Comentário Semanal A pesquisa Focus desta semana trouxe uma nova rodada de elevação das projeções para o IPCA, tanto para este ano como para 2011. Para 2010, a mediana das estimativas subiu para 5,29% (12ª semana consecutiva de alta) e em 2011 para 4,8%, na segunda semana de alta. Também repetindo o quadro das últimas semanas, e em linha com a visão do mercado de que a economia encontra-se aquecida, as previsões de crescimento do PIB e da produção industrial em 2010 voltaram a elevar-se, pela 4ª e 7ª semanas seguidas, para 5,6% e 9,31%, respectivamente. Como efeito, a Selic esperada para o final de 2011 passou de 11% para 11,25% (para o final de 2010, a Selic estimada permaneceu em 11,25%). Para os próximos dias, apesar de poucos indicadores no Brasil, com destaque para as vendas no varejo na quarta-feira e o IGP-10 na quinta-feira, a semana será movimentada pela bateria de indicadores econômicos no mercado internacional, onde teremos, além do PIB do 1T10 na China, dados de produção industrial na China, EUA e Europa e vendas no varejo nos EUA e China (veja calendário de indicadores abaixo). Também essa semana serão publicados os primeiros balanços de instituições financeiras internacionais, sendo o JPMorgan na quarta-feira e o Bank of America na sexta-feira, com lucros previstos de US$ 2,9 bi e US$ 1,1 bi, respectivamente. O otimismo com os resultados cresceu após o UBS AG, maior banco da Suíça, declarar que deverá lucrar no mínimo US$ 2,4 bilhões no 1T10, antes dos impostos, o maior nível desde o 2T07, com forte crescimento nas receitas de sua unidade de dívida. Índice Indicadores Nacionais... pág. 2 Indicadores Internacionais... pág. 2 Destaques da Semana... pág. 3 a 6 Indicadores Úteis... pág. 7 e 8 Um sistema financeiro saudável, ético e eficiente é condição essencial para o desenvolvimento econômico, social e sustentável do País 1
Indicadores Nacionais Dia Indicadores Nacionais Período Consenso de Mercado Anterior 12/04 (seg) FGV: 1ª prévia IGP-M abr/10 Efetivo: 0,27% 0,95% 13/04 (ter) Balança Comercial semanal Efetivo: +US$ 790 mi -US$ 20 mi 14/04 (qua) IBGE: Vendas no Varejo fev/10 +0,6% +2,7% 15/04 (qui) FGV: IGP-10 abr/10 +0,55% +1,10% 16/04 (sex) FGV: IPC-S abr/10 +0,88% +0,98% Indicadores Internacionais Dia Indicadores Internacionais Período Consenso de Mercado Anterior 12/04 (seg) EUA: Orçamento mar/10 -US$ 87 bi -US$ 191 bi 12/04 (seg) Japão: Ata do BoJ - - - 12/04 (seg) China: Novos Empréstimos mar/10 Efetivo: 510,7 bi yuans 700 bi yuans 13/04 (ter) EUA: Índice Preços importados (m/m ; a/a) fev/10 0,9% e 11,7% -0,3% e 11,2% 13/04 (ter) EUA: Balança Comercial fev/10 -US$ 38.5 bi -US$ 37.3 bi 14/04 (qua) EUA: Vendas no Varejo mar/10 1,2% 0,3% 14/04 (qua) EUA: Estoques de Empresas mar/10 0,4% 0,0% 14/04 (qua) EUA: Livro Bege mar/10 - - 14/04 (qua) Zona do Euro: Prod. Industrial (m/m ; a/a) Fev/10 0,1% e 2,8% 1,7% e 1,4% 14/04 (qua) China: Produção Industrial a/a mar/10 18,2% 12,8% 14/04 (qua) China: Vendas no Varejo a/a mar/10 18,0% 17,9% 14/04 (qua) China: CPI a/a mar/10 2,6% 2,7% 14/04 (qua) China: PPI a/a mar/10 6,4% 5,4% 14/04 (qua) China: PIB 1T10 11,6% 10,7% 15/04 (qui) EUA: Produção Industrial (m/m) mar/10 0,7% 0,1% 15/04 (qui) EUA: Auxilio Desemprego Abr/10 440 mil 460 mil 15/04 (qui) EUA: Capacidade Instalada Abr/10 73,3% 72,7% 15/04 (qui) Zona do Euro: Relatório Mensal BCE Abr/10 - - 16/04 (sex) EUA: Construção de Casas Novas Mar/10 610 mil 575 mil 16/04 (sex) EUA: Licenças para Construção Mar/10 625 mil 612 mil 16/04 (sex) EUA: Confiança do Consumidor Abr/10 75 73.6 16/04 (sex) Zona do Euro: Balança Comercial Fev/10 3 bi 1,8 bi 16/04 (sex) Zona do Euro: CPI Mar/10 0,9% e 1,5% 0,3% e 1,5% Um sistema financeiro saudável, ético e eficiente é condição essencial para o desenvolvimento econômico, social e sustentável do País 2
Destaques da Semana Crédito e Bancos O Banco Central divulgou os dados das operações de crédito por estado em 2009. Sem dúvida, o destaque foi o forte crescimento das operações de crédito na região Nordeste, tanto em Pessoa Física (PF) como em Pessoa Jurídica (PJ), o que fez a região ganhar espaço no crédito total. Na ponta oposta, a região Sul registrou expansão de apenas 4,5% no saldo das operações de crédito de PJ em 2009. Além da menor atuação do BNDES, a indústria local foi uma das mais prejudicadas com a crise, com queda superior à média brasileira no RS e SC. No Sudeste, os estados do Espírito Santo e Minas Gerais também passaram por quadro semelhante. A paralisação de empresas de siderurgia e mineração resultou nas maiores retrações na produção industrial nacional, de -14,6% e -13%, respectivamente, ante 6,2% da média brasileira em 2009, o que afetou o crédito de PJ nesses estados. Contudo, a expansão de 31% nos empréstimos de PJ no Rio de Janeiro, também devido à atuação do BNDES, reduziu o impacto sobre a região. 50% Crédito Pessoa Jurídica Variação em 12 meses 40% 30% 20% Em PJ, destaque para a expansão de 34,2% nas operações para o Nordeste, bem acima da média nacional de +14%, tendo o estado de Pernambuco registrado expansão de 108,6% no saldo das operações de crédito para PJ. Boa parte desse vigor, porém, deve-se a atuação do BNDES. Em 2009, o banco emprestou R$ 136,36 bi, 50% a mais que em 2008, com foco no setor industrial (46%) e infraestrutura (36%). O Sudeste concentrou 53% do total, mas o destaque ficou para o aumento de 189% nos desembolsos para o Nordeste, de R$ 22 bi, passando a ser a 2ª região em participação (16%). 30,26% Crédito PF + PJ Var 12 meses - Dez 09 10% 0% jun/08 jul/08 ago/08 set/08 out/08 nov/08 dez/08 jan/09 fev/09 mar/09 abr/09 mai/09 jun/09 jul/09 ago/09 set/09 out/09 nov/09 dez/09 Nordeste Centro Oeste Sudeste Sul Norte Geral Em PF, apesar do desempenho mais uniforme entre as regiões, o nordeste voltou se destacar, com expansão de 25,6% em 2009, ante 19,4% na média do Brasil. 50% 40% Crédito Pessoa Física Variação em 12 meses 12,89% 16,01% 9,88% 18,97% 16,10% 30% 20% 10% 0% nordeste c o sudeste sul norte geral jun/08 jul/08 ago/08 set/08 out/08 nov/08 dez/08 jan/09 fev/09 mar/09 abr/09 mai/09 jun/09 jul/09 ago/09 set/09 out/09 nov/09 Nordeste Centro Oeste Sudeste Sul Norte Geral dez/09 Um sistema financeiro saudável, ético e eficiente é condição essencial para o desenvolvimento econômico, social e sustentável do País 3
O desenvolvimento da região nos últimos anos vem impulsionando o mercado de trabalho formal (Ceará e Pernambuco registraram o maior ritmo de crescimento de vagas formais do Brasil em 2009) e o crescimento da renda, o que amplia as condições da população de fazer empréstimos. Os destaques foram os estados do Sergipe e Piauí, com expansões de 33,3% e 31,1% no saldo do crédito para PF, respectivamente, os dois maiores crescimentos do Brasil. Vale ressaltar que esses estados tiveram as maiores taxas de expansão nas vendas do comércio em 2009, de 15,6% e 15,8%, respectivamente, segundo dados do IBGE, ante 6,9% do Brasil. Na ponta oposta, novamente a região Sul ficou abaixo da média, não só no crédito, mas também nas vendas no varejo, com crescimento médio inferior a 6%. Dessa vez, porém, foi acompanhado pelo desempenho da região Centro Oeste, o pior do Brasil, possivelmente relacionado ao endividamento da população local. Se levarmos em conta o endividamento por habitante de cada localidade (Saldo de Crédito PF/População), relacionado com a renda per capita desses estados, observamos que a maior relação de endividamento ficaria com o Centro Oeste, seguido pela região Sul. Relação de Endividamento - Pessoa Física 19,77% 18,43% 27,43% 16,49% 23,49% 18,92% Após subir US$ 10,6 bilhões em janeiro, até mais do que o inicialmente reportado, porém incluindo significativo volume de empréstimo federal para financiamento estudantil, o saldo das operações de crédito caiu US$ 11,5 bilhões em fevereiro, na série ajustada sazonalmente, para US$ 2,45 trilhões. A retração representa um ritmo anualizado de 5,6%, ficou bem acima da previsão de recuo de US$ 500 milhões no mês e é a décima sexta nos últimos 19 meses. Em 12 meses, a retração do saldo é de US$ 102,8 bilhões, ou 4,2% do total. Do topo verificado em julho de 2008, a queda do saldo é de 5,2%, após um ciclo de mais de 50 anos de expansão nos empréstimos das famílias, incluindo cartão de crédito e financiamento a veículos, mas excluindo hipotecas de imóveis. A queda se deu mais fortemente nas operações de crédito rotativo, de US$ 9,4 bi, o maior volume em 3 meses e em ritmo anualizado de 13%. Essa modalidade inclui cartão de crédito e evidencia a disposição dos americanos em desalavancar seus níveis de endividamento diante das incertezas geradas pela crise. Contudo, também houve queda (- 1,6% em termos anuais ou US$ 2,1 bi), na parcela não rotativa, para US$ 1,6 tri. Nessa modalidade estão os empréstimos para aquisição de veículos, crédito pessoal e financiamento estudantil, que sustentaram a expansão em janeiro. Para março, a despeito do ceticismo, há fatores mais favoráveis, como a alta nas vendas de veículos, com promoções de montadoras locais e melhora do clima, a criação de vagas, conforme os últimos dados de emprego (Payroll), e o aumento dos gastos dos consumidores pelo quinto mês consecutivo. norte nordeste co sudeste sul geral Crédito EUA Elaboração: Febraban O relatório do setor de crédito do Federal Reserve, divulgado na semana passada, mostrou a dificuldade de uma recuperação efetiva da economia americana, baseada na disposição dos consumidores em voltar a se endividar. A fragilidade do mercado de trabalho nos EUA mina a confiança dos americanos com relação à manutenção dos seus empregos e aumenta sua taxa de poupança, reduzindo o nível de consumo, responsável por mais de dois terços da economia local. Em paralelo, as famílias estão com elevado nível de endividamento e menor riqueza. 3.000 2.500 2.000 1.500 1.000 500 0 Volume de Crédito - EUA US$ bi ja n -8 1 ja n -8 2 ja n -8 3 ja n -8 4 ja -8 5 ja n -8 6 ja n -8 7 ja n -8 8 ja n -8 9 ja -9 0 ja n -9 1 ja n -9 2 ja n -9 3 ja n -9 4 ja -9 5 ja n -9 6 ja n -9 7 ja n -9 8 ja n -9 9 ja -0 0 ja n -0 1 ja n -0 2 ja n -0 3 ja n -0 4 ja -0 5 ja n -0 6 ja n -0 7 ja n -0 8 ja n -0 9 ja n -1 0 Novas Concessões - Média móvel 12 meses Mensal Saldo 250 200 150 100 50 - (50) (100) (150) Um sistema financeiro saudável, ético e eficiente é condição essencial para o desenvolvimento econômico, social e sustentável do País 4
Itaú Unibanco O Itaú Unibanco confirmou uma emissão de US$ 1 bilhão em eurobônus de 10 anos de prazo e rendimento de 6,261% ao ano, equivalente a 237,5 b.p. acima dos títulos do governo americano de mesmo prazo. Os recursos entram como capital no balanço da instituição e servirão para melhorar o indicador de Basiléia do banco, que recuará com a medida do BC de excluir a provisão adicional do cálculo do patrimônio de referência. Na semana passada, o ABC captou recursos pelo mesmo prazo com prêmio de 428,8 b.p. sobre o título americano. Já o Santander e o Bradesco captaram US$ 800 mi e US$ 750 mi, respectivamente, por 5 anos, pagando prêmios de 200 b.p. e 175 b.p., respectivamente. Mês Volume Prazo Juros Prêmio Itaú Unibanco Abril US$ 1 bi 10 anos 6,26% 237,5 bp Santander Março US$ 800 mi 5 anos 4,50% 200 bp Bradesco Março US$ 750 mi 5 anos 4,10% 175 bp ABC Março US$ 300 mi 10 anos 8,13% 428,8 bp IPCA; Fipe e IGP-DI Nível de Atividade e Preços O IPCA registrou variação de 0,52% em março, em linha com as previsões, desacelerando em relação à alta de 0,78% de fevereiro. O fim do impacto do reajuste de ônibus em SP e das pressões sazonais de matrículas e mensalidades escolares e a queda do preço do álcool contribuíram para o recuo do indicador. Contudo, o grupo alimentação mostrou aceleração, efeito das chuvas, assim como o vestuário, reflexo sazonal do fim das liquidações e início da nova coleção. Ademais, o indicador permanece em nível superior ao observado nos anos anteriores e segue mostrando aceleração em 12 meses (+5,17%), inclusive nas medidas de núcleo, o que deve manter as expectativas para esse ano pressionadas. O IPC da 1ª quadri de abril da Fipe de SP mostrou desaceleração mais rápida que o previsto para 0,23%, com recuo mais forte dos preços dos combustíveis (queda do álcool) e dos alimentos, com o gradual fim do efeito desfavorável das chuvas. No acumulado 12 meses, o indicador recuou para 4,9%, a terceira queda seguida. Os índices com maior peso no atacado também mostram desaceleração na margem. O IGP-DI de março subiu 0,63%, abaixo do IGP-M de março (0,94%), cuja coleta termina dez dias antes, com recuo nos preços agrícolas e deflação no segmento industrial. Em 12 meses, o indicador acumula alta de 2,26% e segue em aceleração. 16,0% 14,0% 12,0% 10,0% 8,0% 6,0% 4,0% 2,0% 0,0% -2,0% -4,0% 1 ª J an-08 3ª F ev -08 1ª Abr-08 3 ª Mai-08 1 ª J u l-08 3ª Ago -08 Índice de Preços Encadeados Variação Acum 12 meses 1 ª O ut-08 3ª N ov -08 1 ª J an-09 3ª F ev -09 1ª Abr-09 3 ª Mai-09 1 ª J u l-09 3ª Ago -09 1 ª O ut-09 3ª N ov -09 1 ª J an-10 3ª F ev -10 1ª Abr-10 7,0% 6,0% 5,0% 4,0% 3,0% 2,0% 1,0% IGP-10/IGP-M/IGP-DI IPCA/IPCA-15 Fipe quadrissemanal Cenário Internacional Além dos dados de crédito nos EUA, já comentados anteriormente, tivemos importantes manifestações das autoridades monetárias internacionais na semana passada. Em suas reuniões periódicas, o Banco Central Europeu (BCE) e o Banco do Japão (BoJ) decidiram manter suas taxas de juros inalteradas em 1,0% e 0,1% a.a., respectivamente. Em seus comunicados, ambos ainda mostram ceticismo com relação à recuperação de suas economias. Já o Banco Central da Austrália voltou a elevar, pela quarta vez nas últimas cinco reuniões, sua taxa básica de juros em 0,25 p.p., para 4,25% a.a.. O país enfrenta quadro semelhante ao brasileiro, com recuperação mais forte do nível de atividade interno e pressões advindas da elevação dos preços de commodities, que possuem importante peso na economia local. Dessa maneira, não estão descartados novos aumentos na taxa. Já o Federal Reserve (Fed) na ata da última reunião manteve o discurso da permanência dos juros baixos por um período prolongado, sob a justificativa de que os riscos de uma elevação antecipada dos juros sobre a economia seriam maiores do que um eventual atraso no aumento das taxas. Além disso, o Fed mostrou preocupação com a atual fragilidade do setor imobiliário e do mercado de trabalho, que reduz o potencial de recuperação da economia local. Um sistema financeiro saudável, ético e eficiente é condição essencial para o desenvolvimento econômico, social e sustentável do País 5
Mercados O mercado financeiro teve uma semana de movimentos contidos, refletindo as incertezas em relação à formalização do apoio da União Européia e do FMI à Grécia, que teve a avaliação de risco novamente rebaixada na semana passada. O anúncio oficial do acordo só foi feito após reunião de urgência realizada domingo em Bruxelas, onde ficou acertado um pacote de auxílio de 30 bi para refinanciar a dívida do país em 2010, podendo ser estendido para 36 meses, chegando 80 bi. O pacote é importante e reduz o nível de aversão ao risco dos mercados. Na semana, o Ibovespa teve valorização de 0,4%, permanecendo acima dos 71 mil pontos e ainda beneficiado pela notícia de substancial reajuste do preço do minério pela Vale. No mercado de câmbio, o dólar subiu 0,3%, para R$ 1,774, após a forte baixa da semana anterior e na expectativa do apoio à Grécia. Essa semana, atenção para o início da temporada de balanços do 1T10 nos EUA, assim como a bateria de indicadores internacionais. Variação Empresa Código Semanal Mensal Anual Ibovespa IBOV 0,39% 1,49% 4,12% Petrobras PETR4-1,45% -0,45% -3,98% Vale VALE5 2,18% 3,01% 20,95% BANCOS Santander SANB11-2,02% -0,77% -8,74% Itaú Unibanco ITUB4 2,30% 2,82% 3,64% Bradesco BBDC4 1,72% 2,90% 2,05% Bco. Do Brasil BBAS3 4,03% 3,85% 4,38% BIC BICB4 4,24% 2,30% 13,25% Banrisul BRSR6 8,77% 4,03% 5,44% Daycoval DAYC4 0,99% 1,28% 4,81% Panamericano BPNM4 0,00% 0,00% 2,37% ABC ABCB4 1,76% 2,06% 17,37% Cruzeiro do Sul CZRS4-0,25% -0,08% -5,82% Sofisa SFSA4 0,20% 1,87% -8,24% Pine PINE4 0,38% -0,19% -1,58% Paraná Banco PRBC4-2,25% -2,15% -2,15% Indusval IDVL4 3,04% 2,92% 6,15% Um sistema financeiro saudável, ético e eficiente é condição essencial para o desenvolvimento econômico, social e sustentável do País 6
Indicadores Úteis Indicadores do Mercado 09/04/10 01/04/10 26/03/10 Var. (p.p.) semanal e mensal Meta Selic (% a.a.) 8,75 8,75 8,75 0/0 Juros DI de Janeiro de 2011 (%a.a.) 10,52 10,38 10,39 +0,14p.p. / +0,12p.p. Juros DI de Janeiro de 2012 (%a.a.) 11,79 11,66 11,70 +0,13p.p. / +0,14p.p. Juros US$ 180 dias (Swap cambial taxa % anualizada) 2,08 2,78-1,68-0,70p.p. / -0,91p.p. Juros US$ 360 dias (Swap cambial taxa % anualizada) 2,14 2,51 0,19-0,37p. / -0,44p.p. Taxa de câmbio (Ptax) 1,77 1,77 1,82 +0,3% / -0,4% Fed Funds (%) 0,25 0,25 0,25 0/0 T-BOND (10 anos - %) 3,88 3,87 3,85-0,01p.p. / +0,05p.p. T-BOND (30 anos - %) 4,74 4,73 4,75 +0,01p.p. / +0,03p.p. Fonte: Bloomberg e Banco Central do Brasil FOCUS Indicadores Selecionados 2010 2011 09/04/10 01/04/10 26/03/10 Tendência* 09/04/10 01/04/10 26/03/10 Tendência* IPCA (%) 5,29 5,16 5,16 4,80 4,74 4,70 PIB (% de crescimento) 5,60 5,51 5,51 4,50 4,50 4,50 Meta Selic (%a.a.) 11,25 11,25 11,25 11,25 11,00 11,00 Fonte: Banco Central do Brasil * comportamento dos indicadores desde o último Relatório de Mercado do Bacen. Pesquisa FEBRABAN de Projeções e Expectativas 2010 2011 Saldo das Operações de Crédito Mar/10 Fev/10 Dez/09 Var. (p.p) Mensal Mar/10 Operações de Crédito Total (% crescimento) 20,9 20,6 19,2 1,4 18,8 Operações de Crédito - PF (% crescimento) 20,4 19,9 19,5 0,4 18,7 Operações de Crédito - PJ (% crescimento) 21,8 22,7 19,9 2,8 20,5 Taxa Média de Inadimplência Total (%) 4,6 4,6 4,5 0,1 4,6 Fonte: Pesquisa FEBRABAN de Projeções e Expectativas de Mercado Indicadores de Crédito Evolução Recente Fev/10 Jan/10 Fev/09 Var. (mensal e 12 meses) Saldo Total das Operações de Crédito (R$ bi) 1.435,2 1.424,5 1.229,1 0,75% e 16,77% Saldo das Operações de Crédito com PF (R$ bi) 331,7 325,4 276,9 1,94% e 19,79% Saldo das Operações de Crédito com PJ (R$ bi) 402,1 396,9 385,4 1,31% e 4,33% Taxa Média de Inadimplência Total (%) 5,3 5,5 4,8-0,2p.p. e 0,5p.p. Taxa Média de Inadimplência PF (%) 7,2 7,6 8,3-0,4p.p. e -1,1p.p. Taxa Média de Inadimplência PJ (%) 3,7 3,8 2,3-0,1p.p. e 1,4p.p. Fonte: Banco Central do Brasil Um sistema financeiro saudável, ético e eficiente é condição essencial para o desenvolvimento econômico, social e sustentável do País 7
Spread Bancário Fev/10 Jan/10 Fev/09 Var.(p.p.)Mensal Spread Bacen Total (p.p.) 24,3 25,1 29,7-0,8 Spread FEBRABAN Total (p.p.) 17,9 18,3 21,9-0,4 Spread Bacen PF (p.p.) 30,8 31,8 41,4-1,0 Cheque Especial pré 151,1 152,8 155,1-1,7 Crédito Pessoal pré 32,5 33,4 43,3-0,9 Aquisição de Veículos pré 12,8 13,7 20,6-0,9 Aquisição de Outros Bens pré 41,1 42,1 52,7-1,0 Spread FEBRABAN PF (p.p.) 24,9 25,4 32,9-0,5 Spread Bacen PJ (p.p.) 16,9 17,5 19,0-0,6 Desconto de Duplicatas pré 29,4 28,1 33,3 1,3 Capital de Giro pré 18,9 20,0 24,9-1,1 Conta Garantida pré 71,4 72,6 65,5-1,2 Aquisição de Bens pré 8,2 8,9 10,9-0,7 Spread FEBRABAN PJ (p.p.) 12,7 12,9 14,4-0,2 Fonte: FEBRABAN e Banco Central do Brasil Diretoria de Assuntos Econômicos FEBRABAN Rubens Sardenberg Economista-chefe Jayme Alves Economista sênior Rachel Peixoto Um sistema financeiro saudável, ético e eficiente é condição essencial para o desenvolvimento econômico, social e sustentável do País 8