SEGURANÇA DO PACIENTE: A PRESCRIÇÃO MÉDICA E A PREVENÇÃO DE EVENTOS ADVERSOS Palestrante: Mauríci Laur de Oliveira Junir
PRESCRIÇÃO E OS EVENTOS ADIVERSOS A ANVISA define err de medicaçã cm qualquer event evitável que, de fat u ptencialmente, pde levar a us inadequad de medicament. Iss significa que us inadequad pde u nã lesar paciente, e nã imprta se medicament se encntra sb cntrle de prfissinais de saúde, d paciente u d cnsumidr (ANVISA, 2010). Pde-se definir err de medicaçã referente à prescriçã cm send seleçã incrreta d medicament u mnitrizaçã, dse, via de administraçã, cncentraçã, velcidade de infusã, instruções de us inadequadas, assim cm prescrições ilegíveis u que pssam induzir a err (SOUSA, 2014). Primeira etapa d prcess d us d medicament, influenciand diretamente as etapas subsequentes cm a dispensaçã e administraçã d medicament.
PRESCRIÇÃO E OS EVENTOS ADIVERSOS Obrigad!!!
PRESCRIÇÃO E OS EVENTOS ADIVERSOS A prescriçã é um pnt crític n ambiente hspitalar, e representa 39% d ttal de errs deste cnjunt (LEAPE et al.,1995). N Brasil, estuds feits em hspitais universitáris demnstram um mair agrav em relaçã a iss estimand 83,30% de errs nas prescrições (NÉRI, 2004). A presença de uma prcentagem tã acentuada de errs é um fatr alarmante, uma vez que uma série de prtarias, decrets e resluções definem as diretrizes a serem seguidas pels prfissinais da saúde durante a prescriçã. Para Jhnsn & Btman (1995), a mrbi-mrtalidade assciada à utilizaçã de medicaments pdem ser minimizada através ds crrets diagnóstic e prescriçã, fazend-se, prtant, necessárias as investigações das prescrições
PROTOCOLO DE SEGURANÇA NA PRESCRIÇÃO, USO E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS O prtcl de segurança na prescriçã, us e administraçã de medicaments deverá ser aplicad em tds s estabeleciments que prestam cuidads à saúde, em tds s níveis de cmplexidade, em que medicaments sejam utilizads para prfilaxia, exames diagnóstics, tratament e medidas paliativas.
ITENS DE VERIFICAÇÃO PARA A PRESCRIÇÃO SEGURA DE MEDICAMENTOS Identificaçã d paciente Identificaçã d prescritr na prescriçã Identificaçã da data de prescriçã Legibilidade Us de abreviaturas Denminaçã ds medicaments Prescriçã de medicaments cm nmes semelhantes Expressã de dses
INDICAÇÃO, CÁLCULOS DE DOSES E QUANTIDADES DOS MEDICAMENTOS Alergias Infrmações imprtantes Padrnizaçã de medicaments Dses Para medicaments cujas dses sã dependentes de pes, superfície crpral e clearance de creatinina, recmenda-se que prescritr ante tais infrmações na prescriçã, para facilitar a análise farmacêutica e a assistência de enfermagem.
INDICAÇÃO, CÁLCULOS DE DOSES E QUANTIDADES DOS MEDICAMENTOS Duraçã d tratament Utilizaçã de expressões vagas Expressões vagas cm usar cm de cstume, usar cm habitual, a critéri médic, se necessári (sem indicaçã de dse máxima, pslgia e cndiçã de us), us cntínu e nã parar devem ser ablidas das prescrições.
POSOLOGIA, DILUIÇÃO, VELOCIDADE, TEMPO DE INFUSÃO E VIA DE ADMINISTRAÇÃO Pslgia Diluiçã Para medicaments de us endvens, intramuscular, subcutâne e em neureix e plexs nervss, a prescriçã deverá cnter infrmações sbre diluente (tip e vlume), velcidade e temp de infusã (para endvenss). Velcidade de infusã Via de administraçã
PRESCRIÇÃO SEGURA DE MEDICAMENTOS POTENCIALMENTE PERIGOSOS OU DE ALTA VIGILÂNCIA As dses ds medicaments ptencialmente perigss u de alta vigilância deverã ser cnferidas cm dupla checagem na fase ds cálculs para prescriçã e análise farmacêutica da prescriçã para dispensaçã.
SUPORTE ELETRÔNICO PARA PRESCRIÇÃO Recmenda-se a utilizaçã de prgrama infrmatizad para prescriçã de medicaments cm suprte clínic que frneça minimamente infrmações sbre: Dses máximas para medicaments ptencialmente perigss/alta vigilância e/u cm índice terapêutic estreit; Interações medicamentsas clinicamente significativas; Alergias; Apresentações e cncentrações padrnizadas dispníveis na instituiçã.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO DA PRESCRIÇÃO POR VIA DE ADMINISTRAÇÃO USO ENDOVENOSO Nme d medicament + cncentraçã + frma farmacêutica + dse + diluente + vlume + via de administraçã + velcidade de infusã + pslgia + rientações de administraçã e us Exempl: anftericina B 50mg frasc-ampla. Recnstituir 50mg em 10mL de água destilada e rediluir para 500mL de sluçã glicsada 5%. Us endvens. Infundir 35 gtas/min., 1 vez/dia. Administrar em 5 hras.
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO DA PRESCRIÇÃO POR VIA DE ADMINISTRAÇÃO USO INTRAMUSCULAR Nme d medicament + cncentraçã + frma farmacêutica + dse + diluente + vlume + via de administraçã + pslgia + rientações de administraçã e us Exempl: intramuscular cm diluiçã: ceftriaxna 1g, frasc-ampla. Diluir 1g em 3,5 ml de lidcaína 1%. Fazer a sluçã btida, via intramuscular prfunda (regiã glútea) de 12/12h; intramuscular sem diluiçã: vitamina K (fitmenadina) 10mg/mL, ampla. Fazer 1mL via intramuscular prfunda (regiã glútea), 1x a dia.
INDICADORES Nme d indicadr Taxa de errs na prescriçã de medicaments. Objetiv d indicadr Mnitrar a crrência de errs na atividade de prescriçã de medicaments. Fórmula d indicadr nº medicaments prescrits cm err x 100 nº ttal de medicaments prescrits Peridicidade mínima de verificaçã Mensal
INDICADORES Prcentagem de medicaments ptencialmente perigss u de alta vigilância prescrits em prtcls de administraçã, cm abreviaturas de nmes, dses e via de administraçã ptencialmente perigsas Prcentagem de antibiótics de us restrit prescrits em cncrdância cm critéris aprvads pr uma "Cmissã de Farmácia e Terapêutica Prcentagem de medicament prescrits para crianças, que incluem a dse crreta ds medicaments pr quilgrama (u área de superfície crpral) e uma dse de segurança ttal
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SEGURANÇA DO PACIENTE NO HUAP Na Farmácia d HUAP Elabraçã de tabela padrdinazada de diluiçã e estabilidade de medicaments padrnizads na instituiçã. Manutençã e atualizaçã d manual farmacêutic. Prjet de análise da qualidade da prescriçã. Levantament ds medicaments padrnizads ptencialmente perigss, que aumentam risc de quedas.
REFERÊNCIAS ANVISA. Resluçã RDC n. 36, de 25 de Julh de 2013. Institui ações para a segurança d paciente em serviçs de saúde e dá utras prvidências. Dispnível em: http://bvsms.saude.gv.br/bvs/saudelegis/anvisa/2013/rdc0036_25_07_2013.html. Acess: 14 de nvembr 2014. BATES, D. W., CULLEN, D. J., LAIRD, N, et al. Incidence f adverse drug events and ptential adverse drug events. Implicatins fr preventin. ADE Preventin Study Grup. JAMA 1995; 274:29 34. BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE. Resluçã Prtaria n. 529, de 01 de abril de 2013 que Institui Prgrama Nacinal de Segurança d Paciente (PNSP). Dispnível em: http://bvsms.saude.gv.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt0529_01_04_2013.html. Acess: 14 de nvembr de 2014. JOHNSON, J. A.; BOOTMAN, J. L. Drug-related mrbidity and mrtality: a cst f illness mdel. Arch. Intern. Med., v. 155, p. 1949-1956, 1995. LEAPE, L. L.; BATES, D. W.; CULLEN, D. J.; COOPER, J.; DEMONACO, H. J.; GALLIVAN, T.; HALLISEY, R.; IVES, J.; LAIRD, N.; LAFFEL, G. Systems analysis f adverse drug events. JAMA, v. 274, n. 1, p. 35-43, 1995. NÉRI, E. D. R. Determinaçã d perfil ds errs de prescriçã de medicaments em um hspital universitári. Frtaleza, 2004. SOUSA, P.; MENDES, W. Segurança d paciente: cnhecend s riscs nas rganizações de saúde. Ri de Janeir, EaD/ENSP, 2014.