DISTÚRBIOS DO EQUILÍBRIO HIDROELETROLÍTICO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DISTÚRBIOS DO EQUILÍBRIO HIDROELETROLÍTICO"

Transcrição

1 DISTÚRBIOS DO EQUILÍBRIO HIDROELETROLÍTICO Profª Ms Ana Carolina L. Ottoni Gothardo

2 COMPOSIÇÃO HÍDRICA CORPÓREA LITROS ( Adulto jovem, 70 kg ) TOTAL PLASMA INTERST. I.C. Á G U A

3 PRINCIPAIS ÍONS DO E.C. E I.C. meq / L E.C. I.C. Na+ K+ Ca++ Mg++ Cl- HCO3--- PO4--- Prot/outr

4 DISTÚRBIOS H-E DESTAQUES São freqüentes em doentes graves: 1. Relacionados à doença de base 2. Relacionados às complicações 3. Relacionados à terapêutica

5 DISTÚRBIOS H-E DESTAQUES Prevenção e diagnóstico precoce são fundamentais: 1. Manifestações clínicas são inespecíficas 2. Balanço H-E deve ser rigoroso 3. Monitorização do ECG 4. Dosagens séricas dos eletrólitos

6 t o f Balanço H-E deve ser rigoroso W a t e r Perdas insensiveis ( m l / Pele 350 ml d a y ) Pulmões 350 ml Fezes Suor 100 ml 100 ml Àgua endógena 200 ml

7 NECESSIDADES BASAIS DIÁRIAS H 2 O ml/kg/24h Na meq/24h Cl meq/24h K meq/24h Ca mg/24h Mg meq/24h Fósforo meq/24h

8 VALORES PLASMÁTICOS NORMAIS Na meq/l Cl meq/l K ,5-5,0 meq/l Ca ,5-5,5 meq/l ( 9-11 mg%) Mg ,5-2,0 meq/l Fósforo... 1,0-2,0 meq/l (3,0-4,5mg%)

9 VO Água endógena Vômito Diarréia SNG SNE BALANÇO H - E Sondas Fístulas IV Outras perdas Diurese

10 HIPONATREMIA Na + TOTAL BAIXO Na + TOTAL ELEVADO Na + TOTAL NORMAL

11 HIPONATREMIA - Na + total baixo CAUSAS PERDAS GASTROINTESTINAIS QUEIMADURAS PERDAS POR TRAUMAS DIURÉTICOS (doses altas) SÍNDROME PERDEDORA DE SAL

12 HIPONATREMIA - Na + total normal CAUSAS INTOXICAÇÃO HÍDRICA AGUDA: uso de ADH, PO imediato, peri-parto. HIPONATREMIA CRÔNICA: Insuf. adrenal, hipotireoidismo.

13 HIPONATREMIA - Na + total elevado CAUSAS INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA ESTADOS EDEMATOSOS: cirrose hepática, síndrome nefrótica, hipoproteinemia, ICC.

14 HIPONATREMIA MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS HIPO Na+ C / Na + TOTAL BAIXO: # Hipovolemia : hipot., taquic., oligúria. HIPO Na+ C / Na + TOTAL NORMAL: # Cefaléia, letargia, desorientação, convulsões, estados comatosos. HIPO Na+ C / Na + TOTAL ELEVADO: # Hipervolemia: estados edematosos.

15 HIPONATREMIA TRATAMENTO HIPO Na + C / Na + TOTAL BAIXO: # Rep. volêm.: sol. sal. isotônicas (SF). HIPO Na + C / Na + TOTAL NORMAL: # Sol. salinas hipertônicas (0,5 meq/h). # Restrição hídrica. HIPO Na + C / Na + TOTAL ELEVADO: # Restrição hidrossalina. # Diuréticos / Diálise.

16 HIPERNATREMIA CAUSAS A - PERDA EXCESSIVA DE H 2 O: # Febre, hiperventilação, D. insípidus, coma hiperosmolar ñ cetótico; uso de diuréticos osmóticos. B - GANHO EXCESSIVO DE Na + : # Hidratação hipertônica, BicNa +.

17 HIPERNATREMIA CLÍNICA HIPOVOLEMIA / HIPEROSM. # Hipotensão, taquicardia, oligúria, irritação, coma. TRATAM. Reposição volêmica Sol. hipotônicas: NaCl 0,45%. Diuréticos de alça

18 HIPOPOTASSEMIA CAUSAS A - ALTERAÇÕES NO BALANÇO INTERNO: # Alcalose, glicose hipertônica, NPP, familiar B - ALTERAÇÕES NO BALANÇO EXTERNO: # Aporte insuficiente: Alcoolismo # Excreção renal excessiva: diuréticos, antib. # Perda GI aumentada: SNG, fístulas, diarréia

19 HIPOPOTASSEMIA MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS ESTÃO RELACIONADAS ÀS ESFERAS NEUROMUSCULAR, CARDÍACA E RENAL: # Debilidade muscular, hiporreflexia. # Distensão abdominal, íleo paralítico. # Poliúria. # Rabdomiólise, paralisia. # Arritmias cardíacas, choque, PCR.

20 HIPOPOTASSEMIA ALTERAÇÕES DO ECG SÃO PROGRESSIVAS E BASTANTE FIÉIS AOS NÍVEIS DE K + : # Achatamento e inversão da onda T. # Onda U proeminente; QT alargado. # QRS alargado, PR aumentado. # Arritmias # Ausência de P.

21 HIPOPOTASSEMIA - ECG LEVE U U ONDA U ONDA T INVERTIDA QT LONGO GRAVE DEPRESSÃO DE ST

22 HIPOPOTASSEMIA - ECG ONDA T ACHATADA T QT QT (QU) ALONGADO

23 HIPOPOTASSEMIA - ECG HIPO K+ - EVOLUÇÃO ELETROCARDIOGRÁFICA

24 HIPOPOTASSEMIA - ECG FIBRILAÇÃO VENTRICULAR

25 HIPOPOTASSEMIA TRATAMENTO VISA CORRIGIR O DÉFICIT LENTA//TE, EVITANDO PROVOCAR HIPER - K + : # Monitorização do ECG. # SF (500 ml) + KCl 19,1% ( 20 ml ). # IV 20 meq/h ( Vmax: 40 meq/h ). # Infusão max / 24h: 200 meq. # 10 ml de KCl 19,1%: meq de K +.

26 HIPERPOTASSEMIA CAUSAS A - ALTERAÇÕES NO BALANÇO INTERNO: # Acidose, hiperosmolaridade, deficiência de insulina, necrose celular (rabdomiólise, hemólise). B - ALTERAÇÕES NO BALANÇO EXTERNO: # Aporte excessivo: iatrogênico, hemoterapia. # Excreção renal deficiente: IRA, IRC.

27 HIPERPOTASSEMIA MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS ESTÃO RELACIONADAS ÀS FUNÇÕES NEUROMUSCULAR E CARDÍACA: # Debilidade muscular, paralisia flácida. # Distensão abdominal, íleo paralítico. # Arritmias cardíacas, choque, PCR.

28 HIPERPOTASSEMIA ALTERAÇÕES DO ECG SÃO PROGRESSIVAS E BASTANTE FIÉIS AOS NÍVEIS DE K + : # Ondas T apiculadas ( em tenda ). # Encurtamento do QT. # P e QRS alargados. # Arritmias # Ausência de P, QRS sinusoidal.

29 HIPERPOTASSEMIA - ECG LEVE ONDA T APICULADA GRAVE AUSÊNCIA DE P QRS ALARGADO

30 HIPERPOTASSEMIA - ECG HIPER K+ - ONDA T APICULADA

31 HIPERPOTASSEMIA - ECG HIPER K+ - EVOLUÇÃO ELETROCARDIOGRÁFICA

32 HIPERPOTASSEMIA - ECG CONDIÇÃO CLÍNICA MUITO GRAVE: TAQUICARDIA VENTRICULAR

33 HIPERPOTASSEMIA TRATAMENTO VISA ANTAGONIZAR SEUS EFEITOS DELETÉRIOS / REDUZIR NÍVEIS SÉRICOS: # Gluconato (cloreto) Ca ++ : ml IV. # Inalação c/ beta-2 adrenérgico. # BicNa + IV : 1,0-1,5 meq / kg. # Glicose + insulina : 1 g/kg + 1U IS / 3g G. # Furosemida : 0,5-1,0 mg / kg / h. # Hemodiálise.

34 HIPOMAGNESEMIA CAUSAS PERDAS G-I: diarréias, fístulas, SNG. DESNUTRIÇÃO: alcoolismo, cirrose, pancreatite. DEPLEÇÃO IATROGÊNICA: NPP, diuréticos. OUTRAS: IRA ñ oligúrica, hipotermia.

35 HIPOMAGNESEMIA MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS O Mg ++ É NECESSÁRIO P/ GERAÇÃO DE ATPs ( bomba de Na + / K + ). A - Alterações cardiocirculatórias: # Arritmias, choque, morte súbita; # Refratariedade a antiarrítmicos e DF. B - Alterações não cardíacas: # Hipo Ca ++, Hipo K +.

36 HIPOMAGNESEMIA - ECG FIBRILAÇÃO ATRIAL REVERTIDA COM Mg++ EV

37 HIPOMAGNESEMIA TRATAMENTO A - PREVENÇÃO: 8-16 meq/d. B - AVALIAR: Na +, K +, Ca ++, Mg ++, Cl -, função renal, ECG. C - REPOSIÇÃO: 0,2 meq/kg 6/6h IV. # MgSO 4 10% (10 ml) = 8,13 meq

38 HIPOFOSFATEMIA CAUSAS A - NUTRIÇÃO PARENTERAL ( NPP ). B - MANUSEIO DA CETOACIDOSE. C - DIARRÉIAS CRÔNICAS. D - ALCOOLISMO, PANCREATITE CRÔNICA, CIRROSE, DESNUTRIÇÃO. E - DIURÉTICOS.

39 HIPOFOSFATEMIA MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS A - SNC / NEUROMUSCULAR: fraqueza muscular, paralisia respiratória, confusão, letargia, coma. B - CARDIOMIOPATIA: ICC, arritmias. C - OUTRAS: hemólise, alterações da fagocitose / adesividade plaquetária.

40 HIPOFOSFATEMIA TRATAMENTO A - REPOSIÇÃO: meq PO IV de 6/6 hs. B - PREVENÇÃO: meq PO IV a cada 24 hs. # OBS: Fosfato monoácido de potássio a 10 % ( K 2 HPO 4 ) - amps de 10 ml 1 g sal = 13 meq PO 4 / 26 meq de K +

41 HIPOCALCEMIA CAUSAS A - HIPOALBUMINEMIA, HIPO Mg++ B - SISTEMA Vit D : desnutrição, cirrose, IRC, S. de má - absorção. C - REMOÇÃO DE Ca ++ D O PLASMA : pancreatite aguda, politransfusão.

42 HIPOCALCEMIA MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS ESTÃO RELACIONADAS À ESFERA NEUROMUSCULAR. # Instabilidade emocional, tremores, irritabilidade, contraturas musculares. # Sinais de Trousseau (+) e Chvostek (+). # TETANIA, LARINGOESPASMO E CONVULSÕES!

43 HIPOCALCEMIA - ECG QT ALONGAMENTO DO QT

44 HIPOCALCEMIA TRATAMENTO VISA A CORREÇÃO DA HIPO Ca ++ SINTOMÁTICA [Trousseau / Chvostek (+)]: risco de laringoespasmo / convulsões! # Gluconato de Ca ++ 10% : 10 ml, IV, em 3-5 min. Repetir até 3x S / N. # Cloreto de Ca ++ 10% : 10 ml, IV, em 3-5 min. Repetir S / N.

45 DISTÚRBIOS H - E CONCLUSÕES São freqüentes em pacientes graves. Relacionados à patologia de base, complicações e terapêutica. Sinais e sintomas: inespecíficos. Prevenção e diagnóstico precoce. Balanço H-E rigoroso. Monitorização ECG. Monitorização laboratorial.

DISTÚRBIOS DOS ELETRÓLITOS

DISTÚRBIOS DOS ELETRÓLITOS DISTÚRBIOS DOS ELETRÓLITOS SÓDIO Principal íon extracelular Classificação segundo o extracelular EC = ICC, cirrose, anasarca, síndrome nefrótica EC normal = SIAD EC = SPS Principal causa = EC SIAD Etiologia:

Leia mais

DISTÚRBIOS DO SÓDIO E DO POTÁSSIO

DISTÚRBIOS DO SÓDIO E DO POTÁSSIO DISTÚRBIOS DO SÓDIO E DO POTÁSSIO HIPONATREMIA Dosagem de sódio ( Na ) sérico < 130mEq/L Oferta hídrica aumentada; Baixa oferta de sódio; Redistribuição osmótica de água ( p.ex. hiperglicemia); Excreção

Leia mais

Christiano Coli Intensivista da Unidade de Terapia Intensiva Hospital Mater Dei

Christiano Coli Intensivista da Unidade de Terapia Intensiva Hospital Mater Dei SIADH, SPS E O PAPEL DA SALINA HIPERTÔNICA Christiano Coli Intensivista da Unidade de Terapia Intensiva Hospital Mater Dei HIPONATREMIA Hiponatremia: Na < 135 meq/l Incidência: Pacientes hospitalizados:

Leia mais

10anos. Hidratação em Pediatria. Prof. Dr. Mário M. Ferreira Carpi - UNESP - Botucatu

10anos. Hidratação em Pediatria. Prof. Dr. Mário M. Ferreira Carpi - UNESP - Botucatu 1988 1988 1998 10anos Hidratação em Pediatria Prof. Dr. Mário M Ferreira Carpi UTI - Pediátrica - UNESP - Botucatu Desidratação Perda de água e eletrólitos litos não compensada pelo organismo Hidratação

Leia mais

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM TERAPIA INTENSIVA MÓDULO DE INSUFICIÊNCIA CIRCULATÓRIA AGUDA CHOQUE Prof.: ALESSANDRO MÁRCIO TEIXEIRA CAVALCANTE

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM TERAPIA INTENSIVA MÓDULO DE INSUFICIÊNCIA CIRCULATÓRIA AGUDA CHOQUE Prof.: ALESSANDRO MÁRCIO TEIXEIRA CAVALCANTE CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM TERAPIA INTENSIVA MÓDULO DE INSUFICIÊNCIA CIRCULATÓRIA AGUDA CHOQUE Prof.: ALESSANDRO MÁRCIO TEIXEIRA CAVALCANTE Choque Hipovolêmico Choque hipovolêmico - Definição Distúrbio

Leia mais

Eletrólitos na Nutrição Parenteral

Eletrólitos na Nutrição Parenteral Unesp Eletrólitos na Nutrição Parenteral Sergio A R Paiva Complicações da NP Mecânicas Infecciosas Distúrbios metabólicos Complicações da NP Mecânicas Infecciosas Distúrbios metabólicos Complicações da

Leia mais

FLORALYTE 45. (cloreto de sódio, citrato de potássio monoidratado,citrato de sódio di-hidratado, glicose anidra) Merck S/A

FLORALYTE 45. (cloreto de sódio, citrato de potássio monoidratado,citrato de sódio di-hidratado, glicose anidra) Merck S/A FLORALYTE 45 (cloreto de sódio, citrato de potássio monoidratado,citrato de sódio di-hidratado, glicose anidra) Merck S/A Solução hidroeletrolítica pronta para uso sódio 45 meq/l; potássio 20 meq/l; cloreto

Leia mais

10anos. Jose Roberto Fioretto

10anos. Jose Roberto Fioretto 198 10 1988 1988 1998 10anos Jose Roberto Fioretto jrf@fmb.unesp.br Professor Adjunto-Livre Docente Disciplina de Medicina Intensiva Pediátrica Faculdade de Medicina de Botucatu-UNESP Metabolismo do K

Leia mais

MANUTENÇÃO DO POTENCIAL DOADOR

MANUTENÇÃO DO POTENCIAL DOADOR MANUTENÇÃO DO POTENCIAL DOADOR OBJETIVOS Objetiva otimizar a perfusão tecidual, assegurando a viabilidade do órgão Diminui o risco de evolução para parada cardíaca Mantém o órgão em melhores condições

Leia mais

RESIDÊNCIA MÉDICA 2015.

RESIDÊNCIA MÉDICA 2015. Recursos de estudo na Área do Aluno Site SJT Educação Médica Aula À La Carte Simulados Presenciais e on-line Cursos Extras Antibioticoterapia Prático SJT Diagnóstico por imagem Eletrocardiografia Revisão

Leia mais

Distúrbios do Na+ 0 7 / 1 2 / 2 0 1 5

Distúrbios do Na+ 0 7 / 1 2 / 2 0 1 5 Distúrbios do Na+ MARIANA PEREIRA RIBEIRO 6 SEMESTRE 0 7 / 1 2 / 2 0 1 5 Principais problemas clínicos na emergência; Cuidado com pacientes críticos: Grande queimado; Trauma; Sepse; ICC e IRA; Iatrogenia.

Leia mais

RIM Funções Manter a homeostasia de: Fluidos Electrólitos Solutos orgânicos Envolvimento no sistema renina-angiotensinaangiotensina Produção da eritro

RIM Funções Manter a homeostasia de: Fluidos Electrólitos Solutos orgânicos Envolvimento no sistema renina-angiotensinaangiotensina Produção da eritro Nutrição Clínica Insuficiência Renal Crónica Fernando Santos RIM Funções Manter a homeostasia de: Fluidos Electrólitos Solutos orgânicos Envolvimento no sistema renina-angiotensinaangiotensina Produção

Leia mais

Distúrbios Hidroeletrolíticos. Hiponatremia - I

Distúrbios Hidroeletrolíticos. Hiponatremia - I Distúrbios Hidroeletrolíticos Hiponatremia - I Déficit de H 2 O corporal total e déficit maior de Na + corporal total Excesso de H 2 O corporal total Excesso de Na + corporal total. Excesso mais acentuado

Leia mais

Manejo do Acidente Vascular Encefálico Isquêmico em UTI. Dr. Salomón Soriano Ordinola Rojas Unidades de Terapia Intensiva Neurológica

Manejo do Acidente Vascular Encefálico Isquêmico em UTI. Dr. Salomón Soriano Ordinola Rojas Unidades de Terapia Intensiva Neurológica Manejo do Acidente Vascular Encefálico Isquêmico em UTI Dr. Salomón Soriano Ordinola Rojas Unidades de Terapia Intensiva Neurológica Manejo em Terapia Intensiva Avaliação rigorosa do nível de consciência

Leia mais

Insuficiência Renal. Prof. Fernando Ramos

Insuficiência Renal. Prof. Fernando Ramos Insuficiência Renal Prof. Fernando Ramos INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA Caracteriza-se por perda súbita e quase completa da função renal causada pela diminuição da filtração glomerular, resultando em retenção

Leia mais

MANEJO CLÍNICO DE PACIENTE COM SUSPEITA DE DENGUE

MANEJO CLÍNICO DE PACIENTE COM SUSPEITA DE DENGUE Guia Prático MANEJO CLÍNICO DE PACIENTE COM SUSPEITA DE DENGUE Estado de São Paulo 2015 Divisão de Dengue e Chikungunya Centro de Vigilância Epidemiológica Prof. Alexandre Vranjac CCD COORDENADORIA DE

Leia mais

Glândulas. Paratireóides

Glândulas. Paratireóides Glândulas Paratireóides Paratôrmonio (PTH) Essencial para a vida Regulação da [Ca +2 ] plasmática. Baixa [Ca 2+ ] no plasma Células da Paratireóide Retroalimentação Negativa Hormônio da Paratireóide Controle

Leia mais

DISTÚRBIOS HIDROELETROLÍTICOS HIPONATREMIA - I

DISTÚRBIOS HIDROELETROLÍTICOS HIPONATREMIA - I DISTÚRBIOS HIDROELETROLÍTICOS HIPONATREMIA - I Déficit de H 2 O Corporal total e déficit maior de Na + corporal total Déficit de H 2 O Corporal total e déficit maior de Na + corporal total Excesso de Na

Leia mais

ALIMENTAÇÃO ENTERAL EM PEDIATRIA. Prof. Dr. Elizete Aparecida Lomazi da Costa Pinto

ALIMENTAÇÃO ENTERAL EM PEDIATRIA. Prof. Dr. Elizete Aparecida Lomazi da Costa Pinto ALIMENTAÇÃO ENTERAL EM PEDIATRIA Prof. Dr. Elizete Aparecida Lomazi da Costa Pinto BASES FISIOPATOLÓGICAS PARA INDICAÇÃO DE ALIMENTAÇÃO ENTERAL 1. Menor risco e custo em relação à nutrição parenteral;

Leia mais

HIDRALYTE. Natulab Laboratório SA. Solução Oral

HIDRALYTE. Natulab Laboratório SA. Solução Oral HIDRALYTE Natulab Laboratório SA. Solução Oral Cloreto de sódio 2,05mg + Citrato de sódio diidratado 0,98mg + Glicose 22,75mg + Citrato de potássio monoidratado 2,16mg HIDRALYTE IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Leia mais

3) Complicações agudas do diabetes

3) Complicações agudas do diabetes 73 3) Complicações agudas do diabetes Hiperglicemias As emergências hiperglicêmicas do diabetes melitus são classificadas em: cetoacidose diabética (CAD) e estado hiperglicêmico hiperosmolar (EHH), que

Leia mais

Esta bula é continuamente atualizada. Favor proceder a sua leitura antes de utilizar o medicamento. Arelix piretanida 6 mg

Esta bula é continuamente atualizada. Favor proceder a sua leitura antes de utilizar o medicamento. Arelix piretanida 6 mg MODELO DE BULA SANOFI-AVENTIS Esta bula é continuamente atualizada. Favor proceder a sua leitura antes de utilizar o medicamento. Arelix piretanida 6 mg FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO Cápsulas - embalagens

Leia mais

Equilíbrio ácido-básico. Profa. Carolina Coimbra Marinho Escola de Medicina / UFOP

Equilíbrio ácido-básico. Profa. Carolina Coimbra Marinho Escola de Medicina / UFOP Equilíbrio ácido-básico Profa. Carolina Coimbra Marinho Escola de Medicina / UFOP Produção diária de ácidos 15000 mmol CO2: metabolismo de carbiodratos e gorduras 50-100 meq ácidos não carbônicos (não

Leia mais

Desequilíbrio Hidroeletrolítico. Prof.º Enfº. Esp. Diógenes Trevizan

Desequilíbrio Hidroeletrolítico. Prof.º Enfº. Esp. Diógenes Trevizan Desequilíbrio Hidroeletrolítico Prof.º Enfº. Esp. Diógenes Trevizan Muitos pacientes que dão entrada na unidade de atendimento de urgência podem ter o equilíbrio hidroeletrolítico comprometido em função

Leia mais

DISTÚRBIO HIDRO- ELETROLÍTICO E ÁCIDO-BÁSICO. Prof. Fernando Ramos Gonçalves -Msc

DISTÚRBIO HIDRO- ELETROLÍTICO E ÁCIDO-BÁSICO. Prof. Fernando Ramos Gonçalves -Msc DISTÚRBIO HIDRO- ELETROLÍTICO E ÁCIDO-BÁSICO Prof. Fernando Ramos Gonçalves -Msc Distúrbio hidro-eletrolítico e ácido-básico Distúrbios da regulação da água; Disnatremias; Alterações do potássio; Acidoses

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO HOSPITAL DE CLÍNICAS COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO HOSPITAL DE CLÍNICAS COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR PREVENÇÃO e CONTROLE do Clostridium difficile 1 Introdução Clostridium difficile (CD) é uma bactéria Gram-positiva, anaeróbia obrigatória com forma de bacilo, formadora de esporos e produtora de toxinas.

Leia mais

VERÃO, ESTAÇÃO DAS CHUVAS, DAS ENCHENTES E TAMBÉM DA LEPTOSPIROSE

VERÃO, ESTAÇÃO DAS CHUVAS, DAS ENCHENTES E TAMBÉM DA LEPTOSPIROSE GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA PROF. ALEXANDRE VRANJAC DIVISÃO DE ZOONOSES VERÃO, ESTAÇÃO DAS CHUVAS,

Leia mais

O Holter 24 horas, ou Eletrocardiografia Dinâmica, é um exame que tem. por objetivo verificar o funcionamento do coração do paciente por 24 horas,

O Holter 24 horas, ou Eletrocardiografia Dinâmica, é um exame que tem. por objetivo verificar o funcionamento do coração do paciente por 24 horas, Dados do Paciente CESA Nome: Dalmares Maria Felix Idade: 4 Sexo: F Altura:,68 Peso: 7 Fumante: O que é o Holter 4 Horas? O Holter 4 horas, ou Eletrocardiografia Dinâmica, é um exame que tem por objetivo

Leia mais

PROTOCOLO DE INSULINA EM PERFUSÃO PARA CONTROLO INTENSIVO DE GLICÉMIA EM UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS DE ADULTOS

PROTOCOLO DE INSULINA EM PERFUSÃO PARA CONTROLO INTENSIVO DE GLICÉMIA EM UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS DE ADULTOS PROTOCOLO DE INSULINA EM PERFUSÃO PARA CONTROLO INTENSIVO DE GLICÉMIA EM UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS DE ADULTOS Ana Rita Ferreira Janeiro de 2008 1 PROTOCOLO DE INFUSÃO DE INSULINA 1 Este protocolo

Leia mais

gliconato de cálcio SOLUÇÃO INJETÁVEL VIA INTRAVENOSA USO ADULTO E PEDIÁTRICO

gliconato de cálcio SOLUÇÃO INJETÁVEL VIA INTRAVENOSA USO ADULTO E PEDIÁTRICO gliconato de cálcio Forma farmacêutica e apresentações: gliconato de cálcio 100 mg/ml cartucho com 1 ampola de 10 ml gliconato de cálcio 100 mg/ml caixa com 50 ampolas de 10 ml gliconato de cálcio 100

Leia mais

Síndrome de Guillain-Barré

Síndrome de Guillain-Barré Enfermagem em Clínica Médica Síndrome de Guillain-Barré Enfermeiro: Elton Chaves email: eltonchaves76@hotmail.com Síndrome de Guillain-Barré É uma doença autoimune que ocorre quando o sistema imunológico

Leia mais

Gliconato de Cálcio 10%

Gliconato de Cálcio 10% BULA PACIENTE Gliconato de Cálcio 10% HALEX ISTAR SOLUÇÃO INJETÁVEL 100 MG/ML Gliconato de cálcio 10% IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO Gliconato de Cálcio FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO Solução injetável

Leia mais

O idoso na terapia intensiva. Dra Silvana de Araújo Geriatria 2009

O idoso na terapia intensiva. Dra Silvana de Araújo Geriatria 2009 O idoso na terapia intensiva Dra Silvana de Araújo Geriatria 2009 Importância Avanços nas técnicas de monitorização, de ventilação mecânica e ressuscitação Demanda por leitos na terapia intensiva vem crescendo

Leia mais

Página: 1/5 Revisão: Emissão: 17/09/2017 Indexação:

Página: 1/5 Revisão: Emissão: 17/09/2017 Indexação: Página: 1/5 1.INTRODUÇÃO: As múltiplas alterações fisiológicas e intervenções terapêuticas a que são submetidos os pacientes criticamente enfermos, propiciam o surgimento de distúrbios no equilíbrio eletrolítico

Leia mais

Sistema Tampão. Efeito de ph na Atividade Enzimática

Sistema Tampão. Efeito de ph na Atividade Enzimática Sistema Tampão Efeito de ph na Atividade Enzimática Sistema Tampão - Ionização da Água - Definição de ácidos fortes e ácidos fracos - Equação de Henderson-Hasselbalch - Definição de sistema tampão - Curvas

Leia mais

Cetoacidose Diabética

Cetoacidose Diabética Cetoacidose Diabética Introdução A Cetoacidose diabética (CAD) é a complicação aguda do Diabetes Mellitus mais clássica e, embora não seja a mais comum (perde para hipoglicemia), é de longe a mais cobrada

Leia mais

GLICENAX glicerol. Forma farmacêutica: Enema

GLICENAX glicerol. Forma farmacêutica: Enema GLICENAX glicerol Forma farmacêutica: Enema MODELO DE BULA GLICENAX glicerol Forma farmacêutica e apresentações: Enema GLICENAX (glicerol) 120 mg/ml: Caixa contendo 1 frasco de plástico com 250 ml ou 500

Leia mais

Hiperpotassemia em renal crônico adulto em diálise Fluxo de acionamento de hemodiálise de emergência

Hiperpotassemia em renal crônico adulto em diálise Fluxo de acionamento de hemodiálise de emergência Fluxo de acionamento de hemodiálise de emergência 1. INTRODUÇÃO OBJETIVO: Reconhecer e tratar precocemente pacientes com indicação de hemodiálise de emergência por hiperpotassemia e, por isso, sob o risco

Leia mais

Polydrat cloreto de sódio, cloreto de potássio, citrato de sódio di-hidratado, glicose

Polydrat cloreto de sódio, cloreto de potássio, citrato de sódio di-hidratado, glicose POLYDRAT Pharmascience Laboratórios Ltda SOLUÇÃO ORAL cloreto de sódio 2,34 mg/ml, cloreto de potássio 1,49 mg/ml, citrato de sódio dihidratado 1,96 mg/ml, glicose 19,83 mg/ml Polydrat cloreto de sódio,

Leia mais

CÁLCIO - Ca CARACTERÍSTICAS: ESTUDADO CONJUNTAMENTE COM O FÓSFORO (P) 99% ESTÁ NOS OSSOS E DENTES 1% EM TECIDOS MOLES E FLUIDOS ENCONTRA-SE NOS FUIDOS

CÁLCIO - Ca CARACTERÍSTICAS: ESTUDADO CONJUNTAMENTE COM O FÓSFORO (P) 99% ESTÁ NOS OSSOS E DENTES 1% EM TECIDOS MOLES E FLUIDOS ENCONTRA-SE NOS FUIDOS MACROMINERAIS Ca, P, Mg, S, Na, Cl e K CÁLCIO - Ca CARACTERÍSTICAS: ESTUDADO CONJUNTAMENTE COM O FÓSFORO (P) 99% ESTÁ NOS OSSOS E DENTES 1% EM TECIDOS MOLES E FLUIDOS ENCONTRA-SE NOS FUIDOS EXTRACELULARES

Leia mais

ABORDAGEM CLÍNICA DAS ARBOVIROSES EPIDÊMICAS E HIPERENDÊMICAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DENGUES TIPO 1 A 4, CHIKUNGUNYA E ZIKA

ABORDAGEM CLÍNICA DAS ARBOVIROSES EPIDÊMICAS E HIPERENDÊMICAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DENGUES TIPO 1 A 4, CHIKUNGUNYA E ZIKA ABORDAGEM CLÍNICA DAS ARBOVIROSES EPIDÊMICAS E HIPERENDÊMICAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DENGUES TIPO 1 A 4, CHIKUNGUNYA E ZIKA Pedro Guimarães Coscarelli Médico Dstrab/Cvast/Svea/SVS/SES-RJ Professor

Leia mais

Folha para o atendimento de urgências pediátricas

Folha para o atendimento de urgências pediátricas APÊNDICES Apêndice A Folha para o atendimento de urgências pediátricas MEDICAMENTOS DOSE/VIA ADMINISTRA- ÇÃO CÁLCULO PRESCRIÇÃO MEDICAMENTOS PARA ATENDIMENTO À PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA ADRENALINA 1:1.000

Leia mais

GLICENAX glicerol. Forma farmacêutica: Enema

GLICENAX glicerol. Forma farmacêutica: Enema GLICENAX glicerol Forma farmacêutica: Enema MODELO DE BULA GLICENAX glicerol Forma farmacêutica e apresentações: Enema GLICENAX (glicerol) 120 mg/ml: Caixa contendo 1 frasco de plástico com 250 ml ou 500

Leia mais

FLORALYTE 45. (cloreto de sódio, citrato de potássio monoidratado,citrato de sódio di-hidratado, glicose anidra) Merck S/A

FLORALYTE 45. (cloreto de sódio, citrato de potássio monoidratado,citrato de sódio di-hidratado, glicose anidra) Merck S/A FLORALYTE 45 (cloreto de sódio, citrato de potássio monoidratado,citrato de sódio di-hidratado, glicose anidra) Merck S/A Solução hidroeletrolítica pronta para uso sódio 45 meq/l; potássio 20 meq/l; cloreto

Leia mais

Estruturas do sistema urinário

Estruturas do sistema urinário Fisiologia do Sistema Urinário Profa. Débora Martinho Morsch FACCAT Estruturas do sistema urinário 1 FUNÇÕES DOS RINS manutenção do meio interno através da: Regulação do balanço de água e íons inorgânicos:

Leia mais

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO. Cada ampola de 10 ml contém 1,5 g de Pidolato de magnésio

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO. Cada ampola de 10 ml contém 1,5 g de Pidolato de magnésio RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO 1. NOME DO MEDICAMENTO Magnesona, 1500 mg/10 ml, solução oral 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Cada ampola de 10 ml contém 1,5 g de Pidolato de magnésio

Leia mais

Folheto informativo: Informação para o utilizador. Manitol 10% Braun 100 mg/ml solução para perfusão

Folheto informativo: Informação para o utilizador. Manitol 10% Braun 100 mg/ml solução para perfusão Folheto informativo: Informação para o utilizador Manitol 10% Braun 100 mg/ml solução para perfusão Manitol Leia com atenção todo este folheto antes de começar a utilizar este medicamento pois contém informação

Leia mais

DOENÇA MENINGOCÓCICA (MENIGOCÓCCEMIA SEM MENINGITE; MENINGITE COM OU SEM MENIGOCÓCCEMIA; MENINGOENCEFALITE)

DOENÇA MENINGOCÓCICA (MENIGOCÓCCEMIA SEM MENINGITE; MENINGITE COM OU SEM MENIGOCÓCCEMIA; MENINGOENCEFALITE) DOENÇA MENINGOCÓCICA (MENIGOCÓCCEMIA SEM MENINGITE; MENINGITE COM OU SEM MENIGOCÓCCEMIA; MENINGOENCEFALITE) Com sinais de choque. Sem sinais de choque. Acesso venoso profundo; monitoramento da PVC e diurese;

Leia mais

Maria Francielze Holanda Lavor

Maria Francielze Holanda Lavor ENTEROCOLITE NECROSANTE Maria Francielze Holanda Lavor DEFINIÇÃO A Enterocolite Necrosante (ECN) é definida como inflamação e necrose de coagulação do trato intestinal do recém-nascido. Constitui-se numa

Leia mais

HOSPITAL PEDIÁTRICO de COIMBRA Protocolos do Serviço de Urgência REHIDRATAÇÃO em PEDIATRIA

HOSPITAL PEDIÁTRICO de COIMBRA Protocolos do Serviço de Urgência REHIDRATAÇÃO em PEDIATRIA HOSPITAL PEDIÁTRICO de COIMBRA Protocolos do Serviço de Urgência REHIDRATAÇÃO em PEDIATRIA 1 ETAPAS FUNDAMENTAIS ❶ - Reparação das perdas ❷ - Compensação das perdas persistentes ❸ - Manutenção - PESAR

Leia mais

Diagnóstico Diferencial e Tratamento

Diagnóstico Diferencial e Tratamento Diagnóstico Diferencial e Tratamento das Anemias na Infância Adriano Taniguchi Hematologista Pediátrico Hospital de Clínicas de Porto Alegre Hospital da Criança Santo Antônio Objetivos da Aula Diagnóstico

Leia mais

APROVADO EM 14-10-2004 INFARMED

APROVADO EM 14-10-2004 INFARMED Resumo das Características do Medicamento 1 Denominação do Medicamento: BICARBONATO DE SÓDIO LABESFAL, 1 g cápsulas duras 2- Composição qualitativa e quantitativa: Cada cápsula contém 1000 mg de Bicarbonato

Leia mais

AMINOFILINA Broncodilatadores. Identificação do Produto: Formas Farmacêuticas e Apresentações:

AMINOFILINA Broncodilatadores. Identificação do Produto: Formas Farmacêuticas e Apresentações: AMINOFILINA Broncodilatadores Identificação do Produto: Formas Farmacêuticas e Apresentações: Solução injetável: Caixa com 100 ampolas de 10mL. Composição: Cada ampola de 10 ml contém: Aminofilina... 250mg

Leia mais

APROVADO EM 26-08-2004 INFARMED

APROVADO EM 26-08-2004 INFARMED RESUMO DAS CARACTERISTICAS DO MEDICAMENTO APROVADO EM 1. Denominação do medicamento ACALKA 1080 mg, comprimido de libertação modificada 2. Composição qualitativa e quantitativa Cada comprimido contém:

Leia mais

CONVULSÕES NEONATAIS

CONVULSÕES NEONATAIS CONVULSÕES NEONATAIS CLASSIFICAÇÃO: TIPO DE CONVULSÃO RN CARACTERÍSTICAS Convulsão sutil T e PT Fenômenos oculares (desvio ocular horizontal tônico, olhar fixo, piscar ou tremular das pálpebras); movimentos

Leia mais

Diuréticos. Classificação da diurese. FUNÇÕES RENAIS A manutenção do meio interno através s da: Secreção de hormônios. Excreção de drogas

Diuréticos. Classificação da diurese. FUNÇÕES RENAIS A manutenção do meio interno através s da: Secreção de hormônios. Excreção de drogas Diuréticos Os diuréticos são fármacos f que tem a propriedade de causar Diuréticos aumento do volume urinário rio e cujo mecanismo é a inibição da reabsorção tubular de sódio s e água. Prof. Carlos Cezar

Leia mais

DISTÚRBIOS DO EQUILÍBRIO HIDROELETROLÍTICO. Funções Renais. Equilíbrio do Na e K EQUILÍBRIO HIDROELETROLÍTICO. Regulação da Pressão Arterial;

DISTÚRBIOS DO EQUILÍBRIO HIDROELETROLÍTICO. Funções Renais. Equilíbrio do Na e K EQUILÍBRIO HIDROELETROLÍTICO. Regulação da Pressão Arterial; Renato Ribeiro Nogueira Ferraz Mestre e Doutor em Nefrologia pela Universidade Federal de São Paulo UNIFESP, com Pós Doutorado também em Nefrologia pela mesma Universidade. Organizador do livro Nefrologia:

Leia mais

HEPATITE A. Doença viral aguda. Manifestações clínicas variadas. Fulminante (menos 10% casos) Piora clínica de acordo com idade

HEPATITE A. Doença viral aguda. Manifestações clínicas variadas. Fulminante (menos 10% casos) Piora clínica de acordo com idade HEPATITES HEPATITE A Doença viral aguda Manifestações clínicas variadas Fulminante (menos 10% casos) Piora clínica de acordo com idade Transcurso da doença apresenta períodos distintos! HEPATITE A Incubação

Leia mais

SOLUÇÃO DE RINGER COM LACTATO cloreto de sódio + cloreto de potássio + cloreto de cálcio + lactato de sódio

SOLUÇÃO DE RINGER COM LACTATO cloreto de sódio + cloreto de potássio + cloreto de cálcio + lactato de sódio SOLUÇÃO DE RINGER COM LACTATO cloreto de sódio + cloreto de potássio + cloreto de cálcio + lactato de sódio Forma farmacêutica e apresentações: Solução injetável SISTEMA FECHADO Solução Ringer com Lactato

Leia mais

21/07/14' ! Dinâmica da água e eletrólitos no organismo! Água x Peso

21/07/14' ! Dinâmica da água e eletrólitos no organismo! Água x Peso Prof. Dr. Adriano Bonfim Carregaro Medicina Veterinária FZEA USP www.anestesia.vet.br! Dinâmica da água e eletrólitos no organismo! Água x Peso Neonato 75% Adulto 66% Idoso 60% 40% Intracelular 20% Extracelular

Leia mais

Programa Saúde e Longevidade

Programa Saúde e Longevidade Programa Saúde e Longevidade Ossos Saudáveis, Vida Ativa! Leia e pratique as orientações da ABET Volume 3 Programa Saúde e Longevidade - Vol.3 OSTEOPOROSE 1. O que é Osteoporose? A Osteoporose é uma doença

Leia mais

EQUILÍBRIO ELETROLÍTICO E ÁCIDO-BÁSICO. Prof. Doutor Pedro de Pina Catarino Pires Ins%tuto Superior Politécnico de Benguela

EQUILÍBRIO ELETROLÍTICO E ÁCIDO-BÁSICO. Prof. Doutor Pedro de Pina Catarino Pires Ins%tuto Superior Politécnico de Benguela EQUILÍBRIO ELETROLÍTICO E ÁCIDO-BÁSICO sódio Prof. Doutor Pedro de Pina Catarino Pires Ins%tuto Superior Politécnico de Benguela Potássio 1 PRINCIPAIS ELETROLITOS Catiões Aniões Na+ -Sódio Cl- -Cloreto

Leia mais

Pentalac Lactulose. Xarope - Uso oral. Apresentação: Frasco com 120 ml. USO ADULTO E PEDIÁTRICO

Pentalac Lactulose. Xarope - Uso oral. Apresentação: Frasco com 120 ml. USO ADULTO E PEDIÁTRICO Pentalac Lactulose Xarope - Uso oral Apresentação: Frasco com 120 ml. USO ADULTO E PEDIÁTRICO COMPOSIÇÃO Cada ml do xarope contém: Lactulose.... 667 mg Veículo* q.s.p.... 1 ml (o xarope pode conter no

Leia mais

Considerações Gerais sobre Hemogasometria

Considerações Gerais sobre Hemogasometria Considerações Gerais sobre Hemogasometria Exame hemogasométrico Grande importância na avaliação do equilíbrio ácido-básico Diagnóstico e prognóstico de inúmeras enfermidades Cuidados importantes para obtenção

Leia mais

Maxapran. Biosintética Farmacêutica Ltda. Comprimidos revestidos 20 mg. Maxapran_BU 02_VP 1

Maxapran. Biosintética Farmacêutica Ltda. Comprimidos revestidos 20 mg. Maxapran_BU 02_VP 1 Maxapran Biosintética Farmacêutica Ltda. Comprimidos revestidos 20 mg Maxapran_BU 02_VP 1 BULA PARA PACIENTE Bula de acordo com a Resolução-RDC nº 47/2009 I- IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO: MAXAPRAN citalopram

Leia mais

Macrominerais. Metabolismo de Micronutrientes: Sais Minerais. Cálcio

Macrominerais. Metabolismo de Micronutrientes: Sais Minerais. Cálcio Macrominerais Cálcio Importância: -O esqueleto contém cerca de 99% do Ca. -Ossos e dentes saudáveis exigem uma ingestão adequada de cálcio e vitamina D. -A vitamina D melhora a absorção do Ca alimentar.

Leia mais

EUPRESSIN maleato de enalapril 2,5 mg, 5 mg, 10 mg e 20 mg Comprimidos

EUPRESSIN maleato de enalapril 2,5 mg, 5 mg, 10 mg e 20 mg Comprimidos MODELO DE BULA EUPRESSIN maleato de enalapril 2,5 mg, 5 mg, 10 mg e 20 mg Comprimidos USO ORAL USO ADULTO FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES Comprimidos de 2,5 mg em embalagens com 30 comprimidos. Comprimidos

Leia mais

Sal de Andrews. Pó efervescente. Sulfato de magnésio(0,8825g) GlaxoSmithKline

Sal de Andrews. Pó efervescente. Sulfato de magnésio(0,8825g) GlaxoSmithKline Sal de Andrews GlaxoSmithKline Sulfato de magnésio(0,882) Sal de Andrews sulfato de magnésio APRESENTAÇÃO USO ORAL - USO ADULTO COMPOSIÇÃO Cada de pó efervescente contém: sulfato de magnésio(0,882), bicarbonato

Leia mais

ENTENDENDO OS DISTÚRBIOS HIDROELETROLÍTICOS E O EQUILÍBRIO ÁCIDO-BÁSICO

ENTENDENDO OS DISTÚRBIOS HIDROELETROLÍTICOS E O EQUILÍBRIO ÁCIDO-BÁSICO ENTENDENDO OS DISTÚRBIOS HIDROELETROLÍTICOS E O EQUILÍBRIO ÁCIDO-BÁSICO Diego Ustárroz Cantali Ana Maria Teixeira Verçoza UNITERMOS DESEQUILIBRIO HIDROELETROLITICO/classificação; DESEQUILIBRIO HIDROELETROLITICO/fisiopatologia;

Leia mais

HIPERPOTASSEMIA

HIPERPOTASSEMIA HIPERPOTASSEMIA 03.03.09 Potassio acima de 5,5 meq/l. Pode ser por acidose metabólica, hiperosmolaridade secundaria ao manitol, necrose tecidual, hipoaldosteronismo, DM. Se for uma acidose onde o potássio

Leia mais

Protocolo de Insuficiência Cardíaca

Protocolo de Insuficiência Cardíaca Protocolo de Insuficiência Cardíaca I. CONSIDERAÇÕES GERAIS E DADOS EPIDEMIOLÓGICOS O envelhecimento da população e o aumento da incidência das doenças cardiovasculares (principalmente a doença aterosclerótica

Leia mais

BICARBONATO DE SÓDIO

BICARBONATO DE SÓDIO BULA PACIENTE BICARBONATO DE SÓDIO HALEX ISTAR SOLUÇÃO INJETÁVEL Bicarbonato de sódio 8,4% IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO Bicarbonato de sódio 8,4% FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES - Caixa com 100 ampolas

Leia mais

Diverticulite Resumo de diretriz NHG M99 (setembro 2011)

Diverticulite Resumo de diretriz NHG M99 (setembro 2011) Diverticulite Resumo de diretriz NHG M99 (setembro 2011) Berger MY, De Wit NJ, Vogelenzang R, Wetzels RV, Van Rijn-van Kortenhof NMM, Opstelten W traduzido do original em holandês por Luiz F.G. Comazzetto

Leia mais

Avaliação da função renal Uréia e creatinina Justificativa: São substâncias basicamente excretadas pelos rins, através da FG. [ ]pl e a capacidade de

Avaliação da função renal Uréia e creatinina Justificativa: São substâncias basicamente excretadas pelos rins, através da FG. [ ]pl e a capacidade de Exames laboratoriais de rotina em U.T.I Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina do Cariri - LIMIC - Avaliação da função renal Uréia e creatinina Justificativa: São substâncias basicamente excretadas

Leia mais

Liberação de glicose pelo fígado, diminuição da utilização periférica de glicose causando hiperglicemia e hiperosmolaridade;

Liberação de glicose pelo fígado, diminuição da utilização periférica de glicose causando hiperglicemia e hiperosmolaridade; . DEFINIÇÃO A cetoacidose diabética (CAD) é uma complicação grave do diabetes mellitus (DM), resultante da combinação de deficiência absoluta ou relativa de insulina associada ao aumento de hormônios contrarreguladores

Leia mais

Suprical D carbonato de cálcio 500 mg + colecalciferol (vit. D3) 200 UI

Suprical D carbonato de cálcio 500 mg + colecalciferol (vit. D3) 200 UI Suprical D carbonato de cálcio 500 mg + colecalciferol (vit. D3) 200 UI FORMAS FARMACÊUTICAS E APRESENTAÇÕES Comprimido revestido - frascos com 8, 30, 60, 75, 90, 100, 110 e 120 comprimidos revestidos.

Leia mais

FUNDAÇÃO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO DE BARUERI

FUNDAÇÃO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO DE BARUERI 1 FUNDAÇÃO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO DE BARUERI EEFMT Professora Maria Theodora Pedreira de Freitas Disciplina: Educação Física 1º ano Ensino Médio 1º Trimestre Professor: Renato Doenças e suas relações com

Leia mais

21/07/14. Processos metabólicos. Conceitos Básicos. Respiração. Catabolismo de proteínas e ácidos nucleicos. Catabolismo de glicídios

21/07/14. Processos metabólicos. Conceitos Básicos. Respiração. Catabolismo de proteínas e ácidos nucleicos. Catabolismo de glicídios Prof. Dr. Adriano Bonfim Carregaro Medicina Veterinária FZEA USP www.anestesia.vet.br Processos metabólicos Respiração Catabolismo de proteínas e ácidos nucleicos Ácidos acético, sulfúrico, fosfórico e

Leia mais

APROVADO EM 18-01-2004 INFARMED

APROVADO EM 18-01-2004 INFARMED 1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO Dioralyte, pó para solução oral 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Substâncias activas g/saqueta Glicose 3,56 Cloreto de sódio 0,47 Cloreto de potássio 0,30 Citrato

Leia mais

Gabarito. 1 a Questão: (25 pontos)

Gabarito. 1 a Questão: (25 pontos) 1 a Questão: (25 pontos) Paciente do sexo masculino, 55 anos, peso atual 60Kg, altura 180cm, hipertenso, fumante de 20 cigarros/dia, tem história de perda de peso progressiva não intencional de 12kg há

Leia mais

Cetoacidose Diabética. Prof. Gilberto Perez Cardoso Titular de Medicina Interna UFF

Cetoacidose Diabética. Prof. Gilberto Perez Cardoso Titular de Medicina Interna UFF Cetoacidose Diabética Prof. Gilberto Perez Cardoso Titular de Medicina Interna UFF Complicações Agudas do Diabetes Mellitus Cetoacidose diabética: 1 a 5% dos casos de DM1 Mortalidade de 5% Coma hiperglicêmico

Leia mais

Tétano Diagnóstico e tratamento Edilson Sacramento

Tétano Diagnóstico e tratamento Edilson Sacramento Tétano Diagnóstico e tratamento Edilson Sacramento Caso Clínico Idade: 45 anos Sexo: Masculino Profissão: Lavrador História Queixa principal: dificuldade de abrir a boca e rigidez muscular H. M. A: Acompanhante

Leia mais

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO. Priadel 400 mg comprimidos de libertação modificada

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO. Priadel 400 mg comprimidos de libertação modificada RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO 1. NOME DO MEDICAMENTO Priadel 400 mg comprimidos de libertação modificada 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Carbonato de Lítio - 400 mg (equivalente a

Leia mais

APROVADO EM 21-10-2005 INFARMED

APROVADO EM 21-10-2005 INFARMED FOLHETO INFORMATIVO CARBONATO DE CÁLCIO SALUSIF 1000 mg Cápsula DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO CARBONATO DE CÁLCIO SALUSIF 1000 mg Cápsula COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Cada cápsula contém 1000 mg

Leia mais

Classificação. Diuréticos Tiazídicos Hidroclorotiazida Diuréticos de Alça Furosemida Diuréticos Poupadores de Potássio Espironolactona e Amilorida

Classificação. Diuréticos Tiazídicos Hidroclorotiazida Diuréticos de Alça Furosemida Diuréticos Poupadores de Potássio Espironolactona e Amilorida Diuréticos Classificação Diuréticos Tiazídicos Hidroclorotiazida Diuréticos de Alça Furosemida Diuréticos Poupadores de Potássio Espironolactona e Amilorida Diuréticos Tiazídicos Hidroclorotiazida Hidroclorotiazida:

Leia mais

INTRALIPID. Emulsão para infusão. 10% e 20%

INTRALIPID. Emulsão para infusão. 10% e 20% INTRALIPID Emulsão para infusão 10% e 20% MODELO DE BULA INTRALIPID 10% e 20% óleo de soja purificado Forma farmacêutica e apresentações: Emulsão para infusão. INTRALIPID 10% (óleo de soja purificado):

Leia mais

INTRODUÇÃO À DIETOTERAPIA

INTRODUÇÃO À DIETOTERAPIA INTRODUÇÃO À DIETOTERAPIA Profª: Haracelli Leite da Costa Objetivo da Aula Conhecer afinalidade da dietoterapia; Conhecer termos específicos da dietoterapia; Conhecer os caminhos para se trabalhar adietoterapia

Leia mais

Esta bula é continuamente atualizada. Favor proceder a sua leitura antes de utilizar o medicamento.

Esta bula é continuamente atualizada. Favor proceder a sua leitura antes de utilizar o medicamento. Esta bula é continuamente atualizada. Favor proceder a sua leitura antes de utilizar o medicamento. OS-CAL 500 carbonato de cálcio (de concha de ostras) Uso adulto e pediátrico Uso oral FORMA FARMACÊUTICA

Leia mais

U R O L I T Í A S E UNESC - ENFERMAGEM 14/4/2015 CONCEITO. A urolitíase refere-se à presença de pedra (cálculo) no sistema urinário.

U R O L I T Í A S E UNESC - ENFERMAGEM 14/4/2015 CONCEITO. A urolitíase refere-se à presença de pedra (cálculo) no sistema urinário. CONCEITO UNESC - ENFERMAGEM SAÚDE DO ADULTO PROFª.: FLÁVIA NUNES A urolitíase refere-se à presença de pedra (cálculo) no sistema urinário. U R O L I T Í A S E COMO SÃO FORMADOS OS CÁLCULOS? São formados

Leia mais

Revista Portuguesa. Órgão Oficial da Sociedade Portuguesa de Cirurgia. II Série N. 7 Dezembro 2008. i r u r g i a ISSN 1646-6918

Revista Portuguesa. Órgão Oficial da Sociedade Portuguesa de Cirurgia. II Série N. 7 Dezembro 2008. i r u r g i a ISSN 1646-6918 Revista Portuguesa de Cirurgia II Série N. 7 Dezembro 2008 Revista Portuguesa de i r u r g i a II Série N. 7 Dezembro 2008 ISSN 1646-6918 Órgão Oficial da Sociedade Portuguesa de Cirurgia ARTIGO DE REVISÃO

Leia mais

Biópsia muscular em equinos

Biópsia muscular em equinos RELAÇÕES ENTRE AS CLASSIFICAÇÕES HISTOQUÍMICAS E FISIOLÓGICAS DOS TIPOS DE MIOFIBRAS Biópsia muscular em equinos DUBOWITZ et al.(1972) PETER et al. (1972) BURKE et al. (1971) TIPO I: ativ. baixa de miosina

Leia mais

Condutas em Insuficiência Respiratória Aguda. Fernando Klein PET Medicina UFC Abril/2012

Condutas em Insuficiência Respiratória Aguda. Fernando Klein PET Medicina UFC Abril/2012 Condutas em Insuficiência Respiratória Aguda Fernando Klein PET Medicina UFC Abril/2012 Definição Insuficiência respiratória é a incapacidade dos pulmões de executarem a sua função básica: a troca gasosa

Leia mais

Diabetes. Hábitos saudáveis para evitar e conviver com ela.

Diabetes. Hábitos saudáveis para evitar e conviver com ela. Diabetes Hábitos saudáveis para evitar e conviver com ela. diabetes É uma doença crônica, caracterizada por um distúrbio do metabolismo da glicose (açúcar). Consiste no aumento dos níveis de glicose no

Leia mais

08/11/2010. FUNÇÃO: Equilíbrio Osmótico. Concentração solvente: Água. Equilíbrio Osmótico

08/11/2010. FUNÇÃO: Equilíbrio Osmótico. Concentração solvente: Água. Equilíbrio Osmótico SISTEMA EXCRETOR (URINÁRIO) Regulação osmótica geral Sistema excretor Sistema excretor Regulação hormonal Distúrbios mais comuns FUNÇÃO: Equilíbrio Osmótico Excreção de produtos de degradação metabólica,

Leia mais

Espironolactona. Laboratório Ems. Referência ALDACTONE

Espironolactona. Laboratório Ems. Referência ALDACTONE Espironolactona Laboratório Ems Referência ALDACTONE Apresentação de Espironolactona Comprimidos de 25 mg embalagem de 15, 30, e 450 comprimidos. Comprimidos de 50 mg embalagem de 15, 30, 450 e 500 comprimidos.

Leia mais

Sistema Urinário. 2º ano 2013 Profa. Rose Lopes

Sistema Urinário. 2º ano 2013 Profa. Rose Lopes Sistema Urinário 2º ano 2013 Profa. Rose Lopes Considerações iniciais Excretas Produto indesejável do metabolismo celular Excretas nitrogenadas Produtos indesejáveis do metabolismo de proteínas ou ácidos

Leia mais

NOTA TÉCNICA NT 01 / DVDTV / 2016 26/01/2016 DENGUE CHIKUNGUNYA ZIKA

NOTA TÉCNICA NT 01 / DVDTV / 2016 26/01/2016 DENGUE CHIKUNGUNYA ZIKA NOTA TÉCNICA NT 01 / DVDTV / 2016 26/01/2016 DENGUE CHIKUNGUNYA ZIKA Epidemiologia Dengue, Chikungunya e Zika são arboviroses de grande importância sócio econômica, que afetam o ser humano e constituem

Leia mais

Caldê carbonato de cálcio + colecalciferol (vit. D3)

Caldê carbonato de cálcio + colecalciferol (vit. D3) Caldê carbonato de cálcio + colecalciferol (vit. D3) Formas farmacêuticas e apresentações Comprimidos mastigáveis - frascos plásticos com 60 comprimidos mastigáveis. USO ADULTO E/OU PEDIÁTRICO Composição

Leia mais

Caso clínico 5: Ajuste de dose de drogas no diabético com doença renal crônica

Caso clínico 5: Ajuste de dose de drogas no diabético com doença renal crônica Caso clínico 5: Ajuste de dose de drogas no diabético com doença renal crônica Camila de Oliveira Carolina Jorge Perez Cristiane Puccioni Katsuda Denis Barbosa Fernanda Araujo Naiara Manocchio Samira Silva

Leia mais