O USO DE FERRAMENTAS PARTICIPATIVAS PARA O DIAGNÓSTICO E SENSIBILIZAÇÃO AMBIENTAL NO PROJETO RENASCER EM ITAPURANGA GOIÁS.



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Transcrição:

1 O USO DE FERRAMENTAS PARTICIPATIVAS PARA O DIAGNÓSTICO E SENSIBILIZAÇÃO AMBIENTAL NO PROJETO RENASCER EM ITAPURANGA GOIÁS. GUIMARÃES, Luanna Elis GREQUE, Guilherme Gnçalves RABELO, Marcia 1. Resum O prjet RENASCER, cm patrcíni da PETROBRAS, através d PROGRAMA PETROBRAS AMBIENTAL, está send implementad n municípi de Itapuranga - Giás, para trabalhar a sensibilizaçã ambiental de Prdutres Rurais, além de mudar a frma d prdutr rural lhar a natureza em que ele vive e sbrevive. Diante de um emaranhad de idéias e de valres disseminads a partir de um lhar marcadamente antrpcêntric, hmem atual minimiza valr à natureza e a "entende" errneamente na lógica mercantilista-explradra. A Educaçã Ambiental (EA) nasce da sensibilidade de aliar cnheciment científic, tecnlógic, artístic e cultural cm uma nva cnsciência de valres de respeit as seres humans e as recurss naturais, cm perspectivas de ajudar a frmar uma mentalidade impulsinadra da cnstruçã de um nv paradigma emancipadr. Dessa frma, este trabalh busca refletir sbre as questões ambientais, através de metdlgias e práticas participativas, prblematizadras que se adaptaram perfeitamente a realidade d municípi, recnhecend cada pessa cm sujeita d prcess, cnstruind cletivamente cnheciment, baseand-se na açã-reflexã-açã. Palavras chave: Diagnóstic participativ; educaçã ambiental; agricultres familiares; avaliaçã; desenvlviment rural sustentável. Intrduçã O Prjet RENASCER (Recuperaçã de Nascentes e Áreas Degradadas d Cerrad) fi elabrad pela Cperativa de Agricultura familiar de Itapuranga COOPERAFI. Trabalhand na recuperaçã de nascentes, córregs, matas ciliares, reservas legal e áreas degradadas de 160 pequenas prpriedades n municípi de Itapuranga - GO, lcalizad na regiã Nreste de Giás, a 160 km da capital, cm área de 1.277 Km². O municípi é caracterizad pr ainda haver um grande númer de famílias n mei rural, dads indicam que há 2020 prpriedades rurais e que mais de 80% dessas prpriedades pssuem em média 15,00 ha. Dads levantads pel prjet demnstram que 62% das prpriedades existem nascentes. O prjet visa à recuperaçã 90 nascentes, além das áreas de matas ciliares de 26 córregs identificads dentr destas prpriedades. Para ist está send realizad diagnóstic participativ cm s prdutres, mapeand as 1 Cperativa de Agricultura Familiar de Itapuranga Giás; Biólga¹; Biólg²; Engº Agrônma³; luanna.ambiente@gmail.cm¹, guigs-greque@gmail.cm², marciarrabel@htmail.cm³.

2 prpriedades para planejament das ações. O prjet terá uma atuaçã expressiva na educaçã ambiental em duas linhas de ações: uma vltada para s agricultres familiares, através de 45 curss de capacitaçã, e utra linha de atuaçã junt às esclas d municípi pr mei de palestras, ficinas e dias de camp. A metdlgia utilizada n prjet é participativa, prblematizadra e demcrática desde planejament das ações, a sua realizaçã, até a avaliaçã. Envlvem tdas as famílias participantes d prjet, utilizand a própria metdlgia de trabalh cm instrument de participaçã ds agricultres familiares estimuland sua rganizaçã e autnmia deixand clars s limites d prjet, quant sua cntinuidade e necessidade de sustentabilidade. Está send utilizada a metdlgia da prblematizaçã (Oficina d Futur) pr adaptar-se perfeitamente a esta realidade, recnhecend cada pessa cm sujeita d prcess. A participaçã ds agricultres familiares será garantida em tdas as fases d prjet: diagnóstics, planejament das ações, ações educativas, trats culturais, analise ds dads e divulgaçã de resultads. As prpriedades beneficiadas sã mapeadas em it regiões dentr d municípi para melhr lgística de atuaçã das equipes de trabalh. Estã send realizadas reuniões em cada regiã para apresentaçã detalhada das ações d prjet, estabeleciment sbre crngrama de atividades e esclareciment de dúvidas e aplicaçã de questinári detalhad para cleta de dads sciecnômics e ambientais elabrad pela equipe técnica. Após tabulaçã ds dads cletads pela equipe, sã realizadas as ficinas participativas nde tds s integrantes da família participam para cnfecçã ds bimapas (desenhs das prpriedades cnfeccinads pelas famílias, u seja, a frma cm eles vêem sua prpriedade). Os resultads sistematizads sã devlvids em ficinas para que s grups pssam intercambiar e planejar as ações, permitind que tds se recnheçam cm atres fundamentais para sucess d prjet. Metdlgia O municípi fi dividid em it micr-regiões, nde se trabalhu três delas cm a metdlgia participativa para diagnóstic e sensibilizaçã. A ferramenta participativa fi realizada em fazendas lcalizadas ns municípis Itapuranga - Giás. A esclha d lcal da Oficina fi feit pr dispnibilidade d prprietári para receber um grup de pessas, cnsiderand-se a prximidade das utras prpriedades de cada regiã. Reuniã cm infrmantes-chave: Cm intuit de levantar infrmações prévias, fi realizada uma reuniã de apresentaçã d prjet para s presidentes de assciações de

3 prdutres rurais, parceirs d prjet, que se cmprmeteram em ajudar na mbilizaçã, send el entre técnics e prdutres rurais de suas respectivas regiões. Oficinas temáticas: n desenvlver da Oficina s participantes sã cnvidads a discutirem suas respnsabilidades e papéis, de frma a, psterirmente, clcarem em prática aquil que fi discutid. Ist é pssível, pis durante a Oficina de Futur, váris exercícis sciais e dinâmicas de grup sã utilizadas de frma que s participantes criem identidade e sintam-se pertencentes a grup. Para pssibilitar mair chance de manifestaçã a tds, trabalhu-se em grups menres, de acrd cm númer de prpriedades de cada regiã. Esta atividade cnsiste na realizaçã de palestras e/u ficinas para aprfundament das demandas mais significativas da cmunidade, essas que sã levantadas pels própris prdutres rurais, através da Oficina de Futur. Ela é um cnjunt de atividades lúdicas que estimulam a reflexã sbre s prblemas sciambientais, ajudand a cmunidade na rganizaçã de suas idéias para a busca de sluções de prblemas e prmçã da melhria da qualidade de vida lcal. Trata-se de uma atividade que se aplica a sensibilizaçã ambiental, fazend a mesm temp diagnóstic e um planejament participativ que cntempla duas etapas básicas: Prblematizaçã AMBIENTAL, SOCIAL e ECONÔMICA Ptencialidades - AMBIENTAL, SOCIAL e ECONÔMICA Ranking de pririzaçã ds prblemas e identificaçã ds benefícis para levantament ds principais prblemas vivids pels prdutres em cada regiã e que prprcina as participantes praticarem as técnicas de tempestade de idéias. O desenvlviment metdlógic fi seguinte: Tempestade de idéias para apresentaçã de prblemas (Ambientais sciais e ecnômicas); Tempestade de idéias para apresentaçã de ptencialidades (Ambientais sciais e ecnômicas); Antaçã ds temas levantads em tarjetas; Ranking de priridades fi feit espntaneamente pel númer de tarjetas que mais cntinham tal prblema u ptencialidade e a checagem final e discussã. Bimapa: a segunda atividade realizada ns trabalhs de grup fi desenh da prpriedade rural de cada família, esse desenh fi feit cm a participaçã de tds integrantes da família.

4 Resultads Cnsiderand que Prjet ainda está em desenvlviment, s resultads btids cntemplam smente três micrrregiões, de um univers de it, em que fram realizadas as Oficinas de Diagnóstic Participativ cm s prdutres rurais. A Oficina d Futur abrdu duas temáticas nrteadras, as prblemáticas e as ptencialidades da Micrrregiã. A primeira micrrregiã que se realizu a ficina fi a d BAÚ e BOA SORTE (ttal de 18 pessas participantes): Prblemáticas Ambientais: Visualizu-se que s prblemas ambientais levantads na cmunidade sã desrespeit e a falta de cnsciência ambiental, vinculadas à falta de respeit cm as águas e sl, cm us freqüente de agrtóxics nas lavuras e grandes mnculturas. Cmprtaments negativs dificultam alcance de um ambiente sem ersã e assreaments ns córregs e represas. Entre essas causas estã: nascentes desprtegidas e minas secas; nascentes destruídas pelas usinas de cana; falta de curvas nível; sl cmpactad e degradad; falta de água e seca prlngada; chuvas irregulares; desmatament ds brejs; falta de prteçã ds córregs cm cerca. O nã cmprmetiment ds prprietáris em relaçã a armazenament e destinaçã d lix, a ausência de áreas verdes culminand na nãpreservaçã d mei ambiente leva apareciment de pragas nas lavuras e pastagens. A falta de estrutura e de verbas sã empecilhs na realizaçã de ações envlventes a plantaçã de mudas para recmpsiçã das matas. Prblemáticas Sciais: s prblemas sciais da regiã pdem ser cmpreendids cm auxíli e interpretaçã de indicadres sciais, para iss nã cmprmetiment ds gvernantes cm essa classe trnu-se um ds fatres indicads n diagnóstic. Em relaçã a aument da expectativa de vida, nã há atendiment scial e nem em psts de saúde. Também há a falta de acess a segurança rural. Os prblemas sciais ficam clars, sbretud, ainda há êxd rural que diminui ainda mais númer de pessas na regiã, prejudicand a unidade entre a vizinhança. A falta d transprte esclar e de trabalhadres para a cidade dificulta ainda mais a vida dessas famílias, send ainda, um grande prblema a escassez de manutençã e cnservaçã das estradas. Prblemáticas Ecnômicas: levantadas as prblemáticas ecnômicas na cmunidade viu-se a falta de incentiv a prdutr rural, principalmente a dificuldade de adquirir crédit, vinculadas à falta de auxíli financeir d gvern. Fatres imprtantes cm

5 aliment e insums pssuem preçs exrbitantes. Mesm assim, ainda existem dificuldades na venda de leite pr causa ds preçs baixs, nã smente leite, mas cm também utrs prduts prduzids nas prpriedades. O nã cmprmetiment das famílias de permanecerem n mei rural, trnu-se um prblema em bter mãde-bra para as fazendas, trnand assim, uma dificuldade para prdutr aquisiçã de mã-de-bra, esta que está a cada dia mais cara. Ptencialidades Ambientais: s snhs ds prdutres da regiã sã de haver um ambiente aclhedr, e para iss é precis lembrar-se das ptencialidades da regiã. Observu-se que ptencial ambiental principal está nas pessas que sã esclarecidas e cnscientes, além de ser um espaç nde se encntra água de ba qualidade, vasta fauna, terra fértil, clima bm, plantas nativas e frutíferas preservadas, cnsiderand-se de suma imprtância a cnsciência da ppulaçã de nã fazer mais queimadas em suas prpriedades. Áreas arbrizadas e de curvas e nível cmplementam snhad ambiente que em algumas prpriedades já pssuem, mstrand que é um princípi em que tds pretendem de maneira cnsciente praticar, a fim de que a regiã tenha sua natureza melhrada e preservada. Ptencialidades Sciais: nessa área Scial a árvre ds snhs apntu que s prdutres pssuem ajuda rganizacinal, cm a Assciaçã rural e a Cperativa de Agricultura Familiar de Itapuranga, além de ser um espaç de uniã entre eles. E, além diss, s prdutres também cnsideram imprtante a transparência das ações executadas na regiã. Bas amizades e vizinhança cmplementam snhad ambiente aclhedr de cnfraternidade e de encntrs religiss, nde há respeit mútu e a amizade sã pnts referenciais. A ba saúde da ppulaçã se caracteriza que ainda há qualidade de vida. Outr lad psitiv bservad s agricultres pssuem um mei de escar sua prduçã pela feira d prdutr que existe na cidade de Itapuranga. A energia elétrica e estradas bas se cnfiguram cm um indicadr de evluções psitivas d ambiente rural. Mas sem dúvida que mais chama a atençã é eles avaliarem que já sã pvs esclarecids e cnscientizads. Ptencialidades Ecnômicas: bservaram-se na área ecnômica, diverss indicadres de grande ptencial, cm a ba prdutividade, exemplificand, a prduçã de frutas (Prjet Fruticultura d Cerrad), ba prduçã de leite, de mel e de carnes (suíns e aves). Estes tend cm venderem seus prduts nas feiras d prdutr, na feira da Lua e nas Feiras de Dming. Além de terem a alternativa de venderem seus prduts para a CONAB. Os prdutres apntam cm sucess as fertas de curss ferecidas

6 principalmente pelas Assciações Rurais, COOPERAFI e pel Sindicat de Trabalhadres Rurais. A segunda micrrregiã que se realizu a ficina fi n FUNIL E LAGES; FUNDÃO E ÁGUA ESPRAIADA (ttal de 59 pessas participantes): Prblemáticas Ambientais: visualizu-se que s prblemas ambientais levantads na cmunidade sã a falta de prteçã ds córregs e ribeirões, vinculadas à falta de respeit cm as águas e sl, cm pr exempl a retirada de areia ds ribeirões cm dragas. A falta de diversidade agrícla faz cm que us de agrtóxics nas lavuras se trne cada dia mais freqüente. Cmprtaments negativs dificultam alcance de um ambiente sem ersã e assreaments ns córregs e represas mal planejadas, além de nã pssuírem curvas nível. Entre essas causas estã as nascentes desprtegidas e minas secas, nascentes destruídas pels pasts, sl cmpactad e degradad cm pistei d gad, desmatament ds brejs, e retirada de madeira nativa e queimadas prpsitais. O nã cmprmetiment ds prprietáris em relaçã a armazenament e destinaçã d lix, leva a acúmul de lix nas prpriedades. Também ausência de cnsciência culmina na prática da caça esprtiva. Ptencialidades Sciais: s prblemas sciais da regiã pdem ser cmpreendids cm auxíli e interpretaçã de indicadres sciais, para iss nã cmprmetiment d pder públic cm essa classe trnu-se um ds fatres indicads n diagnóstic. Em relaçã a aument da expectativa de vida, nã há atendiment scial e nem em psts de saúde, nã havend atendiment médic. A cada dia mais cresce númer de usuáris de drga e álcl. A falta de acess a segurança rural prejudica bem estar das famílias. Os prblemas sciais ficam clars, sbretud, ainda há êxd rural que diminui ainda mais númer de pessas na regiã, prejudicand a unidade entre a vizinhança, cm também as atividades cmunitárias (ex: Hrtas cmunitárias). A falta de melhrias n pvad dificulta ainda mais a vida dessas famílias, send ainda, um grande prblema a escassez de manutençã e cnservaçã das estradas. Prblemáticas Ecnômicas: levantadas as prblemáticas ecnômicas na cmunidade viu-se a falta de incentiv a prdutr rural, principalmente na falta d interesse plític. Fatres imprtantes cm aliment, insums e vacinaçã d gad pssuem preçs exrbitantes. E ainda assim, existem dificuldades na venda de leite pr causa ds preçs baixs, nã smente leite, mas cm também, utrs prduts prduzids nas prpriedades. A falta de maquinári e de assistência técnica atrapalha

7 bastante prgress d prdutr. O agricultr mesm tend interesse em se aperfeiçar, nã há prtunidade de curss sbre nvas tecnlgias, diversificaçã de prduçã e para desenvlver nvas atividades. O nã cmprmetiment das famílias de permanecerem n mei rural, trnu-se um prblema em bter mã-de-bra para as fazendas, trnand assim, uma dificuldade para prdutr a aquisiçã de mã-debra, esta que está a cada dia mais cara, tend também prblema de diverss prdutres serem explrads pr atravessadres. Ptencialidades Ambientais: s snhs ds prdutres da regiã sã de haver um ambiente aclhedr, e para iss é precis lembrar-se das ptencialidades da regiã. Observu-se que ptencial ambiental principal está nas pessas que sã cnscientes, além de ser um espaç nde se encntra uma gama de bidiversidade, vasta fauna nativa, cm a água de ba qualidade e abundante, muitas nascentes, terra fértil, clima bm, plantas nativas (medicinais) e frutíferas preservadas. Observuse de suma imprtância a cnsciência da ppulaçã de plantarem eucalipt em suas prpriedades, que se cnfigura uma atividade em que prdutr nã crtará madeira nativa. Uma riqueza turística cmplementa snhad ambiente que em algumas prpriedades já pssuem cm cacheiras. Ptencialidades Sciais: nessa área Scial a árvre ds snhs apntu que s prdutres pssuem ajuda rganizacinal, cm a Assciaçã de Prdutres Rurais, além de ser um espaç de uniã entre eles. Pv rdeir cmplementa snhad ambiente aclhedr de cnfraternidade e de encntrs religiss, inclusive cm a cnstruçã d salã cmunitári. O Esprte se cnfigura uma imprtante atividade para eles, nde há respeit mútu e a amizade sã pnts referenciais. Famílias estruturadas demnstram que ainda há qualidade de vida na regiã. Outr lad psitiv bservad s agricultres pssuem diverss festejs, cm festa de flia de reis, quadrilhas, pamnhadas e cavalgadas. Mas sem dúvida que mais chama a atençã é eles avaliarem cm sã bns s mutirões. Ptencialidades Ecnômicas: bservaram-se na área ecnômica, diverss indicadres de grande ptencial, cm a ba prdutividade, exemplificand, a prduçã de farta de leite, de frutas d Cerrad, milh, arrz, feijã, prduçã de mel e de carnes (peixes, suíns e aves). Estes tend cm venderem seus prduts nas feiras d prdutr. Os prdutres apntam cm sucess ptencial da regiã para turism e artesanat lcal pdend ser uma nva atividade lucrativa. A terceira micrrregiã que se realizu a ficina fi n CORUJA E SERRINHA (ttal de 20 pessas participantes):

8 Prblemáticas Ambientais: a Oficina D Futur abrdu 2 temáticas nrteadras, as prblemáticas e as ptencialidades da regiã da Cruja. Visualizu-se que s prblemas ambientais levantads na cmunidade sã a falta de água e de mata ciliar, vinculadas à falta de respeit cm as árvres que estã mrrend, cm as Areiras. A falta de pçã faz cm que us de agrtóxics nas lavuras se trne cada dia mais freqüente, além das pessas já nã cnseguirem mais prduzir sem adub cmercial, mesm assim é visível a queda na prduçã atual. Cmprtaments negativs dificultam alcance de um ambiente sem ersã e assreaments ns córregs e represas, inclusive levand s córregs a mudarem seu leit. Entre essas causas estã as minas desprtegidas e também sl degradad, pis nã há curvas de nível. Animais nativs já nã sã vists cm freqüência, a nã ser as nças que aparecem para buscar aliment nas prpriedades rurais, abatend gad e suíns. O nã cmprmetiment ds prprietáris em relaçã a armazenament e destinaçã d lix, leva a acúmul de lix nas prpriedades. Prblemáticas Sciais: s prblemas sciais da regiã pdem ser cmpreendids cm auxíli e interpretaçã de indicadres sciais, para iss êxd rural e cm iss a falta de mã-de-bra trnu-se um ds fatres indicads n diagnóstic. Em relaçã a Renda, eles alegam que nã dá mais pra se sustentar, um exempl é valr baix d leite. A falta de acess a segurança pública rural prejudica bem estar das famílias. Os prblemas sciais ficam clars, sbretud, ainda há desuniã de mbilizaçã scial pr parte de alguns. Prblemáticas Ecnômicas: levantadas as prblemáticas ecnômicas na cmunidade viu-se a falta de incentiv a prdutr rural, principalmente na falta de api d gvern. Fatres imprtantes cm s insums pssuem preçs exrbitantes. E ainda assim, existem dificuldades na venda de leite pr causa ds preçs baixs, nã smente leite, mas cm também, utrs prduts prduzids nas prpriedades. A falta de maquinári atrapalha bastante prgress d prdutr. O agricultr mesm tend interesse em prduzir farinha, tend uma fábrica de farinha dispnível na regiã, nã se faz capaz de plantar a matéria prima, a mandica. Outr prblema em bter rientaçã técnica para as fazendas, trnand assim, uma dificuldade para prdutr fazer as melhrias necessárias em sua prpriedade. Ptencialidades Ambientais: s snhs ds prdutres da regiã se cnfiguram cm um ambiente aclhedr e ric em belezas naturais e para iss é precis lembrar-se de suas ptencialidades. Observu-se que ptencial ambiental principal está nas pessas que sã cnscientes, além de ser um espaç nde se encntra uma terra

9 fértil, clima bm e matas nativas preservadas. Observu-se que as pessas da regiã têm cnsciência ambiental de nã mais fazer queimadas. Uma riqueza turística cmplementa snhad ambiente que em algumas prpriedades já pssuem cm serras de pedra e em uma regiã próxima (Serrinha) pssui pinturas rupestres. Ptencialidades Sciais: nessa área Scial a árvre ds snhs apntu que s prdutres pssuem ajuda rganizacinal, cm a Assciaçã de Prdutres Rurais, Cperativa e Sindicat de Trabalhadres(as) Rurais, nde eles se unind cnseguiram terem privilégi de estarem participand d Prjet RENASCER, e além de ser um espaç slidári e civilizad entre eles. Cnsideram ter bas vizinhança cmplementa snhad ambiente aclhedr de cnfraternidade. Eles indicaram cm pnts referenciais de a regiã nã pssuir vilência, cm pr exempl rubs nas prpriedades. Ainda há qualidade de vida na regiã pis acess a PSF Rural é facilitad, assim cm transprte esclar que passa na prta de das fazendas. Ptencialidades Ecnômicas: bservaram-se na área ecnômica, diverss indicadres de grande ptencial, cm a ba prdutividade, exemplificand, a prduçã de farta de leite, e pderem cntar cm tanque de leite na regiã.pssuem uma ba prduçã de verdura, de milh, maracujá, pimenta e banana. Estes tend cm venderem seus prduts nas feiras d prdutr e na feira d queij. Os prdutres apntam cm sucess na cmercializaçã, s prgramas PAA, PNAE, PRONAF, além ds benefícis de serem cperads. Iss tud facilitad pelas bas estradas que ajudam n escament da prduçã. Discussões O Us d Diagnóstic Participativ Chambers (1982, p 23) define Diagnóstic Rural Participativ (DRP) cm um term empregad para designar "um cnjunt de métds e abrdagens que pssibilitam às cmunidades cmpartilhar e analisar sua percepçã acerca de suas cndições de vida, planejar e agir". Tem rigem n mviment de pesquisa-açã, inspirad pr Paul Freire, e incrpru a filsfia e técnicas da Análise de Agrecssistemas, da Antrplgia Aplicada, da Pesquisa em Sistemas de Prduçã e d Diagnóstic Rural Rápid (PRETTY et al., 1995, p.102), tend cm s mesms as seguintes características em cmum: recnheciment de que as ppulações carentes sã criativas e capazes, devend s

10 técnics agir cm facilitadres; a imprtância da sensibilizaçã ambiental; us de técnicas que permitem mair visualizaçã e um mair cmpartilhament das infrmações, citand-se cm exempl a cnfecçã de mapas, diagramas e "ranking de priridades"; a imprtância d cmprtament ds técnics; participaçã ds agricultres na pesquisa sciambiental e btençã de infrmações sbre mei rural a partir d cnheciment das cmunidades de maneira rápida e efetiva. Tem sid cada vez mais recnhecid, inclusive pr parte ds agentes patrcinadres (PETROBRAS através d Prgrama Petrbras Ambiental), a necessidade de cnhecer a perspectiva das cmunidades lcais quant as seus principais prblemas bem cm sua avaliaçã quant a impact de prgramas e prjets de desenvlviment. Assim essa metdlgia participativa tem sid utilizada em várias áreas, dentre as quais Mikkelsen (1995, p. 67) cita: prjets de preservaçã ambiental, pesquisa em sistemas de prduçã, manej de recurss naturais, água e saneament, destinaçã de lix, saúde, educaçã, habitaçã urbana e atividades de geraçã de renda. Dentre s princípis cmpartilhads pr ambs, Chambers (1995, p. 25) destaca: cm principal diferença, cnsidera a metdlgia participativa mais extrativa, ist é, bjetiv central é a btençã de infrmações, a pass que há mair precupaçã em dar pder à ppulaçã rural para analisar, planejar e agir. Iss implica em uma mudança de atitude ds prdutres rurais, assim cm também ds técnics em relaçã a seu papel. O simples us de técnicas desenvlvidas a partir d enfque participativ, nã garante pr si só a efetiva participaçã ds agricultres n prcess de diagnóstic e prpsiçã de medidas para relaxament das restrições. É necessária uma mudança de pstura d pesquisadr na frma de encarar agricultr. Este cmprtament exige d técnic um prepar especial, uma vez que nrmalmente ele nã está acstumad a ver n agricultr um parceir capaz de cntribuir na análise da realidade. Cm alertam (GUIJT & CORNWALL 1995, p.45), "aprender us de técnicas é a parte mais fácil. Adquirir a habilidade de cmunicaçã e facilitaçã para aplicar junt as agricultres é mais difícil". A ênfase exagerada na aplicaçã de técnicas, pura e simplesmente, tem acarretad que muitas vezes diagnóstic participativ tenha sid utilizad para buscar fats antes de explrar perspectivas. Cnsiderações finais O que se pretende é caminhar para a assimilaçã e execuçã de uma nva pstura/mentalidade frente à realidade que se tem e se pretende mdificar. E essa mudança

11 se faz na medida em que essa mesma realidade se mstra insustentável e a reflexã sbre sua insustentabilidade leva a psturas mdificadras. O acmpanhament de td prcess é fatr fundamental para alcance ds bjetivs prpsts e que se tem percebid é um engajament pr parte ds sujeits e a mudança gradual de atitudes, valres e psturas frente à questã ambiental. Nta-se esse engajament, quand s prdutres fram e estã send capazes de se descbrirem prpsitivs n que diz respeit a suas práticas e a exercíci de sua cidadania. Os beneficiáris já cmeçaram a se fazer perceber em suas prpriedades cm um lcal imprtante para se trabalhar a cnsciência ambiental, permitind uma visã crítica deles sbre a educaçã ambiental, cntextualizand-a e prblematizand-a na realidade de suas ambiências e práticas. Recnhece-se árdu trabalh que se tem pela frente e que as mudanças serã realizadas a lng praz, pr iss a perseverança de realizações e a uniã dada pr uma idéia-frça alimentada em parceria, sã elements primrdiais a ser tmad cm parte intrínseca ds sujeits envlvids n prcess. Percebe-se uma mair aprximaçã ds atres envlvids n Prjet RENASCER, nas ações integradas, evidenciand-se que anterirmente a Educaçã Ambiental era alg distante da realidade deles, e que hje é percebida cm um instrument de exercíci da cidadania n sentid d melhr us e aprveitament das melhrias realizadas n municípi. Cabe aqui ressaltar a imprtância da equipe técnica que executa as ações de metdlgias participativas e de EA, send estes fatres de acmpanhament e avaliaçã das atividades realizadas, partind-se assim para um prcess de EA n nível nã-frmal, abrangend nã smente s/as prdutres(as) rurais, cm também tda a cmunidade rural, u também num trabalh junt às assciações de trabalhadres(as) e utrs grups rganizads. As ferramentas utilizadas para acmpanhament e avaliaçã das atividades sã feitas também cm visitas periódicas nas prpriedades rurais beneficiadas, visand verificaçã das maires demandas destes prdutres, n que se refere às melhrias ambientais. Desde seu delineament inicial, passand pr cada uma das etapas que vêm send desenvlvidas, ns mve uma idéia de educaçã e de ambiente, que se expressa muit bem nas palavras de Maturana (1998, p. 34-35): Para que educar? Para recuperar essa harmnia fundamental que nã destrói, que nã explra, que nã abusa, que nã pretende dminar mund natural, mas que deseja cnhecê-l na aceitaçã e respeit para que bem-estar human se dê n bem-estar da natureza em que se vive.. Para iss é precis aprender a lhar e escutar sem med de deixar de ser, sem med de deixar utr ser em harmnia, sem submissã. Quer um mund em que respeitems mund natural que ns sustenta, um mund n qual se devlva que se tma emprestad da natureza para viver. (...)

12 Quer um mund n qual seja ablida a expressã recurs natural, n qual recnheçams que td prcess natural é cíclic e que, se interrmperms seu cicl, se acaba. Referências Bibligráficas CHAMBERS, R. Rural Appraisal: Rapid, Relaxed and Participatry. Lndn, Institute f Develpment Studies, 1992. (Discussin Paper 311). GUIJT, I. & CORNWALL, A. Editrial. Critical reflectins n the practice r PRA. Lndn, PRA Ntes 24, IIED, 1995. 277p. MATURANA, H. & REZEPKA, S. N. Frmaçã humana e capacitaçã. Petróplis: Vzes, 1998; 208p. MIKKELSEN, B. Methds fr Develpment Wrk and Research: A Guide fr Practitiners. New Delhi, Sage, 1995. 290 p. PRETTY, J.; GUIJT, I.; THOMPSON, J. & SCOONES, I. Participatry Learning & Actin: A Trainer's Guide. Lndn, IIED, 1995. 267 p.