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Transcrição:

CARTA MENSAL SulAmérica Total Return FI Ações Novembro 2014 Cenário Internacional Crescimento mundial: gradual e desequilibrado A economia mundial fecha 2014 com um desempenho não muito diferente daquele observado no ano passado. Segundo as projeções elaboradas pelo FMI (Fundo Monetário Internacional) o PIB mundial deve crescer 3,3% neste ano, mesma expansão registrada em 2013. Não se trata de um crescimento homogêneo entre as principais economias mundiais, mas desequilibrado. Uma recuperação calcada, principalmente, nos avanços da economia dos Estados Unidos, enquanto a Europa e Japão permanecem mergulhados na estagnação e a China assiste a progressivo enfraquecimento de sua economia. Esse quadro de crescimento gradual e desequilibrado da economia mundial alimentou temores, nos meses recentes, de que a recuperação global não teria fôlego para prosseguir, correndo um risco de voltar para a recessão. Essa percepção teria por base o fato de que a economia americana acusaria os impactos negativos decorrentes do quadro de quase recessão apresentado, principalmente, pela Europa e Japão. Diante de um mundo adverso, a recuperação em curso não resistiria, perdendo força e levando os EUA de volta à recessão. A evolução apresentada pela maior economia do mundo até o momento torna essa possibilidade algo pouco provável. A economia norteamericana segue dando indicações firmes de crescimento, sem risco de uma volta para trás. O mercado de trabalho se fortalece, trazendo a taxa de desemprego para níveis próximos aos desejados pelo Fed (5,5%), contribuindo para que a confiança do consumidor retorne para patamares pré-crise. A produção industrial avança, enquanto os empresários dão sinais de maior confiança na economia futura, retomado de forma paulatina os investimentos. A inflação continua abaixo da meta definida pelo Fed (2,0% ao ano), refletindo não só a queda dos preços do petróleo, como também a ociosidade ainda presente na economia. Esse quadro de um crescimento mais consistente levou o Fed a iniciar a retirada dos instrumentos de estímulo, ao mesmo tempo em que prepara o terreno para começar a subir os juros da economia. O Fed encerrou o programa de compra de ativos (QE3) em outubro, começando a sinalizar o início do aperto monetário em algum momento no próximo ano. Um retrocesso da economia mundial só ocorreria em um cenário extremo, que contemplaria uma crise profunda, fruto de uma quebra na Europa ou um hardlanding da China. Esses eventos seriam acompanhados de uma crise financeira em escala global, o que, fatalmente, afetaria o crescimento da economia americana. Desta forma, o cenário mais provável para economia mundial em 2015 será um desempenho não muito distinto do observado neste ano. Uma expansão em torno de 3,5% para o PIB mundial, puxado pelo maior dinamismo da economia americana. Assim, deve ter continuidade, ao longo de 2105, um cenário marcado pelo fortalecimento do dólar e juros em elevação. Para os países emergentes, o ano não deverá ser dos mais amigáveis. Em meio a moedas locais mais fracas, juros em alta e queda nas cotações das commodities, as economia emergentes devem mostrar um desempenho mais fraco em relação aos anos recentes. Cenário Brasileiro O mercado de trabalho no Brasil Os dados de emprego brasileiros finalmente começam a refletir o mau momento pelo qual passa a atividade econômica. O CAGED registrou queda no nível de emprego formal em outubro de 2014, algo só observado no mês de dezembro. A sazonalidade do CAGED normalmente faz com que haja criação líquida de vagas entre janeiro e novembro e destruição líquida em dezembro. Um número negativo em outubro, portanto, é preocupante, além de ser algo inédito nos dados (disponíveis desde 1999). A dessazonalização do dado de outubro mostrou queda, com destruição líquida de 20 mil vagas, com o destaque indo para o setor de comércio e serviços. Indústria e construção civil já haviam passado para o terreno negativo no começo do ano, refletindo a crise mais profunda nesses setores, porém até agora comércio e serviços contribuíam para evitar que o número geral ficasse negativo. A criação quase zero de vagas nesses setores mais intensivos em mão de obra mostra que o panorama do emprego no Brasil deve ser mais difícil daqui para frente. A desaceleração econômica brasileira é muito forte e os ajustes da política econômica que devem ser feitos no ano que vem devem manter o crescimento econômico em 2015 muito próximo de zero, senão negativo. Os dados de desemprego divulgados na pesquisa mensal de emprego (PME do IBGE) mostraram um cenário um pouco divergente, porém isso ocorreu devido a diferenças na pesquisa. A pesquisa mensal de emprego mostrou estabilidade no pessoal ocupado (PO) de 0,0% A/A (melhor que nos meses anteriores, em que estava negativo), porém a melhora decorreu do aumento do emprego no setor informal. O emprego formal mostrou queda mais forte (-0,8% A/A em outubro, contra -0,2% A/A no mês anterior), indo em linha com os dados do CAGED. Os dados da pesquisa trimestral de emprego da PNAD contínua (que substituirá a PME no ano que vem) mostraram variação positiva do emprego na comparação A/A no 3º trimestre, porém menor que nos dados anteriores (1, no 3º trimestre contra 2,0% no 2º trimestre). Independente da pesquisa, as taxas de desemprego devem mostrar um aumento no ano que vem, uma vez que a estagnação econômica deve se refletir em demissões em diversos setores. Os aumentos salariais nas renegociações devem ser menores também, fazendo com que a renda familiar cresça menos. O fenômeno da queda ou crescimento muito baixo na PEA, visto nos últimos anos no Brasil, deve deixar de acontecer, pois ele se baseou no aumento da renda familiar, que permitiu a postergação da entrada da camada mais jovem no mercado de trabalho, camada essa que em parte se dedicou mais aos estudos. Com a renda familiar em baixa no ano que vem, essa camada deve voltar ao mercado de trabalho, levando ao aumento da taxa de desemprego e possível variação menor da taxa de inflação de serviços em 2015. Variação Novembro/14 Ano Variação Novembro/14 Ano CDI IBOV IBX-50 IBX-100 US$ 0,84% 0,18% 0,10% 0,31% 3,54% 9,76% 6,25% 6,63% 5,98% 8,61% IGP-M IPCA-15 IRF-M IMA-Geral IMA-B 0,90% 0,38% 1,16% 1,49% 2,14% 2,9 5,63% 11,4 13,00% 16,7

Rentabilidade 2010 2011 2012 2013 2014 Jan Fev* Mar Abr Mai Jun Jul Ago* Set Out Nov Dez Ano* Acumulado Total Return 0,13% 2,60% 7,22% 0,94% 0,99% 12,29% Ibovespa 0,53% 6,58% 1,79% -4,20% 2,36% 6,95% IBX-50 1,00% 7,1 1,29% -3,69% 3,74% 9,54% Total Return -5,22% -0,82% 2,06% -2,35% 0,62% -5,31% -4,84% -3,25% -7,42% 9,45% -1,56% 2,89% -15,65% Ibovespa -3,94% 1,22% 1,79% -3,58% -2,29% -3,43% -5,74% -3,96% -7,38% 11,49% -2,51% -0,21% -18,11% IBX-50-3,64% 2,14% 1,43% -4,11% -3,01% -1,58% -5,16% -4,62% -5,10% 9,66% -1,09% 0,99% -14,06% Total Return 5,71% 11,78% 3,18% -2,89% -5,49% 3,70% 3,28% 1,55% 1,22% -0,10% 1,26% 4,94% 30,76% Ibovespa 11,13% 4,34% -1,98% -4,1-11,86% -0,25% 3,21% 1,72% 3,70% -3,56% 0,71% 6,05% 7,40% IBX-50 9,12% 3,04% -1,01% -3,5-8,8 0,56% 3,0 0,12% 3,14% -1,38% 1,31% 5,05% 9,8 Total Return 1,81% 6,58% -2,48% -0,80% 1,16% -10,03% -6,53% -2,34% 3,2 3,89% -2,70% -2,88% -11,59% Ibovespa -1,95% -3,91% -1,8-0,78% -4,30% -11,31% 1,64% 3,68% 4,65% 3,66% -3,2-1,86% -15,50% IBX-50-0,38% -4,03% 0,76% 1,04% -1,25% -9,30% 1,61% 2,69% 5,11% 6,1-2,45% -3,45% -4,40% Total Return -11,48% -1,1 4,52% 1,43% 4,36% 5,01% -3,98% 9,15% -13,1 3,75% -1,18% -5,1 3,84% Ibovespa -7,51% -1,14% 7,05% 2,40% -0,75% 3,76% 5,00% 9,78% -11,70% 0,95% 0,18% 6,25% -15,55% IBX-50-8,20% -0,14% 6,84% 2,8-1,46% 3,6 5,23% 9,83% -11,54% 1,25% 0,10% 6,63% 5,42% * Desde 25/08/2010 ** Os índices apresentados são mera referência econômica. Comentário Gestor O SulAmérica Total Return caiu 1,2% em novembro, com IBX-50 e Ibovespa ficando praticamente zerados no mês. O Brasil, de certa forma, acabou descolando-se tanto do MSCI Mercados Emergentes, que caiu -1,1%, quanto do S&P500, que subiu 2,5% no mês. Dada a desvalorização de 4,8% do real, o MSCI Brazil caiu 3,5%, mostrando descorrelação ao longo do mês. Diferente do mercado de juros e câmbio, o mercado de ações brasileiro não antecipou nenhuma possível mudança após o anúncio da nova equipe econômica. Destaques no mês para as valorizações de 9,8% de Smiles (SMLE3), Qualicorp (QUAL3 + 9,2%), Bradesco (BBDC4 +6,4%), Itau (ITUB4 5,2%), Ser Educacional (SEER3 +3,9%) e Weg (WEGE3 +3,9%); e as quedas de Cosan (CSAN3-7,9%), Direcional Engenharia (DIRR3-3,4%), Estácio (ESTC3-3,1%) e JSL (JSLG3 2,9%). Decidimos por encerrar e vender nossas posições de Smiles e Cielo durante o mês, realizando ganhos importantes nas duas empresas. Seguimos acreditando nas oportunidades de crescimento de Smiles, bem como da grande geração de caixa e pagamento de bons dividendos, mas entendemos que após seguidos meses de valorização, o preço da ação no patamar em que vendemos diminui o potencial de ganho futuro. Já a Cielo nos surpreendeu com a associação junto ao Banco do Brasil, um de seus controladores, para o processamento e a operação de sua unidade de cartões de crédito, onde a Cielo se comprometeu a aportar R$8,1 bi para ter 70% da associação. Dado que existem dúvidas quanto à avaliação e pontos futuros de incerteza quanto à execução, decidimos após a forte valorização que antecedeu a confirmação do evento vender nossa posição. Voltamos a adquirir Mils Estruturas e Serviços. Quando saímos da posição anterior, entre junho e julho, o cenário para provedores de serviços de engenharia e locação de máquinas para infraestrutura já vinha se deteriorando mais rápido do que se esperava, dado o fim das obras que envolviam os estádios para a Copa do Mundo. Era natural algum período de acomodação com maior ociosidade, e até alguma pressão sazonal em preços e rentabilidade. No entanto, o que se concretizou nos resultados do segundo trimestre e ao longo do terceiro decepcionou e frustrou o mercado, configurando-se em uma tempestade perfeita para a empresa, o que se refletiu mais do que proporcionalmente no preço de suas ações: mais ociosidade, mercados diminuindo, competição em preços, menores margens, e retorno sobre o capital investido abaixo de seu custo de capital. Dinâmica exatamente contrária ao movimento quase que ininterrupto desde que a empresa se listou na bolsa em 2010. Uma sucessão no comando da empresa ainda em andamento pode ter colaborado para uma comunicação com mais ruídos, adicionando volatilidade. Saímos em um preço próximo a R$ 21,00 por ação, já em queda no ano, e estamos recomprando por menos da metade, em um cenário que certamente não projeta o crescimento e perspectivas que se vislumbravam antes com relação ao futuro imediato. Nossos números hoje apontam para um ano de 2015 com Ebitda (proxy de geração operacional de caixa) praticamente igual ao de 2014, somente recuperando o patamar do ano passado em 2016. A companhia naturalmente baixou muito os seus investimentos, o que lhe permitirá gerar caixa livre para o acionista equivalente a 16% do valor de mercado, neste momento em R$ 1,2bi. Cabe à empresa determinar se convém distribuir em dividendos parte desta grande geração, o que poderia surpreender. Mas, este não é o nosso cenário base. Nosso racional de aquisição identifica hoje a empresa como sendo um atrativo caso de valor, sem catalisador imediato, mas retomando o crescimento em direção ao fim do próximo ano, e mostrando que as oportunidades de maior penetração e crescimento dos setores onde atuam continuam a acontecer no médio prazo. De maneira bem conservadora chegamos a um valor justo superior ao nosso preço de saída, com potencial de mais do que duplicar o valor atual em que negocia.

mar-11 jun-11 set-11 dez-11 mar-12 jun-12 set-12 dez-12 mar-13 jun-13 set-13 dez-13 mar-14 jun-14 set-14 set-10 dez-10 mar-11 jun-11 set-11 dez-11 mar-12 jun-12 set-12 dez-12 mar-13 jun-13 set-13 dez-13 mar-14 jun-14 set-14 ago-10 nov-10 fev-11 mai-11 ago-11 nov-11 fev-12 mai-12 ago-12 nov-12 fev-13 mai-13 ago-13 nov-13 fev-14 mai-14 ago-14 nov-14 Retorno Acumulado Alocação Setorial 145 135 Total Return IBRX50 Logística 6% Papel & Celulose 3% 125 115 105 95 85 75 Agronegócio 3% Bens de Capital 11% Petroleo 12% Combustíveis Construção Bancos e Serv. Fin. 2 Saúde Educação 12% Infraestrutura 5% Perfil Carteira Contribuições Baixas Altas 75% Sem Nivel de Governança N1 <R$3Bi R$3MM - R$10MM Bancos e Serv. Fin. Saúde Bens de Capital 1,0 0,74% 0,18% Educação 0,14% 50% >R$10MM Papel & Celulose Agronegócio 0,11% Novo Mercado R$3Bi - R$10Bi -0,15% -0,24% Logística Construção 25% -0,55% Combustíveis -1,79% Infraestrutura >R$10Bi <R$3MM -1,79% Petroleo 0% Governança Market Cap Liquidez Diária Evolução Patrimônio em R$ MM -5,5% -0,5% Alocação em Ações 0,00% 2,00% 400 350 300 250 80% 200 150 100 60% 50-40%

Liquidez 1 Concentração 13% 80% 74% 53% 60% 43% 2 40% 29% 20% 1 dia 1-5 dias 5-30 dias acima de 30 dias 0% TOP 3 TOP 5 TOP 10 Características gerais Público Alvo Política Investimento Taxa de administração Aplicação Mínima Inicial R$ 2.500,00 Valor Mínimo de Resgate/Saldo Mínimo Investidores em Geral O fundo investe seus recursos em carteira diversificada de ações através de gestão ativa baseada em análises fundamentalistas. 1,5% ao ano R$ 2.500,00 Aplicações Conversão da quota D+1 Resgates Conversão da quota D+30 e liquidação em D+3 da conversão Categoria Anbima Ações livre Data de Início 25/08/2010 Taxa de Performance 20% sobre o que exceder IBrX-50 Administrador e Gestor Sulamérica Investimentos DTVM Custodiante Banco Itaú Auditoria KPMG Auditores Independentes

Disclaimer Este fundo pode estar exposto a significativa concentração em ativos de Renda Variável de poucos emissores, com os riscos daí decorrentes Taxa de administração: é apropriada diariamente sendo paga mensalmente até o 10º dia útil do mês subseqüente ao vencido. Taxa de Performance: Paga semestralmente no último dia útil dos meses de dezembro e junho ou no resgate total ou parcial das cotas, o que ocorrer primeiro. Auditoria: KPMG Auditores Independentes/ Administração e Gestão: Sulamérica DTVM S.A. Este documento foi produzido pela SulAmérica Investimentos DTVM, com fins meramente informativos não se caracterizando como oferta ou solicitação de investimento ou desinvestimento de ativos; Apesar do cuidado utilizado tanto na obtenção quanto no manuseio das informações apresentadas, a SulAmérica Investimentos não se responsabiliza pela publicação acidental de informações incorretas, nem tampouco por decisões de investimento tomadas com base nas informações contidas neste documento, as quais podem inclusive ser modificada sem comunicação; RENTABILIDADE PASSADA NÃO REPRESENTA GARANTIA DE RENTABILIDADE FUTURA. A RENTABILIDADE DIVULGADA NÃO É LÍQUIDA DE IMPOSTOS. FUNDOS DE INVESTIMENTO NÃO CONTAM COM GARANTIA DO ADMINISTRADOR, DO GESTOR, DE QUALQUER MECANISMO DE SEGURO OU DO FUNDO GARANTIDOR DE CRÉDITO- FGC. LEIA O PROSPECTO ANTES DE INVESTIR; É recomendada a leitura cuidadosa do prospecto e regulamento dos fundos de investimento pelo investidor ao aplicar seus recursos. Para avaliação da performance de um fundo de investimento, é recomendável a análise de, no mínimo, 12 (doze) meses. ESTE FUNDO UTILIZA ESTRATÉGIAS COM DERIVATIVOS COMO PARTE INTEGRANTE DE SUA POLÍTICA DE INVESTIMENTO. TAIS ESTRATÉGIAS, DA FORMA COMO SÃO ADOTADAS, PODEM RESULTAR EM SIGNIFICATIVAS PERDAS PATRIMONIAIS PARA SEUS COTISTAS. Para investir acesse: www.sulamericainvestimentos.com.br. Ouvidoria: 0800-725-3374 1 Considerando 30% do volume médio diário dos últimos 30 dias, não consistindo como garantia de liquidação. Expediente Informações: Maria Augusta Mosca Área Comercial: Julia Silveira Acesse nosso novo portal : www.sulamericainvestimentos.com.br Conheça nossas soluções em investimento. Distribuição Externa: 3779-4823 Institucionais & Corporate: 0800 017 8700 Private: investimentos@sulamerica.com.br