A DINÂMICA DAS LAVOURAS TEMPORÁRIAS E O ESTÍMULO AO CRESCIMENTO DA ECONOMIA DO ESTADO DO PARÁ

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1 1 A DINÂMICA DAS LAVOURAS TEMPORÁRIAS E O ESTÍMULO AO CRESCIMENTO DA ECONOMIA DO ESTADO DO PARÁ RUBENS CARDOSO DA SILVA (1) ; PAULO CERQUEIRA DOS SANTOS (2) ; ANTÔNIO CORDEIRO DE SANTANA (3). 1.UFRA/EMATER-PA, BELÉM, PA, BRASIL; 2,3.UFRA, BELÉM, PA, BRASIL. rubens@cardoso.eng.br POSTER AGRICULTURA, MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL A DINÂMICA DAS LAVOURAS TEMPORÁRIAS E O ESTÍMULO AO CRESCIMENTO DA ECONOMIA DO ESTADO DO PARÁ Grupo de pesqusa 6 Agrcultura, meo ambente e desenvolvmento sustentável RESUMO: Este trabalho verfca a dnâmca de crescmento das lavouras temporáras, no período de 1990 a 1999 e quantfca sua mportânca econômca quanto a capacdade de gerar emprego, renda e produto, tendo por base a matrz de nsumo-produto do Estado do Pará, no ano de Os resultados ndcam que nesses 10 anos o ncremento da produção desses cultvos decorreu em maor grau da expansão da área, embora a cultura do abacax, mlho e arroz tenham apresentado melhoras em seus rendmentos. Os efetos globas encontrados revelaram-se postvos evdencando que no ano de 1999 as lavouras temporáras era um setor-chave para dnamzar a economa estadual. Palavras-chave: lavouras temporáras, setor-chave, agonegóco. THE DYNAMIC OF TEMPORARY FARMING AND INCENTIVE FOR ECONOMIC GROWTH IN THE STATE OF PARÁ ABSTRACT: Ths study examnes the dynamc of temporary farmng growth between 1990 and 1999 and quantfes ts economc mportance for the creaton of obs, ncome and products based on the product-nput matrx of the state of Pará for The results ndcate that for the past 10 years rasng n producton for these crops occurred manly as a result of cultvated area growth, even though crops such as pneapple, corn and rce showed mprovements n productvty. The total effects found were postve demonstrated as an evdence that n 1999 temporary farmng was a key sector to ncrease the state economy. Keywords: temporary farmng, key sector, agrbusness. 1 INTRODUÇÃO

2 2 De certo modo as lavouras temporáras em área de frontera, como o Estado do Pará, são tdas como responsáves pelo desmatamento por apresentar baxa produtvdade dos fatores terra e trabalho, se desenvolverem sob sstema de produção mgratóro, ter pouco mpacto no PIB e estar vnculadas à sobrevvênca da população mgrante. Assm, são classfcadas como culturas de subsstênca ou de auto-consumo que, va de regra, dfcultam a aceleração no rtmo do desenvolvmento econômco e a equalzação do desenvolvmento harmônco do espaço rural vs-à-vs não apresentar lnkages fortes para o conunto da economa. Outros aspectos mportantes que corroboram para essa forma de percepção são: a freqüente desvnculação entre a produção de culturas temporáras e os processos agrondustras; a nsufcênca de assstênca técnca para atender a todos os produtores e a oferta nsufcente de servços de apoo à produção (sementes, crédto, calcáreo e mecanzação) e à comercalzação (armazéns e a efetvdade da polítca de garanta de preços mínmos). Não obstante, como produtos de auto-consumo, as culturas temporáras são fundamentas no provmento da segurança almentar para a grande maora das undades de produção famlar, funconando anda como um mecansmo de alternatvdade entre o consumo e a venda, o que faclta o austamento dessas undades ao processo de mercantlzação pelo qual vêm passando. Além dsso, consderar essa forma de percepção como realdade absoluta é magnar que esses cultvos não têm evoluído face ao processo de transformação estrutural que afeta todo o setor agropecuáro naconal. Város estudos, como os de Homma (1981), Ktamura (1982), Santana (1988), Costa (1993) e Flgueras (2002), dentre outros, têm gerado nformações e/ou ndcadores sobre o comportamento da agrcultura no Estado do Pará e na Amazôna, resultantes da análse das alterações na composção da produção agrícola, dos sstemas de produção e das polítcas públcas afns. Esses estudos, além das conclusões sobre a dnâmca das transformações que ocorrem, permtem conclur sobre a mportânca dessa atvdade para o Estado do Pará face as suas peculardades e vocação natural. O Estado do Pará possu vantagens comparatvas naturas para o desenvolvmento da atvdade agrícola. Conforme Bastos apud Santana (1988) as característcas edafoclmátcas locas, possbltam o bom desenvolvmento de números cultvos, dentre os quas são destacadas as lavouras temporáras do arroz, feão caup, mandoca, mlho, abacax e malva. Adconalmente, pelo fato do preço do fator terra ser consderado baxo em relação aos preços pratcados nos demas estados das outras regões do país, bem como pelo fato do Estado estar em posção geográfca prvlegada, sso lhe confere vantagens locaconas relaconadas aos mercados naconal e nternaconal. Desse modo, embora algumas culturas temporáras possam soladamente apresentar lnkages nulos, é usto reconhecer que a agrcultura em face das suas nterdependêncas ntersetoras, pode e deve exercer um papel de mpulsonador dos demas setores da economa. Em alguns casos as lavouras temporáras, mesmo apresentando baxos rendmentos, têm destacado papel na produção de almentos e no fornecmento de matérasprmas para a ndústra de transformação, consttundo-se, dessa forma, em uma atvdade estratégca para o processo de desenvolvmento econômco. Ademas, como atvdade de subsstênca, favorece a permanênca de um grande contngente populaconal no meo rural, reduzndo a mgração para o meo urbano e os consectáros problemas socas decorrentes da nadequação funconal dessa força de trabalho. Mesmo sem o uso de um rgoroso procedmento de desagregação entre as atvdades ndustras e seus estabelecmentos formas, regstrados unto à Secretara Executva de Indústra e Comérco do Estado do Pará (SEICOM 1 ), é possível ndcar a exstênca de Os dados sobre a organzação ndustral do Estado do Pará (2005), encontram-se dsponíves em:

3 3 estabelecmentos, referentes às atvdades Têxtl (32), Produtos Almentares (1.111), Bebdas (28) e Fumo (2), relaconadas dreta ou ndretamente com as lavouras temporáras, e que partcpam com cerca de 6,7% do total do ICMS arrecadado no Estado do Pará. Essa partcpação permte nferr que as lavouras temporáras geram valor adconado, empregos e ocupações produtvas no campo e na cdade. A partr da nsttuconalzação dos Fundos Consttuconas de Fnancamento do Norte (FNO 2 ) que é a prmera fonte estável de recursos para ação credtíca de fomento na Regão Amazônca, com atendmento prortáro drgdo aos mn e pequenos produtores ruras e aos empresáros, as lavouras temporáras passaram a receber um apoo novador vs-à-vs o conunto de obetvos do FNO, dentre os quas se destacam: () dmnur o êxodo rural pelo estímulo à permanênca do mn e pequeno produtor no campo; () prorzar a produção de almentos báscos destnados ao consumo da população; () vablzar a adoção de tecnologa moderna, compatblzando exploração agrícola raconal com a conservação e preservação do meo ambente, dentre outros. Os dados da Tabela 1 demonstram que cerca de 97% das operações contratadas no período de 1990 a 1999 foram destnadas aos segmentos dos mn e pequenos produtores ruras, totalzando 76% do volume das aplcações. Tabela 1 Operações contratadas por categora de benefcáro - Estado do Pará 1990/99 Categoras Nº de operações (%) Valor contratado (R$) (%) Mn , ,80 Pequeno , ,73 Médo 894 1, ,50 Grande 454 0, ,97 Cooperatvas 37 0, ,00 Total Fonte: BASA/DERUR DICOP (Sstema de Informação Gerencal SIG) Obs:Valores atualzados pela varação cambal de dez/89 (U$$1,00 = R$-1,789) Anda no decorrer desse período (90/99) fo desenvolvdo um amplo programa de qualfcação dos produtores ruras 3, com apoo fnancero do Fundo de Amparo do Trabalhador (FAT) e do Programa Naconal de Fortalecmento da Agrcultura Famlar (PRONAF). O públco prortáro estava categorzado como mn e pequenos produtores, os quas, certamente, apresentam grande dependênca às lavouras temporáras, sobretudo as almentícas. Nesse contexto, o obetvo desse trabalho é o de verfcar a dnâmca de crescmento das lavouras temporáras, no período de 1990 a 1999 e quantfcar sua mportânca econômca quanto à capacdade de gerar emprego, renda e produto, tendo por base a matrz de nsumoproduto (MIP) do Estado do Pará, no ano de METODOLOGIA 2.1 Área de estudo e dados 2 Crado com a Consttução Federal de 1988 (art. 159, I, alínea c ), regulamentado pela Le nº 7.827, de 27/09/1989 e alterado pela Le nº 9.126, de 10/11/1995, os Fundos Consttuconas de Fnancamento do Norte (FNO), do Nordeste (FNE) e do Centro-Oeste (FCO) asseguram a essas regões fontes estáves de recursos (3% da arrecadação do Imposto sobre a Renda e Imposto sobre Produtos Industralzados), a médo e longo prazo, para serem aplcados em programas de fnancamento aos setores produtvos (agropecuáro, agrondustral e ndustral), cabendo ao FNO 0,6% da arrecadação dos referdos mpostos. 3 Sob a coordenação do governo estadual foram desenvolvdos o Programa de Educação Profssonal (PEP); o Plano Naconal de Qualfcação do Trabalhador (PLANFOR) e as ações voltadas para a profssonalzação de agrcultores contdas no boo do PRONAF. Essas atvdades, provavelmente, produzram melhoras na produtvdade do trabalho.

4 4 O Estado do Pará é o 2º maor em área terrtoral, com ,5 km² que corresponde a 14,66% do terrtóro braslero. É consttuído por 143 muncípos dstrbuídos em 6 mesorregões e 22 mcrorregões homogêneas e possu pouco mas de ses mlhões de habtantes. Reconhecdamente é no Estado do Pará que exste o maor número de assentamentos ruras do país e essa população não pode dexar de lado o cultvo das lavouras temporáras para sua subsstênca. Os dados báscos utlzados nesse estudo são orundos de duas fontes secundáras: os correspondentes às lavouras temporáras, sére hstórca 1990/99, foram obtdos unto ao Insttuto Braslero de Geografa e Estatístca - IBGE/Produção Agrícola Muncpal (Sstema SIDRA), no mês de ulho de 2006; a Matrz Insumo Produto (MIP) resulta da agregação de uma Matrz orgnal, construída com 99 setores pelo Banco da Amazôna (GUILHOTO, 2005). 2.2 Referencal teórco e procedmentos analítcos As nquetações que foram a análse do papel da agrcultura no processo de desenvolvmento econômco estão assentadas, na sua maora, na necessdade de se propcar uma equalzação no processo dnâmco de mudança estrutural da economa, de manera a não dexar de fora do desenvolvmento um grande contngente populaconal que se reproduz à base desse setor. Furtado apud Araúo (1975) observa que o desenvolvmento econômco consste na ntrodução de novas combnações de fatores da produção vsando aumentar a produtvdade do trabalho. Argumenta anda que quando cresce a produtvdade do trabalho aumenta o produto socal, sto é, a quantdade de bens e servços à dsposção da socedade. Por outro lado, o crescmento da renda provoca nos consumdores reações que aumentam a procura e modfcam sua estrutura. Desse modo, argumenta o autor, o aumento e a dversfcação da procura fazem com que também se modfque a estrutura da produção. Assm, város estudos buscam dentfcar como se processa o crescmento das atvdades agrícolas e quas são as suas fontes de crescmento, a fm de determnar se efetvamente está ocorrendo ganhos na produtvdade do trabalho que ndcara o resultado dos nvestmentos realzados não somente nas propredades ruras (sementes e mudas melhoradas, fertlzantes, etc.), como também no ensno, pesqusa, assstênca técnca e extensão rural aos produtores com vstas ao desenvolvmento de técncas mas raconas de cultvo e crculação da produção obtda, ou se o crescmento decorre apenas da ncorporação de novas áreas sem a amplação de outros nvestmentos. Homma (1981) ao analsar o comportamento da agrcultura paraense, no período de 1970 a 1980, mostrou que a expansão da frontera agrícola teve um peso sgnfcatvo no crescmento das culturas almentares, excetuando-se o caso do arroz em que 54,05% do crescmento decorreu do aumento de produtvdade. Para Costa (1993) as lavouras temporáras, em seu conunto, apresentaram um crescmento nulo decrescente entre os camponeses e crescente nas fazendas e grandes empresas, as quas partcpavam em 1985 com proporções guas de 7% (em conunto 14%) da produção total de produtos da lavoura temporára; ademas, demonstra uma substtução drástca de culturas temporáras por culturas permanentes, prncpalmente nas estruturas camponesas. Santana (1988), ao analsar o desempenho agrícola da regão amazônca, no período de 1975/85, ndca a preponderânca do efeto área como elemento explcatvo do crescmento observado, caracterzando-o como crescmento horzontal, embora tenha ocorrdo, em stuações específcas de espaço geográfco e de cultvo, aumentos de produtvdade. Segundo esta mesma tendênca, os estudos de Flgueras (2002) sobre o crescmento agrícola do Estado do Pará, ndcam que as culturas almentares (arroz, feão, mandoca e mlho) cresceram graças ao efeto-área e observa que embora tenha ocorrdo um efeto

5 5 substtução negatvo consderável (em menor grau para o feão), a expansão de novas áreas mas que compensou a perda de áreas para a exploração de outras lavouras. Montoya e Gulhoto (2001), consderando as profundas relações tecnológcas, produtvas, fnanceras e de negócos que a agrcultura tem com a ndústra e demas atvdades econômcas, utlzaram a MIP para mensurar o agronegóco de forma sstêmca, ntegrando os fluxos e transferêncas de nsumos e produtos ntra-agrcultura e entre os demas setores. Santana (1997) chama a atenção para a nterdependênca de matéras-prmas e bens acabados e sem-acabados, exstentes entre um setor e outros e que deve ser levada em consderação ao se planear ações de desenvolvmento a fm de possbltar o surgmento dos efetos de encadeamento, tanto retrospectvos (backward lnkage) quanto prospectvos (forward lnkage). Para a agrcultura, face às tendêncas das estruturas de mercado das ndústras a montante e a usante, a dentfcação e mensuração do grau de encadeamento favorece o estabelecmento de uma comundade de nteresses entre os dferentes elos de encadeamento, mtgando as assmetras e o poder das dferentes estruturas, podendo vablzar a cração de relações ganha-ganha, melhorando a compettvdade de todos os envolvdos. A dnâmca do crescmento das lavouras temporáras, para o período de 1990 a 1999, a preços de 1999, fo nferda a partr de análses tabular e do cálculo das Taxas Anuas de Crescmento (TAC) das varáves área colhda, produção, valor da produção, rendmento e preço, medante o modelo de regressão lnear, de acordo com Hoffmann et al.(1978), obedecendo a segunte formulação: V t = A(1 + r) t Sendo que: log V t = log A + t log (1 + r) que corresponde a uma equação lnear Y = a + bx t + ε t onde: Y = é o logarítmo natural de V t a = logarítmo natural de A b = logarítmo natural da taxa geométrca de crescmento (1 + r). A taxa de crescmento fo calculada a partr de: r = [antlog b] 1 X = t é uma varável tendênca que assume 1990 = 1,..., 1999 = 10 ε t = é o erro aleatóro, com méda zero e varânca constante. A Matrz de Insumo-Produto (MIP) fo utlzada para verfcar se as lavouras temporára do Estado do Pará encontram-se entre os setores mas mportantes para mpulsonar o crescmento da economa. Essa metodologa vem sendo largamente utlzada por dversos autores como Santana (1997; 2006), Gulhoto e Sesso (2005), dentre outros, para estudar os setores econômcos da Amazôna e dos seus estados em partcular. Segundo Montoya e Gulhoto (2001), Santana (2005), Montoya (2005) e Gulhoto (2005), a MIP pode ser entendda como um banco de dados que fornece o retrato da economa, quas os seus setores mas mportantes, a relação entre os mesmos, os mpactos que seram gerados a partr de nvestmentos, quas as suas demandas, seus pontos de estrangulamento, a geração de emprego, mportações, exportações, o volume de recursos movmentado e até mesmo a nfra-estrutura socal e urbana necessáras ao seu funconamento. A estrutura da MIP, para três setores, adaptada de Flgueras (2006) é mostrada na Quadro 1.

6 6 Quadro 1 - Modelo de três setores de uma Matrz de Insumo-Produto (MIP) Setores DEMANDA INTERMEDIÁRIA Setor 1 Setor 2 Setor 3 DEMANDA FINAL (C, G, I, E) VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO Setor 1 X 11 X 12 X 13 Y 1 X 1 Setor 2 X 21 X 22 X 23 Y 2 X 2 Setor 3 X 31 X 32 X 33 Y 3 X 3 Valor adconado V 1 V 2 V 3 - V (S, L, A, e J) Valor Bruto da produção X 1 X 2 X 3 Y X Fonte: Com base no modelo proposto poneramente por Leontef (1988) apud Flgueras (2006) Como se observa, a MIP é estruturada de tal forma que em suas lnhas regstram-se as vendas do setor para os demas setores e para o consumo das famílas (C), os nvestmentos prvados (I), os gastos do governo (G) e as exportações (E). Dessa forma, a demanda ntermedára mas a fnal, compõem o produto total ou as vendas totas do setor. Uma expansão para n setores é dada por: onde: n = = 1 X x + ( C + I + G + E ) = 1,...,n = 1,..., n (1) X é o produto bruto total; x é a produção do setor, utlzado como nsumo ntermedáro pelo setor ; C é a produção do setor comprada pelas famílas; I é a produção do setor destnada ao nvestmento; G é a produção do setor comprada pelo governo; E é a produção do setor destnada à exportação. A demanda Fnal (Y) é obtda através do somatóro da produção do setor comprada pelas famílas ( C ), da produção do setor destnada ao nvestmento ( I ), da produção do setor comprada pelo governo ( G ) e da a produção do setor destnada à exportação ( E ). Nas colunas da MIP, por sua vez, são regstradas as compras de nsumos ntermedáros produzdos pela ndústra e por todas as outras. Tosta (2004; 2005) apud Flgueras (2006), assegura que as demas partes componentes da coluna representam o valor adconado, como os pagamentos pelos fatores trabalho e captal, pagamentos de vendas, lucros, servços do governo e mportações de nsumos. Somando-se todos esses componentes tem-se: n = = 1 X x + ( V + M ) = 1,...,n = 1,..., n (2) onde: X é custo bruto total gual ao produto bruto total; x é a produção do setor ; V são valores adconados pagos pelo setor ; M é a mportação de nsumos do setor. Como X = X, chega-se à dentdade, em que se tem gualdade entre a Renda Naconal (RN) e o Produto Naconal Bruto (PNB): V = C + I + G + E M ) (3) (

7 7 A matrz de coefcentes técncos de Leontef pode ser obtda faclmente dvdndo os valores das compras ntermedáras x pelos valores brutos da produção X. Sendo assm, defne-se a matrz de coefcentes técncos como: x A = (4) X em que cada elemento da matrz A, a, representa os nsumos do setor demandados pelo setor, para cada undade do valor da produção total. A partr da estmação da matrz de coefcentes técncos, chega-se à estmação da matrz de efetos globas, dos efetos dretos e ndretos da renda e dos índces de lgação para frente e para trás, como a segur: a) Matrz de efetos globas É obtda pela dferença entre a matrz dentdade (I) e a matrz de coefcentes técncos (A), sto é, [I-A] -1. Da equação (1) obtem-se as demandas pela produção de cada setor, como segunte. X = AX + Y (5) em que X representa o vetor de varáves endógenas. Resolvendo a equação para X, obtem-se X = [ b ] Y e b 1 = [I A]. Cada elemento b representa os requstos dretos e ndretos de nsumos do setor, para cada undade monetára empregada na demanda fnal do setor. b) Multplcador do produto (MP ). Representa o efeto bruto de cada atvdade produtva a estímulos exógenos. Ou sea, mede a mudança no produto total de todos os setores produtvos medante mudanças de uma undade monetára da demanda fnal dos produtos daquele setor. Matematcamente tem-se: n MP = A. (6) = 1 c) Multplcador de renda (MR ). Representa a renda gerada dreta e ndretamente para cada undade monetára netada dretamente em um dado setor, ou sea, o multplcador de renda (saláro) é a capacdade que tem um dado setor de multplcar o saláro em resposta a mudanças exógenas untáras. A fórmula matemátca é dada por: onde: R MR = (7) r R representa os efetos dretos e ndretos; r representa os valores de renda da matrz de coefcentes tecnológcos. d) Multplcador de emprego (ME ). É defndo como a mudança no emprego total, como resultado de uma mudança untára na força de trabalho empregada em dado setor produtvo. Isto é, este multplcador ndca a capacdade de gerar emprego de cada atvdade, em resposta às mudanças exógenas da demanda fnal de seus produtos e/ou austes nas demandas ntermedáras. e) Índce de lgação (para frente e para trás). O índce de lgação para frente ( U ) ndca até que ponto dado setor tem seus nsumos

8 8 demandados pela economa, em relação aos demas setores; é uma medda de nterlgação de um setor com os seus compradores (Rasmussem apud Gulhoto,2005), sendo representado por: U n = 1 b / n = n (8) 2 b / n, = 1 O índce de lgação para trás, ( U ), é uma medda do grau de dependênca de cada setor produtvo com os setores fornecedores de nsumos. Sabendo-se que b representa os coefcentes da matrz nversa de Leontef [ ] 1 U n = 1 b / n I A esse índce pode ser denotado por: = n (9) 2 b / n, = 1 Os setores que apresentarem valores superores à undade para esses índces são consderados acma da méda, portanto, setores-chave para o crescmento da economa. Os índces de lgação para trás, com valores maores que a undade ndca que o setor é altamente dependente do restante da economa, enquanto que valores maores que a undade para os índces de lgação para frente ndcam que a produção de determnado setor é amplamente utlzada pelos demas. 3 RESULTADOS E DISCUSSÕES Austando-se às análses precedentes, sobretudo as de Flgueras (2002), verfcou-se a expansão do sstema produtvo das lavouras temporáras mas em função do aumento da área plantada do que em função de ncrementos de produtvdade, excetuando-se a cultura da melanca cuo rendmento cresceu com uma TAC de 25,71, no período analsado. Esse fato pode ser um ndcatvo de que o processo de ocupação estmula o avanço da frontera agrícola, cuos desbravadores nem sempre domnam as técncas raconas de cultvo e/ou se adaptam rapdamente ao convívo do clma quente e úmdo. Ou, de outro modo, esconde stuações de desequlíbro entre extremos de produtvdade vsto as varadas categoras de produtores (mn, pequeno, grande, empresáro, etc.) que pratcam a exploração de lavouras temporáras. Na Fgura 1, para o conunto das 13 culturas temporáras analsadas, nota-se que mesmo com a ocorrênca de nflexões descendentes há um contínuo e sgnfcatvo crescmento da área colhda. A tendênca observada no comportamento do rendmento desse conunto de culturas deve-se ao abacax e à melanca, cuos rendmentos cresceram mas que 12 vezes, no período. Nota-se anda que a partr de 1998 ocorre um acentuado crescmento da produtvdade físca da terra decorrente não só da cultura do abacax e da melanca, mas da melhora da produtvdade do arroz, do mlho e da mandoca. Revela notar que a dssocação da tendênca ocorrda no período de 1994/1997 fo causada pela entrada do cultvo da soa cuos os regstro de produção só ocorreram a partr de Ademas, os cultvos de melanca e uta tveram decréscmo de produção, apesar do crescmento da área plantada neste período.

9 Rendmento y = 56224x Rendmento: Números Índces: 1990 = Área Lnear (Rendmento) Lnear (Área) y = 1,5849x + 99, Área (ha) Anos Fgura 1 Lavouras temporáras rendmento x área colhda Estado do Pará 1990/99 Fonte: IBGE - Produção Agrícola Muncpal - SIDRA - ul/06 Os dados da Tabela 2 e da Tabela 1A (anexo) põem em evdênca a rapdez da evolução da área colhda, das culturas abacax, arroz e mlho, com TAC de 41,7, 9,94 e 10,59 e índces de crescmento de 1308, 236 e 244 respectvamente. O abacax partu de uma área colhda de 819 ha em 1990 para ha em Ao mesmo tempo, excetuando-se as culturas do abacax, mandoca, melanca e mlho, as produtvdades não cresceram e/ou apresentaram crescmento nulo. Embora não se tenha analsado a decomponbldade da TAC 4, revela notar que de acordo com Flgueras (2002) as culturas do arroz e da mandoca apresentaram um efetosubsttução negatvo consderável e em menor grau o feão. Não obstante, ocorreu a expansão dessas culturas em novas áreas e este fato, observa a autora, de certa forma neutralzou a perda de áreas para a exploração de outras lavouras. Essa tendênca de crescmento da produção nas lavouras temporáras representa um elemento mportante na economa local vs-à-vs ser a base da almentação da população paraense e representar o fo condutor da sobrevvênca e da reprodução de grande parte da agrcultura de base famlar. De outro modo, como á observado, como produtos de autoconsumo propcam um maor domíno e autonoma às famílas ruras para o enfrentamento da rreversível tendênca de mercantlzação tanto do processo produtvo como do própro consumo de almentos dessa categora de produtores ruras. Tabela 2 Taxa anual de crescmento (TAC) da área colhda, quantdade produzda, valor da produção, rendmento e preço, das lavouras temporáras Estado do Pará 1990/99 Dscrmnação Área Colhda (ha) Quantdade (t) Valor (R$1.000) Rendmento (t/ha) Preço (R$/t) Abacax 41,70* 44,60* 28,62* 2,05* -11,06* Arroz 9,94* 11,52* 7,02 n.s. 1,43 n.s. -4,03 n.s. Batata doce 3,59 n.s. 8,49 n.s. 8,78 n.s. 4,73 n.s. 0,25 n.s. Cana de açúcar -3,45 n.s. -1,74 n.s. -0,06 n.s. 1,76* 1,71 n.s. 0 4 A decomposção da TAC em efeto-área, efeto-rendmento e efeto-localzação geográfca, para as culturas arroz,feão, mandoca e mlho, no período 1990/2000, encontra-se em Flgueras (2002).

10 10 Feão 6,11* 7,14* 3,40 n.s. 0,97 n.s. -3,45 n.s. Fumo -8,58* -9,51* -12,30* 0,97 n.s. -3,11 n.s. Juta -20,35 n.s. -21,31 n.s. -23,38* -1,20 n.s. -2,63 n.s. Malva -21,27* -20,14* -22,14* 1,44* -2,50 n.s. Mandoca 2,84* 4,06* -8,41* 1,18* -11,98* Melanca 9,99* 38,27* 2,24 n.s. 25,71* -26,05* Melão 17,40 n.s. 5,75 n.s. 17,16 n.s. -9,91 n.s. 10,78 n.s. Mlho 10,59* 14,00* 7,45* 3,08* -5,73* Tomate 9,99* 9,96* 9,66 n.s. 1,98 n.s. -0,27 n.s. Observação: * Indca sgnfcânca a 1% de probabldade de erro e n.s. sgnfca não sgnfcante. Outro aspecto mportante dz respeto à partcpação do crédto rural na expansão da área das lavouras temporáras, no período analsado. Os dados da Tabela 3 mostram que grande parte da ncorporação das novas áreas não decorreu do fomento credtíco ofcal. As lavouras temporáras detveram somente 23,89% do total do crédto do FNO, contratado para o conunto de lavouras permanentes e temporáras, abrangendo apenas 29,03% da área. O maor volume de fnancamento fo para a cultura do mlho que apresentou, no período, efeto postvo de produtvdade da terra. Em conseqüênca, pode-se nferr que as lavouras temporáras apresentaram uma dnâmca própra e de certa forma autônoma, melhorando a posção do estado no rank dos prncpas produtores naconas. De outro modo, a cultura do mlho que também apresentou rendmento postvo, passou a ntegrar-se mas fortemente à cadea da avcultura empresaral e famlar. Ademas, a exportação da farnha de mandoca contnua sendo um fator ndutor da expansão do planto dessa cultura. Tabela 3: Valor fnancado, segundo a área total e o tpo de lavoura Estado do Pará /1999 Área total Valor fnancado Dscrmnação (ha) (%) (R$) (%) lavouras temporáras ,74 29, ,40 23,89 arroz ,14 7, ,22 0,47 mandoca ,81 6, ,03 2,45 mlho 7.110,09 4, ,16 6,02 feão 5.340,05 3, ,75 0,29 abacax 1.508,30 0, ,35 1,04 outras culturas 7.962,35 5, ,89 13,61 lavouras permanentes ,15 41, ,70 76,11 total ,63 100, ,10 100,00 Fonte: BASA/DERUR DICOP (Sstema de Informação Gerencal SIG) Obs:Valores atualzados pela varação cambal de dez/89 (U$$1,00 = R$-1,789) A análse da quantfcação da mportânca econômca das lavouras temporáras, realzada com a aplcação da MIP, mostrou que no ano de 1999 o valor bruto da sua produção somou R$ ,00 dos quas R$ ,00 (23,645%) corresponde ao montante aplcado na aqusção de nsumos do Pará, R$ ,00 (39,12%) de valor adconado destnado ao pagamento dos fatores da produção e de mpostos e o restante, R$ ,00

11 11 (37,24%), fo destnado à aqusção de nsumos mportados do Brasl e do exteror (Fgura 2 e Tabela 2A). Assm, pode-se nferr que as lavouras temporáras, ao depender mas de nsumos adqurdos no mercado naconal do que no exteror, favorecem a dnamzação da economa nterna ,6(37,24%) 32866,1(23,64%) 54388,6(39,12%) Atvdades Valor agregado Fatores de produção Fgura 2: Valor bruto da produção Lavoura Temporára - Pará Fonte: Dados da pesqusa Nesse sentdo é precso compreender que tal dnamzação por vezes não segue o ordenamento formal da legaldade vsto que algumas culturas, como por exemplo, a mandoca, o mlho, melanca e o arroz, têm um ntrncado camnho de ntermedação na sua crculação e consumo gerando valor adconado não contablzado e ocupações produtvas não formas. O Quadro 2 dá um ndcatvo dessa consderação. Quadro 2 - Valores da produção e pessoal ocupado Estado do Pará VALOR DA PRODUÇÃO Atvdade % Rankng PESSOAL OCUPADO Atvdade % Rankng Servço 57,30 1º Servço 58,52 1º Pecuára de GP 10,73 2º Lavoura Permanente 18,24 2º Lavoura Permanente 6,82 3º Extrat.Vegetal 9,48 3º Mneral 5,52 4º Madera 3,63 4º Agrond. Anmal 5,46 5º Transformação 2,19 5º Transformação 4,61 6º Pecuára de PP 2,00 6º Extrat.Vegetal 3,04 7º Pecuára de GP 1,85 7º Agrond.Vegetal 2,36 8º Mneral 1,41 8º Frutcultura 1,22 9º Agrond.Vegetal 1,03 9º Pecuára de PP 1,16 10º Frutcultura 0,78 10º Madera 0,68 11º Agrnd. Anmal 0,62 11º Pesca 0,59 12º Pesca 0,12 12º Lav. Temporára 0,53 13º Lav. Temorára 0,12 13º Fonte: Dados Báscos do IBGE - Produção Agrícola Muncpal (Sstema SIDRA) Como se percebe, nem sempre as atvdades com os maores níves de produção são àquelas com os maores níves de ocupação (formal). Note-se, por exemplo, que do lado da produção, os servços, a pecuára de grande porte e a lavoura permanente consttuem as três prmeras atvdades com os melhores resultados no período. Enquanto sso a lavoura temporára ocupa a últma posção do rankng. A matrz de coefcentes técncos mostrou que a lavoura temporára nvestu mas nos setores de servços e pecuára de grande porte do que em s própro. Mostrou anda que a agrcultura temporára nada nvestu na aqusção de nsumos e/ou matéra prma dos setores

12 12 pesca e extratvsmo vegetal, além de pouco nvestr em setores como a agrondústra anmal, vegetal, madera e celulose, etc. Na Tabela 4 encontra-se sumarzado as alterações exógenas untáras da demanda fnal, consderando os setores e seus mpactos, mostrando que para atender ao ncremento de uma undade monetára (R$1,00) de demanda exógena por produtos de lavoura temporára, este setor deve ncrementar em s própro R$ 3,44, na lavoura permanente R$ 2,98; R$1,25 na pecuára de grande porte, R$3,04 no setor de transformação e R$15,85 no setor de servços. O extratvsmo vegetal e pesca não apresentaram nenhum ncremento e, nos demas setores, o ncremento é extremamente baxo. Tabela 4 - Matrz de Leontef - coluna e lnha do setor Lavoura temporára Estado do Para Setores M. Produto LT-Coluna LT-Lnha Lavoura temporára 1,0499 0,0499 0,0499 Lavoura permanente 1,0344 0,0298 0,0038 Frutcultura 1,0108 0,0036 0,0027 Pecuára grande porte 1,0496 0,0125 0,0099 Pecuára pequeno porte 1,0738 0,0005 0,0783 Extratvsmo vegetal 1,0001 0,0001 0,0001 Pesca 1,0000 0, Madera, mobl e celulose 1,0600 0, Agrondústra vegetal 1,1452 0,0008 0,0098 Agrondústra anmal 1,0764 0,0022 0,0168 Mneral 1,1480 0, Transformação 1,1005 0,0304 0,0001 Servço 1,1957 0,1585 0,0001 Méda 1,0727 0, , Fonte: Dados da pesqusa A Fgura 3 mostra que a méda do multplcador do produto para os 13 setores econômcos do Pará fo de 1,07 e, portanto, encontram-se acma desse patamar os setores da Pecuára de Pequeno Porte, Agrondústra Vegetal, Agrondústra Anmal, Mneral, Transformação e Servço. Este multplcador explca que a cada demanda exógena de R$ 1,00 ao setor da Lavoura Temporára, este teve que ncrementar, em termos de valor para atender esta demanda, 4,99 centavos, o da Pecuára de Pequeno Porte 7,38 centavos, o da Agrondústra Vegetal 14,52 centavos, o da Agrondústra Mneral 14,80 centavos, o de Transformação 10,05 centavos e o de Servços 19,57 centavos.

13 13 1,40 1,20 1,00 0,80 0,60 0,40 0,20 0,00 Lav. Temp. Lav Perm. Frutcult. Pec. GP Pec. PP Extrat.Veg Pesca Madera Agro.Vegel Agr. Anmal Mneral Transform. Servço M. produto LP-Coluna LP-Lnha Fgura 3 - Multplcador de 13 setores da economa do Pará Efetos dretos e ndretos Lavoura Temporáras. Fonte: Dados da pesqusa Como observado em Flgueras, Santana e Amn (2006), os multplcadores de renda são mportantes ndcadores de poder de compra de uma economa, o que propca avalar a capacdade que cada setor possu em dstrbur renda e pagar mpostos. Neste sentdo, a Tabela 5, mostra a capacdade que cada setor tem em responder às demandas exógenas de gerar rendas (saláros e lucros) e pagar/arrecadar mpostos. Estes multplcadores correspondem ao valor adconado e/ou valor agregado relatvos aos pagamentos dos fatores de produção. Portanto, na lavoura temporára para se atender uma demanda fnal exógena de uma undade monetára (R$1,00), sua massa de saláros e lucros (renda) deve crescer 44,10 centavos como resultado da reação nterna e das repercussões dos demas setores nterlgados. Do mesmo modo, os mpostos líqudos devem crescer R$ 1,89, ou sea, para atender uma demanda fnal exógena de R$1,00, a atvdade lavoura temporára deve ncrementar em termos de pagamentos de mpostos 88,60 centavos. Note-se que são poucos os setores têm que ncrementar tanto a sua renda (massa salaral e lucro) e mpostos líqudos acma da méda. Tabela 5 - Multplcadores de renda e mpostos líqudos da MIP Estado do Pará SETOR RENDA IMP. LÍQUIDO Lav. Temporára 1,441 2,886 Lav. Permanente 1,116 1,914 Frutcultura 1,119 1,880 Pecuára de GP 1,294 2,290 Pecuára de PP 1,544 5,150 Extratvsmo Vegetal 1,041 1,653 Pesca 1,057 1,908 Madera 1,375 1,171 Agrond.Vegetal 1,662 1,277 Agrond. Anmal 1,849 1,225 Mneral 1,434 1,292 Transformação 1,332 1,230 Servço 1,234 1,259 Méda 1,3460 1,9336 Fonte: Dados da pesqusa Multplcadores de emprego

14 14 Este multplcador ndcar a capacdade do setor em gerar empregos ao ser demandado em seus produtos. Neste caso a lavoura temporára, para atender a cada demanda untára exógena de R$ ,00, em 1999, ocupou 23,18 pessoas. De outro modo, entre os 13 setores que compuseram a MIP/99, a lavoura temporára fo a tercera maor atvdade na geração e/ou replcação de emprego decorrente dos austamentos dretos e ndretos para cada R$1,00 de valor da produção gerada. Dessa forma, para atender um aumento de um mlhão na demanda fnal teve de ocupar dreta e ndretamente 25,6 pessoas, sendo dretamente 11,5 e ndretamente 14,1 (Tabela 6). Tabela 6 - Multplcador de empregos, dretos e ndretos de 13 setores econômcos da MIP Estado do Pará Setor Mult emprego Ef. Dreto e Indreto Emprego dreto Empr. Indreto Lavoura Temporára 2,2318 0,0256 0,0115 0,0141 Lavoura Permanente 1,0646 0,1441 0,1353 0,0087 Frutcultura 1,2606 0,0409 0,0325 0,0085 Pecuára GP 2,8019 0,0245 0,0087 0,0158 Pecuára PP 1,2097 0,1058 0,0874 0,0183 Extratvsmo Vegetal 1,0206 0,1611 0,1579 0,0032 Pesca 1,3601 0,0144 0,0106 0,0038 Madera 1,1501 0,3125 0,2717 0,0408 Agrondústra Vegetal 2,0488 0,0453 0,0221 0,0232 Agrondústra Anmal 4,8422 0,0277 0,0057 0,0220 Mneral 2,0339 0,0263 0,0129 0,0134 Transformação 1,6302 0,0393 0,0241 0,0152 Servço 1,2284 0,0635 0,0517 0,0118 Fonte: Dados da pesqusa Efetos para frente e para trás Com relação aos efetos para frente e para trás, observa-se que o setor da Lavoura Temporára apresenta a usante um índce muto próxmo de 1 o que permte nferr um efeto postvo nesses encadeamentos. O efeto à montante revelou-se superor a undade, denotando um bom grau de nterrelaconamento. O Quadro 3 sumarsa os efetos dos 13 setores e propca uma boa compreensão da capacdade de encadeamento da lavoura temporára, relatvamente aos setores trabalhados. Desse modo é plausível argumentar que esses efetos encontrados revelaram-se postvos evdencando que no ano de 1999 as lavouras temporáras era um setor-chave para dnamzar a economa estadual, partcularmente por demandar produtos nternos. QUADRO 3: Efetos de encadeamento para frente e para trás Pará/99. SETOR EFEITO PARA FRENTE EFEITO PARA TRÁS Lavoura Temporára 0, ,0078 Lavoura Permanente 1, ,8820 Frutcultura 0, ,8802 Pecuára GP 0, ,9817 Pecuára PP 0, ,2115 Extratvsmo Vegetal 0, ,8196 Pesca 0, ,8348 Madera 0, ,0225 Agrondústra Vegetal 0, ,1261 Agrondústra Anmal 1, ,1925 Mneral 0, ,0624

15 15 Transformação 0, ,0123 Servço 1, ,9665 Fonte: Dados da pesqusa 4 CONCLUSÕES Os ndcadores obtdos na análse do crescmento da produção das lavouras temporáras mostraram a dnâmca desse processo decorreu mas acentuadamente da expansão da área do que da produtvdade da terra. Dessa manera é recomendável que se ntensfquem os programas de assstênca técnca e extensão rural que propce a melhora da produtvdade do trabalho, com vstas ao desenvolvmento de cultvos mas raconas àqueles produtores que se encontram muto afastados dos índces de produtvdade recomendável. Mas, o crescmento, por s só, propca uma compreensão da mportânca dessa atvdade para a economa paraense e dos aspectos vnculados à sobrevvênca e reprodução de parte da sua população rural. Os efetos globas encontrados revelaram-se postvos evdencando que no ano de 1999 a lavoura temporára fo um setor-chave para dnamzar a economa estadual. Não obstante, revela reconhecer que o crescmento nem sempre traz desenvolvmento. A lavoura temporára precsa evolur e profssonalzar-se para melhor usufrur dos benefícos fscas conceddos pelo governo, vablzando a consttução e a dnamzação de Arranos Produtvos Locas, gerando muto mas empregos formas. Para sso é necessáro avançar em pesqusa, extensão e amplação das facldades de nfra-estrutura, pos como observa Santana (2006) apenas as lavouras de mandoca, arroz e mlho geraram no ano de 2004 uma renda de R$1,01 blhão e ocupou, untamente com o feão, soa, café, cacau e pmenta do reno, pessoas no Estado do Pará. 5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARAÚJO, P. F. C. Agrcultura no processo de desenvolvmento econômco. In: Araúo, P. F. C.; SCHUH, G. E. (Cord.). Desenvolvmento da agrcultura: natureza do processo e modelos dualstas. São Paulo: Ponera, p BACHA, C. J.C.; ROCHA, M. T. O comportamento da agropecuára braslera, no período de 1987 a Revsta de Economa e Socologa Rural. v. 36, n. 1, p , an./ mar COSTA, F. A. O desenvolvmento agrícola dos anos otenta no Estado do Pará e suas fontes de fnancamento. Belém: UFPA/NAEA, p. (Paper nº 7). FILGUEIRAS, G. C. Crescmento agrícola no Estado do Pará e a ação de polítcas públcas: avalação pelo método shft-share. Belém: UNAMA, f. Dssertação (Mestrado em Economa) Unversdade da Amazôna. FILGUEIRAS, G. C.; SANTANA, A. C. e AMIN, M..M. A dnâmca do setor de agrondústra anmal no Estado do Pará: uma análse de nsumo produto. Belém, (no prelo) GUILHOTO, J. J. M.; FILHO, U. A. S. Estrutura produtva da Amazôna: uma análse de nsumo-produto. Belém: Banco da Amazôna, p. HOFFMANN, R. et al. Admnstração da empresa agrícola. São Paulo: Ponera, p.

16 16 HOMMA, A.K.O. Fontes de crescmento da agrcultura paraense, 1970/80. Belém: EMBRAPA-CPATU, p. (Boletm de Pesqusa, 27). KITAMURA, P. C. Agrcultura mgratóra na Amazôna: um sstema de produção vável? Belém: EMBRAPA-CPATU, p. (Documentos, 12). IASCHOMBEK, C.; SANTOS, C. V. Fontes de crescmento da produção agrícola paranaense no período de 1981 a In: Congresso Braslero de Economa e Socologa Rural, 36, 1998, Poços de Caldas. Anas... Brasíla: SOBER, p MONTOYA, M. A.; GUILHOTO, J. J. M. Mudança estrutural no agronegóco braslero e suas mplcações na agrcultura famlar. In: TEDESCO, J. C. (Org.). Agrcultura famlar: realdades e perspectvas. 3.ed. Passo Fundo: UPF, p SANTANA, A. C. Crescmento e estrutura da produção agrícola na Amazôna. Belém: FCAP, dez p (Boletm nº 17).. Modelos ntersetoras de planeamento econômco. Belém: BASA/FCAP, p.. Elementos de economa, agronegóco e desenvolvmento local. Belém: GTZ; TUD; UFRA, p.. Dnâmca espacal da produção rural no Estado do Pará: referêncas para o desenvolvmento sustentável. Belém: UFRA, p. (Sére Acadêmca 02).

17 Apêndce 17

18 Tabela 1A - Valores absolutos da área colhda (ha) e produção (t) e números índces (n.) - Lavouras temporáras - Estado do Pará / Culturas Área colhda (ha) (n.) (ha) (n.) (ha) (n.) (ha) (n.) (ha) (n.) (ha) (n.) (ha) (n.) (ha) (n.) (ha) (n.) (ha) (n.) Abacaxí¹ Arroz Batata doce Cana-de-açucar Feão Fumo Juta Malva Mandoca Melanca Melão Mlho Soa Tomate Produção Culturas (ha) (n.) (ha) (n.) (ha) (n.) (ha) (n.) (ha) (n.) (ha) (n.) (ha) (n.) (ha) (n.) (ha) (n.) (ha) (n.) Abacaxí¹ Arroz Batata doce Cana-de-açucar Feão Fumo Juta Malva Mandoca Melanca Melão Mlho Soa Tomate Fonte: IBGE - Produção Agrícola Muncpal (Sstema SIDRA) - Jul/06

19 19 Tabela 2A - Matrz de Insumo-produto do Estado Ppará ORD Descrção MIP Lav. Temp Lav. Perm Frutcult Pec. GP Pec. PP Extrat. Veg Pesca Madera Agro Veget Agro Anm Mneral Transfor Servço Lavoura temporára 6575,6 6001,5 741, , ,1 52,3 0,0 0,0 4727,9 9953,0 0,0 0,0 0,0 Lavoura permanente 3639, ,8 9175, ,8 484,0 4773,2 136,9 0, ,3 8086,2 545,4 1498, ,1 Frutcultura 332, ,8 3272, ,5 0,0 0,0 0,0 0,0 5229,3 11,1 0, , ,1 Pecuára grande porte 1503, ,8 2418, ,2 104,7 24,3 0,0 0, , ,1 0,0 1314,5 4310,9 Pecuára pequeno porte 31,0 327,4 40,6 596, ,2 8,5 0,0 0,0 326, ,5 0,0 0,0 1616,8 Extratvsmo vegetal 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 33,1 0, ,2 32,0 1,0 4278,9 1389,4 9,8 Pesca 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1138,7 Madera, mobl e celulose 6,0 87,6 0,0 7,1 67,5 3,3 0,0 9950,0 89,9 86,3 245, , ,9 Agrondústra vegetal 31,3 330,5 42,6 6575,2 8867,9 8,6 0,0 30, ,4 3177,2 40,6 6377, ,1 Agrondústra anmal 173,7 2500,4 343, , ,7 60,0 0,0 0,0 2794, ,6 0,0 323, , Mneral 464,8 3948,1 542,8 3551,0 0,5 135,9 0,0 773,7 1444,1 1555, , , ,7 12 Transformação 3347,8 7076,9 446,8 4754,7 1783,2 181,3 0,0 4045,2 8136,1 4006, , , ,1 13 Servço 16760, , , , , ,3 8992, , , , , , ,0 14 Renda 53644, , , , , , ,3 ##### , , , , ,2 15 Imposto líqudo 744,3 7468,7 1395, ,6 1578,5 2592,7 544, , , , , , ,1 16 Importado do Brasl 49875, , , , , , , , , , , , ,4 17 Importado do resto do mundo 1905, ,5 4062, ,9 4112,7 9212,0 1827,9 2762,5 7278,3 7764, , , ,9 18 Valor da produção ###### , , , , ,1 ##### ##### , , ,0 ###### ,5 19 Pessoal Ocupado 1592, , , , , ,7 1639, , ,6 8196, , , ,4 Fonte: Adaptada da MIP com 99 setores do Estado do Pará

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