Viabilidade Econômica De Um Trator Agrícola Para Fins De Arrendamento Na Região Sudoeste Da Bahia

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Viabilidade Ecoômica De Um Traor Agrícola Para Fis De Arredameo Na Região Sudoese Da Bahia Wilmerso Berardio Prado (1) ; Luis Carlos de Freias (2) ; Keila de Almeida Cordeiro (3) ; Glardêia Pereira da Silva (4) Âgelo Márcio Pio Leie (5) (1) Esudae, UESB/Uiversidade Esadual do Sudoese da Bahia, wilberpra@gmail.com; (2) Professor, UESB/Uiversidade Esadual do Sudoese da Bahia, luiscarlos_ufv@yahoo.com.br; (3) Esudae, UESB/Uiversidade Esadual do Sudoese da Bahia, keilaacordeiro@homail.com; (4) Esudae, UESB/Uiversidade Esadual do Sudoese da Bahia, glarde@gmail.com; (5) Professor, UFVJM/Uiversidade Federal dos Vales do Jequiihoha e Mucuri, ampleie@ig.com.br. RESUMO Ese rabalho eve como obeivo avaliar a viabilidade ecoômica do raor agrícola modelo NH 7630 com 106 (cavalo valor) de poêcia, uilizado para fis de arredameo a região de Viória da Coquisa, Bahia. A viabilidade ecoômica baseou-se o Valor Presee Líquido, Valor Periódico Equivalee e Razão Beefício/Cuso. Eses criérios de viabilidade foram deermiados com base os cusos operacioais do maquiário (fixo e variáveis) e a receia de locação da máquia. Dere os cusos operacioais, o combusível apreseou maior relevâcia, com 48,18% seguido da mão de obra (17,37%); reparo/maueção (15,97%); e da depreciação (11,63%). Além disso, verificou-se que para os valores do aluguel, a receia foi capaz de superar os cusos, proporcioado viabilidade ecoômica para o proeo de locação de máquia avaliado. O aluguel a 100,00 reais mosrou-se mais araivo para os rês criérios avaliados e a aálise de sesibilidade aplicada para a axa de uros empregada (6%), cosiderado um acréscimo de 2% e 4% a respeciva axa; e como receia o valor de locação de 90 reais, mosrou que mesmo variado a axa de descoo o ivesimeo ão deixa de ser viável, ereao dimiui a araividade. A aálise ecoômica mosrou que odos os valores de aluguel avaliados são viáveis para se rabalhar com arredameo do raor NH 7630 de 106cv, a região de esudo. Palavras-chave: cusos operacioais; máquias agrícolas e aálise ecoômica. INTRODUÇÃO A uilização de maquiários agrícolas a região Sudoese apresea-se crescee, pricipalmee devido aos iceivos goverameais, desacado com a maior demada o emprego a cafeiculura. Os raores desiados aos rabalhos agrícolas e floresais mais comus se equadram as caegorias de poêcia ere 75 a 120 cv. Segudo Silva (2009) as diversas operações de campo, realizadas com máquias agrícolas, devem ser execuadas de maeira racioal, a fim de faciliar a uilização - Resumo Expadido - [1300] ISSN: 2318-6631-

ecoômica das máquias. Para Oliveira (2000), a iesificação do uso da mecaização vem exigido ovos ivesimeos em máquias com maior poêcia e ecologia, visado aeder as diversas demadas. De acordo com Laças (2002), a escolha de maquiário para aeder as aividades agrícolas e floresais, algus aspecos devem ser cosiderados, pricipalmee em relação à poêcia. Porao, a escolha deve ser feia de forma a apresear resulados operacioais favoráveis e reoros ecoômicos saisfaórios. Para isso, deve-se buscar maquiários que apreseam baixo cuso operacioal e bos redimeos as aividades. Máquias com maior poêcia apreseam maiores cusos, odavia, para serviços de arredameo iso pode ser um araivo, á que as mesmas aedem as mais variadas fuções, desde rabalhos leves aé aqueles que exigem maior poêcia como, por exemplo, o processo de subsolagem. Dere os pricipais cusos operacioais desacam-se como cusos fixos a depreciação, uros e aloameo/seguro; e como variáveis os cusos de combusível, mão de obra e reparo/maueção. O plaeameo ecoômico da aividade agrícola e floresal iclui a uilização de maquiários, eão ora-se imporae, esudos que possam reraar a viabilidade ecoômica dessas máquias, aravés da deermiação de seus cusos operacioais, bem como das receias proporcioadas. Dessa forma pode-se assegurar gahos reais e usos para os proprieários de máquias que uilizam as mesmas para fis de locação. Assim, ese rabalho eve como obeivo avaliar a viabilidade ecoômica de um raor agrícola, modelo New Hollad 7630, com 106 cv de poêcia, uilizado para fis de arredameo a região de Viória da Coquisa, Bahia. MATERIAL E MÉTODOS Para realização desse esudo, cosiderou-se um raor agrícola (New Hollad Agriculure), modelo NH 7630. O esudo foi realizado cosiderado os cusos e receias durae o primeiro ao de vida úil do raor, com visa à obeção da viabilidade ecoômica do respecivo raor para fis de locação. A escolha do raor se mosra adequada para o rabalho em quesão, haa visa que sua poêcia se mosra capaz de aeder as mais diversas demadas em operações agrícolas e floresais, icluido desde aividades leves como roçadas mecâicas e pulverizações, aé as mais pesadas como subsolagem. A viabilidade ecoômica baseou-se os seguies criérios: Valor Presee Líquido, Valor Periódico Equivalee e Razão Beefício/Cuso. Os criérios de viabilidade foram deermiados com base os cusos operacioais (fixos e variáveis) e a receia proveiee de locação do maquiário. Os compoees de cusos foram calculados de acordo com meodologias proposas por: Pacheco (2000); America Sociey of Agriculural ad Biological Egieers (ASABE), (2005); e America Sociey of Agriculural egieers (ASAE), (2001). Coforme ilusrado abaixo. Depreciação Caraceriza a desvalorização da máquia em fução do empo (SILVA, 2009). Para o cálculo da depreciação, cosiderou o méodo da liha rea (liear), pois segudo Pacheco (2000) os ouros méodos deermiam valor de mercado das máquias usadas. Coforme fórmula abaixo: P S D =, em que: Vx - D: depreciação (R$.h -1 ); P: preço de aquisição da máquia (118.000,00 Reais); S: valor de sucaa (10% do preço de aquisição); V: vida úil (10 aos); Para o período de empo de uso por ao em horas (), cosiderou-se um período máximo de rabalho dos raores de 24 horas semaais, durae 5 dias e 22 dias rabalhados por mês, resulado em 1267,2 horas por ao. Juros - Resumo Expadido - [1301] ISSN: 2318-6631-

O uro refere-se à remueração pelo uso do capial. Sedo assim, quado se usa um capial por deermiado empo, ao fial dese, além da quaia iicial, em-se um acréscimo que deve ser arcado (REZENDE & OLIVEIRA, 2001). Foi calculado, coforme fórmula abaixo: P + 0,1P i 2 J =, em que: - J: uros, em R$.h -1 ; P: preço de aquisição (118.000,00 Reais); 0,1*P: 10% do preço de aquisição; i: axa aual de uros (decimal), cosiderou-se uma axa de 6% a.a. (ao ao); : período de empo de uso por ao (1267,2 horas). Aloameo e seguro É acoselhável o uso de uma axa de 2% ao ao para o cálculo (PACHECO, 2000). Foi deermiado uilizado a seguie equação: P AS = 0,02, em que: - AS: aloameo mais seguro (R$.h -1 ); P: preço de aquisição (118.000 Reais); : empo de uso por ao (1267,2 horas). Combusível O cuso com combusível foi calculado segudo equação abaixo sedo, porao em fução da poêcia do maquiário. Coforme ASABE (2005). C = 0,151 po p, em que: - C: combusível (R$. h -1 ); 0,151: faor referee ao cosumo de combusível em relação à poêcia do raor em cv; Po: poêcia do raor (106 cv); p: preço do liro do diesel (2,17 Reais). Mão de obra De acordo com Pacheco (2000), o cuso de salário pode ser calculado pela seguie fórmula: Sm (1,5 SM) 1,2, em que: - Sm: salário mesal; SM: Salário Míimo (678,00 Reais); 1,2: ecargos sociais. ( Sm13) ST, em que: - ST: salário do raorisa (R$. h -1 ); 13: parcelas mesais pagas por ao acrescida do 13 salário; : horas de uso por ao (1267,2). Reparo e maueção Para deermiação, seguiu a orma da ASAE (2001). Coforme equação abaixo: FR FR h He h 2 Va FR 2 Va FR 1 1000 1 1000 Maueção e reparos, em que: He - Va: valor de aquisição da máquia (118.000,00 Reais); He: horas efeivas de uso aual (1.267,2h); h: empo médio da vida úil da máquia 6.336 h, referee ao quio ao da vida úil da máquia (5*1.267,2 horas de uso aual); FR1: faor 1 (0,007); FR2: faor 2 (2). De posse dos dados de cusos e receias, deermiou-se a viabilidade ecoômica em relação aos criérios abaixo. Valor Presee Líquido (VPL) O VPL refere-se à difereça do presee valor das receias para o valor presee dos cusos. O VPL cosidera o melhor ivesimeo, como sedo aquele que apresea maior VPL, dessa forma é cosiderado ecoomicamee viável (SILVA, e al. 2005). O VPL foi calculado coforme fórmula abaixo. - Resumo Expadido - [1302] ISSN: 2318-6631-

VPL = R 1 +i C 1 + i - Resumo Expadido - [1303] ISSN: 2318-6631- = 0 = 0 - R: valor aual das receias; C: valor aual dos cusos; i: axa de uros; : período em que a receia ou o cuso ocorrem; : úmero máximo de períodos. Valor Periódico Equivalee (VPE) ou Beefício (ou Cuso) Período Equivalee (B(C)PE ) Ese méodo rasforma o VPL do proeo em fluxo de receias, durae oda a vigêcia do proeo. Para o seu cálculo, deve-se primeiro deermiar o VPL e a sua duração (SILVA, e al. 2005). O VPE cosidera um proeo ecoomicamee viável, quao ese apresear valor posiivo, pois desa forma os beefícios periódicos são maiores que os cusos periódicos. A seleção baseia-se a escolha do proeo que demosrar maior VPE para a axa de descoo deermiada (REZENDE & OLIVEIRA, 2001). A obeção do VPE foi segudo fórmula abaixo. VPL 1+i BC PE = 1 1+i - : duração do proeo (aos, meses ec.); : úmero de períodos de capialização; i: axa de uros. Razão Beefício/Cuso (B/C) Compreede a relação ere o valor aual dos beefícios e o valor aual dos cusos, para uma deermiada axa de descoo. Ese criério esabelece que para o proeo ser viável, em que apresear B/C > 1, quao maior esa razão, mais favorecido ecoomicamee será o proeo (REZENDE & OLIVEIRA, 2001; SILVA, e al. 2005). Para o cálculo dessa variável uilizou-se a seguie fórmula. B / C = = 0 = 0 - R: valor aual das receias; C: valor aual dos cusos; i: axa de uros. Após deermiação dos valores referees aos criérios avaliados (VPL, VPE e B/C), aplicou-se uma aálise de sesibilidade para a axa de uros empregada (6%), cosiderado um acréscimo de 2% e 4% a respeciva axa. O valor de locação de 90 reais cosiderou-se como receia. RESULTADOS E DISCUSSÃO Os cusos fixos e variáveis esão ilusrados a abela 1, ode pode-se observar maior expressividade para os cusos variáveis. Dere os cusos variáveis, o combusível foi o que apreseou maior impaco, com 48,18%, seguido da mão de obra (17,37%) e reparo/ maueção (15,97%). Tais cusos coribuíram com uma parcela cosiderável sobre o cuso operacioal oal. Em relação aos cusos fixos, a depreciação mosrou-se mais relevae, impacado 11,63% do cuso operacioal oal. Os uros e seguro/aloameo represearam 4,26% e 2,58% desses cusos, respecivamee. R C 1+i 1+i Tabela 1 - Cuso operacioal do raor NH 7630 MÁQUINA NH 7630 Compoees de cusos Valor Valor Valor iicial (%) (R$.h-¹) (R$.a-¹) do capial (R$) FIXOS - - - Depreciação 8,38 10620,00 10018,87 11,63 Juros 3,07 3894,00 3673,58 4,26 Aloameo e seguro 1,86 2360,00 2226,42 2,58 1

Suboal 13,32 16874,00 15918,87 18,47 VARIÁVEIS - - - Combusível 34,73 44013,68 41522,34 48,18 Mao de obra 12,52 15865,20 14967,17 17,37 Reparo e maueção 11,51 14590,26 13764,40 15,97 Suboal 58,77 74469,14 70253,91 81,53 Cuso operacioal oal 72,08 91343,14 86172,78 100,00 Silva (2009); Vieira (2012) ambém ideificaram em seus esudos que o combusível e a depreciação coribuíram de maeira sigificaiva para o aumeo do cuso operacioal. Por sua vez, Boelho (2012) obeve valores elevados para os cusos de combusível, salário (mão de obra) e depreciação. Pode-se iferir, a parir do pressuposo que ais cusos sofrem uma ala variação de mercado, devedo ser observados com cuidado para ão iviabilizar o proeo. A mão de obra em cosiderada relevâcia, pois um operador sem qualificação profissioal pode reduzir o poecial produivo da máquia e coribuir com o desgase da mesma. Cabe ressalar ambém que o cuso de combusível represea relação direa com a poêcia do maquiário, sedo a pesquisa uilizado um raor de poêcia cosiderável. Observou-se a região em esudo, variação das receias referee à locação do maquiário, o que pode ser usificado pela difereça de poêcia dos raores, marcas, modelos, dere ouros. O esudo da viabilidade ecoômica deve ser realizado para idicar as codições para que um deermiado proeo possa er sucesso. Coforme resulado da aálise ecoômica para os rês criérios avaliados (Tabela 2), observou-se viabilidade ecoômica para o VPL, VPE e B/C, obidos sob uma axa de descoo de 6% a.a. Para os valores do aluguel, observou-se que a receia foi capaz de superar os cusos, proporcioado viabilidade ecoômica para o proeo de locação de máquia avaliado. A aálise ecoômica idicou o valor de 100 reais como o mais araivo (Tabela 2). Tabela 2 Aálise da viabilidade ecoômica por méodos que cosideram a variação do capial o empo, para diferees valores de aluguel. Aluguel (R$/h) Receia (R$) Taxa (%) VPL (R$) VPE (R$) B/C 80,00 95.637,74 6 8.929,21 1.065,05 1,11 85,00 101.615,09 6 14.568,22 1.737,65 1,18 90,00 107.592,45 6 20.207,24 2.410,26 1,25 95,00 113.569,81 6 25.846,26 3.082,86 1,32 100,00 119.547,17 6 31.485,28 3.755,47 1,39 A aálise de sesibilidade foi aplicada para a axa de uros empregada (6%), cosiderado um acréscimo de 2% e 4% a respeciva axa. Foi cosiderado como receia o valor de locação de 90 reais. A abela 3 ilusra os valores para os criérios em aálise. Coforme pode ser observado, a variação da axa ão iviabilizou o proeo de locação de máquia, ereao, dimiui a araividade do ivesimeo. Tabela 3 - Aálise de sesibilidade, variado 2% e 4% a axa defiida de 6%. Aluguel (R$/h) Taxa (%) VPL (R$) VPE (R$) B/C 90,00 8 19.833,03 2.631,74 1,25 10 19.472,43 2.857,84 1,25 A aálise ecoômica pode variar e por isso deve ser aalisada com criério, uma vez que os cusos operacioais esão sueios a aumeos ao logo do empo, devido à variação os preços de mercado e ambém ao fao de ovos cusos serem aribuídos. - Resumo Expadido - [1304] ISSN: 2318-6631-

CONCLUSÕES A aálise ecoômica mosrou que odos os valores de aluguel avaliados são viáveis para se rabalhar com arredameo do raor NH 7630 de 106cv, a região de esudo. Dero da faixa de valores avaliada, para o aluguel, o ivesimeo compesa, por proporcioar gahos araivos. A poêcia do raor iflueciou o valor a ser cobrado pelo aluguel, impacado o cuso variável, referee ao cuso de combusível. Embora o proeo de locação de maquiário eha apreseado viabilidade para valores de arredameo aalisados, cabe ressalar que redução a demada de horas auais rabalhadas pode iviabilizar o proeo em quesão. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASABE - America Sociey of Agriculural ad Biological Egieers. Agriculural machiery maageme. EP 496.2 Sadards 2005. 52a ediio. S. Joseph: ASABE. 2005. 4p. ASAE - America Sociey of Agriculural Egieers. ASAE sadards 2001: machiery, equipme ad buildigs: operaig coss. Iowa: Ames, 2001. p. 164-226. BOTELHO, R. de. S. Cusos operacioais de rês modelos de raores agrícolas. Viória da Coquisa: Uiversidade Esadual do Sudoese da Bahia, 2012. (Moografia de Egeharia Floresal). LANÇAS, K.P. Subsolagem ou Escarificação. Culivar. Seembro/Ouubro 2002. p.34-37.gftgt OLIVEIRA, M. D. M. Cuso operacioal e poo de reovação de raores agrícolas de peus: avaliação de uma froa. Piracicaba, 2000. 150p. (Disseração de Mesrado). PACHECO, E.P. Seleção e cuso operacioal de máquias agrícolas. Rio Braco: Embrapa, 2000. 21p. (Embrapa Acre. Documeos 58). Dispoível em: <hp://cauaba.cpafac.embrapa.br/pdf/doc58.pdf>. Acesso em: 10 mar. 2013 REZENDE, J.L. & OLIVEIRA, A.D. de. Aálise ecoômica e social de proeos floresais. 2 ed. Viçosa: UFV, 2001. 386p. SILVA, G.F. Aálise de cusos operacioais e eficiêcia gerecial para couos raorimplemeo em operações agrícolas. Piracicaba: Uiversidade de São Paulo, 2009. Dispoível em: <hp://www.ler.esalq.usp.br/dowload/gmap/esagio/gusavo.pdf>. Acesso em: 10 mar. 2013 SILVA, M.L. da.; JACOVINE, L.A.G.; VALVERDE, S.R. Ecoomia floresal. 2 ed. Viçosa: UFV, 2005. 178p. VIEIRA, G. C. Avaliação dos cusos operacioais e de produção as aividades de core floresal de eucalipo. Vioria da Coquisa: Uiversidade Esadual do Sudoese da Bahia, 2012. (Moografia de Egeharia Floresal).V - Resumo Expadido - [1305] ISSN: 2318-6631-