A INTENSIDADE DO USO DE ENERGIA NA ECONOMIA DO RIO GRANDE DO SUL: UMA ABORDAGEM INSUMO- PRODUTO

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Transcrição:

A INTENSIDADE DO USO DE ENERGIA NA ECONOMIA DO RIO GRANDE DO SUL: UMA ABORDAGEM INSUMO- PRODUTO Marco Antono Montoya (UPF) montoya@upf.br cassa aparecda pasqual (UPF) cpasqual@upf.br Thelmo Vergara de Almeda Martns-Costa (UPF) mcosta@upf.br Este artgo, com base na matrz nsumo-produto do Ro Grande do Sul de 1998 que nclu o setor Produção de Energa, tem como obetvo avalar, através dos requermentos de energa e do consumo nduzdo pelos component da demanda fnal, a ntensdade do uso de energa na trutura de produção e consumo do Ro Grande do Sul. Verfcou-se, por um lado, que os setor produtvos mas ntensvos no uso de energa são o setor Transporte, o própro setor Produção de Energa e o setor Celulose, Papel e Gráfca e, por outro, que os setor Transporte, Agropecuáro e, Indústra de Almentos e Bebdas exercem forte prsão sobre a produção do setor energétco através do Consumo das famílas e, prncpalmente, através das Exportaçõ. Portanto, mudanças no crcmento econômco ds setor deverão ser acompanhadas trategcamente de maor nvtmentos na produção de energa. Palavras-chav: requermentos de energa, nsumo-produto, consumo nduzdo, economa gaúcha

1 Introdução O setor Energétco, segundo Montoya, Pasqual e Bogon (211), caracterza-se por ser um setor-chave, com índc de lgaçõ para frente, ou sea, um mportante fornecedor de nsumos báscos para a ndústra e para o crcmento econômco futuro da economa gaúcha. Conforme a INTERNATIONAL ENERGY OUTLOOK (29), prevsõ sobre sua demanda de energa, apontam, até o ano de 23, que o consumo de energa crcerá a uma taxa de 2,6 a.a. Assm, tma-se que se consumo passará de 14.178 mlhõ de tep (toneladas equvalent de petróleo) em 1998 para 23.71 mlhõ de tep em 23, havendo um aumento de 167,16 na dmensão do mercado energétco. Consderando que se crcmento modfcará os component da demanda fnal, caracterzar a nfluênca dse procso sobre a produção e consumo de energa é da maor relevânca porquanto permte vsualzar os requermentos necsáros de energa para a produção bem como, avalar a capacdade dos component da demanda fnal de nduzr maor consumo setoral de energa. O modelo nsumo-produto tem a capacdade de retratar sas relaçõ em dferent nív de complexdade, assm, te tudo se propõe avalar, de forma sstêmca, a ntensdade do uso de energa na trutura de produção e consumo do Ro Grande do Sul. Com sso, pera-se fornecer subsídos para entender a abrangênca das relaçõ do setor produção de energa com os dferent setor determnant do crcmento econômco do tado. O artgo tá dvddo da segunte manera: na seção 2, aprenta-se o modelo teórco, o procso de mensuração dos requermentos de energa na produção e o consumo de energa nduzdo pela demanda fnal; na seção 3 avala-se a dmensão dos requermentos de energa dos setor produtvos do tado; na seção 4 se analsa a nterdependênca entre o consumo setoral de energa e a demanda fnal; na últma seção aprentam-se as prncpas conclusõ obtdas. 2 Metodologa 2.1 O modelo nsumo-produto que nclu o setor energétco O nstrumental de análse adotado nta pqusa basea-se nas matrz nsumo-produto do RS de 1998 que nclu o setor Produção de Energa. A construção dse setor teve como base as nformaçõ do Balanço Energétco do Ro Grande do Sul (BERS, 21) e no banco de dados da Companha Estadual de Energa Elétrca (CEEE,21) A hpóte central para a construção do setor energétco fo de que o fluxo anual por orgem e dtno de consumo de energa em tep dos dversos setor da economa, convertdos no equvalente preço médo, consttu-se num aprox consstente das transaçõ setoras do setor produção de energa. Para tmar o vetor das vendas do setor energétco dtnadas para a demanda ntermedára e demanda fnal, fo necsáro o rgate dos valor do setor energétco contdo nos dversos setor do sstema econômco. Com s fns, foram utlzados os clásscos 2

modelos coefcent lnha de Hansen & Tebout (1963) e Polenske (197). Já para tmar o vetor das compras de nsumos de outros setor, bem como de fator prmáros e de mportaçõ na demanda ntermedára, foram utlzados os clásscos modelos coefcent coluna de Chenery (1953) e Mos (1955). O modelo nsumo-produto do RS para o ano de 1998, que nclu o setor energétco, reprenta um sstema econômco aberto que compatblzam as matrz econômcas com a matrz energétca. Os coefcent técncos a reprentam a quantdade do produto do setor requerda para produzr uma undade no produto do setor. Assm: a x X O modelo aberto de Leontef pode ser reprentado pela equação. a X Y X A solução do modelo aberto para a produção setoral pode ser exprsa em termos dos component da demanda fnal, exprso na equação. X I a 1 Y Os requermentos da matrz nversa I a são chamados de requermentos totas de produção, ndcando as mudanças na produção setoral necsáras para atender a uma determnada varação da demanda fnal. A demanda fnal do modelo é exógena, permtndo que se analse o perfl da trutura de transaçõ e os efetos multplcador da demanda fnal. 1 2.2 Requermentos setoras de energa Para recuperar os requermentos de energa dos requermentos totas de produção é necsáro encontrar a matrz dos coefcent técncos de produção do consumo de energa (H*), que reprenta as proporçõ de energa que cada setor utlza dentre o total de nsumos. H * H ( X ) 1 a 4,1 a 4,2 a 4,11 3

( ) 1 X H reprenta o vetor dagonalzado da quantdade de energa que cada setor compra e reprenta a nversa do vetor, dagonalzado, que contem o valor bruto da produção de cada setor. Logo, os coefcent consttuem a matrz dos requermentos dretos de energa e os coefcent reprentam a matrz de requermentos totas. H( X ) 1 H( X ) 1 a I a 1 A matrz dos requermentos ndretos de energa (λ) é obtda pela dferença da matrz de requermentos totas ( ) e matrz de requermentos dretos ( ). H( X ) 1 I a 1 H( X ) 1 a 2.3 Consumo setoral de energa nduzdo Para calcular os efetos dervados dos component da demanda fnal sobre o consumo setoral de energa, ou sea, o vetor que contem o consumo de energa nduzdo em pelo componente k da demanda fnal ( H ) utlza-se a equação: H k k 1 1 H( X ) I a Yk (k = XI, XE, G, C, I, E, alternatvamente) Estabelecdos os montant de consumo setoral de energa nduzdo é possível também k tabelecer os nív de dependênca setoral no consumo de energa ( H ) do -ésmo setor pelo k-ésmo componente da demanda fnal, ou sea, H H / H k k Sendo que H k é o consumo de energa nduzdo em pelo componente k da demanda fnal e H é o consumo de energa nduzdo total em. Com s cálculos, é possível examnar e dstngur o grau de nfluênca que cada componente da demanda fnal exerce no consumo de energa de um determnado setor. 2.4 Fonte e natureza dos dados 4

Os dados utlzados foram extraídos das tabelas de nsumo-produto do Ro Grande do Sul de 1998 elaborada pela FEE (22), que nclu o setor Produção de Energa, construído por Montoya, Pasqual e Bogon (211). A compatblzação setoral da Matrz Insumo produto do tado com sua Matrz Energétca para ta pqusa aprenta uma agregação setoral 11 x 11 que permte obter de forma consstente o máxmo de relaçõ setoras dos setor produtvos do tado com o setor produção de energa. A tecnologa que aprenta a matrz é setor x setor a preços báscos, com tecnologa baseada na ndústra, tando seus valor em mlhõ de reas. 3 Requermentos setoras de energa A Fgura 1 mostra os requermentos totas de energa que cada setor da economa gaúcha provoca no setor Produção de Energa para satsfazer a demanda fnal. Observa-se que exstem setor mas e menos ntensvos no uso de energa. Para dferencá-los podemos tabelecer, como parâmetro, os requermentos totas de um setor acma da méda do tado. Isso porque o aumento na demanda fnal de um setor relevante ou acma da méda forçará um aumento relatvamente mas forte de uma produção adconal nos demas setor e, portanto, no aumento do consumo de energa do tado. Nse sentdo, consderando que a méda de requermentos totas de energa do tado é de,33637, percebe-se que o setor Transporte (,16855), o setor Produção de Energa (,71934) e o setor Celulose, Papel e Gráfca (,56948) aprentam requermentos acma da méda, o que os dtaca como os setor que mas aumentam consumo de energa no tado por undade produzda. Assm, fca evdente que, havendo um crcmento ns setor, smultaneamente deve haver maor nvtmentos na produção de energa. Na verdade, a dmensão do requermento de energa de cada setor dependerá da ntensdade do uso de energa em suas relaçõ dretas e ndretas com outros setor da economa. Por exemplo, o setor Transporte que utlza o combustível óleo del, gasolna e álcool como prncpas nsumos de produção consttu-se, na economa do RS, como o setor que consome o maor volume de energa por undade de produção para satsfazer o aumento da demanda fnal. Isto é, um aumento na demanda fnal do setor de Transporte em um mlhão de reas, causa um aumento total de,16855 mlhõ de reas na Produção de Energa, o que equvale a R$ 16.655, adconas de consumo de energa. 5

Fonte: rultados da pqusa Fgura 1: Requermentos Totas de Energa dos Setor Produtvos do Ro Grande do Sul - 1998. Fonte: rultados da pqusa 6

Fgura 2: Requermentos Dretos de Energa dos Setor Produtvos do Ro Grande do Sul - 1998. Ao analsar os requermentos dretos de energa (Fgura 2) nota-se que, o setor Transporte (,1636), setor Indústra de Almentos e Bebda (,177), setor Celulose, Papel e Gráfca (,932) e o setor Químca, Refno do Petróleo, Farmacêutco e Veternáro (,8158) aprentaram índc de requermentos dretos acma da méda do tado (,5977). Analsando os requermentos ndretos (Fgura 3) percebe-se uma mudança no ordenamento dos setor. Novamente o setor Transporte dpontou, aprentando um elevado índce de requermentos ndretos (,955). Os setor Produção de Energa (,66957) e Celulose, Papel e Gráfca (,47917), que aprentaram elevados índc de requermentos totas, também aprentaram mportânca elevada quando se trata de requermentos ndretos. De acordo com Perobell, Mattos e Fara (26), a análse da composção dos requermentos de energa, em termos de efetos dretos e ndretos produzdos sobre o setor de energa, permte nferr que quanto menor a relação requermentos dretos versus ndretos, maor o poder de multplcação que a atvdade de um dado setor exerce sobre o consumo de energa. Setor com alto po na demanda de energa e que, ao mmo tempo aprentam uma baxa relação de requermentos dretos versus ndretos tendem a produzr as mas fort prsõ de demanda sobre o setor de energa. No outro extremo, taram setor com baxo po na demanda de energa e com alta relação requermentos dretos versus ndretos, que, nte caso, produzram pequenas prsõ sobre o setor de energa. Fonte: rultados da pqusa 7

Fgura 3: Requermentos Indretos de Energa dos Setor Produtvos do Ro Grande do Sul - 1998. A trutura setoral dos requermentos (Tabela 1) em termos da composção dretondreto se mostra bastante dversfcada, contudo a economa gaúcha aprenta um padrão dferencado á que os requermentos dretos, em méda (24,19), são sgnfcatvamente menor que os requermentos ndretos (75,81). Isto é, a baxa relação requermentos dretos versus ndretos, ndca que os dversos setor exercem sgnfcatva prsão sobre o setor Produção de Energa do tado. SETORES Requermentos Dreto Indreto Total Partcpação consumo energa Agropecuára 18,69 81,31 1, 14,13 Indústras Metalúrgcas, Sderúrgca e Mneração. 16,36 83,64 1, 2,79 Indústra de Bens de Produção e Consumo 32,77 67,23 1, 7,16 Produção de Energa 6,92 93,8 1, 8,93 Celulose, Papel e Gráfca. 15,86 84,14 1, 5,3 Químcos, Ref do Petróleo, Farmacêutcos e Veternáros. 27,8 72,2 1, 6,7 Indústra de Almentos e Bebdas 32,49 67,51 1, 13,96 Construção Cvl 32,71 67,29 1, 2,22 Comérco e Servços 42,77 57,23 1, 3,9 Transport 15,26 84,74 1, 33,32 Admnstração Públca 24,44 75,56 1, 2,23 Méda 24,19 75,81 1, 1, Fonte: rultados da pqusa Tabela 1: Partcpação Relatva Setoral nos Requermentos e no Consumo de Energa 1998. Nse contexto, é mportante rsaltar que os setor Transporte (33,32), Agropecuáro (14,13) e Indústra de Almentos e Bebdas (13,96) que têm um po sgnfcatvo no consumo total de energa do tado, aprentam uma baxa relação requermentos dretos versus ndretos, ndcando que exercem forte prsão sobre o setor de energa do RS. Isto é, havendo um aumento na demanda fnal ds setor, aumentará muto mas os requermentos de energa do que se houver um aumento de gual magntude em outros setor da economa do tado. 4 Interdependênca entre o consumo setoral de energa e a demanda fnal De que manera o consumo de energa dos dversos setor produtvos do tado é mpactado pelos component da demanda fnal? A trutura do consumo de bens e servços fnas do tado reprenta uma opção nsumo-produto permanente de amplação do mercado energétco? 8

4.1 Efetos da demanda fnal sobre o consumo de energa setoral Rpondendo sas qutõ, análogo aos trabalhos de Furukawa (1986), Montoya & Gulhoto (1998) e Montoya (21), deve-se, ncalmente, tabelecer de forma comparatva, o montante do consumo de energa nduzdo por cada componente da demanda fnal. A Tabela 3 rume as quantdad do consumo de energa nduzdo por cada componente da demanda fnal: as colunas mostram quanto consumo de energa o componente da demanda fnal do tado gera em cada setor; as lnhas mostram o montante do consumo de energa de um determnado setor que fo nduzdo por cada componente da demanda fnal. Anda, a quantfcação do consumo de energa nduzdo pela demanda fnal da Tabela 3 permte, utlzando-se os valor das colunas, tabelecer a partcpação relatva do consumo de energa de cada setor para abastecer o componente da demanda fnal. Já utlzando os valor das lnhas se podem determnar os nív de dependênca setoral no consumo de energa pelo componente da demanda fnal. 4.1.1 Consumo de energa que o componente da demanda fnal gera em cada setor (coluna) Na coluna dos totas (Tabela 2) o consumo de energa setoral para atender a demanda fnal, mostra que o setor Transport (com 33,33 ou 422 mlhõ de reas) dtaca-se como o maor consumdor de energa do tado, segudo pelo setor Agrcultura (com 14,14 ou 179 mlhõ de reas) e pelas Indústras de Almentos e Bebdas (com 13,98 ou 177 mlhõ de reas). Em conunto os três setor consomem 61,45 do total de energa do tado dtnada para a produção. Pode-se argumentar que as oportundad permanent de amplação do mercado energétco tão relaconadas ao consumo do setor Transporte e do setor Agrcultura pela dmensão econômca que aprentam no mercado e por aprentar uma baxíssma relação de requermentos dretos versus ndretos, que em conunto ndcam uma forte prsão sobre o setor Produção de Energa do tado. Nse contexto, a análse da trutura do consumo de energa de cada setor para atender cada componente da demanda fnal, evdenca, na exportação nternaconal e ntertadual que a 9

SETORES Component da demanda fnal Partcpação relatva setoral Exportação nternacona l Exportação ntertadual Consumo do governo Consumo das famílas Formação bruta de captal fxo Varação de toque Agropecuára 23 17,8 4 86 15,4 3 1 2,8 57 12,5 1 1 1,33 12 5,6 5 179 14,13 Indústras Metalúrgcas, Sderúrgca e Mneração. 5 3,5 25 4,5,17 1,3 4 6,56 1,69 35 2,79 Indústra de Bens de Produção e Consumo 18 13,7 2 54 9,71 1 2,84 15 3,23 3 4,44 1,66 91 7,16 Produção de Energa 1 7,79 42 7,61 3 6,63 52 11,4 8 4 6,63 2 7,63 113 8,93 Celulose, Papel e Gráfca. 7 5,35 34 6,19 3 6,77 22 4,87 1 1,23 (,3 2) 67 5,3 Químcos, Ref do Petróleo, Farmacêutcos e Veternáros. 11 8,32 4 7,2 1 2,49 22 4,9 2 3,22 1 3,9 77 6,7 Indústra de Almentos e Bebdas 33 25,5 8 96 17,2 9 1,5 45 9,92,54 2 8,19 177 13,96 Construção Cvl,2,5,1 1,11 27 45,9 8,3 28 2,22 Comérco e Servços 2 1,44 8 1,49 3 6,66 34 7,46 2 3,21 1,74 49 3,9 Transport 21 16,4 5 17 3,5 2 5 1,73 24 45, 4 16 26,8 7 6 24,8 2 422 33,32 Admnstração Públca - - 27 SETORES Total 129 Exportação nternacona l 1, 556 1, 46 Total 59,4 7 1,18 - - 28 2,23 1, 453 1, 59 1, 23 1, 1266 1, Component da demanda fnal Partcpação relatva dos component Exportação ntertadual Consumo do governo Consumo das famílas Formação bruta captal fxo Varação de toque Agropecuára 23 12,8 6 86 47,9 6 1,54 57 31,6 9 1,44 12 6,51 179 Indústras Metalúrgcas, Sderúrgca e 12,7 7,9 11, Mneração. 5 9 25 9,23 1 3,9 4 1,1 35 19,5 59,5 16,1 Indústra de Bens de Produção e Consumo 18 1 54 8 1 1,45 15 4 3 2,9,42 91 37,4 45,9 Produção de Energa 1 8,88 42 2 3 2,71 52 7 4 3,47 2 1,55 113 1,2 51,2 32,8 - Celulose, Papel e Gráfca. 7 7 34 6 3 4,65 22 4 1 1,8,11 67 Químcos, Ref do Petróleo, Farmacêutcos e 13,9 52, 28,8 Veternáros. 11 5 4 5 1 1,49 22 7 2 2,48 1 1,17 77 18,6 54,3 25,4 Indústra de Almentos e Bebdas 33 6 96 9,28 45 3,18 2 1,7 177 96,8 Construção Cvl,1,99,17 1 1,83 27 9,2 28 16,8 68,5 Comérco e Servços 2 3,76 8 4 3 6,23 34 2 2 3,84,81 49 4,2 48,3 Transport 21 5,3 17 2 5 1,28 24 6 16 3,76 6 1,35 422 97, Admnstração Públca,, 27 8 1 2,92,, 28 Total 129 1,1 8 556 43,9 1 46 3,64 453 35,7 8 59 4,67 23 1,82 1266 Demanda fnal 6199 22696 1735 2657 7199 876 73761 Fonte: rultados da pqusa Tabela 2: Estrutura do Consumo Setoral de Energa Induzdo pelos Component da Demanda Fnal (em mlhõ de reas corrent de 1998 e percentual). Total 1, 1, 1, 1, 1, 1, 1, 1, 1, 1, 1, 1,

maora dos setor de exportação em dtaque fazem parte do agronegóco gaúcho. Assm, se consderarmos que o tado se aprenta como um tradconal exportador de produtos orundos do agronegóco pode-se nferr que à medda que suas exportaçõ se expandem a prsão por mas energa será canalzada por s setor. No tocante ao consumo de energa setoral para atender o consumo do governo, verfcase que o setor Admnstração Públca tem uma partcpação de 59,47 ou 27 mlhõ de reas, segudo pelo setor Transporte com 11,73 ou 5 mlhõ de reas. Esse nível de concentração setoral certamente decorre das característcas governamentas por ser um grande fornecedor de servços públcos. No consumo das famílas, dentre os setor que o abastecem, o setor Transport (com 45,4 ou 24 mlhõ de reas) se dtaca como o maor consumdor de energa, segudo pelo setor Agropecuáro (com 12,51 ou 57 mlhõ de reas) e pelo própro setor Produção de Energa (11,48 ou 52 mlhõ de reas). Em conunto, s setor rponderam por 69,3 do consumo de energa das famílas. O transporte vecular das famílas, explca o po sgnfcatvo do setor Transporte e o consumo domclar de energa elétrca, lenha e gás explca a partcpação do setor produção de energa (CEEE, 21). Já a sgnfcatva partcpação do setor agropecuáro, obedece à necsdade de um volume elevado de energa para produzr almentos de prmera necsdade que compõe a cta básca famlar. 4.1.2 Consumo de energa do setor nduzdo por cada componente da demanda fnal (lnha) As lnhas (Tabela 2) ndcam que a dependênca do consumo de energa do tado aprenta uma partcpação elevada das exportaçõ ntertaduas (com 43,91 ou 556 mlhõ de reas), do consumo das famílas (com 35,78 ou 453 mlhõ de reas) e das exportaçõ ntertaduas (com 1,18 ou 129 mlhõ de reas). Essas nformaçõ demostram o perfl exportador da economa gaúcha e reforçam a necsdade de nvtmentos na produção de energa para o crcmento econômco á que do total do consumo de energa do tado, 54,9 são demandados em conunto pelas exportaçõ ntertaduas e nternaconas. No plano setoral, com a nfluênca dos component da demanda é possível dstngur dentre os setor a característca de seus mercados. Assm, consderando a vocação exportadora do RS, os rultados ndcam que a dependênca do consumo de energa dos setor em relação à demanda ntertadual aprentam três padrõ: a) uma partcpação elevada das exportaçõ consttuído pelos setor Indústras Metalúrgca, Sderúrgca e Mneração (7,99), Indústra de Bens de Produção e Consumo (59,58), Indústra de Almentos e Bebdas (54,39), Químcos, Refnos do Petróleo, Farmacêutcos e Veternáros (52,5), Celulose, Papel e Gráfca (51,26), Agropecuára (47,96); b) uma partcpação ntermedára, composto pelos setor Transport (4,22), Produção de Energa (37,42), Comérco e Servços (16,84), e, c) uma partcpação relatvamente pequena, consttuído pelos setor Construção Cvl (,99) e Admnstração Públca (,). Em sínte, 79,87 do consumo de energa do tado é nduzdo pelas exportaçõ e pelo consumo das famílas, ou sea, o mercado energétco gaúcho evdenca uma ntegração pacal abrangente com outros tados do país (43,91) e, em menor cala com outros país (1,18).

12 5 Consderaçõ fnas Este artgo com base na matrz nsumo-produto do Ro Grande do Sul que nclu o setor Produção de Energa avala, através dos requermentos de energa e do consumo nduzdo, a ntensdade do uso de energa na trutura de produção e consumo do tado. Os requermentos totas de energa mostraram que os setor Transporte, Produção de Energa e Celulose, Papel e Gráfca aprentaram requermentos de energa por undade produzda acma da méda do tado. Contudo, a análse do po dos setor no consumo total de energa do tado, assocada com a composção dos requermentos de energa, permte afrmar que os setor Transporte, Agropecuáro e, Indústra de Almentos e Bebdas, que consomem em conunto 61,45 da energa do tado e possuem uma baxa relação de requermentos dretos versus ndretos, exercem forte prsão sobre o setor energétco. Portanto, um crcmento ns setor deverá ser acompanhado de maor nvtmentos na produção de energa do RS. As relaçõ entre o consumo setoral de energa e a demanda fnal corroboraram, através do consumo setoral nduzdo, que as oportundad permanent de amplação do mercado energétco do tado tão relaconadas partcularmente ao consumo do setor Transporte, Agrcultura e, Indústra de Almentos e Bebdas. A análse da trutura do consumo de energa de cada setor para atender cada componente da demanda fnal, evdencou que a maora dos setor de exportação em dtaque no consumo de energa faz parte do agronegóco gaúcho. Assm, dado que o tado aprenta-se como um tradconal exportador de produtos do agronegóco, se pode nferr que à medda que suas exportaçõ se expandem, a prsão por mas energa será canalzada por s setor. Os rultados globas da dependênca do consumo de energa do tado por cada componente da demanda fnal evdencaram uma partcpação de pouco mas de 54 das exportaçõ demostrando o perfl exportador da economa gaúcha e a necsdade de nvtmentos na produção de energa para o crcmento econômco. Em sínte, com base no conunto de nformaçõ, pode-se afrmar que, em méda, todos os setor produtvos da economa gaúcha prsonam sgnfcatvamente a produção de energa, em partcular os setor Transporte, Agropecuáro e, Indústra de Almentos e Bebdas, com mas ntensdade através do consumo nterno e, prncpalmente, através das exportaçõ. Assm, mudanças no crcmento ds setor deverão ser acompanhadas de forma tratégca, á que se trata de setor determnant do crcmento econômco e do maor consumo de energa. Referênca bblográfca BERS. 21. Ano base 29. Glberto José Capeletto, Gustavo Humberto Zanch de Moura. POA, Grupo CEEE/Secretara de nfra-trutura e logístca do Ro Grande do Sul, 21. 24p. CEEE. 21. Dsponível em: <http://www.ceee.com.br>. Acso em: 12 ago. 211 HENERY, H. Regonal analyss. In: CHENERY, H & CAO-PINA. The structure and growth of Italan economy. Rome: U.S. Mutual Securty Agency, 1953. 12

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