SUCO DE LARANJA NOVEMBRO DE 2016

Documentos relacionados
DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos SUCO DE LARANJA NOVEMBRO DE 2015

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos SOJA DEZEMBRO DE 2016

CARNE AVÍCOLA NOVEMBRO DE 2016

CARNE AVÍCOLA JUNHO DE 2017

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos TRIGO NOVEMBRO DE 2016

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos TRIGO JUNHO DE 2017

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ALGODÃO DEZEMBRO DE 2016

DEPEC - Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CAFÉ JUNHO DE 2017

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ALGODÃO JUNHO DE 2017

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CARNE SUÍNA JUNHO DE 2017

PERSPECTIVAS PARA O AGRONEGÓCIO

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ARROZ NOVEMBRO DE 2016

CAFÉ NOVEMBRO DE 2016

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ARROZ JUNHO DE 2017

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos MINÉRIO DE FERRO JUNHO DE 2017

DEPEC - Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos AÇÚCAR E ETANOL NOVEMBRO DE 2016

DEPEC - Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos AÇÚCAR E ETANOL JUNHO DE 2017

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos MINÉRIO DE FERRO NOVEMBRO DE 2016

PECUÁRIA. Novembro de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

CARNE BOVINA NOVEMBRO DE 2016

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CARNE SUÍNA AGOSTO DE 2016

CARNE BOVINA JUNHO DE 2017

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos MILHO JUNHO DE 2017

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos MILHO NOVEMBRO DE 2016

PECUÁRIA. Janeiro de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos FEIJÃO NOVEMBRO DE 2016

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos FEIJÃO JUNHO DE 2017

DEPEC - Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos PNEUS E BORRACHA NOVEMBRO DE 2016

AGRICULTURA. Novembro de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

AGRICULTURA. Janeiro de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

DEPEC - Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos PNEUS E BORRACHA JUNHO DE 2017

AGRICULTURA. Abril de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Setembro de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

INDÚSTRIA DE ALIMENTOS JUNHO DE 2017

INDÚSTRIA DE ALIMENTOS NOVEMBRO DE 2016

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Agosto de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Novembro de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Janeiro de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

ACOMPANHAMENTO PESQUISA FOCUS 1 de fevereiro de 2019 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

ACOMPANHAMENTO PESQUISA FOCUS 28 de junho de 2019 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Março de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Junho de 2019 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Bens de capital. Novembro de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Maio de 2019 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

DESAFIOS DO CENÁRIO MACROECONÔMICO PARA O BRASIL E MUNDO. Março de 2016

ACOMPANHAMENTO PESQUISA FOCUS 6 de setembro de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

ACOMPANHAMENTO PESQUISA FOCUS 1 de junho de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

ACOMPANHAMENTO PESQUISA FOCUS 5 de outubro de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

ACOMPANHAMENTO PESQUISA FOCUS. 6 de outubro de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

ACOMPANHAMENTO PESQUISA FOCUS 8 de junho de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Abril de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Sudeste Janeiro de 2019

ACOMPANHAMENTO PESQUISA FOCUS 13 de abril de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

ACOMPANHAMENTO PESQUISA FOCUS 10 de agosto de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

ACOMPANHAMENTO PESQUISA FOCUS 7 de dezembro de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

CENÁRIO MACROECONÔMICO PARA O BRASIL E MUNDO. Dezembro de 2016

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CAMINHÕES JUNHO DE 2017

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CAMINHÕES JANEIRO DE 2017

ACOMPANHAMENTO PESQUISA FOCUS 20 de julho de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

ACOMPANHAMENTO PESQUISA FOCUS 9 de março de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

CENÁRIO MACROECONÔMICO PARA O BRASIL E MUNDO. Novembro de 2016

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Junho de 2017

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Junho de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Julho de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Janeiro de 2019 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

MELHORA DA SINALIZAÇÃO DA POLÍTICA ECONÔMICA DEVERÁ GERAR CUSTOS DE CURTO PRAZO, MAS BENEFÍCIOS EM HORIZONTES MAIS DILATADOS.

Sul. Janeiro de DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Julho de 2017

CENÁRIO MACROECONÔMICO PARA O BRASIL E MUNDO. Janeiro de 2017

CENÁRIO MACROECONÔMICO

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos MOTOCICLETAS JUNHO DE 2017

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos MOTOCICLETAS DEZEMBRO DE 2016

AGOSTO DE Fabiana D Atri Economista Sênior do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos - DEPEC

TRATORES E MÁQUINAS AGRÍCOLAS

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos BENS DE CAPITAL NOVEMBRO DE 2016

Alagoas. Agosto de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

TRATORES E MÁQUINAS AGRÍCOLAS

PIB DO BRASIL (VARIAÇÃO ANUAL) FONTE: IBGE ELABORAÇÃO E PROJEÇÃO: BRADESCO

CENÁRIO MACROECONÔMICO BRASILEIRO : DESAFIOS E OPORTUNIDADES

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos MATO GROSSO OUTUBRO DE 2015

Amapá. Julho de 2019 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Julho de 2019 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Roraima. Janeiro de 2019 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Minas Gerais. Agosto de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Outubro de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

INDÚSTRIA. Dezembro de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Sergipe. Agosto de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

LEITE E DERIVADOS NOVEMBRO DE 2016

Nordeste Janeiro de 2019

Minas Gerais. Abril de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Rondônia. Agosto de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

São Paulo. Julho de 2019 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

QUÍMICA E PETROQUÍMICA NOVEMBRO DE 2016

Mato Grosso do Sul. Abril de 2019 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Transcrição:

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos SUCO DE LARANJA NOVEMBRO DE 2016 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas publicações e projeções. Todos os dados ou opiniões dos informativos aqui presentes são rigorosamente apurados e elaborados por profissionais plenamente qualificados, mas não devem ser tomados, em nenhuma hipótese, como base, balizamento, guia ou norma para qualquer documento, avaliações, julgamentos ou tomadas de decisões, sejam de natureza formal ou informal. Desse modo, ressaltamos que todas as consequências ou responsabilidades pelo uso de quaisquer dados ou análises desta publicação são assumidas exclusivamente pelo usuário, eximindo o BRADESCO de todas as ações decorrentes do uso deste material. Lembramos ainda que o acesso a essas informações implica a total aceitação deste termo de responsabilidade e uso.

PRODUTOS

DISTRIBUIÇÃO DA PRODUÇÃO DE LARANJA NO CINTURÃO CITRÍCOLA 85% laranja para indústria 49% Farelo 45% Suco 6% Óleos e Essências 98% Exportação 70% Europa 25% EUA 3% Japão LARANJA 300 milhões de caixas de 40,8 kg 15% Consumo in natura O farelo de polpa cítrica é remanescente da extração do suco. É usado como complemento para a ração animal na pecuária. FONTES: IEA E SECEX

Os tipos de laranja ideais para a produção de suco são: pêra, natal, valência e hamlin; No Brasil 15% da laranja é consumida internamente na forma de sucos prontos e in natura; Nos EUA 95% da laranja é processada e consumida na forma de suco concentrado. O consumo in natura é muito baixo, em torno de 5%; Os preços do suco de laranja são balizados no mercado internacional, na Bolsa de Nova Iorque NYBOT, sendo a unidade de medida a libra peso (453,6 gramas). Os nectars contem em média 50% de suco e os refrescos contem cerca de 10%.

SAZONALIDADE

SÃO PAULO ANO-SAFRA: julho a junho do ano seguinte COLHEITA/PROCESSAMENTO: julho a dezembro; início da florada: setembro FLÓRIDA ANO-SAFRA: outubro a setembro do ano seguinte COLHEITA/PROCESSAMENTO: outubro a maio

SAZONALIDADE DA COLHEITA DE LARANJA 20,0% 18,0% 17,9% 17,6% 17,1% 16,0% 14,0% 14,7% 12,0% 10,0% 10,3% 9,6% 8,0% 6,0% 4,0% 6,1% 4,0% 2,0% 1,5% 1,2% 0,0% maio junho julho agosto setembro outubro novembro dezembro janeiro fevereiro FONTE: CONAB

Part. % SAZONALIDADE DAS EXPORTAÇÕES DE SUCO DE LARANJA CONCENTRADO CONGELADO 1999-2015 10,0% 9,7% 9,5% 9,0% 9,0% 8,7% 9,1% 8,5% 8,0% 7,7% 7,8% 8,0% 8,1% 8,2% 8,3% 7,9% 7,5% 7,5% 7,0% 6,5% 6,0% Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez FONTE: SECEX

CARACTERÍSTICAS GERAIS A laranja é uma cultura perene, o início da produção ocorre a partir de 3 anos após o plantio, porém com melhor produtividade a partir de 4 anos, durando até aproximadamente 20 anos uma árvore; O suco concentrado congelado pode ser estocado sem perder suas características por até 3 anos; A liberação de crédito para custeio ocorre no período da florada (setembro).

PRODUTIVIDADE DAS ÁRVORES DE LARANJA POR IDADE DA PLANTA 900 800 700 708 799 600 595 500 466 400 300 200 100 0 pés até 4 anos pés de 4 a 8 anos pés de 8 a 15 anos pés acima de 15 anos FONTE: CONAB

CUSTOS DE PRODUÇÃO

CUSTOS DE PRODUÇÃO DE LARANJA Fonte: Secex Elaboração: Bradesco Adubos 10,3% Outros 5,9% Colheita 30,2% Defensivos 12,3% Transporte 18,5% Mão de Obra na árvore 22,9% FONTE: CITRUS BR

Custos do Produtor: 53% Mão-de-obra 22% Fertilizantes e Defensivos agrícolas Custo com mão-de-obra é elevado pois a maior parte da colheita é manual. Custos da Indústria: 54% Laranja 20% Processamento O transporte de suco é feito em caminhões-tanque refrigerados e o escoamento das exportações ocorre pelo porto de Santos; As grandes indústrias de suco são proprietárias de navios (tipo tank farm) e de terminais privativos no Porto de Santos; A distância média da região processadora até o porto é de 600 km.

FORNECEDORES

Não há relação integrada entre citricultores e indústria. No entanto, cerca de 70% dos produtores fecham contratos em dólar com a indústria por até 3 anos. Os custos de colheita e transporte ficam por conta do produtor; A laranja é perecível, portanto o produtor não tem como estocar para esperar melhora de preços, a venda para a indústria é imediata.

REGIONALIZAÇÃO

CINTURÃO CITRÍCOLA BRASILEIRO FONTE: CITRUS BR

O cinturão citrícola brasileiro é concentrado em São Paulo e Triângulo Mineiro, que detém 80% da produção nacional de laranja e responde pela totalidade das exportações de suco de laranja; Região Centro de São Paulo: 37% da produção Região Castelo de São Paulo: 20% da produção Região Sul de São Paulo: 15% da produção de laranja Região Noroeste de São Paulo: 15% da produção Região Norte de São Paulo : concentra 13% da produção de laranja

Part. % PRODUÇÃO DE LARANJA POR ESTADO 2014 Minas Gerais 5,6% Paraná 5,8% Sergipe 3,6% Rio Grande do Sul 2,2% Outros 4,1% Bahia 6,1% São Paulo 72,6% FONTE: IBGE

RANKING

EXPORTAÇÕES DE SUCO DE LARANJA REPRESENTAM 0,5% DAS EXPORTAÇÕES TOTAIS DO BRASIL

PAUTA DE EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS - 2015 Madeira e Manufaturas 1,2% Fumo e Cigarros 1,1% Materiais Elétricos e Eletrônicos 1,8% Calçados e Couro 1,9% Café 3,4% Máquinas e Instrumentos 3,9% Papel e Celulose 4,1% Açúcar e Etanol 5,2% Suco de Laranja 0,5% Outros 14,3% Produtos Químicos 7,2% Produtos Siderúrgicos e Metalúrgicos 7,3% Complexo Carnes 7,6% Complexo Soja 13,0% Material de Transporte 9,8% Minérios Metalúrgicos 9,0% Petróleo e Derivados 8,7% FONTE: SECEX

PLAYERS NACIONAIS

SETOR CONCENTRADO EM POUCAS EMPRESAS CUTRALE capital nacional. É a maior produtora mundial de suco de laranja; CITROSUCO (Grupo Fischer) capital nacional; Louis Dreyfus Commodity Agroindustrial (antiga Coinbra Frutesp (Grupo Dreyfus capital estrangeiro França); CITROVITA (Grupo Votorantim capital nacional).

VANTAGENS COMPETITIVAS DO BRASIL

VANTAGENS COMPETITIVAS DO BRASIL Baixos custos de produção em razão do clima favorável, terras férteis e do baixo custo de mão-de-obra; Grande escala de produção; Empresas têm forte apoio logístico com terminaisprivativos no embarque (Santos) e no desembarque (EUA e Europa) e navios próprios; Excelente qualidade da laranja brasileira, que é pouco ácida, ideal para a produção de suco;

VANTAGENS COMPETITIVAS DO BRASIL No Brasil as fazendas consideradas de grande porte, com mais de 200 mil pés de laranja têm produtividade média de 2,46 caixas por planta e representam 47% da produção de laranja, somam, 120 produtores e representam 2% do número total de produtores. As de porte médio (entre 20 mil e 199 mil pés) respondem por 32% da produção e somam 1.496 produtores, ou 11% do total, com produtividade em torno de 2,16 caixas por pé. Os pequenos produtores (menos de 20 mil árvores) respondem por 21% da produção de laranja e somam 11.011 produtores ou 87% do total do número de produtores com menor produtividade, em torno de 1,66 caixas por pé.

MAPEAMENTO DO PRODUTOR NACIONAL DE LARANJA Porte dos Produtores Nº de Produtores Part. % quantidade de árvores por propriedade % das árvores do cinturão citrícola pequeno porte 11011 87% menos de 20 mil árvores 21% médio porte 1496 11% entre 20 mil e 199 mil árvores 32% grande porte 120 2% acima de 200 mil árvores 47% Total 12627 100% 100% FONTE: CITRUS BR

PLAYERS MUNDIAIS

Nos EUA 95% da laranja é processada e consumida na forma de suco concentrado. O consumo in natura é muito baixo, em torno de 5%; Os EUA importam suco de laranja concentrado dos seguintes países: Brasil responde por 54% México 32% As exportações norte-americanas de suco de laranja têm o seguinte destino: 54% - Canadá 24% - Europa

RANKING MUNDIAL DE PRODUÇÃO Part. % DE SUCO DE LARANJA SAFRA 2015/16 Outros 20,2% EUA 18,5% Brasil 61,3% FONTE: USDA

RANKING MUNDIAL DE EXPORTAÇÃOD E SUCO DE LARANJA Part. % SAFRA 2015/16 Outros 18,2% EUA 6,5% Brasil 75,3% FONTE: USDA

RANKING MUNDIAL DE IMPORTAÇÕES DE SUCO DE LARANJA Part. % SAFRA 2015/16 Austrália Rússia 2,3% 2,8% Outros 3,8% Japão 4,6% China 3,4% Canadá 6,4% União Européia 55,4% EUA 21,3% FONTE: USDA

Part. % RANKING MUNDIAL DE CONSUMIDORES DE SUCO DE LARANJA SAFRA 2015/16 Japão 3,6% Canadá 4,7% China 4,9% Rússia 2,1% Outros 7,8% União Européia 44,7% EUA 32,1% FONTE: USDA

CONSUMIDORES

PAÍSES DE DESTINO DAS EXPORTAÇÕES DE SUCO DE LARANJA (EM VOLUME) 2015 Japão 2,6% Austrália China 0,8% Outros 3,2% 1,6% EUA 23,9% União Européia 68,0% FONTE: MAPA/SECEX

FATORES DE RISCO

OS PRINCIPAIS RISCOS QUE AFETAM A CITRICULTURA SÃO: Câmbio apreciado afeta a rentabilidade do exportador; Risco climático; Incidência de pragas. As mais comuns são: amarelinho, cancro cítrico, morte súbita e greening; Commodity sujeita ao comportamento das cotações internacionais; É comum as empresas esmagadoras realizarem as exportações via tradings e off shore, que geralmente contabilizam os resultados em detrimento dos balanços das empresas no Brasil.

CENÁRIO ATUAL E TENDÊNCIAS

90/91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16* mil t Produção Mundial de Suco de Laranja PRODUÇÃO MUNDIAL DE SUCO DE LARANJA MIL TON 2.700 2.500 2.300 2.177 2.137 2.204 2.300 2.618 2.571 2.459 2.556 2.195 2.584 2.244 2.719 2.232 2.486 2.382 2.426 2.326 2.532 2.211 2.100 1.900 1.775 2.015 2.004 1.934 2.059 1.769 1.780 1.700 1.500 FONTE E PROJEÇÃO: USDA RELATÓRIO DE 20/01/16

90/91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16* Produção de Suco de Laranja - USA - 1991-2009 PRODUÇÃO DE SUCO DE LARANJA EUA FONTE E PROJEÇÃO: USDA RELATÓRIO DE 06/02/09 mil t 1.200 MIL TON 1.100 1.000 1.022 1.106 1.062 988 1.020 1.043 900 800 858 806 894 904 879 890 830 761 700 600 661 623 694 703 634 603 660 681 607 500 476 438 400 329 300 FONTE E PROJEÇÃO: USDA RELATÓRIO DE 20/01/16

90/91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16* FONTE E PROJEÇÃO: USDA RELATÓRIO DE 06/02/09 ELABORAÇÃO: BRADESCO PRODUÇÃO DE SUCO DE LARANJA BRASIL 1991 2009 PRODUÇÃO DE SUCO DE LARANJA BRASIL mil t MIL TON 1.700 1.600 1.600 1.500 1.400 1.300 1.200 1.100 1.145 1.152 1.118 1.126 1.085 1.390 1.218 1.360 1.197 1.354 1.151 1.482 1.285 1.480 1.440 1.315 1.273 1.145 1.263 1.205 1.092 1.000 949 978 980 974 900 800 FONTE E PROJEÇÃO: USDA RELATÓRIO DE 20/01/16

90/91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16* PRODUÇÃO DE SUCO DE LARANJA NOS DOIS MAIORES PRODUTORES MUNDIAIS MIL TON 1.850 1.650 EUA Brasil 1.600 1.450 1.390 1.482 1.480 1.250 1.205 1.050 949 850 1.043 830 980 1.092 650623 681 450 476 250 329 FONTE E PROJEÇÃO: USDA RELATÓRIO DE 20/01/16

Jan/00 Jan/01 Jan/02 Jan/03 Jan/04 Jan/05 Jan/06 Jan/07 Jan/08 Jan/09 Jan/10 Jan/11 Jan/12 Jan/13 Jan/14 Jan/15 Jan/16 Jan/17 dez/17 Fonte: Bloomberg SUCO DE LARANJA BOLSA DE N YORK NYBOT PREÇO FUTURO 1º VENCTO Projeção de preço: média dos preços futuros Elaboração: Bradesco Em US$ cents por libra peso SUCO DE LARANJA BOLSA DE N YORK NYBOT PREÇO FUTURO 1º VENCTO 2000 2011 EM US$ CENTS POR LIBRA PESO 230 217.25 200 201.07 198.06 197.66 200.30 170 160.10 140 149.18 145.28 125.06 133.48 110 100.93 116.13 115.06 84.33 80 69.19 50 56.10 FONTE: BLOOMBERG ELABORAÇÃO: Projeção BRADESCO de preço: média dos preços futuros

90/91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16* RELAÇÃO ESTOQUE CONSUMO MUNDIAL DE SUCO DE LARANJA Estoque /Consumo em % Projeção de preço: média dos preços futuros US$ c / Libra Peso 70.0% estoque/consumo Preços Internacionais 60.8% 60.0% 54.2% 55.0% 50.0% 45.4% 128.33 124.05 116.26 40.0% 36.7% 105.74 31.2% 30.0% 101.20 23.8% 20.0% 17.9% 77.05 175.87 162.54 57.8% 52.6% 144.80 51.7% 43.8% 43.3% 37.0% 36.3% 94.42 29.7% 25.9% 92.0624.0% 20.5% 67.78 US$ C / LIBRA PESO 190.0 170.0 151.51 147.93 150.0 130.0 36.7% 110.0 30.0% 28.4% 90.0 70.0 10.0% 50.0 FONTES: USDA e NYBOT Projeção de estoque consumo: USDA Projeção de preço: média dos preços futuros

06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16* CONSUMO GLOBAL DE SUCO DE LARANJA Consumo global de Suco de Laranja 2006-2016 - Fonte e projeção: USDA Elaboração: Bradesco mil t 2.500 EM MIL TONELADAS 2.400 2.300 2.351 2.294 2.321 2.200 2.100 2.121 2.185 2.058 2.070 2.000 1.900 1.924 1.964 1.867 1.800 1.700 1.600 1.500 FONTE E PROJEÇÃO: USDA RELATÓRIO DE 20/01/16

2003/04 2004/05 2005/06 2006/07 2007/08 2008/009 2009/010 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16* CONSUMO DE SUCO DE LARANJA EMERGENTES E DESENVOLVIDOS toneladas Fonte: USDA Elaboração: Bradesco EM MIL TONELADAS Consumo de suco de laranja concentrado nos países desenvolvidos e nos países emergentes 2006-2012 - em mil 2.285 2.100 2.103 1.892 1.926 1.787 Emergentes Desenvolvidos 1.710 1.600 1.665 1.629 1.100 600 100 234 253 228 278 259 254 238 FONTE E PROJEÇÃO: USDA RELATÓRIO DE 20/01/16

1990/91 1991/92 1992/93 1993/94 1994/05 1995/96 1996/97 1997/98 1998/99 1999/00 2000/01 2001/02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16* PRODUÇÃO DE LARANJA SÃO PAULO Em milhões de caixas de 40,8 kg FONTE E PROJEÇÃO: Conab - Levantamento dez/11 Produção de Laranja - São Paulo - 2001-2113 EM MILHÕES DE CAIXAS DE 40,8 KG 410,0 400,1 390,0 383,7 384,9 370,0 350,0 347,6 341,6 361,4 371,4 356,3 361,8 360,9 352,2 365,8 355,4 355,3 330,0 323,0 328,2 327,1 322,2 310,0 290,0 291,7 290,7 295,4 270,0 250,0 FONTE E PROJEÇÃO: IEA - SP (*) Projeção

1983/84 1984/85 1985/84 1986/87 1987/98 1988/89 1989/90 1990/91 1991/92 1992/93 1993/94 1994/05 1995/96 1996/97 1997/98 1998/99 1999/00 2000/01 2001/02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16* Produtividade - Caixas de laranja por pé - fonte: Conab Elaboração: Bradesco - 198 PRODUTIVIDADE EM SÃO PAULO - 2013 EM DE CAIXAS DE 40,8 KG POR PÉ 2,20 2,10 2,00 1,90 1,80 2,06 2,02 2,00 1,79 1,97 1,94 2,15 2,02 2,07 2,11 2,04 2,00 1,94 1,99 1,99 1,92 1,93 1,82 1,77 1,74 1,95 1,92 1,99 1,87 1,77 1,90 1,91 1,76 1,82 1,70 1,68 1,60 1,50 FONTE E PROJEÇÃO: IEA - SP

1983/84 1984/85 1985/84 1986/87 1987/98 1988/89 1989/90 1990/91 1991/92 1992/93 1993/94 1994/05 1995/96 1996/97 1997/98 1998/99 1999/00 2000/01 2001/02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16* NÚMERO DE PÉS EM PRODUÇAO EM 1983 SÃO - 2013 PAULO Pés de Laranja em produção - em unidades - Fonte: Conab - Elaboração: Bradesco - EM UNIDADES 210.000 190.000 170.000 155.998 180.779 200.948 192.733 195.251 188.217 90.001 202.369 185.542 170.428 162.572 150.000 137.877 130.000 110.000 90.000 93.884 118.864 110.026 70.000 50.000 FONTE E PROJEÇÃO: IEA - SP

1993/94 1994/95 1995/96 1996/97 1997/98 1998/99 1999/00 2000/01 2001/02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16* PRODUÇÃO DE LARANJA FLÓRIDA EM MILHÕES DE CAIXAS DE 40,8 KG PRODUÇÃO DE LARANJA FLÓRIDA 2000 2009 EM MILHÕES DE CAIXAS DE 40,8 KG FONTE E PROJEÇÃO: Depto de Citrus da Flórida 240,0 226,2 244,0 233,0 223,0 230,0 242,0 210,0 205,5 186,0 203,0 180,0 150,0 174,4 149,8 129,0 170,2 162,5 133,7 140,5 146,7 133,6 120,0 104,7 96,8 90,0 69,0 60,0 FONTE E PROJEÇÃO: Depto de Citrus da Flórida

Jan/00 Jan/01 Jan/02 Jan/03 Jan/04 Jan/05 Jan/06 Jan/07 Jan/08 Jan/09 Jan/10 Jan/11 Jan/12 Jan/13 Jan/14 Jan/15 Jan/16 dez/16 Em R$ por caixa 40,8 kg LARANJA PREÇO AO PRODUTOR PRAÇA SP EM R$ POR CAIXA DE 40,8 KG LARANJA - PREÇO AO PRODUTOR PRAÇA SP 2000-2010 Fonte: IEA Elaboração e Projeção: Bradesco 26.0 25.40 23.16 21.0 16.0 15.42 18.32 11.0 7.81 10.76 12.82 11.70 10,50 10.14 13.67 6.0 1.67 1.0 2.27 1.71 7.80 5.17 8.20 6.01 FONTE: CEPEA ESALQ ELABORAÇÃO E PROJEÇÃO: BRADESCO

1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 EXPORTAÇÕES DE SUCO DE LARANJA CONCENTRADO US$ mil 2.600 US$ MILHÕES Exportações de Suco de Laranja - US$ Fonte: Secex 2.400 2.200 2.252 2.376 2.276 2.295 2.000 1.800 1.997 1.775 1.966 1.867 1.600 1.400 1.200 1.000 800 828 988 1.108 1.397 1.007 1.266 1.239 1.034 845 1.041 1.193 1.058 1.111 1.469 1.619 600 FONTE: SECEX

1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 EXPORTAÇÕES DE SUCO DE LARANJA Bradesco CONCENTRADO mil toneladas Exportações Braseileiras de Suco de Laranja - 1993-2010 Fonte: Secex Elaboração: MIL TONELADAS 2.300 1.900 1.7781.772 2.066 2.069 1.978 2.007 1.895 2.120 2.008 1.928 1.5901.584 1.500 1.348 1.329 1.277 1.177 1.154 1.1891.186 1.236 1.177 1.100 969 700 FONTE: SECEX

1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 PREÇOS MÉDIOS DE EXPORTAÇÃO DE SUCO DE LARANJA CONCENTRADO US$ POR TONELADA 1.450 1.250 1.050 850 856 1.144 1.175 848 1.024 1.053 810 783 750 829 1.090 972 783 897 1.184 1.201 1.083 1.020 930 650 703 627 668 625 450 FONTE: SECEX

DEPEC-BRADESCO www.economiaemdia.com.br