Estrutura Produtiva do Mercado Brasileiro de Flores e Plantas. Ornamentais em

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1 Estrutura Produtva do Mercado Braslero de Flores e Plantas Ornamentas em Llan Crstna Anefalos 2 Joaqum J. M. Gulhoto 3 Resumo: Este trabalho tem como objetvo estudar a estrutura produtva do setor de flores e plantas ornamentas do Brasl e verfcar as perspectvas de sua nserção no comérco nternaconal, pos nos últmos anos tem havdo esforços na estruturação do mercado, amplação do mx de espéces e varedades, profssonalzação dos agentes da cadea produtva e maor facldade de acesso a novas tecnologas de produção. Fo analsada a estrutura deste setor, tendo como referênca o ano de 2000, com base na teora nsumo-produto e nos métodos de construção de matrzes para obtenção do modelo de nsumo-produto e para o cálculo de multplcadores, índces de lgações (Rasmussen-Hrschman e puros) e campos de nfluênca. Os resultados permtem entender melhor o mpacto desse setor na economa braslera e avalar sua compettvdade e desempenho no mercado nternaconal. Productve Structure of the Brazlan Market of Flowers and Ornamental Plants n 2000 Abstract: The objectve of ths paper s to analyse the productve structure of the flower and ornamental plants sector of Brazl and to verfy the perspectves of ts nserton n the nternatonal commerce, because t has had efforts of market struture, ncrease of the speces and varetes mx, professonalzaton of the productve chan actors and larger faclty of new producton technologes access n the last years. It was analysed the sector structure, relatng to the year 2000, based on nput-output theory and n the methods of matrx constructon to obtan the nput-output model and to calculate the 1 Uma versão prelmnar deste trabalho fo apresentada no II Encontro de Estudos Regonas e Urbanos, 25 e 26/10/2002, na FGV-SP. 2 Doutoranda em Economa Aplcada pela ESALQ/USP e Pesqusadora Centífca do Insttuto de Economa Agrícola - IEA (e-mal: lcanefal@ea.sp.gov.br). 3 Professor Ttular do Departamento de Economa, Socologa e Admnstração da ESALQ/USP e Professor Assocado do Regonal Economcs Applcatons Laboratory (REAL) da Unversty of Illnos, EUA (e-mal:gulhoto@usp.br).

2 2 multplers, lnkage ndexes (Rasmussen-Hrschman and pure ndexes) and nfluence felds. The results allow to understand the mpact of ths sector n the brazlan economy and evaluate ts compettveness and performance n the nternatonal market. Key-words: florculture, nput-output, nternatonal market. JEL: C67, D57, R15

3 1. Introdução Este trabalho tem por objetvo estudar a estrutura produtva do setor de flores e plantas ornamentas, que tem se destacado nos últmos anos com relação a estruturação do mercado, a amplação do mx de espéces e varedades, a profssonalzação dos agentes da cadea produtva e uma maor dfusão de novas tecnologas de produção. Há perspectvas que o setor tenha grande capacdade de gerar emprego e renda, apesar de anda não se consttur num dos setores chaves para a economa braslera. Mas especfcamente, pretende-se analsar a estrutura deste setor, tendo como referênca o ano de 2000, e o seu mpacto na economa braslera, utlzando o modelo de nsumo-produto para o cálculo de multplcadores, índces de lgações (Rasmussen- Hrschman e puros) e campos de nfluênca. Para sto, partu-se de matrzes nas quas o setor de flores fo desagregado dos demas elementos que compõe o setor da agropecuára. O setor de flores tem se expanddo muto rapdamente ao longo dos anos. Conforme DEMARCHI (2001), apesar das rosas, cravos e cravnas anda representarem em torno de 70% da demanda mundal, as flores tropcas já ganharam espaço nesse mercado, como é o caso de orquídeas e antúros. Outras espéces já estão conqustando o exteror, dentre elas destacando-se bromélas, alpínas, musáceas e helcônas (que são as bananeras exótcas). Além dos tradconas países produtores de flores (Holanda, Itála, Dnamarca, Japão), o mercado mundal está se expandndo e destacam-se dentre os prncpas países exportadores na atualdade (por ordem decrescente do seu valor total exportado no mercado mundal, dados de 1995, varando da ordem de US$ 2 mlhões até US$ 100

4 2 ml): Holanda, Colômba, Dnamarca, Itála, Israel, Bélgca, Costa Rca, Canadá, EUA, Quêna, Alemanha, entre outros 4. No Brasl esse é um dos segmentos do agronegóco que merece destaque uma vez que tem tdo alto nvestmento em tecnologa. Sua produção está concentrada no Estado de São Paulo 5 e o varejo tem tdo uma atuação relevante em termos de volume comercalzado, com uma movmentação que atngu em 1999 cerca de US$ 1,1 blhão devdo à boa atuação das florculturas (OKUDA, 2000). Dentre os produtos comercalzados pelo setor, em 1998 as flores de corte representaram aproxmadamente 51% do total das vendas 6, de acordo com estmatvas do faturamento bruto do setor (AGRIANUAL, 2001). O setor de flores braslero anda tem potencal grande a ser explorado, porém há algumas restrções para que eleve a sua pequena abrangênca no mercado nternaconal, podendo-se ctar entre elas a não adequação de padrões de qualdade. Alado a sso há uma lmtada expansão nterna devdo, prncpalmente a barreras culturas ao maor consumo de flores no país. Este trabalho fo estruturado da segunte manera: prmero, esta ntrodução; segundo, panorama braslero do setor de flores e plantas ornamentas, tanto em relação ao mercado nterno quanto ao externo; na tercera seção fo descrta suscntamente a teora de nsumo-produto, bem como os índces utlzados na análse do setor; na quarta fo apresentada a fonte de dados utlzada; os resultados e dscussão foram expostos na qunta seção; as conclusões foram apresentadas na sexta seção. 4 Informações dsponíves em 5 De acordo com AGRIANUAL 2001, o Estado de São Paulo concentra cerca de 70% da produção naconal. 6 Os demas segmentos tveram a segunte partcpação em relação ao total de vendas em 1998: vaso (25%), jardnagem (12%), vaso verde (11%) e folhagem (1%).

5 2. Panorama do Setor de Flores no Brasl 3 A Fgura 1 lustra o sstema agrondustral de flores e plantas ornamentas, onde se observa que é a partr dos grandes centros atacadstas (grandes dstrbudores) que o produto é comercalzado no exteror. Além dsso, há o abastecmento nterno, realzado prncpalmente por CEAGESP, CEASA-Campnas e Velng Holambra, todos localzados no estado de São Paulo. Insumos Produção de flores e plantas Centros atacadstas públcos e prvados Mercado nternaconal Supermercados, florculturas, decoradores, funeráras e floras Consumdor fnal Fgura 1 Sstema agrondustral de flores e plantas ornamentas (extraído de SMORIGO, 2000, p.10). De acordo com Mnstéro da Agrcultura há 50 ml pessoas prestando servços para produtores do setor de flores, sendo que a maora encontra-se na categora de pequenos e médos empresáros (FLORES, 2001). Ao se consderar que há cerca de 15 pessoas, em méda, por hectare, trabalhando na produção de flores e plantas ornamentas (dados de 1995, ver ALMEIDA & AKI, 1995), são gerados

6 4 aproxmadamente de mão-de-obra ocupada no Brasl no setor de flores, dos quas São Paulo agrega 71,3% da mão-de-obra (com base em dados de área cultvada total para o Brasl, de acordo com AKI, 1999, ctado em BRASIL, 2001). 2.1.Mercado Interno A produção de flores e plantas ornamentas concentra-se prncpalmente na regão Sudeste do Brasl, mas especfcamente no estado de São Paulo, que representa 74,5% do valor da produção naconal (dados de 1999, ctado em BRASIL, 2001), conforme mostra a Fgura 2. De acordo com KIYUNA, ASSUMPÇÃO, COELHO, ALVES (2002), suas prncpas regões produtoras, tanto em termos de área cultvada como de valor da produção, são Mog-Mrm, Bragança Paulsta, Mog das Cruzes, Campnas, Sorocaba, Itapetnnga e Regstro. A regão de Atbaa, por exemplo, concentra 65% dos produtores do estado e cerca de 90% de sua produção é comercalzada no Entreposto Termnal de São Paulo (ETSP) da Companha de Entrepostos e Armazéns Geras de São Paulo, CEAGESP, e no Mercado Permanente da CEASA-Campnas (Atbaa, 2001).

7 5 Sudeste (80,6%) Sul (16,8%) Norte (0,5%) Nordeste (1,6%) Centro-Oeste (0,6%) Fgura 2 - Partcpação das Regões nas Vendas Internas de Flores e Plantas Ornamentas (dados de 1999, ctado em BRASIL, 2001). Em relação ao estado de São Paulo, além do CEAGESP e CEASA- Campnas, deve-se destacar também a atuação do Velng-Holambra, onde se concentram grandes produtores, dferencando-se dos demas pela sua comercalzação e pelo uso de tecnologa na produção de flores. A Fgura 3 apresenta valores da comercalzação de flores nesses canas de 1998 a 2001, com valores estmados por KIYUNA, ASSUMPÇÃO, COELHO e ALVES (2002) para o CEAGESP, da ordem de 5% ao ano para 2000 e 2001, e para CEASA-Campnas, com acréscmo de 30% para os meses de setembro a dezembro de 2001 em relação a 2000.

8 6 1 Fgura 3 - Comercalzação de Flores e Plantas Ornamentas, por Canal de Comercalzação dos Produtores, Estado de São Paulo, (adaptado de KIYUNA, ASSUMPÇÃO, COELHO e ALVES, 2002). De acordo com CASTRO et al. (1992), ctado em SMORIGO (2000), as flores e plantas ornamentas possuem a segunte classfcação comercal: flores de corte (rosa, crsântemo, líro, cravo, gladíolo, entre outras), flores de vaso (voleta, crsântemo, antúro, azaléa, begôna, etc), plantas de nteror e pasagsmo (samambaa, palmera, etc) e flores e plantas tropcas (helcôna, estrelítza, entre outras) e folhagens (gypsofla, cpreste, etc). ARRUDA, OLIVETTE e CASTRO (1996) dvdram as flores e plantas ornamentas em quatro grupos: flores e folhagens de corte, flores e plantas envasadas, mudas de plantas ornamentas e outros produtos de florcultura. Apesar do CEAGESP possur em torno de 30% de partcpação nas vendas em relação ao CEASA-Campnas e Velng Holambra, dspõe de uma sére hstórca do

9 Valor da produção (R$, valores nomnas) 7 valor da produção de váras flores e plantas nele comercalzadas e que podem auxlar no melhor dmensonamento da proporção desses produtos no mercado naconal. Pela Fgura 4 observa-se que, dentre as flores de corte, os crsântemos (em pacote) obtveram os maores valores de produção no estado de São Paulo no período de 1995 a 1998, em relação aos demas produtos do setor analsados, apesar de terem decaído a partr de Juntamente com a rosa, teve seu pco de partcpação em Os demas produtos mantveram a sua partcpação no fnal do período, apesar de seu valor de produção estar abaxo de R$ 50 mlhões , , , , ,00 0, anos crsântemo pct crsântemo vs gpysofla mpatns prímula rosa samambaa mala c/10 Fgura 4 - Valores da produção das prncpas flores de corte, , calculados a partr de dados báscos da CEAGESP (preços deflaconados pelo IGP-d, ago. 1994).

10 8 ARRUDA, OLIVETTE e CASTRO (1996), com base em levantamento realzado pelo Insttuto Braslero de Florcultura (IBRAFLOR) em 1995, no qual foram entrevstados cerca de um terço dos produtores de flores do Estado de São Paulo, obtveram que dentre as prncpas espéces de flores de corte em estufa os crsântemos, as rosas, as gypsoflas e as orquídeas ocuparam a maor área cultvada. Dentre as espéces cultvadas em telado, tveram maor expressão em área as orquídeas, os antúros, os crsântemos e os líros. Entre as espéces cultvadas em céu aberto, destacaram-se os crsântemos, as rosas e os gladíolos. 2.2.Mercado Externo Um dos prncpas atratvos do mercado externo de flores dz respeto ao seu elevado consumo nos prncpas países mportadores, uma vez que frente ao baxo consumo nterno (méda de cada braslero é de R$ 7,00 por ano, apesar dos gaúchos e carocas consumrem em méda R$ 25,00 7 ), há países como a Argentna (US$ 25,00), Noruega (US$ 137,00), Alemanha (US$ 98,00), Japão (US$ 45,00), Estados Undos (U$ 50,00) que demonstram que há boas perspectvas para a nserção do produto braslero no exteror, e para expansão do mercado de flores do Brasl. De 1995 a 2001 o Brasl exportou anualmente, em méda, US$ 12,4 mlhões de flores e plantas ornamentas. 7 Dentre os efetos orundos do Plano Real para a economa braslera, a abertura das mportações de produtos de valores menores (dentre eles, flores artfcas) e a elevação do poder aqustvo da população, mesmo das classes mas baxas, fez com que os consumdores crassem novos hábtos de consumo, amplando a vontade de adqurr produtos dferentes. Por outro lado, com o aumento das vagens nternaconas, prncpalmente por pessoas de classe méda, houve dssemnação bem mas rápda de costumes estrangeros, nclusve quanto à compra de flores e plantas ornamentas (IBRAFLOR, 2000).

11 9 Tabela 1 - Exportações brasleras de plantas vvas e produtos de florcultura, 1995 a Ano Valor (US$ mlhões) , , , , , , ,3 Méda ( ) 12,4 Fonte: FLORES (2001). Apesar dsso, não houve até recentemente ncentvos à exportação de flores, mesmo nas prncpas regões produtoras brasleras 8. O que se nota são ncatvas pontuas, de alguns produtores, que tveram acesso a um canal de exportação e estão amplando os negócos no exteror. De acordo com Okuda (2000) apesar de ter potencal de crescmento, o setor precsa estar mas organzado, para que haja maor ntegração entre todos os elos da cadea, desde produtor até o consumdor fnal. Especfcamente em relação às exportações deve-se atentar para a falta de tradção e know-how para que se coloque o produto braslero no exteror. Smorgo (2000) destaca que os problemas trbutáros, a falta de padronzação dos produtos e os problemas de ordem ftossantára consttuem-se nos prncpas entraves às exportações brasleras. 8 O estado de Pernambuco, por exemplo, tem procurado ncentvar o consumo local de flores, com auxílo do SEBRAE e da Secretara Estadual de Agrcultura, a fm de que o seu produto local seja mas conhecdo pela população, prncpalmente pelos turstas. Além de dvulgá-lo nos cartões telefôncos da empresa local de telecomuncações, também foram nstalados quosques de flores nas prncpas cdades do estado (SILVEIRA, 1993).

12 10 AKI (1997) destaca que há mutas dvergêncas entre cada um dos agentes da cadea (dstrbução nterna), desde produtores, atacadstas, varejstas e que tem havdo um estímulo crescente à produção de flores nas mas dversas regões, sem que tenham ocorrdo ações coordenadas quanto às melhores varedades a serem utlzadas ou mesmo quanto à capacdade do mercado em absorver a maor quantdade de flores, nem sempre de boa qualdade. Com o ntuto de aumentar a produtvdade da produção de flores para atngr o mercado externo, tem havdo um deslocamento das regões produtoras da tradconal Holambra (que conta com a cooperatva Holambra, onde estão nserdos 150 produtores) em busca de outros locas com clmas mas adequados ao seu planto, destacando-se os estados de Ceará e Mnas Geras. Por outro lado, com as boas perspectvas do programa braslero de ncentvo às exportações do agronegóco (que nclu agora também o setor de flores, por meo do programa FloraBrasls 9 ), empresas nternaconas têm sdo atraídas para nvestrem no Brasl. Esse é o caso da Brasl Cargo Infra-Estrutura Ltda, com nvestmentos ncas de US$ 345 mlhões para a construção de um parque ndustral no muncípo de Mog Mrm, contando nclusve com complexo multmodal de transportes e uma Estação Aduanera do Interor (EADI), para armazenamento, embalagem e desembaraço das mercadoras envadas ao exteror, prncpalmente para Europa e EUA (STUANI, 2000). Além dsso, mas recentemente fo crada a jont venture BallVanZanten, pela unão comercal entre a Van Zanten Schoenmaker (maor produtora de mudas de crsântemos do Brasl, de orgem holandesa) e a Ball Hortcultural (maor produtora de 9 O Programa Braslero de Exportação de Flores e Plantas Ornamentas (FloraBrasls) orgnou-se do convêno entre o Insttuto Braslero de Florcultura (Ibraflor) e a Agênca de Promoção de Exportações (APEX), frmado em outubro de 2000, para que seja conduzdo em quatro anos nas regões com produção organzada, com vstas a expandr o mercado braslero para Alemanha, Holanda, Japão e Estados Undos.

13 11 sementes de flores do mundo, sede em Chcago). Essa nova empresa tem por prncpal objetvo comercalzar plugs (estágo ntermedáro entre a semente e a muda), que apesar de serem mas efcentes economcamente, anda são pouco utlzados no Brasl (Líderes, 2001). Deve-se destacar que a nserção dessas novas empresas no Brasl, certamente está relaconada à mplantação da Le de Patentes e Cultvares, fazendo com que empresas fornecedoras de sementes dos Estados Undos e Holanda tenham nteresse em se expandr em város países (SANTANA, 1997). É nteressante observar que essa empresa veo competr com outras já nstaladas no Brasl, como a Agroflora-Sakata, que tem dsponblzado aos produtores brasleros entre 20 e 30 sementes novas (de orgem japonesa) todos os anos. Dentre as novas flores que têm ocupado boa fata no mercado, pode-se destacar lsanthus (com grande varedade de cores exclusvas, durabldade após a colheta de 15 a 20 das, com cultvares de 5 a 12 pétalas, pode ser venddo em corte ou em vaso), grassol ornamental (que não solta pólen, sendo muto usado em arranjos, pos não suja o ambente, com durabldade entre 7 e 10 das). A Incotec (com sede na Holanda), líder mundal em tecnologa de sementes, também nstalada no muncípo de Holambra, é ponera na pesqusa de revestmento das sementes 10, com o ntuto de melhorar a precsão dos plantos, desde a germnação e o comportamento das sementes no campo. 10 De acordo com OKUDA (2000, p.26), essa pesqusa nclu técncas como upgradng (para melhorar qualdade físca e genétca das sementes, com aumento do seu vgor), prmng (para homogenezar, acelerar a germnação ou mesmo quebrar a dormênca de algumas espéces), peletzação (que reveste as sementes com materal nerte, podendo assocá-lo a nutrentes ou defensvos químcos, reduzndo os gastos com esses produtos), desnfecção (para elmnar patógenos), flm coatng (para melhorar a adesão de produtos químcos, que protegem as sementes, por meo da aplcação de fludo que recobre as sementes) e bocontrole (que torna as sementes resstentes a doenças ou melhoram a produtvdade no campo em condções adversas).

14 3. Análse de Insumo Produto 12 Na década de 1930, Wassly Leontef apresentou uma teora geral de produção baseada na noção de nterdependênca econômca e publcou a prmera matrz de nsumo-produto para a economa norte-amercana. Deve-se ressaltar que houve evdêncas dessa teora em 1758 com o pensamento de Franços Quesnay em seu Tableau Economque, e. em 1874 com a publcação Éléments d'économe poltque pure, de Léon Walras, na qual procurou determnar smultaneamente todos os preços na economa a partr de noções de equlíbro geral. De acordo com MILLER & BLAIR (1985) os n setores da economa possuem relações fundamentas com a teora de nsumo-produto, expressas pela eq.(1). n j1 z j C G I E X (1) Em que: z j = produção do setor utlzada como nsumo ntermedáro pelo setor j; C = produção do setor que é comprada pelas famílas; G = produção do setor que é comprada pelo governo; I = produção do setor que é destnada ao nvestmento; E = produção do setor que é destnada à exportação; X = produção doméstca total do setor (demanda fnal e nsumos ntermedáros); C G I = demanda fnal doméstca; Y C G I E = demanda fnal da produção do setor.

15 13 Os prncpas pressupostos da teora de nsumo-produto são os seguntes: () equlíbro geral na economa a um dado nível de preços; () nexstênca de lusão monetára por parte dos agentes econômcos; () retornos constantes a escala; (v) preços constantes. No sstema de Leontef consdera-se retornos constantes à escala, ou seja, as funções de produção são lneares e homogêneas e o conjunto dos coefcentes técncos dretos a ( a z j j j X j ), que forma a matrz A (de dmensão n x n), é fxo. Esse coefcente aj expressa a quantdade de nsumo do setor necessára para a produção de uma undade de produto total do setor j, em que X j é a produção total do setor j. A representação matrcal do sstema aberto de Leontef está expressa na eq.(2). Seus elementos representam a proporção dos nsumos por undade do produto fnal fxa. AX Y X (2) Em que: X e Y = vetores coluna de ordem n 1. Ao consderar que as varações na demanda fnal são obtdas exogenamente, pode-se expressar a produção total necessára para satsfazer a demanda fnal ( Y ) da segunte forma: Em que: 1 I A matrz nversa de Leontef. 1 X I A Y (3) = matrz de coefcentes técncos de nsumos dretos e ndretos ou A abordagem da tecnologa baseada na ndústra tem como hpótese a exstênca de partcpação constante de cada setor no mercado. Como cada setor terá elevação

16 14 proporconal na sua demanda fnal se houver aumento no mercado é a mas utlzada emprcamente uma vez que se pode analsar melhor a nteração entre os setores da economa Lgações Interndustras e os setores-chave na economa braslera Com o ntuto de determnar a exstênca de setores-chave na economa foram desenvolvdos város métodos para mensurar as lgações ntersetoras, servndo de base para o desenvolvmento dos setores produtvos. De acordo com o crtéro de McGILVRAY (1977) se os setores apresentarem índces de lgação para frente (que expressa o quanto um setor é demandado pelos outros) e para trás (que mostra o quanto um setor demanda dos outros) maores do que 1 podem ser classfcados no conceto restrto como setores-chave. Conforme GUILHOTO & PICERNO (1995) pode-se também consderar como setores-chave aqueles que apresentarem índces de lgação para frente ou para trás maores que 1 em stuações com nível de agregação mas alto dos setores Abordagem de Rasmussen-Hrschman De acordo com GUILHOTO et al. (1994), a partr das déas de RASMUSSEN (1956) e sua aplcação por HIRSCHMANN (1958), pode-se determnar quas os setores possuem maor poder de encadeamento na economa por meo do cálculo de índces de lgações para frente ( U ) e para trás ( U ), expressos, respectvamente, nas equações (4) e (5). Esses índces são obtdos a partr da matrz nversa de Leontef (matrz B, dmensão n x n). j 11 Informações mas detalhadas poderão ser encontradas em MILLER & BLAIR (1985).

17 U B n B 15 (4) Em que: B = a méda de todos os elementos de B ; B = soma de todos os elementos de uma lnha típca de B. U j B j B n (5) Em que: B = soma de todos os elementos de uma coluna de B. j Índces puros de lgação Ao contráro do índce de Rasmussen-Hrschman, os índces puros de lgações determnam o comportamento da estrutura produtva levando em consderação o nível de produção de cada setor e permtem dmensonar as nterações entre setores e regões em termos de valor da produção. Assm, pode-se obter dferentes setores-chave quando compara essas duas abordagens. Como os índces puros de lgação são compostos por valores de produção, seu uso é mas adequado para valores mas altos (SILVEIRA, 2000). Uma outra forma de analsar esses índces é normalzá-los, ou seja, dvdr o valor da produção méda em cada setor pelo valor médo na economa, conforme fo utlzado por MARJOTTA-MAISTRO & GUILHOTO (2000). Além desse estudo outros foram realzados abordando aspectos dstntos da realdade braslera, como MONTOYA (1998), CROCOMO (1998), FURTUOSO (1998), MORETTO (2000), RODRIGUES (2000) e SILVEIRA (2000).

18 16 A partr dos índces puros de lgações pode-se representar um sstema de nsumo-produto para dado setor e o resto da economa, com base na matrz A (eq.6), matrz de coefcentes de nsumos dretos de dmensão n x n. A A A r A A r rr (6) Em que: A = matrz que representa os nsumos dretos do setor ; A rr = matrz que representa o resto da economa; A r = matrz dos nsumos dretos comprados pelo setor do resto da economa; A r = matrz dos nsumos dretos comprados pelo resto da economa do setor. A partr da matrz A pode-se obter a sua nversa (L) e substtuí-la na eq. (3): X X r 0 0 rr 0 0 I r Ar Ar r Y I Yr Em que: r I A 1, Δ I Δ A Δ A 1 rr rr r r r Δ I A 1, Δ I Δ A Δ A 1 r r r Essa equação permte calcular o conjunto de índces puros para ordenar os setores e avalar a sua mportânca relatva dentro do processo produtvo (GUILHOTO, SONIS e HEWINGS, 1996), descrtos a segur. a) índce puro de lgação para trás do setor : IPT Δr ArY Esse índce fornece o mpacto puro do valor da produção total do setor sobre o resto da economa. b) índce puro de lgação para frente do setor : IPF Δ Ar ΔrYr

19 17 Esse índce fornece o mpacto puro do valor da produção total do resto da economa sobre o setor. c) índce puro de lgação total do setor : IPtotal IPT IPF Campos de nfluênca Esse conceto fo desenvolvdo por SONIS e HEWINGS (1989 e 1994). Complementa a análse dos índces de lgações de Rasmussen-Hrschman, pos faclta a vsualzação dos setores que mas nfluencam o processo produtvo a partr de suas relações com os demas setores da economa. Para calcular o campo de nfluênca utlza-se as matrzes A (matrz de coefcentes técncos de produção) e E (matrz de varações ncrementas nos coefcentes dretos de nsumo). As nversas dessas matrzes são representadas, respectvamente por L, que é a matrz nversa de coefcentes técncos de produção, ou 1 seja, I A aj L, e por L ( ), que é a matrz nversa de varações ncrementas nos coefcentes dretos de nsumo, ou seja, ( ε) I A ε ( ) 1 L. A eq. (7). l j apresenta a matrz do campo de nfluênca. F( ) j L( ) L j j (7) Em que: F( j ) = matrz n x n do campo de nfluênca do coefcente a j (da matrz A). Os coefcentes dretos que possuem o maor campo de nfluênca estão relaconados aos maores valores de S j (eq.8). n n 2 ( j ) S j f kl k 1 l1 (8)

20 3.2. Multplcadores 18 De acordo com MILLER & BLAIR (1985), os multplcadores são mportantes ndcatvos dos mpactos que ocorrem na economa e permtem verfcar quas os setores afetam mas o sstema econômco a partr de alterações exógenas ao modelo em relação a varáves de nteresse, como produção, renda, emprego e exportação. Se for consderado o consumo das famílas como varável determnada fora do modelo, tem-se o multplcador tpo I, ou seja, obtém-se o quanto um setor deverá produzr para que se obtenha uma undade a mas na demanda fnal. Ao nclur o consumo das famílas no modelo pode-se obter seus efetos dretos (sobre o própro setor), ndretos (sobre os demas setores) e nduzdos (por meo do consumo endogenezado, ou seja, utlza-se uma matrz de dmensão ( n 1) x( n 1) relatva às transações ntersetoras), multplcador do tpo II. a) Produção O multplcador setoral de produção ( MP ) é defndo como o valor total da produção para o setor em relação a todos os setores da economa para atender a varação desse setor na demanda fnal. Quando se calcula o multplcador tpo I utlzase os elementos da matrz nversa de Leontef ( b j ), conforme mostra a eq.(9). n MP b j 1 (9) Para a obtenção do multplcador de produção tpo II ( M S j ), obtém-se a matrz nversa de Leontef B ( b j é um elemento qualquer da matrz nversa de Leontef com o consumo das famílas endogenezado), consderando a endogenezação no consumo das famílas, conforme mostra a eq.(10):

21 MS j n 1 b, j 1,, n j 19 (10) b) Emprego Tanto o multplcador de emprego tpo I como tpo II (equações 11 e 12, respectvamente) ndca o número de pessoas empregadas por undade monetára adconal de demanda fnal para cada um dos setores j, pos ele é dado em undades físcas. ME j n wn 1, bj 1 (11) Em que: w n 1, = número de empregos por undade monetára produzda ME j n wn 1, bj 1 (12) c) Renda Os multplcadores de renda tpo I (eq.13) e tpo II (eq.13) permtem mensurar quanto se gera de renda por undade monetára adconal de demanda fnal para cada um dos setores j. MR j n rn 1, 1 b j (11) Em que: r n 1, = efeto ncal na renda do trabalhador para o acréscmo de uma undade na demanda do produto no setor j. j n MR r 1 n1, b j (13)

22 3.3. Índces complementares 20 Além dos índces calculados anterormente pode-se obter outras relações mportantes, descrtas a segur, a fm de captar o efeto das exportações sobre a geração de emprego e sobre o valor adconado para cada um dos setores da economa. a) Geração de Empregos Esse ndcador mede o número de pessoas ocupadas a cada um mlhão de R$ produzdo em cada setor por meo: dreto (defndo pelo própro coefcente de emprego), ndreto (obtdo a partr da multplcação do coefcente de emprego pela matrz nversa de Leontef não endogenezada, subtrando dessa relação o ndcador de emprego dreto), nduzdo (resultante da multplcação do coefcente de empregos pela dferença entre as matrzes de Leontef endogenezada e não endogenezada) e total (obtdo pela soma dos geradores de emprego dreto, ndreto e nduzdo). b) Contrbução das Exportações na Estrutura de Produção Essa contrbução pode ser obtda através da relação entre a exportação e a produção total para cada um dos setores j, conforme mostra a eq.(15). CX j X exp X j j (15) Em que: X exp j B E = relação entre a matrz nversa de Leontef (B) e a coluna de exportação da matrz nsumo de uso de bens e servços (E).

23 4. Fontes de Dados e método de desagregação do setor flores 21 Como fonte básca de dados utlzou-se a matrz nsumo-produto para o ano de 2000, obtda através das contas naconas (estmada por GUILHOTO et al., 2002). Nesse caso foram consderados 43 setores, uma vez que do setor agropecuára extrau-se o de flores, descrtos na Tabela A.1.1 do Anexo 1. Para efetuar essa desagregação do setor agropecuára, tomou-se por base custos de produção das seguntes flores e plantas ornamentas produzdas no Brasl: crsântemos (de maço e de vaso), rosa, gypsophla, mpatens, prímula e samambaa, contdos nas seguntes publcações: ARRUDA, MATSUNAGA e VALERO NETO (1996); MIRANDA, MATSUNAGA e OKUYAMA (1994); MATSUNAGA, ARRUDA, BESSA JUNIOR e OLIVETTI (1995); MATSUNAGA, OKUYAMA e BESSA JUNIOR (1995); GRAÇA e SILVA (2002); AGRIANUAL (2001, 2002). Informações adconas sobre exportações e valor da produção de flores e plantas ornamentas foram obtdas em nformatvos e stes do Ibraflor, Banco do Brasl e Secex. Esses custos subsdaram o cálculo das quantdades dos nsumos de consumo ntermedáro, do excedente operaconal bruto e das remunerações do setor de flores, assumndo-se que os coefcentes técncos obtdos a partr dos custos dessas flores e plantas são váldos para todo o Brasl para o ano de 2000; Os custos de produção foram colocados em termos percentuas para as remunerações, para o excedente operaconal bruto e para os nsumos de produção (prevamente classfcados pela Comssão Naconal de Classfcação - CONCLA). Estes valores percentuas foram, em seguda, ponderados pelos valores da produção da respectva varedade em relação ao valor total da produção das mesmas, gerando os

24 22 percentuas para estmação dos valores despenddos com os nsumos ntermedáros, com as remunerações e com o excedente operaconal bruto do setor. As meddas do percentual do valor da produção, que é destnado aos nsumos ntermedáros, servram para determnar os coefcentes dos tens destnados para o consumo ntermedáro a preços báscos, através dos seguntes procedmentos: a) Subtrau-se do coefcente do consumo de nsumos ntermedáros do setor flores as mesmas porcentagens valor da produção do setor agropecuáro que se destnam para os seguntes tens: mportações, mposto sobre mportação, ICM de produtos naconas e mportados, IPI de produtos naconas e mportados, outros mpostos ndretos líqudos de produtos naconas e mportados, margem de comérco e margem de transporte; b) Para estmar o consumo ntermedáro a preço básco, o valor da dferença obtda no prmero passo fo então redstrbuído entre os demas produtos empregados no consumo ntermedáro, através desse valor pela porcentagem do coefcente do consumo ntermedáro, que antes era drgda aos respectvos produtos a preços de mercado; c) O coefcente para o valor adconado a custo de fatores fo obtdo pela dferença entre um e o coefcente do consumo ntermedáro, pos os subsídos e os outros mpostos sobre a produção foram consderados guas à zero; d) Os coefcentes para o excedente operaconal bruto e para as remunerações foram redstrbuídos em parcelas para os seus subtens, segundo os percentuas que esses representavam no excedente operaconal bruto e nas remunerações do setor agropecuáro.

25 23 Os valores resultantes desses procedmentos foram multplcados pelo valor da produção do setor flores para o ano 2000 (R$ 322 mlhões), gerando todos os dados da coluna do setor flores na matrz de Usos e Recursos. Em cada lnha fo subtraído o valor encontrado para o setor flores para compor o de agropecuára. A construção da matrz de Usos e Recursos prosseguu com a nclusão de uma lnha referente ao destno da produção do setor flores. Verfcou-se que o produto flores se destna para o própro setor, para servços prestados à famíla (suposto gual a 5% do valor da produção), para a exportação e para o consumo das famílas. Esses valores foram subtraídos da lnha outros produtos agropecuáros. 5. Resultados e Dscussões O modelo nsumo-produto utlzado baseou-se na tecnologa baseada na ndústra. A partr dsso foram obtdos os índces de lgação de Rasmussen-Hrschman e puros normalzados para dentfcar os setores-chave, os campos de nfluênca para conhecer quas os setores que mas mpactam os demas setores, os multplcadores de produção, renda e emprego e alguns índces complementares para auxlar na análse das exportações. Pela Fgura 5 observa-se que ao analsar o índce de Rasmussen-Hrschman pelo conceto restrto os setores 6 (sderurga), 8 (outros metalúrgcos), 15 (celulose, papel e gráfca), 19 (químcos dversos), 22 (ndústra têxtl) e 36 (transportes) destacam-se como setores-chave. Se for desconsderada essa restrção, verfca-se que o setor de agropecuára pode também ser consderado setor-chave, uma vez que os outros setores demandam mutos nsumos dele, ou seja, possu índce de lgação para frente maor que

26 Índce para frente O setor de flores, por outro lado, apresenta índce para trás maor que 1, ndcando que é um forte demandante de nsumos dos demas setores. 3, , ,5 1 0, ,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4 Índce para trás Fgura 5 - Síntese dos padrões de comportamento dos índces RH para os 43 setores brasleros. Fonte: Resultados da pesqusa. Como a abordagem de Rasmussen-Hrschman não leva em conta o nível de produção de cada setor é nteressante analsar os índces puros de lgação, a fm de melhor dmensonar as nterações entre os setores em termos do valor da produção. A Fgura 6 apresenta os índces puros normalzados para frente, para trás e total, respectvamente (na Tabela A.1.1 do Anexo 1 estão relaconados esses índces e seus respectvos números de ordem). Se for utlzado o conceto não-restrto para analsar os setores-chave observa-se que os setores agropecuára, refno de petróleo, comérco e servços prestados à empresa destacam-se em relação aos demas, tendo como referênca

27 25 o índce puro normalzado para frente. Os setores construção cvl, comérco, servços prestados à famíla e admnstração públca possuem forte lgação para trás. Deve-se ressaltar que apesar do índce de Rasmussen-Hrschman ndcar o setor de flores como setor-chave, ao se utlzar esse outro enfoque, a ponderação pelo nível de produção da florcultura, que é muto pequeno quando comparado aos demas setores, força uma redução drástca nos índces de lgações para frente e para trás.

28 Índce puro normalzado do total de lgações Índce puro normalzado de lgações para trás Índce puro normalzado de lgações para frente 26 5,40 5,20 5,00 4,80 4,60 4,40 4,20 4,00 3,80 3,60 3,40 3,20 3,00 2,80 2,60 2,40 2,20 2,00 1,80 1,60 1,40 1,20 1,00 0,80 0,60 0,40 0,20 0,00 6,00 5,80 5,60 5,40 5,20 5,00 4,80 4,60 4,40 4,20 4,00 3,80 3,60 3,40 3,20 3,00 2,80 2,60 2,40 2,20 2,00 1,80 1,60 1,40 1,20 1,00 0,80 0,60 0,40 0,20 0,00 4,00 3,80 3,60 3,40 3,20 3,00 2,80 2,60 2,40 2,20 2,00 1,80 1,60 1,40 1,20 1,00 0,80 0,60 0,40 0,20 0, setores setores setores Fgura 6 Índces puros normalzados de lgações.

29 setores vendedores Fonte: Resultados da pesqusa. 27 A fm de complementar a análse e melhor vsualzar as relações entre os setores, a Fgura 7 mostra os coefcentes com campos de nfluênca, a partr dos 20% maores valores. Como setores compradores destacam-se a sderurga, a ndústra têxtl e a florcultura, sendo esta últma com menor ntensdade que os anterores. Esse resultado está de acordo com o obtdo no índce de Rasmussen- Hrschman. Em relação aos setores vendedores deve-se ressaltar os setores agropecuára (exceto flores), sderurga, ndústra da borracha e ndústra têxtl setores compradores Fgura 7 Coefcentes setoras com maor campo de nfluênca. Fonte: Resultados da pesqusa.

30 multplcadores de produção 28 Com o ntuto de analsar o mpacto de cada um dos setores na economa foram obtdos os multplcadores. O multplcador de produção tpo I ndca que para uma varação de 1 undade monetára na demanda fnal do setor de flores, acarreta um aumento na produção da economa como um todo de 2,53 undades monetáras (Fgura 8). Esse valor fcou abaxo apenas dos setores de abate de anmas e de fabrcação de óleos vegetas. Ao se analsar o multplcador tpo II, observa-se que a florcultura desponta em relação aos demas. 4,50 4,00 3,50 3,00 2,50 2,00 1,50 1,00 0,50 0, setores tpo 1 tpo 2 Fgura 8 - Multplcadores de produção - tpos I e II. Fonte: Resultados da pesqusa. Em relação aos multplcadores de emprego (tpos I e II) nota-se que tanto a agropecuára como o setor de flores possu número pequeno de pessoas empregadas por undade monetára adconal de demanda fnal para cada um desses setores. Por outro lado, os setores químcos dversos e fabrcação de óleos vegetas destacam-se de

31 multplcadores de emprego 29 manera sgnfcatva quando comparados aos demas (Fgura 9). Apesar de ser um ndcador mportante de ser analsado, outros índces devem ser consderados para se avalar a relevânca de cada um dos setores na economa braslera em relação ao seu potencal de gerar emprego. Na Tabela A.1.2 do Anexo 2 encontram-se os valores dos multplcadores de produção, emprego e renda setores tpo 1 tpo 2 Fgura 9 - Multplcadores de emprego - tpos I e II. Fonte: Resultados da pesqusa. Pela Fgura 10 verfca-se que a admnstração públca destaca-se como setor multplcador de renda.

32 multplcadores de renda setores tpo 1 tpo 2 Fgura 10 - Multplcadores de renda - tpos I e II. Fonte: Resultados da pesqusa. Além desses ndcadores fo analsada a geração de empregos dreta, ndreta, nduzda e total em cada setor para cada um mlhão de R$ produzdo (Fgura 11). Na Tabela A.1.3 do Anexo 1 encontram-se os valores desses ndcadores. Ao comparar o setor de flores com os demas setores observa-se que possu uma capacdade muto maor de gerar empregos dretos e ndretos, respectvamente, 225,93 mlhões e 121,38 mlhões, enquanto o setor agropecuáro possu 107,17 mlhões de empregos dretos e 31,15 mlhões de empregos ndretos. A partr dessa nformação constata-se que o setor de flores precsa de multplcador de emprego relatvamente pequeno para gerar mutos empregos. Assm, se houver maor crescmento desse setor pode haver maores perspectvas de captação de mão-de-obra, superores nclusve que o setor agropecuáro.

33 FLORES AGROPECUÁRIA-FLORES EXTRAT. MINERAL PETRÓLEO E GÁS MINERAL Ñ METÁLICO SIDERURGIA METALURG. Ñ FERROSOS OUTROS METALÚRGICOS MÁQUINAS E EQUIP. MATERIAL ELÉTRICO EQUIP. ELETRÔNICOS AUTOM./CAM/ONIBUS PEÇAS E OUT. VEÍCULOS MADEIRA E MOBILIÁRIO CELULOSE, PAPEL E GRÁF. IND. DA BORRACHA ELEMENTOS QUIMICOS REFINO DO PETRÓLEO QUÍMICOS DIVERSOS FARMAC. E VETERINÁRIA ARTIGOS PLÁSTICOS IND. TÊXTIL ARTIGOS DO VESTUÁRIO FABRICAÇÃO CALÇADOS INDÚSTRIA DO CAFÉ BENEF. PROD. VEGETAIS ABATE DE ANIMAIS INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS FABRICAÇÃO DE AÇÚCAR FAB. ÓLEOS VEGETAIS OUTROS PROD. ALIMENT. INDÚSTRIAS DIVERSAS S.I.U.P. CONSTRUÇÃO CIVIL COMÉRCIO TRANSPORTES COMUNICAÇÕES INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS SERV. PREST. À FAMÍLIA SERV. PREST. À EMPRESA ALUGUEL DE IMÓVEIS ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA SERV. PRIV. Ñ MERCANTIS geração de empregos setores emp. dretos emp. ndretos emp. nduzdos emp. total Fgura 11 Indcadores de geração de empregos. Fonte: Resultados da pesqusa. Como complemento a esse ndcador, ao se comparar os setores agropecuáro e de flores verfca-se que o prmero possu partcpação superor do valor adconado em relação aos nsumos, enquanto que o segundo possu uma relação nversa, apesar de menos expressva que o agropecuáro (Tabela 2).

34 valor das exportações por undade de produção 32 Tabela 2 Partcpações do valor adconado e dos nsumos nos setores agropecuáro e de flores e plantas ornamentas em relação ao total de setores. Partcpação do Valor adconado (%) Partcpação dos Setores A preço básco A custo de fatores nsumos (%) Agropecuáro 7,39 7,98 6,60 Flores e pl.ornamentas 0,11 0,11 0,37 Fonte: Resultados da pesqusa. Sob o ponto de vsta do mercado externo, ao analsar o valor das exportações de flores por undade de produção constata-se que possu um valor pouco expressvo, provavelmente por ser um setor anda ncpente nesse tpo de transação e muto dreconado ao mercado nterno (Fgura 12). 0,6000 0,5000 0,4000 0,3000 0,2000 0,1000 0, setores Fgura 12 Valor das exportações por undade de produção para cada um dos setores. Fonte: Resultados da pesqusa.

35 6. Consderações Fnas 33 Apesar do setor estar se moblzando para melhorar seus ndcadores de desempenho, há anda poucos ndícos de que os processos de mudanças estruturas da florcultura tenham sdo mplementados em sua plentude. Com relação às exportações, o setor anda apresenta-se pouco desenvolvdo, podendo melhorar sgnfcatvamente seu desempenho, dado que o Programa Florabrasls está ncentvando os agentes do setor a torná-lo mas compettvo nternaconalmente, podendo, nclusve conduzr a melhores níves de qualdade nterna do produto. Merece destaque também o ndcador de geração de empregos, cujos resultados mostram que o setor de flores apresenta um potencal de expansão. Assm, se houver a mplementação de polítcas dreconadas para o setor agropecuáro, especalmente para o de flores, no sentdo de ncentvar o desenvolvmento do setor, dreconando-o para o mercado externo, poderá repercutr em ncremento de sua produção alada ao aumento da mão-de-obra rural. As nformações do multplcador de produção tpo II ndcam que a endogenezação do consumo das famílas na demanda fnal tem mpacto maor nesse setor do que nos demas. Como a maor parte da produção está dreconada ao consumdor fnal, alterações nas polítcas econômcas que afetem dretamente os componentes da demanda fnal da economa terão nfluênca dreta na expansão ou retração desse setor. Outro ponto mportante a ser destacado dz respeto aos setores chave da economa, obtdos por meo dos índces de Rasmussen-Hrschman e puros normalzados, cujos concetos são dstntos. Enquanto o prmero ndca a florcultura como chave para a economa, o segundo índce apresenta lgações para frente e para trás

36 34 pouco sgnfcatvos, pos esse setor possu nível de produção pequeno quando comparado aos demas setores. Referêncas Bblográfcas AGRIANUAL. Anuáro da agrcultura braslera. São Paulo: Fnp Consultora & Comérco, AGRIANUAL. Anuáro da agrcultura braslera. São Paulo: Fnp Consultora & Comérco, AKI, A. Sobre o novo comportamento para os dversos agentes da cadea de flores em um mercado de oferta. Revsta Braslera de Hortcultura Ornamental, 3(1): 8-12, ARRUDA, S.T.; OLIVETTE, M.P.A.; CASTRO, C. E. F. Dagnóstco da florcultura no Estado de São Paulo. Revsta Braslera de Hortcultura Ornamental, v. 2, n.2, p.1-18, ARRUDA, S.T.; MATSUNAGA, M.; VALERO NETO, J. Sstema de cultvo e custos de produção do crsântemo de vaso: um estudo de caso. Informações Econômcas, v.26, n. 4, abr ATIBAIA. Informatvo Ibraflor, v.7, n.23, mar.2001, p.3-4. BRASIL: mostra sua flora. Informatvo Ibraflor, v.7, n.23, mar CROCOMO, F. C. Análse das relações nter-regonas e ntersetoras na economa braslera em 1985: uma aplcação de nsumo-produto. Tese (Doutorado) - Escola Superor de Agrcultura "Luz de Queroz", Unversdade de São Paulo. 2000, 179p.

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41 Anexo 1 39 códgo Tabela A Índces Puros Normalzados de Lgações. setores Índce puro ordem Índce puro ordem norm. trás norm. frente Índce puro norm. total ordem 01 FLORES 0, , , AGROPECUÁRIA-FLORES 1, , , EXTRAT. MINERAL 0, , , PETRÓLEO E GÁS 0, , , MINERAL Ñ METÁLICO 0, , , SIDERURGIA 0, , , METALURG. Ñ FERROSOS 0, , , OUTROS METALÚRGICOS 0, , , MÁQUINAS E EQUIP. 0, , , MATERIAL ELÉTRICO 0, , , EQUIP. ELETRÔNICOS 0, , , AUTOM./CAM/ONIBUS 1, , , PEÇAS E OUT. VEÍCULOS 0, , , MADEIRA E MOBILIÁRIO 0, , , CELULOSE, PAPEL E GRÁF. 0, , , IND. DA BORRACHA 0, , , ELEMENTOS QUIMICOS 0, , , REFINO DO PETRÓLEO 0, , , QUÍMICOS DIVERSOS 0, , , FARMAC. E VETERINÁRIA 0, , , ARTIGOS PLÁSTICOS 0, , , IND. TÊXTIL 0, , , ARTIGOS DO VESTUÁRIO 0, , , FABRICAÇÃO CALÇADOS 0, , , INDÚSTRIA DO CAFÉ 0, , , BENEF. PROD. VEGETAIS 1, , , ABATE DE ANIMAIS 2, , , INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS 0, , , FABRICAÇÃO DE AÇÚCAR 0, , , FAB. ÓLEOS VEGETAIS 0, , , OUTROS PROD. ALIMENT. 1, , , INDÚSTRIAS DIVERSAS 0, , , S.I.U.P. 0, , , CONSTRUÇÃO CIVIL 5, , , COMÉRCIO 3, , , TRANSPORTES 1, , , COMUNICAÇÕES 0, , , INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS 1, , , SERV. PREST. À FAMÍLIA 3, , , SERV. PREST. À EMPRESA 0, , , ALUGUEL DE IMÓVEIS 0, , , ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 5, , , SERV. PRIV. Ñ MERCANTIS 0, , , Fonte: Resultados da pesqusa.

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