ESCOLAS DE GOVERNO MUNICIPAIS PERFIS E PANORAMA
Escolas de Governo: o termo A Emenda Constitucional nº 19 1998 criou a figura da EG, art. 39, parágrafo 2º: A União, os Estados e o Distrito Federal manterão escolas de governo para a formação e o aperfeiçoamento dos servidores públicos, constituindo-se a participação nos cursos um dos requisitos para a promoção na carreira, facultada, para isso, a celebração de convênios ou contratos entre os entes federados.
Escolas de Governo: o termo Pode abarcar organizações públicas, privadas ou não governamentais, voltadas à formação de quadros ou treinamento de servidores públicos ou, ainda, a dirigentes políticos, lideranças da sociedade civil, ou mesmo simples interessados em atividades públicas.
Modelos de Escolas de Governo Governamentais (vinculadas a algum ente governamental - ENAP) Corporativas (Universidades corporativas) Instituições acadêmicas (USP, FGV, UNESP) Partidárias (formação política Fundação Teotônio Vilela, Fundação Ulysses Guimarães, Perseu Abramo etc.) ONGs, Instituições privadas (IBAM, Oficina Municipal etc.)
Escola de Governo: uma definição prática Escolas de Governo são instituições destinadas ao desenvolvimento de funcionários públicos incluídas no aparato estatal central (nacional ou federal) ou fortemente financiadas por recursos orçamentários (Pacheco, 2000: 36)
Escola de Governo: uma definição prática Escolas de Governo são Uma Escola de Governo vinculada a uma estrutura governamental deve ser um espaço institucional onde os dirigentes públicos possam renovar seus conhecimentos, trocar suas experiências e desenvolver sua vocação técnica e política e também novas competências para governar de forma aprimorada. Carlos Matus (1995)
PERFIL DAS ESCOLAS PAULISTA DE GOVERNO MUNICIPAIS A PESQUISA
Objetivo da Pesquisa Identificar as especificidades de formação, capacitação e treinamento e desenvolvimento nos municípios paulistas, para conhecer o perfil institucional, infraestrutura, públicoalvo, ações educacionais, atividades realizadas entre outros aspectos das Escolas de Governo dos Municípios paulistas.
Método Pesquisa: elaborada pelo Cepam_ Escola Cepam de Gestão Municipal no período de fevereiro a abril de 2015 Instrumento: questionário com 26 questões Dimensões da análise: Perfil institucional Público-alvo Atividades realizadas Infraestrutura da Escola Participação em Rede Pressupostos de uma Escola de Governo
39 Escolas de Governo cadastradas na base de dados do Cepam 34 (87%) responderam
Esfera de Poder
Data da criação ANO DE CRIAÇÃO QUANTIDADE ESCOLA (%) De set. 1998 a dez. de 1999 01 (3%) 2000 a 2005 04 (12%) 2006 a 2010 07 (20%) 2011 até abril de 2015 22 (65%) Total 34 (100%)
Ano de Criação das Escolas de Governo (34 EGs) 25 20 15 10 Série1 5 0 Até 2000 de 2001 a 2005 de 2006 a 2010 de 2011 a 2015
Normativo da criação
VINCULAÇÃO TOTAL % Poder executivo administração direta 22 65 Poder executivo administração indireta 02 6 Poder legislativo 10 29 Total 34 100
Público-alvo Total % Carreiras específicas 11 10 Dirigente público 20 18 Servidor público em geral 35 32 Conselhos municipais 13 12 Vereador 10 9 Sociedade 14 13 Fornecedores em geral 5 5 Outros 1 1
Projeto Pedagógico da Escola de Governo Total Total Não possui projeto pedagógico 21 61,8% Possui projeto pedagógico 13 38,2% Total 34 100%
modalidade dos cursos Total Total Presencial 38 73,1% EaD 10 19,2% Semipresencial 4 7,7% Total 52 100%
Outros: Regulamentação específica Convênios Parcerias Docentes voluntários (02)
Atividades realizadas Total Levantamento de necessidades de capacitação 31 Assessoramento técnico 17 Mapeamento de competências 13 Estudos e pesquisas 16 Organização de eventos 27 Produção cultural 5 Editoração e publicação 2 Total 111
Rede Cim (célula de inovação do município) Site: www.redecim.com.br Grupo Rede Paulista de Escolas de Governo Municipais Comitê Gestor da Rede Paulista de Escolas de Governo Municipais - Regulamento
Pressupostos de uma Escola de Governo - Opinião Total (%) Abertura para o atendimento à comunidade 9 7,3% Adequação e peculiaridade as temáticas 11 8,9% As ações estão alinhadas às necessidades demandas da Administração Pública Municipal 32 25,8% Difusão de informação ao cidadão 12 9,7% Existência de norma de institucionalização no âmbito organizacional 16 12,9% Melhoria do desempenho da Administração Pública 29 23,4% Perspectivas propostas de trabalho em rede e parcerias 15 12,1% Total 124 100%
Panorama O papel da EG Texto constitucional estabelece como atribuição a formação e aperfeiçoamento de servidores para o seu desenvolvimento nas carreiras EG desempenha outros papéis
Capacitação e treinamento em programas de oferta ampla, para servidores e agentes públicos Capacitação para atividades gerenciais e liderança Capacitação e treinamento de tipo corporativo ou customizado para projetos e atividades Apoio técnico ao processo decisório de governo
Pesquisa aplicada, especialmente diagnósticos e estudos de caso Promoção do debate e da construção de conhecimento sobre problemas e questões de governo Disseminação de inovações na Administração Pública Promoção da cidadania
Escolas de Governo Auxilia os governos a recuperar a capacidade gerencial de realizar bons concursos públicos, instituir carreiras e avaliar o mérito do servidor público. Auxilia na adoção de instrumentos de planejamento que permitam conhecer as necessidades e expectativas dos cidadãos e também avaliar o desempenho e os investimentos realizados para atendê-las.
Fundação Prefeito Faria Lima Cepam Técnicos responsáveis Marli Leite (Técnica Máster) Roseli Minas (coord. da ECGM) Marlene Aparecida de Paula (colaboradora) Coordenação geral Escola Cepam de Gestão Municipal - ECGM escolacepam@sp.gov.br 11 3811-0309