Avaliação da função renal Uréia e creatinina Justificativa: São substâncias basicamente excretadas pelos rins, através da FG. [ ]pl e a capacidade de
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- Gabriela Franca Philippi
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1 Exames laboratoriais de rotina em U.T.I Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina do Cariri - LIMIC -
2 Avaliação da função renal Uréia e creatinina Justificativa: São substâncias basicamente excretadas pelos rins, através da FG. [ ]pl e a capacidade de depuração
3 Creatinina É um produto do metabolismo da creatina e fosfocreatina dos MM. Valor Normal: H x M OBS: Alta ing. de carne; rabdomiólise; massa MM; idade; medicamento(probenecid, espironolactona)
4 Creatinina Em um indivíduo jovem e sadio, níveis normais de creatinina indicam TFG normal, mas no idoso podem significar redução de até 50% da TGF, pois apresenta reduzida massa MM
5 Clearance de creatinina O que é clearance? Utilidade: Estimar a TFG
6 Clearance de creatinina
7 Creatinina A.M.G,sexo masculino,68 anos, 50kg foi internado no H.M.S.V.P com o quadro de ICC descompensada,náuseas e vômitos. Foram solicitados seus exames e, dentre outras alterações, foi detectado uma creatinina plasmática de 2,5mg/dl. Foi pedido um parecer ao nefrologista e tal encaminhou o paciente para a hemodiálise. A conduta foi correta?
8 Relação Cr:TFG
9 Uréia plasmática É o produto final do metabolismo nitrogenado Sua [ ]PL depende de muitos fatores: catabolismo proteico aumentado(trauma,infec ou febre),co, absorção de sangue no TGI V.N: 20 40mg/dL Relação U:Cr=20:1 Redução da TFG= U
10 Potássio Principal cátion no LIC (98 a 99%, cerca de 125mEq/l) - Céls MM e hepáticas LEC - 1 a 2% Diferença do K + do LIC p/ LEC - Mantida pela bomba de Na + /K + ATPase Importante p/ funcionamento das céls nervosas e MM V.N:3,5-5,5mEq/L5,5mEq/L
11 Hipocalemia K<3,5mEq/L É o distúrbio eletrolítico mais comum na prática medica(20% dos pctes internados)
12 Causas de hipocalemia Iatrogênicas: tto da cetoacidose diabética, estresse cirúrgico, uso abusido de B2- agonistas Vômitos recorrentes, diarréia, alcalose metabólica Diuréticos tiazídicos e de alça Poliúria(qualquer causa):diuréticos,manitol,dm HRV Anfotericina B em 50% do pctes Hiperaldosteronismo primário
13 Quadro clínico Principais manifestações: Neuromusculares e cardiovasculares Assintomático nos casos leves Fraqueza muscular Fadiga,intolerância ao exercício Palpitações(arritimias e extrassistolias) Dispnéia Cãimbras MM Constipação e distensão abdominal
14 ECG ECG - Infradesniv ST, achatamento de T e aparecimento de onda U Extra-sístoles supraventriculares e venticulares FA FV BAV Taquicardiais atriais
15 ECG Infradesniv ST, achatamento de T e aparecimento de onda U
16 Hipercalemia >5,5mEq/L Distúrbio menos comum que a hipocalemia, mas de grande gravidade.
17 Causas de Hipercalemia IRA e IRC Rabdomiólise Drogas retentoras de K Drogas que estimulam o efluxo de K das céls:b-bq,digitálicosbq,digitálicos Acidose metabólica Hemólise maciça
18 Quadro Clínico Fraqueza MM - Até PR em casos severos Parestesias em MMSS e MMII Formigamento perioral MM respiratórios costumam ser poupados Manifestações CV: Mais freqüentes Alterações ECG: T apiculada em tenda, alargamento PR e QRS, desaparece P e onda senoidal (K + > 6,0mEq/l - Instal aguda) Arritmias: FV, BAVT
19 ECG T apiculada em tenda, alargamento PR e QRS, desaparece P
20 Sódio É o principal determinante da osmolaridade plasmática V.N: mEq/L145mEq/L
21 Hiponatremia Incidência - depende dos métodos lab e dos critérios HipoNa+ <135mEq/l - 15 a 35% HipoNa+ <130mEq/l - 1 a 4% A > dos casos é leve e desenvolve-se no hospital HIPONATREMINA=EXCESSO DE ÁGUA NO ORGANISMO DILUCIONAL
22 Causas de HipoNa+ Hipovolemia,, ICC e cirrose hepática Redução do vol.circulante efetivo Hipotireodismo Tiazídicos IRA e IRC Alcoolismo SSIADH
23 Causas de SSIADH 1.Tumores Tumores: Ca broncogênico, mesotelioma, timoma, Ca de duodeno, pâncreas, próstata, útero e leucemia 2. Desordens do SNC: Lesões com efeito de massa (TU, abscesso, hematoma), lesões inflamatórias (encefalite, meningite, LES), doenças desmielinizantes (Guillain-Barrè, lesões do cordão espinhal) e outras (TCE, HSA, psicose aguda, Deliriun Tremens) 3. Drogas: Estimulam o SNC (nicotina, tricíclicos, fenotiazinas), potencializam o efeito renal (ocitocina e inibidores de PGs), clorpropamida, ciclofosfofamida, lisinopril. 4. Desordens pulmonares: TB, viroses, penumonias bacterianas e fúngicas, empiema, ventilação mecânica 5. Outras: AIDS, idiopáticos.
24 Manifestações Clínicas Encefalopatia hiponatrêmica - Edema cerebral Cefaléia,náuseas/vômitos,letargia,sonolência,agitação,tr emor,desorientação,nistagmo,ataxia. Hiponatremia aguda grave(<115meq/l):crise convulsiva,, hip.craniana,lesão cerebral permanente, herniação cerebral,apnéia e óbito Hiponatremia crônica(ao longo de semanas ou meses)
25 Hipernatremia >145mEq/L Hipernatremia=Falta de água no organismo DESIDRATAÇÃO
26 Hipernatremia Encontramos hipernatremia geralmente em: RN,lactentes,idosos,rebaixamento do sensório, pctes gravemente enfermos e acamados. Por que?
27 Causas de Hipernatremia Aumento das perdas cutâneas Perda respiratória: taquipnéia DI ins. de ADH Diuréticos de alça Poliúria osmótica DM(glicemia>180mg/dL) Diarréia osmótica
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29 Manifestações Clínicas Desidratação neuronal e cerebral encefalopatia hipernatremica Rebaixamento da consciência,fraq.mm,crise convulsiva, podendo chegar ao coma Rigidez, tremor e coréia OBS: A mortalidade pode chegar a 20% e o dano cerebral permanente a 33%
30 Hemograma É o nome dado ao conjunto de avaliações das células do sangue que, reunido aos dados clínicos, permite conclusões diagnósticas e prognósticas de grande número de patologias. Composto por três determinações básicas que incluem as avaliações dos eritrócitos (ou série vermelha), dos leucócitos (ou série branca) e das plaquetas (ou série plaquetária).
31 Hemograma Eritrograma: estuda as alterações nos eritrócitos,hb,ht e morfologia eritrocitária Leucograma: estuda a contagem total dos leucócitos, assim como as fórmulas percentuais e absolutas e o estudos da sua morfologia. Plaquetograma: estimativa do numero de plaquetas e de sua morfologia
32 Eritrograma Eritrograma Homem adulto Hemáceas(milh/mm³) 4,5-6,5 3,9-5,8 Mulher adulta Hb(g/dl) 13,0-18,018,0 12,0-16,4 16,4 Ht(%) HCM(fl) VCM(pg) CHCM(g/dl) RDW(%)
33 Hemoglobina Sua função principal é no diagnóstico de anemia. Limite inferior Idade e sexo Homens adultos 13 Mulheres adultas e crianças(6-12 anos) Gestantes e crianças(6m a 6a) Hb(g/dL) 12 11
34 Volume corpuscular médio(vcm) É o parâmetro mais importante para o diagnóstico diferencial laboratorial dos diversos tipos de anemia O VCM é invers.proporcional a contagem de eritrócitos V.N: 76-96(pg) Macrocitose:>96pg Microcitose:<76pg
35 Hemoglobina corpuscular média(hcm) Determinação usual:hb x 10/eritrócitos Também é importante para o diag.diferencial laboratorial entre os diversos tipos de anemia Hipocromia:<27fl Normocromia:27-32fl
36 Exemplos Eritrograma Caso 1 Caso 2 Caso 3 v.n Eritrócitos (x10 6 ) 3,8 3,3 2,8 Hemoglobina (g/dl 8,5 9,0 8,3 Hematócrito (%) HCM (pg) VCM (fl) CHCM (g/dl) RDW (%) H:4,5-6,5;M:3,9-5,85,8 H:13-18;M:12-16,416,4 H:40-54;M:
37 Leucograma É a parte do hemograma que pesquisa alterações quantitativas e/ou morfológicas das séries leucocitárias
38 Leucograma Leucograma VR(% - mil/mm³) Leucócitos global /mm³ Neutrófilos ; Segmentados ; Bastões 1-5 ; Metamielócitos 0-1 ; Mielócitos 0 Eosinófilos 1-6 ; 660 Basófilos 0-1 ; 0-40 Linfócitos típicos ; Linfócitos atípicos 0 Monócitos 3-8 ; Blastos 0 Promielócitos 0
39 Desvio à esquerda Ocorre principalmente em processos infecciosos bacterianos Desvio à esquerda corresponde ao aparecimento, no sangue periférico, de precursores granulocíticos, que normalmente se localizam na medula óssea. Estes precursores incluem os bastões, os mielócitos e os metamielócitos. Mielócitos-metamielócitos-bastões-segmentados-neutrófiloneutrófilo LINHA EVOLUTIVA Relação bastões:segmentados >1:16 Exemplo: Bastões=24% e segmentados=48%
40 Plaquetograma Faz uma estimativa do numero de plaquetas e sua morfologia. V.N: Plaquetose:inflamação,anemia,pós-operatório,pós- esplenectomia Plaquetopenia:leucemias,Qt,Rt,LES Sínd. De Bernard-Soulier:plaquetas dismórficas e restos de megacariócitos.
41 Gasometria Arterial É um exame invasivo que mede: ph 7,35 a 7,45 po 2 pco 2 HCO 3 80 a 100mmHg 35 a 45mmHg 22 a 26mmol/l
42 Gasometria Arterial Artérias preferenciais Assepsia com álcool a 70% Pequena quantidade anestésico(0,3ml) SC que não contenha adrenalina Anticoagulação da amostra Coleta em condições de anaerobiose ATENÇÃO!!! O tempo entre a coleta e a análise não deve ultrapassar 10-15min. 15min. Caso não seja possível: resfriamento da amostra
43 Fontes de erros mais comuns Punção arterial dolorosa Punção venosa Excesso de heparina na seringa Bolhas na amostra Contaminação da amostra com o ar Demora na análise Exposição da amostra ao calor Problemas no aparelho de gasometria
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46 Distúrbios ácido-básicos Acidose respiratória Acidose metabólica Alcalose respiratória Alcalose metabólica
47 Outros exames Função tireoidiana: TSH e T4 Glicemia:Evitar a todo o custo e hiperglicemia e a hipoglicemia
48 BOA NOITE!!!!!!
Resultados de Exames. Data do Exame: 16/04/2015. GASOMETRIA VENOSA Método: Potenciometria/Amperometria/Espectrofotometria
Data do Exame: 16/04/2015 Paciente: CLAUDIA MACEDO Resultados de Exames GASOMETRIA VENOSA Método: Potenciometria/Amperometria/Espectrofotometria ph : 7,37 7,33 a 7,43 po2 : 157 mmhg 30 a 50 mmhg pco2:
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