UNIDADE DE EMERGÊNCIA HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO



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Transcrição:

UNIDADE DE EMERGÊNCIA HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO OTIMIZAÇÃO DA PRESCRIÇÃO ELETRÔNICA, BASEADA NO ESTUDO AVALIATIVO, DESENVOLVIDO PELA FARMÁCIA DA UNIDADE DE EMERGÊNCIA DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS DE RIBEIRÃO PRETO, DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Sírlei Teresinha de Alcântara Sonia Cassiolato Brasília 2009

Investir na prevenção dos erros latentes é mais eficaz para garantir ambientes seguros do que buscar minimizar os erros ativos no momento em que ocorrem. IOM To Err Is Human, 2000; Reason Human Error, 1990 Foco no sistema e não no indivíduo

O sistema de medicação de uma instituição é aberto, complexo e composto de 20 a 30 ações interligadas (indivíduos e procedimentos) durante o processo de seleção e obtenção, prescrição, preparo, dispensação e administração (LEAPE et al., do 2000) medicamento. (NADZAM, 1998) (JCAHO, 1989)

Ênfase na prevenção Figura 1: Modelo de Queijo Suíço, mostrando como as defesas, barreiras e salvaguardas podem ser penetradas por um perigo ocasionando danos. Cadeia de falhas que envolve processos e pessoas: O queijo suíço pode ser penetrado por uma trajetória acidental

Erros de Medicação Para a prevenção dos erros, as instituições devem: Elaborar e implementar mecanismos de segurança; Padronizar processos; Discutir e avaliar o erro; Educar e promover a melhoria contínua; Implantar sistemas informatizados seguros.

Objetivos Estudarosprincipaisfatorescausaisde erros detectados na prescrição eletrônica; Fornecer subsídios e indicadores para discussões multiprofissionais; Propor sugestões para o aprimoramento do processo de prescrição eletrônica; Promover o uso seguro e racional de medicamentos.

Metodologia Tipo de Estudo: intervenção não aleatorizado, do tipo antes e depois; População e Amostra: análise de 17.160 requisições de medicamentos, emitidas eletronicamente à farmácia, durante 31 dias consecutivos do mês de outubro/2007; Instrumento de Coleta de Dados: planilha no formato Excel onde foram inseridas as não conformidades.

Resultados Das 17.160 requisições avaliadas, as não conformidades foram identificadas e quantificadas conforme demonstrado abaixo: Figura 2: Distribuição percentual das ocorrências de prescrições médicas em todas as unidades assistenciais. Não conformidades: 175 2% 29% 1% 11% 11% Ocorrências 1 2 3 4 5 6 1% 3% 21% 2% 19% 7 8 9 10 Legenda: 1- dosagem errada do medicamento, em função de discordância da unidade de prescrição configurada no sistema; 2- via de administração inadequada; 3- doses excessivas; 4- medicamentos incompatíveis; 5- infusão endovenosa em volume divergente do preconizado; 6- infusão endovenosa sem complemento de posologia; 7- recuperação de prescrição, contendo medicamento em dose única; 8- recuperação de prescrição, contendo medicamentos com administração predeterminada: uma vez por semana, dias alternados, etc.; 9- medicamento inadequado para a condição clínica; 10- medicamentos profiláticos para tomografia

Resultados O perfil de devoluções de medicamentos está demonstrado na figura 3. Figura 3: Perfil das devoluções de medicamentos feitas pelas unidades assisstenciais à farmácia, durante o período de janeiro de 2007 a setembro de 2007.

Possíveis causas do aumento significativo de devoluções: Duplicidade de prescrições médicas; Medicamento prescrito se necessário para condições eventuais de dor, sedação, febre, etc.; Outras variáveis: Índice de Renovação / Giro Camas e Intervalo de Substituição.

Intervenções Retorno da triagem de requisições de medicamentos pela equipe de enfermagem; Uniformização dos horários de prescrição em todas as unidades assistenciais. Resultado Figura 4: Perfil das devoluções de medicamentos a partir das primeiras intervenções.

Intervenções Escolha prévia da via de administração do medicamento. Figura 5: Disponibilização das vias de administração. Resultado Saldo altamente positivo, pois impediu a escolha e a utilização da via de administração incorreta eliminando totalmente essa não

Intervenções Disponibilizar ferramentas para ampliar a comunicação direta entre a farmácia e a equipe de enfermagem. Figura 6: Exemplos de etiquetas contendo orientações farmacêuticas Cefepime fr. 1g Administração EV direta: reconstituir com água para injeção, solução de glicose 5% ou soro fisiológico. Infusão IV direta: reconstituir, como descrito anteriormente e adicionar em um dos diluentes compatíveis (SF ou SG 5%). As soluções de Cefepime não devem ser associadas com soluções de Metronidazol, Vancomicina, Gentamicina e Tobramicina devido incompatibilidade física e química. Omeprazol fr 40mg (Ariston) Deve ser administrado por injeção lenta; Utilizar apenas o diluente própria; Após reconstituição, pode ser utilizado em até 4 horas, se mantido em temperatura ambiente e ao abrigo da luz.

Figura 7: Exemplo de etiqueta contendo orientação farmacêutica (Vitamina B1 ampola 100 mg)

gura 8: Índice de orientação farmacêutica (%) 20,0 18,0 16,0 14,0 12,0 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 0,0 HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO - USP PROGRAMA GESTÃO À VISTA 2009 ÁREA: Farmácia da Unidade de Emergência Indicador: Índice de Orientação Farmacêutica Mês: Setembro Periodicidade: Mensal Meta: 10% Índice de Orientação Farmacêutica Unidade de Emergência jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Indicador Meta jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez dicador 7,4% 7,1% 8,4% 9,9% 10,2% 10,3% 11,3% 12,1% 11,7% #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! Meta 10,0% 10,0% 10,0% 10,0% 10,0% 10,0% 10,0% 10,0% 10,0% 0,0% 0,0% 0,0% Índice de Orientação Farmacêutica: Indicador Total de Unidades Dispensadas com Etiquetas no Mês (exceto soros) x 100 Total de Unidades Dispensadas no Mês (exceto soros) Objetivo Fornecer subsídios básicos de orientação farmacêutica à equipe de saúde, através da utilização de etiquetas afixadas em cada unidade medicamentosa, disseminando informações técnico-científicas adequadas sobre posologia, interações medicamentosas, incompatibilidades, estabilidade, vias de administração, etc, visando a prevenção de erros de medicação e a segurança do paciente. Ações - Pesquisa a referências bibliográficas sobre farmacologia clínica, interações medicamentosas, incompatibilidade, estabilidade de medicamentos, etc - Elaboração de etiquetas informativas a serem anexadas em cada unidade medicamentosa. Áreas de Interface Equipe médica e de enfermagem.

Intervenções Medicamentos de caráter especial retirados da recuperação automática; Mensagem disponibilizada no sistema alertando sobre a impossibilidade de recuperação do medicamento em questão. Resultado Até o momento foi obtida a resolução parcial do problema. A solução definitiva ocorrerá com a inserção do calendário eletrônico (em estudo).

Intervenções Impedimento de recuperação de prescrição quando o paciente muda de centro de custo. Resultado Diminuição do número de itens por prescrição, conforme visualizado na figura 9. Figura 9: Número médio de itens por prescrição - CTI

Intervenções Junção de prescrições do dia anterior. Resultado Queda no percentual de devoluções, conforme figura 10. Figura 10: Índice de devolução de medicamentos

Conclusões Processo de informatização ferramenta extremamente importante para as instituições hospitalares. Facilidades proporcionadas pelo sistema fontes de erros. Identificação e a quantificação das não conformidades oportunidade de avaliação de processos e intervenções oportunas. Nossa experiência contribuição relevante para o URM, que pode ser constatada pelos resultados obtidos até o momento.