DISTÚRBIOS DO EQUILÍBRIO HIDROELETROLÍTICO



Documentos relacionados
DISTÚRBIOS DOS ELETRÓLITOS

DISTÚRBIOS DO SÓDIO E DO POTÁSSIO

Christiano Coli Intensivista da Unidade de Terapia Intensiva Hospital Mater Dei

10anos. Hidratação em Pediatria. Prof. Dr. Mário M. Ferreira Carpi - UNESP - Botucatu

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM TERAPIA INTENSIVA MÓDULO DE INSUFICIÊNCIA CIRCULATÓRIA AGUDA CHOQUE Prof.: ALESSANDRO MÁRCIO TEIXEIRA CAVALCANTE

Eletrólitos na Nutrição Parenteral

FLORALYTE 45. (cloreto de sódio, citrato de potássio monoidratado,citrato de sódio di-hidratado, glicose anidra) Merck S/A

10anos. Jose Roberto Fioretto

MANUTENÇÃO DO POTENCIAL DOADOR

RESIDÊNCIA MÉDICA 2015.

Distúrbios do Na+ 0 7 / 1 2 /

RIM Funções Manter a homeostasia de: Fluidos Electrólitos Solutos orgânicos Envolvimento no sistema renina-angiotensinaangiotensina Produção da eritro

Distúrbios Hidroeletrolíticos. Hiponatremia - I

Manejo do Acidente Vascular Encefálico Isquêmico em UTI. Dr. Salomón Soriano Ordinola Rojas Unidades de Terapia Intensiva Neurológica

Insuficiência Renal. Prof. Fernando Ramos

MANEJO CLÍNICO DE PACIENTE COM SUSPEITA DE DENGUE

Glândulas. Paratireóides

DISTÚRBIOS HIDROELETROLÍTICOS HIPONATREMIA - I

ALIMENTAÇÃO ENTERAL EM PEDIATRIA. Prof. Dr. Elizete Aparecida Lomazi da Costa Pinto

HIDRALYTE. Natulab Laboratório SA. Solução Oral

3) Complicações agudas do diabetes

Esta bula é continuamente atualizada. Favor proceder a sua leitura antes de utilizar o medicamento. Arelix piretanida 6 mg

Equilíbrio ácido-básico. Profa. Carolina Coimbra Marinho Escola de Medicina / UFOP

Desequilíbrio Hidroeletrolítico. Prof.º Enfº. Esp. Diógenes Trevizan

DISTÚRBIO HIDRO- ELETROLÍTICO E ÁCIDO-BÁSICO. Prof. Fernando Ramos Gonçalves -Msc

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO HOSPITAL DE CLÍNICAS COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR

VERÃO, ESTAÇÃO DAS CHUVAS, DAS ENCHENTES E TAMBÉM DA LEPTOSPIROSE

O Holter 24 horas, ou Eletrocardiografia Dinâmica, é um exame que tem. por objetivo verificar o funcionamento do coração do paciente por 24 horas,

PROTOCOLO DE INSULINA EM PERFUSÃO PARA CONTROLO INTENSIVO DE GLICÉMIA EM UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS DE ADULTOS

gliconato de cálcio SOLUÇÃO INJETÁVEL VIA INTRAVENOSA USO ADULTO E PEDIÁTRICO

Síndrome de Guillain-Barré

Gliconato de Cálcio 10%

O idoso na terapia intensiva. Dra Silvana de Araújo Geriatria 2009

Página: 1/5 Revisão: Emissão: 17/09/2017 Indexação:

Sistema Tampão. Efeito de ph na Atividade Enzimática

Cetoacidose Diabética

GLICENAX glicerol. Forma farmacêutica: Enema

Hiperpotassemia em renal crônico adulto em diálise Fluxo de acionamento de hemodiálise de emergência

Polydrat cloreto de sódio, cloreto de potássio, citrato de sódio di-hidratado, glicose

CÁLCIO - Ca CARACTERÍSTICAS: ESTUDADO CONJUNTAMENTE COM O FÓSFORO (P) 99% ESTÁ NOS OSSOS E DENTES 1% EM TECIDOS MOLES E FLUIDOS ENCONTRA-SE NOS FUIDOS

ABORDAGEM CLÍNICA DAS ARBOVIROSES EPIDÊMICAS E HIPERENDÊMICAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DENGUES TIPO 1 A 4, CHIKUNGUNYA E ZIKA

Folha para o atendimento de urgências pediátricas

GLICENAX glicerol. Forma farmacêutica: Enema

FLORALYTE 45. (cloreto de sódio, citrato de potássio monoidratado,citrato de sódio di-hidratado, glicose anidra) Merck S/A

Estruturas do sistema urinário

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO. Cada ampola de 10 ml contém 1,5 g de Pidolato de magnésio

Folheto informativo: Informação para o utilizador. Manitol 10% Braun 100 mg/ml solução para perfusão

DOENÇA MENINGOCÓCICA (MENIGOCÓCCEMIA SEM MENINGITE; MENINGITE COM OU SEM MENIGOCÓCCEMIA; MENINGOENCEFALITE)

Maria Francielze Holanda Lavor

HOSPITAL PEDIÁTRICO de COIMBRA Protocolos do Serviço de Urgência REHIDRATAÇÃO em PEDIATRIA

Diagnóstico Diferencial e Tratamento

APROVADO EM INFARMED

AMINOFILINA Broncodilatadores. Identificação do Produto: Formas Farmacêuticas e Apresentações:

APROVADO EM INFARMED

CONVULSÕES NEONATAIS

Diuréticos. Classificação da diurese. FUNÇÕES RENAIS A manutenção do meio interno através s da: Secreção de hormônios. Excreção de drogas

DISTÚRBIOS DO EQUILÍBRIO HIDROELETROLÍTICO. Funções Renais. Equilíbrio do Na e K EQUILÍBRIO HIDROELETROLÍTICO. Regulação da Pressão Arterial;

HEPATITE A. Doença viral aguda. Manifestações clínicas variadas. Fulminante (menos 10% casos) Piora clínica de acordo com idade

SOLUÇÃO DE RINGER COM LACTATO cloreto de sódio + cloreto de potássio + cloreto de cálcio + lactato de sódio

21/07/14' ! Dinâmica da água e eletrólitos no organismo! Água x Peso

Programa Saúde e Longevidade

EQUILÍBRIO ELETROLÍTICO E ÁCIDO-BÁSICO. Prof. Doutor Pedro de Pina Catarino Pires Ins%tuto Superior Politécnico de Benguela

Pentalac Lactulose. Xarope - Uso oral. Apresentação: Frasco com 120 ml. USO ADULTO E PEDIÁTRICO

Considerações Gerais sobre Hemogasometria

Maxapran. Biosintética Farmacêutica Ltda. Comprimidos revestidos 20 mg. Maxapran_BU 02_VP 1

Macrominerais. Metabolismo de Micronutrientes: Sais Minerais. Cálcio

EUPRESSIN maleato de enalapril 2,5 mg, 5 mg, 10 mg e 20 mg Comprimidos

Sal de Andrews. Pó efervescente. Sulfato de magnésio(0,8825g) GlaxoSmithKline

ENTENDENDO OS DISTÚRBIOS HIDROELETROLÍTICOS E O EQUILÍBRIO ÁCIDO-BÁSICO

HIPERPOTASSEMIA

Protocolo de Insuficiência Cardíaca

BICARBONATO DE SÓDIO

Diverticulite Resumo de diretriz NHG M99 (setembro 2011)

Avaliação da função renal Uréia e creatinina Justificativa: São substâncias basicamente excretadas pelos rins, através da FG. [ ]pl e a capacidade de

Liberação de glicose pelo fígado, diminuição da utilização periférica de glicose causando hiperglicemia e hiperosmolaridade;

Suprical D carbonato de cálcio 500 mg + colecalciferol (vit. D3) 200 UI

FUNDAÇÃO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO DE BARUERI

21/07/14. Processos metabólicos. Conceitos Básicos. Respiração. Catabolismo de proteínas e ácidos nucleicos. Catabolismo de glicídios

APROVADO EM INFARMED

Gabarito. 1 a Questão: (25 pontos)

Cetoacidose Diabética. Prof. Gilberto Perez Cardoso Titular de Medicina Interna UFF

Tétano Diagnóstico e tratamento Edilson Sacramento

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO. Priadel 400 mg comprimidos de libertação modificada

APROVADO EM INFARMED

Classificação. Diuréticos Tiazídicos Hidroclorotiazida Diuréticos de Alça Furosemida Diuréticos Poupadores de Potássio Espironolactona e Amilorida

INTRALIPID. Emulsão para infusão. 10% e 20%

INTRODUÇÃO À DIETOTERAPIA

Esta bula é continuamente atualizada. Favor proceder a sua leitura antes de utilizar o medicamento.

U R O L I T Í A S E UNESC - ENFERMAGEM 14/4/2015 CONCEITO. A urolitíase refere-se à presença de pedra (cálculo) no sistema urinário.

Revista Portuguesa. Órgão Oficial da Sociedade Portuguesa de Cirurgia. II Série N. 7 Dezembro i r u r g i a ISSN

Biópsia muscular em equinos

Condutas em Insuficiência Respiratória Aguda. Fernando Klein PET Medicina UFC Abril/2012

Diabetes. Hábitos saudáveis para evitar e conviver com ela.

08/11/2010. FUNÇÃO: Equilíbrio Osmótico. Concentração solvente: Água. Equilíbrio Osmótico

Espironolactona. Laboratório Ems. Referência ALDACTONE

Sistema Urinário. 2º ano 2013 Profa. Rose Lopes

NOTA TÉCNICA NT 01 / DVDTV / /01/2016 DENGUE CHIKUNGUNYA ZIKA

Caldê carbonato de cálcio + colecalciferol (vit. D3)

Caso clínico 5: Ajuste de dose de drogas no diabético com doença renal crônica

Transcrição:

DISTÚRBIOS DO EQUILÍBRIO HIDROELETROLÍTICO Profª Ms Ana Carolina L. Ottoni Gothardo

COMPOSIÇÃO HÍDRICA CORPÓREA LITROS ( Adulto jovem, 70 kg ). 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0 TOTAL PLASMA INTERST. I.C. Á G U A

PRINCIPAIS ÍONS DO E.C. E I.C. meq / L 160 140 120 100 80 60 40 20 0 E.C. I.C. Na+ K+ Ca++ Mg++ Cl- HCO3--- PO4--- Prot/outr

DISTÚRBIOS H-E DESTAQUES São freqüentes em doentes graves: 1. Relacionados à doença de base 2. Relacionados às complicações 3. Relacionados à terapêutica

DISTÚRBIOS H-E DESTAQUES Prevenção e diagnóstico precoce são fundamentais: 1. Manifestações clínicas são inespecíficas 2. Balanço H-E deve ser rigoroso 3. Monitorização do ECG 4. Dosagens séricas dos eletrólitos

t o f Balanço H-E deve ser rigoroso W a t e r Perdas insensiveis ( m l / Pele 350 ml d a y ) Pulmões 350 ml Fezes Suor 100 ml 100 ml Àgua endógena 200 ml

NECESSIDADES BASAIS DIÁRIAS H 2 O... 40-50 ml/kg/24h Na +... 100-150 meq/24h Cl -... 70-100 meq/24h K +... 60-100 meq/24h Ca ++... 200-600 mg/24h Mg ++... 5-15 meq/24h Fósforo... 5-15 meq/24h

VALORES PLASMÁTICOS NORMAIS Na +... 135-145 meq/l Cl -... 95-105 meq/l K +... 3,5-5,0 meq/l Ca ++... 4,5-5,5 meq/l ( 9-11 mg%) Mg ++... 1,5-2,0 meq/l Fósforo... 1,0-2,0 meq/l (3,0-4,5mg%)

VO Água endógena Vômito Diarréia SNG SNE BALANÇO H - E Sondas Fístulas IV Outras perdas Diurese

HIPONATREMIA Na + TOTAL BAIXO Na + TOTAL ELEVADO Na + TOTAL NORMAL

HIPONATREMIA - Na + total baixo CAUSAS PERDAS GASTROINTESTINAIS QUEIMADURAS PERDAS POR TRAUMAS DIURÉTICOS (doses altas) SÍNDROME PERDEDORA DE SAL

HIPONATREMIA - Na + total normal CAUSAS INTOXICAÇÃO HÍDRICA AGUDA: uso de ADH, PO imediato, peri-parto. HIPONATREMIA CRÔNICA: Insuf. adrenal, hipotireoidismo.

HIPONATREMIA - Na + total elevado CAUSAS INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA ESTADOS EDEMATOSOS: cirrose hepática, síndrome nefrótica, hipoproteinemia, ICC.

HIPONATREMIA MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS HIPO Na+ C / Na + TOTAL BAIXO: # Hipovolemia : hipot., taquic., oligúria. HIPO Na+ C / Na + TOTAL NORMAL: # Cefaléia, letargia, desorientação, convulsões, estados comatosos. HIPO Na+ C / Na + TOTAL ELEVADO: # Hipervolemia: estados edematosos.

HIPONATREMIA TRATAMENTO HIPO Na + C / Na + TOTAL BAIXO: # Rep. volêm.: sol. sal. isotônicas (SF). HIPO Na + C / Na + TOTAL NORMAL: # Sol. salinas hipertônicas (0,5 meq/h). # Restrição hídrica. HIPO Na + C / Na + TOTAL ELEVADO: # Restrição hidrossalina. # Diuréticos / Diálise.

HIPERNATREMIA CAUSAS A - PERDA EXCESSIVA DE H 2 O: # Febre, hiperventilação, D. insípidus, coma hiperosmolar ñ cetótico; uso de diuréticos osmóticos. B - GANHO EXCESSIVO DE Na + : # Hidratação hipertônica, BicNa +.

HIPERNATREMIA CLÍNICA HIPOVOLEMIA / HIPEROSM. # Hipotensão, taquicardia, oligúria, irritação, coma. TRATAM. Reposição volêmica Sol. hipotônicas: NaCl 0,45%. Diuréticos de alça

HIPOPOTASSEMIA CAUSAS A - ALTERAÇÕES NO BALANÇO INTERNO: # Alcalose, glicose hipertônica, NPP, familiar B - ALTERAÇÕES NO BALANÇO EXTERNO: # Aporte insuficiente: Alcoolismo # Excreção renal excessiva: diuréticos, antib. # Perda GI aumentada: SNG, fístulas, diarréia

HIPOPOTASSEMIA MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS ESTÃO RELACIONADAS ÀS ESFERAS NEUROMUSCULAR, CARDÍACA E RENAL: # Debilidade muscular, hiporreflexia. # Distensão abdominal, íleo paralítico. # Poliúria. # Rabdomiólise, paralisia. # Arritmias cardíacas, choque, PCR.

HIPOPOTASSEMIA ALTERAÇÕES DO ECG SÃO PROGRESSIVAS E BASTANTE FIÉIS AOS NÍVEIS DE K + : # Achatamento e inversão da onda T. # Onda U proeminente; QT alargado. # QRS alargado, PR aumentado. # Arritmias # Ausência de P.

HIPOPOTASSEMIA - ECG LEVE U U ONDA U ONDA T INVERTIDA QT LONGO GRAVE DEPRESSÃO DE ST

HIPOPOTASSEMIA - ECG ONDA T ACHATADA T QT QT (QU) ALONGADO

HIPOPOTASSEMIA - ECG HIPO K+ - EVOLUÇÃO ELETROCARDIOGRÁFICA

HIPOPOTASSEMIA - ECG FIBRILAÇÃO VENTRICULAR

HIPOPOTASSEMIA TRATAMENTO VISA CORRIGIR O DÉFICIT LENTA//TE, EVITANDO PROVOCAR HIPER - K + : # Monitorização do ECG. # SF (500 ml) + KCl 19,1% ( 20 ml ). # IV 20 meq/h ( Vmax: 40 meq/h ). # Infusão max / 24h: 200 meq. # 10 ml de KCl 19,1%: 26-27 meq de K +.

HIPERPOTASSEMIA CAUSAS A - ALTERAÇÕES NO BALANÇO INTERNO: # Acidose, hiperosmolaridade, deficiência de insulina, necrose celular (rabdomiólise, hemólise). B - ALTERAÇÕES NO BALANÇO EXTERNO: # Aporte excessivo: iatrogênico, hemoterapia. # Excreção renal deficiente: IRA, IRC.

HIPERPOTASSEMIA MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS ESTÃO RELACIONADAS ÀS FUNÇÕES NEUROMUSCULAR E CARDÍACA: # Debilidade muscular, paralisia flácida. # Distensão abdominal, íleo paralítico. # Arritmias cardíacas, choque, PCR.

HIPERPOTASSEMIA ALTERAÇÕES DO ECG SÃO PROGRESSIVAS E BASTANTE FIÉIS AOS NÍVEIS DE K + : # Ondas T apiculadas ( em tenda ). # Encurtamento do QT. # P e QRS alargados. # Arritmias # Ausência de P, QRS sinusoidal.

HIPERPOTASSEMIA - ECG LEVE ONDA T APICULADA GRAVE AUSÊNCIA DE P QRS ALARGADO

HIPERPOTASSEMIA - ECG HIPER K+ - ONDA T APICULADA

HIPERPOTASSEMIA - ECG HIPER K+ - EVOLUÇÃO ELETROCARDIOGRÁFICA

HIPERPOTASSEMIA - ECG CONDIÇÃO CLÍNICA MUITO GRAVE: TAQUICARDIA VENTRICULAR

HIPERPOTASSEMIA TRATAMENTO VISA ANTAGONIZAR SEUS EFEITOS DELETÉRIOS / REDUZIR NÍVEIS SÉRICOS: # Gluconato (cloreto) Ca ++ : 10-30 ml IV. # Inalação c/ beta-2 adrenérgico. # BicNa + IV : 1,0-1,5 meq / kg. # Glicose + insulina : 1 g/kg + 1U IS / 3g G. # Furosemida : 0,5-1,0 mg / kg / h. # Hemodiálise.

HIPOMAGNESEMIA CAUSAS PERDAS G-I: diarréias, fístulas, SNG. DESNUTRIÇÃO: alcoolismo, cirrose, pancreatite. DEPLEÇÃO IATROGÊNICA: NPP, diuréticos. OUTRAS: IRA ñ oligúrica, hipotermia.

HIPOMAGNESEMIA MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS O Mg ++ É NECESSÁRIO P/ GERAÇÃO DE ATPs ( bomba de Na + / K + ). A - Alterações cardiocirculatórias: # Arritmias, choque, morte súbita; # Refratariedade a antiarrítmicos e DF. B - Alterações não cardíacas: # Hipo Ca ++, Hipo K +.

HIPOMAGNESEMIA - ECG FIBRILAÇÃO ATRIAL REVERTIDA COM Mg++ EV

HIPOMAGNESEMIA TRATAMENTO A - PREVENÇÃO: 8-16 meq/d. B - AVALIAR: Na +, K +, Ca ++, Mg ++, Cl -, função renal, ECG. C - REPOSIÇÃO: 0,2 meq/kg 6/6h IV. # MgSO 4 10% (10 ml) = 8,13 meq

HIPOFOSFATEMIA CAUSAS A - NUTRIÇÃO PARENTERAL ( NPP ). B - MANUSEIO DA CETOACIDOSE. C - DIARRÉIAS CRÔNICAS. D - ALCOOLISMO, PANCREATITE CRÔNICA, CIRROSE, DESNUTRIÇÃO. E - DIURÉTICOS.

HIPOFOSFATEMIA MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS A - SNC / NEUROMUSCULAR: fraqueza muscular, paralisia respiratória, confusão, letargia, coma. B - CARDIOMIOPATIA: ICC, arritmias. C - OUTRAS: hemólise, alterações da fagocitose / adesividade plaquetária.

HIPOFOSFATEMIA TRATAMENTO A - REPOSIÇÃO: 13-26 meq PO 4 - - - IV de 6/6 hs. B - PREVENÇÃO: 13-26 meq PO 4 - - - IV a cada 24 hs. # OBS: Fosfato monoácido de potássio a 10 % ( K 2 HPO 4 ) - amps de 10 ml 1 g sal = 13 meq PO 4 / 26 meq de K +

HIPOCALCEMIA CAUSAS A - HIPOALBUMINEMIA, HIPO Mg++ B - SISTEMA Vit D : desnutrição, cirrose, IRC, S. de má - absorção. C - REMOÇÃO DE Ca ++ D O PLASMA : pancreatite aguda, politransfusão.

HIPOCALCEMIA MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS ESTÃO RELACIONADAS À ESFERA NEUROMUSCULAR. # Instabilidade emocional, tremores, irritabilidade, contraturas musculares. # Sinais de Trousseau (+) e Chvostek (+). # TETANIA, LARINGOESPASMO E CONVULSÕES!

HIPOCALCEMIA - ECG QT ALONGAMENTO DO QT

HIPOCALCEMIA TRATAMENTO VISA A CORREÇÃO DA HIPO Ca ++ SINTOMÁTICA [Trousseau / Chvostek (+)]: risco de laringoespasmo / convulsões! # Gluconato de Ca ++ 10% : 10 ml, IV, em 3-5 min. Repetir até 3x S / N. # Cloreto de Ca ++ 10% : 10 ml, IV, em 3-5 min. Repetir S / N.

DISTÚRBIOS H - E CONCLUSÕES São freqüentes em pacientes graves. Relacionados à patologia de base, complicações e terapêutica. Sinais e sintomas: inespecíficos. Prevenção e diagnóstico precoce. Balanço H-E rigoroso. Monitorização ECG. Monitorização laboratorial.