henrique Martin). A prática da preparação fisica. 4. ed. Rio de Janeiro: Shape, 1998. 399p. GOMES, Antonio Carlos; ARAUJO FILHO, Ney Pereira. Cross Training: uma abordagem metodológica. Londrina: APEF, 1992. NAHAS, Markus Vinícius. Atividade Física, saúde e qualidade de vida: conceitos e sugestões para um estilo de vida ativo. 3ªEd.Londrina: Midiograf, 2003.