EQUAÇÕES INTENSIDADE / DURAÇÃO / PERÍODO DE RETORNO PARA ALTO GARÇAS (MT) - CAMPO ALEGRE DE GOIÁS (GO) E MORRINHOS (GO)



Documentos relacionados
Manual de Operação e Instalação

SOCIEDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA INSTITUTO SUPERIOR TUPY

ESTADO DO MARANHÃO MINISTÉRIO PÚBLICO PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA a CENTRO DE APOIO OPERACIONAL DE MEIO AMBIENTE, URBANISMO E PATRIMÔNIO CULTURAL

PROVA DE MATEMÁTICA DA UNESP VESTIBULAR a Fase RESOLUÇÃO: Profa. Maria Antônia Gouveia.

A ÁGUA COMO TEMA GERADOR PARA O ENSINO DE QUÍMICA

WASTE TO ENERGY: UMA ALTERNATIVA VIÁVEL PARA O BRASIL? 01/10/2015 FIESP São Paulo/SP

Semana Epidemiológica de Início de Sintomas

1 Fórmulas de Newton-Cotes

Projecções Cotadas. Luís Miguel Cotrim Mateus, Assistente (2006)

Semelhança e áreas 1,5

INFLUÊNCIA DO CLIMA (EL NIÑO E LA NIÑA) NO MANEJO DE DOENÇAS NA CULTURA DO ARROZ

Simbolicamente, para. e 1. a tem-se

1º semestre de Engenharia Civil/Mecânica Cálculo 1 Profa Olga (1º sem de 2015) Função Exponencial

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SECRETARIA DE POLÍTICA AGRÍCOLA ##ATO PORTARIA Nº 134, DE 31 DE JULHO DE 2015.

Carta Convite para Seleção de Preceptores. Desenvolvimento de Competência Pedagógica para a prática da Preceptoria na Residência Médica

Programação Linear Introdução

07 AVALIAÇÃO DO EFEITO DO TRATAMENTO DE

Transporte de solvente através de membranas: estado estacionário

CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICA DE SANTA CATARINA Pró-Reitoria Acadêmica Setor de Pesquisa

A MODELAGEM MATEMÁTICA NA CONSTRUÇÃO DE TELHADOS COM DIFERENTES TIPOS DE TELHAS

GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO

Universidade Federal da Bahia

b 2 = 1: (resp. R2 e ab) 8.1B Calcule a área da região delimitada pelo eixo x, pelas retas x = B; B > 0; e pelo grá co da função y = x 2 exp

VETORES. Com as noções apresentadas, é possível, de maneira simplificada, conceituar-se o

Relatório de atividades. Abril / 2011 a Janeiro / A Coordenação de Convênios e Contratos da UFG/CAC está vinculada à direção do

ESCOLA SECUNDÁRIA DE CALDAS TAIPAS CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO DE COMÉRCIO. DISCIPLINA: ORGANIZAR E GERIR A EMPRESA (10º Ano Turma K)

Área de Conhecimento ARTES. Período de Execução. Matrícula. Telefone. (84) / ramal: 6210

Hydraulics. Unidades Hidráulicas CATÁLOGO /NA BR AGOSTO 1996

Material envolvendo estudo de matrizes e determinantes

Considerando a necessidade de contínua atualização do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores - PROCONVE;

Aprimorando os Conhecimentos de Mecânica Lista 7 Grandezas Cinemáticas I

Faculdade de saúde Pública. Universidade de São Paulo HEP Epidemiologia I. Estimando Risco e Associação

3. ANÁLISE DA REDE GEODÉSICA

Trigonometria FÓRMULAS PARA AJUDÁ-LO EM TRIGONOMETRIA

Regras. Resumo do Jogo Resumo do Jogo. Conteúdo. Conteúdo. Objetivo FRENTE do Jogo

Operadores momento e energia e o Princípio da Incerteza

ESTADO DE RONDÔNIA PREFEITURA MUNICIPAL DE MINISTRO ANDREAZZA Lei de Criação /02/92 PROGRAMA FINALÍSTICO

1 Distribuições Contínuas de Probabilidade

Processo TIG. Eletrodo (negativo) Argônio. Arco elétrico Ar Ar + + e - Terra (positivo)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO - UFRJ INSTITUTO ALBERTO LUIZ COIMBRA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA DE ENGENHARIA - COPPE

CÂMARA MUNICIPAL DE FERREIRA DO ZÊZERE

FUNCIONAL ENTORNO ELEMENTOS DE ENTORNO, CONSIDERANDO OS ATRIBUTOS DO LUGAR - MASSAS TOPOGRAFIA #8. fonte imagem: Google Earth

1. VARIÁVEL ALEATÓRIA 2. DISTRIBUIÇÃO DE PROBABILIDADE

Representação de Transformadores Defasadores no Problema de Fluxo de Potência

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO - UFRJ INSTITUTO ALBERTO LUIZ COIMBRA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA DE ENGENHARIA - COPPE

EXAME DE INGRESSO º Período

ESTATÍSTICA APLICADA. 1 Introdução à Estatística. 1.1 Definição

GEORREFERENCIAMENTO DOS PONTOS DE OCUPAÇÃO URBANA DESORDENADA AO LONGO DO LITORAL SUL DE PERNAMBUCO-BRASIL

Desenvolvendo novas ferramentas pedagógicas para a formação de gestores de parques nacionais: jogos de papéis e simulação informática.

IP-09 INSTRUÇÃO DE PROJETO DE REFORÇO PARA RESTAURAÇÃO DE PAVIMENTOS FLEXÍVEIS

1.1) Dividindo segmentos em partes iguais com mediatrizes sucessivas.

Pontos onde f (x) = 0 e a < x < b. Suponha que f (x 0 ) existe para a < x 0 < b. Se x 0 é um ponto extremo então f (x 0 ) = 0.

Professores Edu Vicente e Marcos José Colégio Pedro II Departamento de Matemática Potências e Radicais

I AÇÕES DE AUDITORIA INTERNA PREVISTAS:

U04.6. Câmara Municipal da Amadora. Pág. 1 a. 00. Requerimento (Modelo 04.6/CMA/DAU/2009) 01. Documento comprovativo da legitimidade do requerente.

4 SISTEMAS DE ATERRAMENTO

Desvio do comportamento ideal com aumento da concentração de soluto

Martensítico Macio CA6NM

Circuitos Elétricos II Experimento 1 Experimento 1: Sistema Trifásico

A Diretoria de Relações Internacionais da Fundação de Ensino e Pesquisa do Sul de Minas - 1. OBJETIVO 2. PRÉ-REQUISITOS. Re~ unis

I - APRESENTAÇÃO. Prof. Dr. Ricardo Oliveira Lacerda de Melo Presidente do Conselho de Administração

Trabalhando-se com log 3 = 0,47 e log 2 = 0,30, pode-se concluir que o valor que mais se aproxima de log 146 é

Gabarito - Matemática Grupo G

TRANSPLANTE DE FÍGADO NO PROGRAMA DE TRATAMENTO FORA DE DOMICÍLIO NO ESTADO DE SERGIPE EM ANÁLISE DE DADOS CLÍNICOS E CUSTO

Circuitos Elétricos II Experimento 1 Experimento 1: Sistema Trifásico

Área entre curvas e a Integral definida

Característica de Regulação do Gerador de Corrente Contínua com Excitação em Derivação

RELAÇÃO FOLHA-COLMO DE BRAQUIÁRIA BRIZANTA FERTIRRIGADA COM EFLUENTE TRATADO

Manual de instalação. Aquecedor de reserva de monobloco de baixa temperatura Daikin Altherma EKMBUHCA3V3 EKMBUHCA9W1. Manual de instalação

Revista de Saúde Pública ISSN: Universidade de São Paulo Brasil

Dia 1 de Outubro Dia Nacional da Água

TARIFÁRIO 2016 Operadora Nacional SEMPRE PERTO DE VOCÊ

, então ela é integrável em [ a, b] Interpretação geométrica: seja contínua e positiva em um intervalo [ a, b]

Material Teórico - Módulo de Razões e Proporções. Proporções e Conceitos Relacionados. Sétimo Ano do Ensino Fundamental

2 Patamar de Carga de Energia

Oferta n.º Praça do Doutor José Vieira de Carvalho Maia Tel Fax

Licenciatura em Engenharia Electrónica

ANEXO 1. NOTA TÉCNICA

Conversão de Energia I

Resumo Executivo. Violência contra a mulher

USO DE IMAGENS LANDSAT-7 ETM+ PARA O MAPEAMENTO DE PLANTAÇÕES DE Eucalyptus NA REGIÃO NORTE DE MINAS GERAIS

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Ministério da Educação

Física 1 Capítulo 3 2. Acelerado v aumenta com o tempo. Se progressivo ( v positivo ) a m positiva Se retrógrado ( v negativo ) a m negativa

ANEXO 1. NOTA TÉCNICA

RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA DA FUVEST FASE 1. POR PROFA. MARIA ANTÔNIA CONCEICÃO GOUVEIA.

Álgebra Linear Tema # 3. Resolução de problema que conduzem a S.E.L. de infinita solução. Introdução aos problemas com infinitas soluções

Desempenho de coletores solares planos

23º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental

Nanocompósitos Derivados de Dispersões Aquosas de Poliuretano e Argila: Influência da Argila na Morfologia e Propriedades Mecânicas

a a 3,88965 $ % 7 $ % a 5, 03295

x 0 0,5 0,999 1,001 1,5 2 f(x) 3 4 4,998 5,

6. ÁLGEBRA LINEAR MATRIZES

Apoio à Decisão. Aula 3. Aula 3. Mônica Barros, D.Sc.

Pacto pela Saúde 2010/2011 Valores absolutos Dados preliminares Notas Técnicas

ESMAFE/PR Escola da Magistratura Federal do Paraná

ESTUDO DA VIABILIDADE DO EMPREGO DE CONCRETO PRODUZIDO COM ESCÓRIA DE ACIARIA EM PAVIMENTOS RÍGIDOS

Oportunidade de Negócio: OFICINA DE CONVERSÃO - GNV

INFLUÊNCIA DA MARCA NA ACEITAÇÃO SENSORIAL DE DOCE DE LEITE PASTOSO

RIO DE JANEIRO, RJ - BRASIL

COPEL INSTRUÇÕES PARA CÁLCULO DA DEMANDA EM EDIFÍCIOS NTC

Transcrição:

ABES - Associção Brsileir de Engenhri Snitári e Ambientl V - 002 EQUAÇÕES INTENSIDADE / DURAÇÃO / PERÍODO DE RETORNO PARA ALTO GARÇAS (MT) - CAMPO ALEGRE DE GOIÁS (GO) E MORRINHOS (GO) Alfredo Ribeiro d Cost () Engenheiro Civil, 970, pel UFRJ. Mestre em Ciêncis em Hidrologi Aplicd, 974, pel UFRGS. Doutor em Engenhri, áre de concentrção Hidráulic e Snemento, 989, pel Escol de Engenhri de São Crlos d USP. Diretor do Deprtmento de Engenhri d UCG, biênio 980 982. Atulmente, Professor Adjunto d Escol de Engenhri Civil d UFG. Mocyr Slles Neto Aluno do curso de Engenhri Civil d UFG. Monitor de Processmento de Ddos, 994. Bolsist de Inicição Científic pelo CNPq, 995/996. Sérgio Rodovlho Pereir Aluno do curso de Engenhri Civil d UFG. Bolsist de Inicição Científic pelo CNPq, 996/997. Endereço () : Ru T-65, 700, pto. 902 - Ed. Tulips - Setor Bueno - Goiâni - GO - CEP: 74230-20 - Brsil - Telefx: (062) 202-0875 - e-mil: lfredo@eee.ufg.br. RESUMO As equções de chuv qui presentds são um importnte contribuição pr s plicções prátics de Engenhri, notdmente em projetos de drengem urbn, cnlizção de córregos, terrcemento de áres grícols, drengem de estrds, dentre outros. Utilizou-se os históricos de registros pluvio gráficos de três estções - Alto Grçs (MT), Cmpo Alegre de Goiás (GO) e Morrinhos (GO) - com pelo menos 9 nos de ddos por estção. Um vez seleciondos os miores eventos pr cd estção, relizou-se s interpretções dos pluviogrms com precisão de 5 min, envolvendo durções de 5 min té 440 min ( di). As equções de chuv pr os três locis form determinds com o emprego de qutro prâmetros, podendo-se destcr os excelentes coeficientes de correlção, sempre superiores 99%, encontrdos nos justmentos. PALAVRAS-CHAVE: Equção de Chuv, Chuvs Intenss em Goiás, Intensidde de Chuv. INTRODUÇÃO Este trblho represent um contribuição inédit, n áre de recursos hídricos, pr três regiões do cerrdo: Alto Grçs (MT) situd leste do Estdo do Mto Grosso próxim à divis com Goiás, Cmpo Alegre de Goiás (GO) e Morrinhos (GO) loclizds no sudeste goino. Trt-se de regiões em frnco desenvolvimento e crentes 9 o Congresso Brsileiro de Engenhri Snitári e Ambientl 957

ABES - Associção Brsileir de Engenhri Snitári e Ambientl V - 002 de obrs de infr-estrutur, onde s equções de chuv serão um importnte contribuição os escritórios de consultori. 9 o Congresso Brsileiro de Engenhri Snitári e Ambientl 958

ABES - Associção Brsileir de Engenhri Snitári e Ambientl V - 002 As três equções de chuv qui presentds integrm um trblho mior que vem sendo desenvolvido n Escol de Engenhri Civil d UFG, inclusive resgtndo informções contids nos rquivos de pluviogrms do DNAEE - Deprtmento Ncionl de Águs e Energi Elétric. METODOLOGIA A escolh ds estções de Alto Grçs (cód. DNAEE 0653004), Cmpo Alegre de Goiás (cód. DNAEE 074700) e Morrinhos (cód. DNAEE 0749003) deveu-se, principlmente, um distribuição espcil mis uniforme em relção o mp de Goiás, levndo em cont ind outrs estções já estudds. Durnte seleção dos miores eventos, cd pluviogrm foi exmindo, definindo já í os tempos de início e de fim de cd chuv intens ser nlisd. Hvendo dúvid, foi dotd orientção gerl de selecionr o evento deixndo pr os cálculos o seu proveitmento ou não. Seguiu-se, em diverss fses do trblho, sistemátic presentd por WILKEN (978) e utilizd por COSTA et l. (996). A seleção dos miores eventos é um procedimento clássico, destcndo-se o excelente trblho de PFAFSTETTER (982) pr todo o território brsileiro, publicdo pel primeir vez em 957. Nos pluviogrms, s linhs de tempo são espçds de 0 em 0 minutos, o que permitiu leiturs em intervlos de 5 em 5 minutos. Pr s miores intensiddes de chuv, os registros scendentes e descendentes ficm muito próximos, de mneir que í trblh-se no limite d sensibilidde. Após s leiturs, utilizou-se um progrm computcionl que determin s intensiddes em mm/min e selecion s 30 (trint) miores intensiddes reltivs cd durção t. As durções t vão de 5 min 24 hors. Ess fix de durções tinge miori dos projetos de drengem superficil que dependem ds intensiddes ou lturs de chuv. O princípio ds durções prolongds foi incorpordo o progrm computcionl. Ao cbo dest fse obteve-se um mtriz com s durções t (t = 5, 0, 5,..., 235, 240, 260, 280,..., 420, 440 min) relcionds às respectivs 30 miores intensiddes i, notndo-se que té 240 min foi dotdo um incremento de 5 em 5 min pr s durções t e prtir de 240 min os incrementos form de 20 em 20 min. Agor, considerndo situção específic de cd estção, dentre s 30 intensiddes i, identificou-se pens s N miores, sendo N o número de nos hidrológicos com registros pluviográficos. Atrvés d Tbel é possível verificr que em Alto Grçs houve 4 nos de registros, em Cmpo Alegre de Goiás form 6 nos e, em Morrinhos, 4 nos. À mior intensidde i ssociou-se o período de retorno T = N, pr i2 ssociou-se T2 = N/2 té in que foi ssocid T n = N/N = no. A Equção[] mostr form d relção i * t * T buscd, contendo qutro prâmetros. 9 o Congresso Brsileiro de Engenhri Snitári e Ambientl 959

ABES - Associção Brsileir de Engenhri Snitári e Ambientl V - 002 B*T d? t? c? b [] 9 o Congresso Brsileiro de Engenhri Snitári e Ambientl 960

ABES - Associção Brsileir de Engenhri Snitári e Ambientl V - 002 onde: i = intensidde de chuv (mm/min) t = durção (min) T = período de retorno (no) B, d, c, b = prâmetros determinr Tbel - Quntidde de Eventos Seleciondos. Estção Out/75 Set/76 Out/76 Set/77 Out/77 Set/78 Ano Hidrológico Out/78 Set/79 Out/79 Set/80 Out/80 Set/8 Out/8 Set/82 Alto Grçs - 6 8 6 4 9 9 Cmpo Alegre de Goiás 4 6 9 4 5 4 3 Morrinhos - 5 3 9 6 7 4 Estção Out/82 Set/83 Out/83 Set/84 Out/84 Set/85 Ano Hidrológico Out/85 Set/86 Out/86 Set/87 Out/87 Set/88 Out/88 Set/89 Alto Grçs 8 9 8 4-7 8 Cmpo Alegre de Goiás 6 3 0-8 9 Morrinhos 8 6 0 6 2 5 5 Estção Out/89 Set/90 Out/90 Set/9 Out/9 Set/92 Ano Hidrológico Out/92 Set/93 Out/93 Set/94 Out/94 Set/95 Totl Alto Grçs - - - - 6 2 24 Cmpo Alegre de Goiás - 6-4 - 23 Morrinhos - - - - 7-93 Pr determinção dos prâmetros b e c, dotou-se mesm metodologi de SHERMAN pud WILKEN (978), qundo estudou s chuvs de Boston, nos Estdos Unidos, no início d décd de 930. Ele trblhou com um espço mostrl de N nos de registro de chuv. SHERMAN considerou que chuvs com períodos de retorno superiores N nos poderim, letorimente, ter sido incluíds n mostr estudd. D mesm form, chuvs de bix intensidde poderim estr prticipndo d mostr. Assim, SHERMAN evitou trblhr com s chuvs i * t extrems, preferindo um intermediári que melhor representsse fmíli de curvs i * t, fim de fixr os prâmetros b e c. Aqui, utilizou-se curv reltiv à terceir grndez, isto é, reltiv o período de retorno T = N/3. Por exemplo, pr um período de retorno de 4 nos de registros, dotou-se curv i * t correspondente T = 4,66 nos pr determinr b e c. Aplicou-se o método dos mínimos qudrdos, notndo-se que c é o prâmetro de nmorfose e b é declividde do segmento retilíneo, pós nmorfose d curv em ret, qundo se empreg função logrítmic, tnto pr i qunto pr t. 9 o Congresso Brsileiro de Engenhri Snitári e Ambientl 96

ABES - Associção Brsileir de Engenhri Snitári e Ambientl V - 002 N Figur, destc-se curv de T = 4,66 nos utilizd pr fixr os prâmetros b e c representtivos de tod fmíli pr Alto Grçs (MT), podendo ser observdo tmbém o emprego de ppel di-log. 9 o Congresso Brsileiro de Engenhri Snitári e Ambientl 962

ABES - Associção Brsileir de Engenhri Snitári e Ambientl V - 002 0 i (mm/min) i = 37,589 (t+5,) 0,84377 R = 99,953 % 0, Ajustmento R Coef. de Correlção 0,0 0 00 000 0000 t (min) Figur - Determinção dos Prâmetros b e c pr Alto Grçs (MT). Atrvés de um procedimento nálogo, s Figurs 2 e 3 mostrm s relções i * t, respectivmente, pr Cmpo Alegre de Goiás utilizndo curv T = 6/3 = 5,33 nos e, pr Morrinhos, utilizndo curv T = 4/3 = 4,66 nos. 0 i (mm/min) i = 22,409 (t+6,8) 0,77346 R = 99,900 % 0, Ajustmento R Coef. de Correlção 0,0 0 00 000 0000 t (min) Figur 2 - Determinção dos Prâmetros b e c pr Cmpo Alegre de Goiás (GO). 9 o Congresso Brsileiro de Engenhri Snitári e Ambientl 963

ABES - Associção Brsileir de Engenhri Snitári e Ambientl V - 002 0 i = 93,66 (t+36,2) 0,9897 R = 99,969 % i (mm/min) 0, Ajustmento R Coef. de Correlção 0,0 0 00 000 0000 t (min) Figur 3 - Determinção dos Prâmetros b e c pr Morrinhos (GO). As Equções [2], [3] e [4] presentm os prâmetros b e c pr cd estção com os excelentes coeficientes de correlção dos justmentos i versus t. Pr Alto Grçs (MT): 37, 589 t? 5 0, R = 99,953% [2], 84377 Pr Cmpo Alegre de Goiás (GO): 22, 409 t? 6 8 0, R = 99,900% [3], 77346 Pr Morrinhos (GO): 93, 66 t? 36 2 0, R = 99,969% [4], 9897 Os demis prâmetros B e d form determindos relcionndo os pres de vlores A * T. Pr Cmpo Alegre de Goiás dotou-se 6 pres de vlores, em função dos 6 nos de registros interpretdos. Assim, pr cd vlor de T,? T? 6 nos, obteve-se um vlor de A, prtir d Equção[5]: log b * log( t? c )? log A [5] Fixdo um período de retorno, por exemplo, T = no, cminhou-se sobre curv i * t correspondente, determinndo pr cd pr i * t um vlor de log A. A Figur 4 mostr fmíli de curvs i * t pr Cmpo Alegre de Goiás, sendo curv inferior ssocid o 9 o Congresso Brsileiro de Engenhri Snitári e Ambientl 964

ABES - Associção Brsileir de Engenhri Snitári e Ambientl V - 002 período de retorno T = no. Not-se que b e c já são conhecidos. Neste trblho, cd curv i * t foi construíd com bse em 08 pres de vlores. Assim, tmbém são 08 vlores de log A, que pouco vrim, prtir dos quis tir-se médi e obtém-se A relciondo T = no. Repetiu-se sistemátic té totlizr os 6 pres A * T. As Figurs 5, 6, e 7 mostrm os excelentes justmentos encontrdos pr Alto Grçs, Cmpo Alegre de Goiás e Morrinhos, destcndo-se novmente coeficientes de correlção superiores 99%. 4 3,5 3 i (mm/min) 2,5 2,5 0,5 T= no T=5 nos T=0 nos T=5 nos T=2 nos 0 0 00 200 300 400 500 600 t (min) Figur 4 - Fmíli de Curvs i * t pr Cmpo Alegre de Goiás (GO). 00 A=26,6*T 0,22563 Válid pr?t?4 R = 99,887 % A=B*T d 0 Ajustmento R Coef. de Correlção 0 00 T (nos) 9 o Congresso Brsileiro de Engenhri Snitári e Ambientl 965

ABES - Associção Brsileir de Engenhri Snitári e Ambientl V - 002 Figur 5 - Determinção dos Prâmetros B e d pr Alto Grçs (MT). 00 A=B*T d 0 A=6,69*T 0,7866 Válid pr?t?6 R = 99,65 % Ajustmento R Coef. de Correlção 0 00 T (nos) Figur 6 - Determinção dos Prâmetros B e d pr Cmpo Alegre de Goiás (GO). 000 A=B*T d 00 A=67,74*T 0,2078 Válid pr?t?4 R = 99,92 % 0 Ajustmento R Coef. de Correlção 0 00 T (nos) Figur 7 - Determinção dos Prâmetros B e d pr Morrinhos (GO). 9 o Congresso Brsileiro de Engenhri Snitári e Ambientl 966

ABES - Associção Brsileir de Engenhri Snitári e Ambientl V - 002 CONCLUSÃO As equções de chuv, Equções[6], [7] e [8], encontrds pr Alto Grçs, Cmpo Alegre de Goiás e Morrinhos, com sus respectivs vliddes, são s seguintes: ) Alto Grçs (MT) 0, 22563 26, 6* T 0, 84377 no? T? 4 nos [6] t? 5, b) Cmpo Alegre de Goiás (GO) 0, 7866 6, 69* T 0, 77346 t? 6, 8 no? T? 6 nos [7] c) Morrinhos (GO) 0, 2078 67, 74* T 0, 9897 no? T? 4 nos [8] t? 36, 2 onde: i = intensidde de chuv (mm/min) t = durção (min) T = período de retorno (no) As relções intensidde - durção - período de retorno presentds pr Alto Grçs (MT), Cmpo Alegre de Goiás (GO) e Morrinhos (GO) podem ser utilizds desde já em projetos de drengem voltdos pr quels regiões, observds s vliddes do período de retorno. A metodologi mostrd no presente trblho contribui pr determinr equções de chuv, lém de resgtr um importnte cervo de pluviogrms que vem sendo obtido n nturez nos últimos trint nos pel CPRM - Compnhi de Pesquis de Recursos Mineris, em prceri com o DNAEE - Deprtmento Ncionl de Águs e Energi Elétric. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS. COSTA, Alfredo Ribeiro d, LEMOS, Jefferson Pinheiro de, GÉA Jr., Luiz. 996. Relção intensidde / durção / período de retorno em Goiás: Aporé, Cipôni e Isrelândi. In: FIRST INTERNATIONAL SYMPOSIUM ON TROPICAL SAVANNAS. Anis. Brsíli: EMBRAPA - CPAC, p. 226-229. 2. PFAFSTETTER, Otto. 982. Chuvs intenss no Brsil. Rio de Jneiro: DNOS, 2 ed., 426 p. 3. WILKEN, Pulo Smpio. 978. Engenhri de drengem superficil. São Pulo: CETESB - Compnhi de Tecnologi de Snemento Ambientl, 478 p. 9 o Congresso Brsileiro de Engenhri Snitári e Ambientl 967