TRABALHO PESADO. Apostila 09

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1 TRABALHO PESADO Apostila 09

2 Trabalho pesado: qualquer atividade que exige grande esforço físico e é caracterizada por um alto consumo de energia e grandes exigências do coração e dos pulmões. OBS: mecanização i demandas de força e energia do operador, mas ainda existem trabalhos classificados como pesados que levam à sobrecarga.

3 CAPACIDADE GERAL DE TRABALHO FÍSICO A CAPACIDADE GERAL FÍSICA DO SER HUMANO PARA DESENVOLVER ATIVIDADES PESADAS EM GERAL É MUITO BAIXA.

4 DESVANTAGEM HOMEM X MÁQUINA Um indivíduo de 70 Kg pode levantar 23 Kg (1/3 de seu próprio peso). As máquinas levantam cargas dezenas e centenas de vezes mais pesadas que seu próprio peso.

5 ERGONOMIA O homem se assemelha mais a uma ferramenta universal, com pequena capacidade de realizar grandes potências e grande capacidade de diversidade trabalhos.

6 Bases Fisiológicas Metabolismo Ingestão de nutrientes na forma de comida e bebida a energia química energia mecânica e calor. Armazenamento: glicose e glicogênio; gordura (reserva energética final do organismo). Sangue: transporta nutrientes para todas as células do corpo transformados para fornecer energia = METABOLISMO. Consumo de energia: kj (quilojoules).

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8 ADAPTAÇÃO AERÓBICA E ANAERÓBICA AO TRABALHO FÍSICO METABOLISMO BASAL REPOUSO, O ORGANISMO TRABALHA EM RITMO SUFIENTE PARA MANTER A VIDA. MECANISMO ANAERÓBICO ESFORÇO BRUSCO. MECANISMO AERÓBICO ESFORÇO GRADATIVO.

9 Consumo de Energia e Batimento Cardíaco Grau de estresse físico: não depende somente da quantidade de kj consumidos, mas, também, do nº de músculos envolvidos e no quanto eles estão executando trabalho estático. O calor representa uma pequena parcela do consumo energético, mas um aumento abrupto na FC.

10 Consumo de Energia e Batimento Cardíaco O aumento da FC está relacionado com o aumento de carga de trabalho e é mais acentuado: Quanto maior for a temperatura ambiente; Quanto maior for a proporção de trabalho estático em relação ao dinâmico; Quanto menos músculos estiverem envolvidos.

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12 Sangue e Respiração O trabalho físico exige ajustes e adaptações que podem afetar quase todos os órgãos, tecidos e fluidos do corpo.

13 Sangue e Respiração Os ajustes mais importantes são: Respiração mais profunda e rápida; h FC; Adaptações vasomotoras (dilatação dos músculos e coração; demais vasos sofrem vasoconstrição); h PA; h suprimento de açúcares lançados no sangue; h temperatura corporal e metabolismo.

14 Sangue e Respiração Com a continuidade do trabalho efeitos metabólicos secundários (fluidos do corpo) acúmulo de resíduos metabólicos (principalmente ác. Lático; água, dióxido de carbono); rins têm mais resíduos para descartar. A atividade muscular produz calor eliminado - suor, respiração.

15 Freqüência Cardíaca e Atividade Física FC aumenta linearmente com o trabalho realizado (dinâmico). Trabalho leve FC aumenta rapidamente até nível compatível com esforço e se mantém constante durante realização do trabalho. Trabalho pesado FC aumenta até que o trabalho seja interrompido ou o operador pare, devido à exaustão.

16 Carga de Trabalho Muito leve (repouso) Consumo de oxigênio (l/min) Ventilação pulmonar (l/min) Temperatura retal ( C) 0,25-0, , Freq6uência cardiaca (bpm) Baixa 0,5-1, , Regular 1,0-1, , Alta 1,5-2, , Muito alta 2,0-2, , Extremamente alta (esporte) 2,5-4, Acima de 39 Acima de 175

17 Limites Aceitáveis Limite de desempenho contínuo pelos homens é alcançado quando o pulso durante o trabalho atinge 30 batimentos/min acima do pulso de repouso.

18 Efeitos combinados de trabalho e calor O coração e o sistema circulatório têm 2 funções: 1) Transportar energia para os músculos; 2) Transportar calor do interior do corpo para a pele.

19 EXERCÍCIO DE AQUECIMENTO Período de 5 minutos antes da jornada de trabalho Fornecimento de energia para o músculo maneira aeróbica. h da temperatura interna muscular. Previne lesões musculoligamentares.

20 RENDIMENTO DA MÁQUINA HUMANA O rendimento da máquina humana é baixo, isso ocorre devido a: Temperaturas ambientais menores do que a corporal h CALOR ENDÓGENO. O trabalhador necessita consumir uma quantidade de Kcal equivalente a seu dispêndio diário, o que dependo do tipo de trabalho executado.

21 ECONOMIA DE ENERGIA É necessário treinamento para: Que ocorra economia de energia; Pouca utilização de músculos e movimentos; Facilitar o metabolismo aeróbico.

22 PAUSAS DE RECUPERAÇÃO Mecanismo fisiológico de compensação e de prevenção da fadiga crônica. Durante as pausas ocorrem: Reposição de glicogênio; Metabolismo de ácido lático e Repouso do músculo cardíaco.

23 SITUAÇÕES ANTI-ERGONÔMICAS DO TRABALHO PESADO A carga é pesada; Ultrapassa o limite de 1/3 da capacidade aeróbica, sem pausas; Nº de horas é alto; Trabalhador sem treinamento e Temperatura ambiente alta.

24 CONSEQUÊNCIAS FÍSICAS DO TRABALHO PESADO FADIGA POR SOBRECARGA METABÓLICA AGUDA EXCESSO DE ÁCIDO LÁCTICO NOS TECIDOS, DORES MUSCULARES E CÃIMBRAS, DOR E h TENSÃO MUSCULAR APÓS O TRABALHO, TONTURAS, TREMORES E DESMAIOS, AS EMPRESAS ESTIMULAM O TRABALHADOR ATRAVÉS DE AUMENTO SALARIAL E BÔNUS.

25 CONSEQUÊNCIAS FÍSICAS DO TRABALHO PESADO FADIGA POR SOBRECARGA METABÓLICA CRÔNICA APARECEM DE FORMA INSIDIOSA, DISTÚRBIOS LIGAMENTARES (TENDINITES, TENOSSINOVITES) SENSAÇÃO DE FADIGA CONSTANTE, SONO ALTERADO, LENTIDÃO E PROPENSÃO PARA DOENÇAS.

26 ORGANIZAÇÃO ERGONÔMICA NO TRABALHO PESADO ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA DE TRABALHO ( CONSUMO ENERGÉTICO + PAUSAS = 1/3 DA CAPACIDADE AERÓBICA DO TRABALHADOR ). PAUSAS - CURTAS. MECANIZAÇÃO AUXILIAR - PESOS.

27 ORGANIZAÇÃO ERGONÔMICA NO TRABALHO PESADO SELEÇÃO DE PESSOAL, ADAPTAÇÃO AO TRABALHO TREINOS, MELHORIA DAS CONDIÇÕES CLIMÁTICAS, EXERCÍCIOS DE AQUECIMENTO, EXERCÍCIOS DE ALONGAMENTO, EXERCÍCIOS DE FORTALECIMENTO, ADAPTAÇÕES DE FERRAMENTAS.

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