reabilitar2010 EFEITOS ESTRUTURAIS DAS

Documentos relacionados
REABILITAR 2010 MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DAS ESTRUTURAS AFECTADAS POR REACÇÕES EXPANSIVAS DO BETÃO

No dimensionamento à flexão simples, os efeitos do esforço cortante podem

Flexão composta: análise comparativa REBAP vs. EC2

Considere as seguintes expressões que foram mostradas anteriormente:

CÁLCULO DE ARMADURAS LONGITUDINAIS DE VIGAS RECTANGULARES DE BETÃO ARMADO SUJEITAS A FLEXÃO SIMPLES PLANA DE ACORDO COM O EUROCÓDIGO 2

2 Cargas Móveis, Linhas de Influência e Envoltórias de Esforços

4. DIMENSIONAMENTO AO ESFORÇO CORTANTE

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I 14 ESTADO LIMITE ÚLTIMO DE RESISTÊNCIA À TORÇÃO

FLEXÃO COMPOSTA DESVIADA EM SECÇÕES GENÉRICAS DE BETÃO ARMADO SEGUNDO O EC2. DESENVOLVIMENTO DE UMA APLICAÇÃO DE CÁLCULO AUTOMÁTICO

PATOLOGIA DO BETÃO ARMADO

Ww Ws. w = e = Vs 1 SOLO CONCEITOS BÁSICOS

MODELAGEM E SIMULAÇÃO DE AQUECEDOR SOLAR VISANDO AQUECIMENTO DE ÁGUA

6 Previsões teóricas Cálculo segundo procedimento de Leon et al. (1996) Momento resistente da ligação

3 Equações de movimentos

33.1 Apoios direto e indireto

DIMENSIONAMENTO DE VIGAS DE CONCRETO ARMADO À FORÇA CORTANTE

Flexão Simples Armadura Transversal de viga

E dinheiro. fumaça. dinheiro

MODELOS NÃO LINEARES BASEADOS EM CAMPOS DE TENSÕES

ES013 - Exemplo de um Projeto Completo de Edifício de Concreto Armado. Prof. Túlio Nogueira Bittencourt. Aula 6. Cálculo e Detalhamento das Vigas

Equivalência Técnica entre Condutores de Cobre e Condutores CS para Conexão com Malhas de Terra.

1 Resistência à Flexão (M rd )

Exercícios para resolução fora do âmbito das aulas teórico-práticas - n os 9 e 10

Critério de Resistência

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE TECNOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE CONSTRUÇÃO CIVIL - PPGECC DÉBORA HELENA PERELLES

ANÁLISE DOS EFEITOS DA RETRAÇÃO E FLUÊNCIA EM VIGAS MISTAS

Dia do Betão 2018 Vila Franca de Xira 24 de Maio 2018

, assente num plano condutor de largura L. Em geral, tem-se L w e t w. Fig Linha microstrip.

CIES 2006 XIII Congresso Ibérico e VIII Congresso Ibero-Americano de Energia Solar 9-10 Novembro 2006, Lisboa

Esforço Transverso. Luciano Jacinto. Setembro de 2015

PROJETO ESTRUTURAL. Márcio R. S. Corrêa ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND

ANÁLISE TEÓRICA E EXPERIMENTAL DE VIGAS DE CONCRETO ARMADO COM ARMADURA DE CONFINAMENTO

ANÁLISE DAS INTERFERÊNCIAS METEOROLÓGICAS NA RETRAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I PROGRAMA

2. FLEXO-TORÇÃO EM PERFIS DE SEÇÃO ABERTA E PAREDES DELGADAS.

ESTUDO DAS SÍLABAS TÔNICAS NO PB: O PAPEL DA INFORMAÇÃO VISUAL NA PERCEPÇÃO DA TONICIDADE 183

III- FLEXÃO SIMPLES 1- EQUAÇÕES DE COMPATIBILIDADE DE DEFORMAÇÃO

Coeficientes de dilatação térmica - linear

Introdução. Cinemática inversa Dificuldades. Introdução Cinemática inversa. Cinemática inversa Existência de soluções

MODELAGEM DO MECANISMO DE BENNETT COMO PERNA DE UM ROBÔ MÓVEL

Vigas: Solicitações Tangenciais CONCRETO ARMADO

MADEIRA arquitetura e engenharia

ESTADOS LIMITES DE UTILIZAÇÃO

Estacas sob acções sísmicas

PATOLOGIA DO BETÃO ARMADO

Estruturas de Betão Armado II 13 Pré-Esforço - Introdução

Universidade de São Paulo Escola Politécnica - Engenharia Civil PEF - Departamento de Engenharia de Estruturas e Fundações

ÁREA DE ESTUDO: CÓDIGO 12 Mecânica Geral; Estruturas de aço e madeira; Estruturas de concreto protendido

4 DIAGRAMAS TENSÃO DEFORMAÇÃO DE CÁLCULO - ELU 4.1 DIAGRAMA TENSÃO DEFORMAÇÃO DO CONCRETO

O emprego de tabelas facilita muito o cálculo de flexão simples em seção retangular.

DIMENSIONAMENTO DE VIGAS DE CONCRETO ARMADO AO ESFORÇO CORTANTE

Livro para a SBEA (material em construção) Edmundo Rodrigues 9. peneiras

Introdução à Economia 2018/2019 Pedro Telhado Pereira Frequência 30/10/2018 (Duração - 45 minutos)

1 Inferência Estatística - Teoria da Estimação

Modelação e Simulação Problemas - 4

Estacas sob acções sísmicas

ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO Prof. José Milton de Araújo FORMULÁRIO E TABELAS

FLEXÃO SIMPLES: ANÁLISE COMPARATIVA REBAP VS. EC2

Teste para Médias: duas amostras independentes

CONTRASTANDO DUAS FERRAMENTAS PARA ANÁLISE DE CORPUS DE APRENDIZES: ANTCONC E PACOTE TM

Transformada de Laplace

DIMENSIONAMENTO DE VIGAS DE CONCRETO ARMADO À FORÇA CORTANTE

Carregamentos de Amplitudes Variável. Waldek Wladimir Bose Filho, PhD NEMAF Núcleo de Ensaio de Materiais e Análise de Falhas

RESUMO 01: SEÇÃO RETANGULAR ARMADURA SIMPLES E DUPLA

φ p 400 mm. A carga de cálculo transmitida pela laje ao pilar é igual a Q d 1120 kn

SOBRE A CONECTIVIDADE ALGÉBRICA E A INSERÇÃO DE VÉRTICES PENDENTES EM ÁRVORES DE TIPO I

DIMENSIONAMENTO PLÁSTICO DE PÓRTICOS METÁLICOS. Vítor José Fernandes Félix Vitorino Paulo de Oliveira Ribeiro Leal SUMÁRIO

Sinais e Sistemas Mecatrónicos

DIMENSIONAMENTO ÓTIMO DE VIGAS DE CONCRETO ARMADO COM SEÇÃO T

Ano , , , , , , , , ,2

3. Modelagem Numérica

detalhamento das armaduras das lajes

3 Análise de pórticos planos de concreto armado

4. CONTROLE PID COM O PREDITOR DE SMITH

O valor máximo da tensão tangencial de cisalhamento é obtido no ponto onde o momento estático é máximo, isto é, na linha neutra.

MODELAÇÃO DA ADERÊNCIA ENTRE O BETÃO E MATERIAIS DE REFORÇO

Estudo do Circuito Grampeador para os Conversores Flyback e Forward e do Circuito Equivalente do Transformador de Três Enrolamentos

UNIVERSIDADE GAMA FILHO PROCET DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CONTROLE E AUTOMAÇÃO. Professor Leonardo Gonsioroski

Probabilidade e Estatística

Projeto do compensador PID no lugar das raízes

FÍSICA 2º ANO DIFERENÇA DE DOIS VETORES Duas grandezas vetoriais são iguais quando apresentam o mesmo módulo, a mesma direção e o mesmo sentido.

PROPOSTA PARA REVISÃO DA ABNT NBR 15200:2004. Projeto de estruturas de concreto em situação de incêndio

CAPÍTULO 4. Movimento Variado. Introdução. 2-Aceleração Escalar Média

Desenho de Controladores

Resistência dos Materiais

MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. Agregados determinação da absorção e da densidade de agregado graúdo

Ficha 8 Aplicação de conceitos em MatLab

QUESTÃO 21 ITAIPU/UFPR/2015

Calcular os pilares, a viga intermediária e a viga baldrame do muro de arrimo misto indicado na figura 40. Dados:

Fenômenos de Transporte III. Aula 07. Prof. Gerônimo

OBSERVAÇÕES SOBRE OS DADOS DE PRODUÇÃO APRESENTADOS POR MÜLLER

FLEXÃO NORMAL SIMPLES Dimensionamento de Seções Retangulares

Reforço em Vigas CONCRETO ARMADO

R. IP CA(t=1)= IP CA(t=2)= A inação é: IP CA(t=2) IP CA(t=1) IP CA(t=1)

MOVIMENTOS VERTICAIS NO VÁCUO

ESTABILIDADE MALHA FECHADA

Circuitos Elétricos II

Modelo da hibridação dos orbitais do carbono

Verificação de um programa de computador para simulação de escoamentos viscoelasticos

Transcrição:

reabilitar2010 EFEITOS ESTRUTURAIS DAS ALCALIS-SÍLICA NAS ESTRUTURAS DE BETÃO REACÇÕES Júlio Appleton Profeor Catedrátio Intituto Superior Ténio ICIST Liboa julapple@ivil.it.utl.pt António Cota Profeor Auxiliar Intituto Superior Ténio ICIST Liboa aota@ivil.it.utl.pt SUMÁRIO O artigo tem omo objetivoo analiar o efeito etruturai da reaçõe alali ília no omportamento e egurança de etrutura de betão armado. Será apreentada a análie do efeito dea reaçõe expaniva betão e no efeito globai na etrutura. na fendilhação do Ee etudo erá ilutrado om exemplo de ponte afetada por ete fenómeno. Palavra-have: Reaçõe ASR; Deterioração.

1. INTRODUÇÃO A reaçõe expaniva de origem interna no betão ão em onjunto om a orroão de armadura a prinipai anomalia na etrutura de betão. Eta reaçõe etão aoiada à preença de agregado (Fig. 1) que reagem quimiamente om o hidróxido de ódio preente no betão originando óxido e hidróxido de ília e ódio que etão aoiado a um aumento de volume, no interior do betão. Figura 1. Ilutração de um agregado reativo Ete aumento de volume gera força interna que riam tenõe no betão apaze de o fendilhar, quando e atinge a ua reitênia à tração. O gele aoiado à referida reaçõe tendem a migrar para a uperfíie originando uma maração da fenda (om apeto de humidade reente) ou a deoloração da uperfíie (Fig. 2). Figura 2. Apeto uperfiial da fenda aoiada a reaçõe ASR

Ea fendilhação é frequentemente irregular (tipo raquelet ) ) ma pode também apreentar uma orientação definida quando o onfinamento (ou tenõe de ompreão exitente exit na etrutura) impede ea fendilhação om qualquer orientação (Fig. 3 e 4).. Figura 3. Apeto viual da fendilhação em viga vig de um tabuleiro de uma ponte Ete problema oorrem quando exite exit uma quantidade ufiiente de alali no betão, agregado reativo numa erta quantidade e preença de água para hidratar o gel. Figura 4. Fendilhação vertial num pilar de um ponte loalizada na albufeira de uma barragem. A fendilhação ainda não e verifia na zona uperfiial do pilar, aima do nível máximo da água da albufeira Na última déada têm-e e identifiado numeroa obra de betão om ete problema, em partiular ponte e barragen A identifiação da preença dea reaçõe é fáil. Em muito ao uma inpeção viual é ufiiente para ea identifiação.

A onfirmação da oorrênia dea reaçõe e da preença de agregado reativo pode er feita extraindo amotra (arote) de betão e realizando a ua análie químia ou petrográfia ou realizando o enaio de pulverização da uperfíie do betão da arote om aetato de uranito e iluminando-a om luz UV obervando-e a fluoreênia dee omponente (Fig. 5). Figura 5. Enaio de identifiação do agregado reativo É também poível realizar enaio para avaliação da reatividade reidual do agregado ao álali, para efetuarmo o prognótio da evolução dea reaçõe, traduzido por exemplo pela deformação de expanão reidual do betão. Importa referir que eta reaçõe etão aoiada a deformaçõe enorme que hegam a ultrapaar o 500 x 10-5 = 5 o que equivale (ε = α T) a uma variação de temperatura de 500 C. Ete valore expliam o dano brutai que e obervam nalguma obra, aoiado a ete fenómeno. Reonheendo-e a gravidade do problema e a impoibilidade de remover do betão o ontituinte aoiado a ea reaçõe, reta pratiamente a poibilidade de reduzir o teor em água da amada uperfiial do betão (uma vez que ditânia da ordem do 15m da uperfíie o betão mantém o eu poro em etado aturado) e monitorizar a etrutura. Eta omuniação tem omo objetivo analiar a onequênia etruturai deta reaçõe. Importa referir que ao produzir a fendilhação do betão eta reaçõe vão gerar uma aeleração do proeo de depaivação da armadura e onequente orroão. 2. EFEITOS ESTRUTURAIS DA REACÇÃO ÁLCALIS-SÍLICA Para além da manifetaçõe à uperfíie do betão a fendilhação do betão vai originar o eguinte fenómeno:

Corroão de armadura om a onequente perda de eção da armadura, delaminação e perda da eção do betão, perda de aderênia aço-betão e redução da dutilidade da armadura. Introdução de tenõe de tração na armadura que atraveam a fenda, à quai é impota a deformação de expanão obervada. Ea traçõe podem atingir valore que originam a edênia da armadura endo então a deformação de expanão onentrada numa extenão reduzida junto à fenda (da ordem do 5 a 10 m), o que e traduz numa tranferênia mai gravoa da extenão para a armadura, podendo originar a ua rotura (quando atingida a extenão última do aço). Ete é talvez o apeto mai grave dete proeo de deterioração, o qual poderá vir a reduzir ignifiativamente a egurança da obra e pôr em aua a ua utilização e egurança. Redução da araterítia da deformabilidade (redução do módulo de elatiidade do betão) e da reitênia do betão. Expanão global da obra, verifiando-e em vária ituaçõe que no Inverno a ontração devida à redução da temperatura é largamente ultrapaada pela reaçõe expaniva, favoreida pela maior preença de água nee período. Neta ituação pode oorrer o emagamento da etrutura, e a expanão não for permitida, om dano evero omo o repreentado no apoio da viga de um viaduto, ilutrado na Fig. 6. Figura 6. Emagamento do apoio de uma viga e reontrução dea zona de apoio 3. MODELAÇÃO DOS EFEITOS ESTRUTURAIS DAS REACÇÕES ÁLCALIS- SÍLICA a) Efeito etruturai em laje e viga A fendilhação em elemento de betão armado apreenta em geral uma geometria irregular em orientação preferenial, podendo no entanto aumentar a abertura de fenda aoiada também a efeito etruturai da arga permanente.

Nete tipo de ituação (ver Fig. 3) a apaidade reitente da viga não é ignifiativamente afetada por ete proeo. Em viga de betão pré-eforçado ea fendilhação pode ter uma orientação horizontal preferenial uma vez que na direção perpendiular ao pré-eforço a viga etá préomprimida. Figura 7. Equema implifiado do omportamento de uma viga pré-eforçada, apreentando fendilhação horizontal e exemplo ilutrativo Nete tipo de ituaçõe a fendilhação horizontal poderá originar a rotura do etribo da viga e afetar ignifiativamente a apaidade reitente quer à flexão quer ao eforço tranvero. Para além dete apeto o eventual emagamento na zona do apoio (Figura 6) pode também pôr em aua a apaidade de tranmião de arga para o apoio e originar uma rotura loal da etrutura. b) Efeito etruturai em pilare Para analiar o efeito etruturai em pilare onidera-e um pilar irular maiço de uma ponte omo o repreentado na figura 5. Para etudar o efeito de expanão interna da reaçõe alali-ília modelou-e uma eção de um pilar om 2,60m de diâmetro om uma malha de elemento finito inluindo a armadura de intagem do pilar e apliou-e uma variação de temperatura de 1 C em toda a eção do betão, verifiando-e que a eção não apreenta pratiamente tenõe de tração no betão, o que ignifia que a modelação do proeo da reaçõe expaniva não etá orreta.

i.1) Tenõe no betão: i.2) Força / tenõe na armadura: omp = 0. 60KPa tra 0 KPa F = 0. 83kN tra = 2. 13MPa NOTA: Eta modelação não onidera o efeito loal da expanão do agregado. O modelo indiado em ii) é mai realita. Figura 8. Modelo de eção ujeita a variação de temperatura unitária no elemento de betão Se em vez de uma apliação de uma variação de temperatura em toda a eção, o fizermo apena nalgun elemento eolhido arbitrariamente obtemo a ditribuição de tenõe indiada na figura 10, revelando que eta modelação é razoável e tem orrepondênia om a ação loalizada do fenómeno de expanão no interior do betão ii) Ação impota em divero ii.1) Tenõe no betão: elemento (aleatoriamente): tra = 88KPa ξ T=1ºC tra = 25KPa ii.2) Força / tenõe na armadura: F = 0. 47kN tra = 1. 2MPa Figura 9. Modelo de eção ujeita a variação de temperatura unitária nalgun elemento (alientado na figura uperior à equerda om maior eureimento)

Com bae nete modelo atingir-e-á a fendilhação para uma variação de temperatura T dada por T 88 kpa = f t = 2000 kpa, ou eja T = 22,7 C (equivalente a uma extenão de ε = α T = 22,7 10-5 Trata-e de um valor reduzido quando omparado om a extenõe obervada em elemento ujeito à reaçõe ASR. Até oorrer fendilhação a tenõe na armadura mantêm um valor reduzido. Continuando no tempo a progreão da expanão devida à reaçõe ASR e modelando agora a eção om fenda obtiveram-e para uma variação de temperatura unitária o reultado apreentado na figura 10 d.2) Situação om fenda: i) Ação impota em divero i.1) Tenõe no betão: elemento (aleatoriamente): tra = 120KPa ξ T=1ºC tra = 25KPa i.2) Força / tenõe na armadura: F = 2. 17kN tra = 5. 52MPa Figura 10. Modelo de eção fendilhada ujeita a variação de temperatura unitária nalgun elemento

A edênia da armadura (A235, por hipótee) oorrerá para uma variação de temperatura de: y = 235MPa = 5,5 T T = 42,6 C Ou eja a edênia da inta do pilar poderá oorrer para uma temperatura de 42,6 C a que orreponde uma extenão equivalente de ε = α T = 42,6 10-5 e uma poível abertura de fenda (para uma ditânia de fenda de 200 mm) de ω = 42,6 10-5 200 = 0,085mm. Apó a edênia da armadura a deformação onentra-e na zona fendilhada. A rotura da inta oorrerá quando e atingir a deformação última do aço. Admitindo ε u = 10% e um omprimento da zona de onentração da deformação de 100mm têm-e que a rotura oorrerá por uma abertura da fenda da ordem de ω = 0,1 100mm = 10 mm, em oniderar o efeito da orroão que terão omo reultado reduzir ignifiativamente ete valor. Têm-e obervado fenda em elemento dete tipo uperiore a 5 mm, endo poível que nee ao já tenha oorrido a rotura da inta. A rotura da inta retira o efeito do onfinamento no betão pilar e da armadura longitudinai e por outro lado elimina a retrição da inta à abertura da fenda no betão. A progreão dete fenómeno etá também aoiado à propagação da fenda para o interior da eção podendo vir a originar o ompleto eionamento da eção. Nea ituação verifia-e uma ignifiativa perda de reitênia em flexão ompota, quer pela alteração da eção efiaz quer pela redução da ontribuição da armadura longitudinai do pilar. Na figura 11 apreentam-e o diagrama de eforço reitente em flexão ompota para ee enário (eção total, eção reduzida em o ontributo da amada exterior, eção eionada em dua metade, oniderando ou não a ontribuição da armadura longitudinai) e orrepondente eforço atuante, oniderando o aumento de eforço devido ao efeito de 2ª ordem num pilar om 31m de altura. Muito embora o modelo apreentado ejam muito imple e hoje eja poível realizar a modelação dete fenómeno de forma muito mai rigoroa, o reultado obtido motram qualitativamente o omportamento do pilar ujeito a eta reaçõe. Conidera-e aim que a progreão do fenómeno da eçõe ASR onduzirá à rotura do pilare da etrutura envolvendo apena a ação da arga vertiai. Naturalmente que o dano etruturai referido têm uma reperuão ainda mai grave e e analiar o omportamento da etrutura para a ação de um imo.

Curva de Interação Nrd [kn] 90000 80000 70000 60000 50000 40000 30000 20000 10000 0-5000 -10000 0 5000 10000 15000 20000 25000 Mrd [knm] Seção Total Seção Reduzida Eforço Seção Total Eforço Seção Reduzida Seção Reduzida A=0 Meia Seção Meia Seção A=0 Eforço Meia Seção Figura 11. Avaliação da apaidade reitente em flexão ompota de um pilar ujeito a reaçõe ASR 4. CONCLUSÕES O efeito da reaçõe expaniva interna do betão têm reperuõe etruturai uja gravidade depende do problema epeífio podendo onduzir a prazo ao olapo da etrutura fortemente afetada por ee fenómeno. REFERÊNCIAS [1] Curo obre Degradação de Etrutura por reaçõe expaniva de origem interna. LNEC, Dezembro 2001 [2] LCPC Manual d Identifiation de reation de degradation interne du béton dan le ouvrage d art.