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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

Conjuntura Macroeconômica Brasileira. Gabriel Coelho Squeff Técnico de Planejamento e Pesquisa Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas

meses Maio 1,23 2,82 5,41 0,79 2,88 5,58 Jun. 0,96 3,81 5,84 0,74 3,64 6,06 Jul. 0,45 4,27 6,03 0,53 4,19 6,

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RESUMO SEMANAL 05 de Fevereiro de 2010

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

4,80 5,22 5,35 5,12 3,40 3,36 9,75 11,08 50,82 0,50 1,00-26,25 46,00 70,00 5,50

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Transcrição:

OUTUBRO 2006

Panorama Inflação deve ficar abaixo da meta em 2006 A s projeções de inflação em torno de 3% abrem espaço para novos cortes dos juros, a menos que o Banco Central resolva perseguir o piso da meta para 2006, de modo a minimizar o impacto dos preços administrados na inflação do próximo ano. As principais variáveis macroeconômicas seguem estáveis. O comércio exterior cresce nas duas direções, com saldo comercial pouco acima dos números de 2005. A taxa de câmbio e os resultados do balanço de pagamentos repetem os números dos últimos meses, enquanto o volume de crédito mantém o ritmo de crescimento constante. Nas contas públicas, o superávit primário do setor público sustenta os níveis de 4,5% do PIB no acumulado em doze meses, com déficit nominal de 3,5% do PIB no mesmo critério. A renda real do trabalho mantém tendência de alta, com ganhos importantes sobre os níveis do ano passado, a ocupação cresce a ritmo mais lento e as taxas de desemprego mostram oscilações discretas. 2005 2006 2005 2006 3 Atividade Econômica Inflação, % PIB (var. em 4 trim % real) 1 2,3 1,2 2o trim IPC-Fipe 4,53 1,90 set Indústria 1 2,5 1,7 2o trim IPCA Brasil 5,69 3,70 set Agropecuária 1 0,8-0,6 2o trim IGP-DI 1,22 3,16 set Serviços 1 2,0 2,0 2o trim IPA-DI geral -0,97 3,13 set PIB, R$ bi (correntes) 1.938 990 2o trim IPA-DI industrial 0,85 3,48 set PIB, US$ bi (correntes) 796 445 2o trim IPA-DI agrícola -6,34 1,98 set Formação Bruta Capital Fixo (%) 1,6 2,9 2o trim Massa real de rendimentos (%) 2 8,4 6,4 ago-06 Contas externas, US$ bi 3 2005 2006 Câmbio, juros e risco-país 2005 2006 3 Conta corrente 14,2 13,8 ago R$/US$ (var. %) 4-11,8-2,2 set Em % do PIB 1,8 1,6 ago Cotação fim de período (R$) 2,341 2,174 set Serviços e rendas -34,1-36,3 ago Juros nominais (CDI) 5, % 19,0 16,4 set Conta capital e financeira -9,6 2,6 ago Juros reais (IGP-M), % 17,6 12,7 set Investimento externo direto 15,1 13,6 ago Juros em dólar, % 34,9 19,0 set Risco-país fim de período (Embi+) 311 233 set Contas externas, US$ bi 3 2005 2006 Contas públicas, % do PIB 6 2005 2006 3 Saldo comercial 44,7 46,1 set Resultado primário -4,8-4,5 ago Exportações 118,3 132,3 set Carga de juros nominais 8,1 8,0 ago Importações 73,6 86,2 set Resultado nominal 3,3 3,5 ago Reservas internacionais 53,8 73,3 set Dívida líquida total 51,5 50,3 ago 1 Taxa acumulada nos últimos 4 trimestres; 2 Variação percentual em relação ao mesmo período do ano anterior (nova PME); 3 Estatísticas acumuladas em 12 meses até o período mencionado; 4 Fim de período; 5 Taxa acumulada nos últimos 12 meses findos no mês indicado; 6 Valores positivos correspondem a déficits e negativos a superávits. Indicadores relacionados à Necessidade de Financiamento do Setor Público (NFSP), excluem desvalorização cambial. Fontes: IBGE, MDIC, Gazeta Mercantil e Banco Central do Brasil. Elaboração própria. 2

Balança Comercial Superávit de US$ 4,43 bilhões em setembro E m setembro a balança comercial apresentou superávit de US$ 4,43 bilhões, recorde para esse mês, com exportações de US$ 12,55 bilhões e importações de US$ 8,12 bilhões. O superávit acumulado soma US$ 34 bilhões no ano e US$ 46,1 bilhões em doze meses. As exportações cresceram 18,01% em relação a setembro de 2005, em valor, e 23,9%, pela média diária. As vendas de produtos manufaturados atingiram US$ 6,56 bilhões, aumento de 17,2% na mesma base de comparação, enquanto os produtos básicos alcançaram US$ 4 bilhões, e os produtos semimanufaturados, US$ 1,74 bilhão, alta de 29,0% e de 46,8%, respectivamente. Os resultados positivos foram impulsionados por aumento dos preços de importantes produtos da pauta e maiores quantidades embarcadas. As exportações já superaram US$ 100 bilhões no ano e somam US$ 132,3 bilhões em doze meses até setembro. As importações voltaram a mostrar maior dinamismo em setembro, com expansão de 23,33% em valor e de 35% pela média diária sobre o mesmo mês de 2005. As compras de bens de capital atingiram US$ 1,6 bilhão (alta de 20,4% pela média diária); matérias-primas e intermediários, alcançaram US$ 4,12 bilhões, (crescimento de 36,7%); bens de consumo alacançaram US$ 1,11 bilhão (alta de 55,5%), puxadas tanto pelos bens não-duráveis (47,1%), quanto pelos duráveis (64,3%); e combustíveis e lubrificantes, US$ 1,28 bilhão (crescimento de 35%), com as compras de petróleo alcançando US$ 645 milhões. No ano, as importações chegam a US$ 66,71 bilhões, com US$ 86,2 bilhões em doze meses até setembro. O balanço de pagamentos registrou superávit de US$ 4,4 bilhões em agosto. O saldo de US$ 2,1 bilhões em transações correntes foi puxado pelo superávit de US$ 4,5 bilhões na balança comercial, enquanto a conta capital e financeira registrou US$ 2,2 bilhões, com entrada de US$ 1,2 bilhão de investimento direto. A dívida externa total ficou em US$ 157,2 bilhões, com a parcela de curto prazo correspondendo a US$ 16,8 bilhões. 3

Setor Externo Valores em US$ bi Var. % sobre igual período do ano anterior jul/06 ago/06 set/06 jan06-set06 jul/06 ago/06 set/06 jan06-set06 Balança comercial Exportações 13,62 13,64 12,55 100,71 23,14 20,24 18,01 16,14 Importações 7,99 9,13 8,12 66,71 31,86 18,59 28,60 23,33 Saldo 5,64 4,52 4,43 34,00 12,59 23,70 2,52 4,21 Reservas internacionais Valores em US$ bi Var. % sobre igual período do ano anterior jul/06 ago/06 set/06 jan06-set06 jul/06 ago/06 set/06 jan06-set06 Liquidez internacional 66,82 71,48 73,33-22,18 29,78 28,63 - Meses de importação de bens 1 9,68 10,18 10,23-1,90 9,57 7,15 - Fontes: MDIC e Banco Central; nd = não disponível. 1 Relação Reservas - Importações (média mensal dos últimos 12 meses). 4

Juros e Câmbio Crédito sobe e alcança R$ 674,28 bilhões E m agosto as operações de crédito com recursos livres atingiram R$ 459,47 bilhões, com alta de 1,11% em relação ao mês anterior. O crescimento continua em ritmo mais forte nas operações destinadas a pessoas físicas, especialmente no crédito pessoal. O crédito com recursos direcionados somou R$ 214,8 bilhões e o crédito total do SFN foi a R$ 674,28 bilhões, 0,83% acima do mês anterior. O spread bancário permaneceu estável em agosto, em 27,5%, com ligeira queda da taxa cobrada pelos bancos. O real terminou setembro cotado a R$ 2,17 por dólar, com pequena desvalorização de 1,65% em relação ao mês anterior. A conduta da política monetária dos últimos meses tem refletido as avaliações otimistas da autoridade monetária quanto às tendências da inflação. O cenário benigno para o comportamento dos preços reforça a continuidade do processo de relaxamento da política monetária iniciada no segundo semestre de 2005. Contudo, as defasagens dos efeitos da política monetária sobre a atividade econômica e sobre os preços, ao lado dos efeitos dinamizadores do reajuste do salário mínimo e dos impulsos fiscais realizados no decorrer do ano sobre a demanda agregada, podem induzir uma postura mais cautelosa do Banco Central, mencionada explicitamente na ata da reunião de agosto do Copom. 5

Câmbio e juros básicos Valores em % Em 12 meses 4 jul/06 ago/06 set/06 jul/06 ago/06 set/06 Taxa de câmbio (R$/US$) 1 2,18 2,14 2,17-8,96-9,51-2,16 Juros anualizados (CDI) 2 14,94 16,40 14,11 - - - Juros mensais (CDI) 3 1,17 1,25 1,05 17,33 16,87 16,36 Juros reais mensais (IGP-M) 0,99 0,88 0,76 15,73 14,11 12,66 Moeda e crédito Valores em R$ milhões Var. % mesmo mês do ano anteiror jun/06 jul/06 ago/06 jun/06 jul/06 ago/06 Base monetária 94.635 94.592 99.861 20,56 17,82 25,11 Meio de pagamento M1 132.055 133.558 136.693 12,94 14,40 16,83 Meio de pagamento M2 600.442 604.833 606.406 17,16 16,74 15,15 Meio de pagamento M3 1.252.541 1.271.561 1.282.492 19,66 19,14 18,34 Meio de pagamento M4 1.409.279 1.431.819 1.446.183 18,99 18,82 18,20 Crédito SFN 658.806 668.711 674.281 21,70 21,85 20,87 Em % PIB 5 32,58 32,81 32,81 3,79 3,51 3,05 Crédito rec. livres 446.055 454.405 459.468 25,20 24,99 23,98 Pessoas físicas 214.137 217.907 223.156 30,24 29,69 28,35 Pessoas jurídicas 6 231.918 236.498 236.312 20,89 20,95 20,12 Crédito rec. Direcionados 212.751 214.306 214.813 14,97 15,68 14,73 Juros e spread bancário Valores em % ao ano Var. p.p. mesmo mês do ano anteiror jun/06 jul/06 ago/06 jun/06 jul/06 ago/06 Taxa aplicação rec. livres (a) 5 43,20 42,20 41,80-4,10-5,00-5,60 Taxa captação rec. livres (b) 5 15,20 14,70 14,30-4,00-4,30-4,60 Spread bancário (a - b) 5 28,00 27,50 27,50-0,10-0,70-1,00 1 Fim de período - Ptax. 2 Taxa diária do último dia do mês anualizada, tomando-se por base 1 ano = 252 dias; 3 Taxa acumulada no mês e nos últimos 12 meses, respectivamente; 4 taxa de câmbio refere-se à variação percentual em relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto os demais indicadores refletem o acumulado no período; 5 variação em ponto percentual (p.p.); 6 Inclui crédito referenciado em moeda estrangeira. Fonte: Banco Central do Brasil. Elaboração própria. 6

Inflação IPCA sobe 0,21% em setembro A inflação de setembro medida pelo IPCA, de 0,21%, embora bem maior que o 0,05% de agosto, levou o acumulado dos três primeiros trimestres para apenas 2%, menos que metade da meta de 4,5% e bem abaixo das expectativas para 2006 neste momento, em torno de 3%. A inflação em doze meses pelo IPCA até setembro foi de 3,70%, o que confirma a desaceleração da alta dos preços ao longo do ano. O IPCA em setembro foi pressionado pelo aumento das despesas com cigarros (2,72%), salários de empregados domésticos (1,97%), taxa de água e esgoto (1,89%) e artigos de vestuário (0,46%). O IGP-M registrou inflação de 0,29% em setembro, abaixo do 0,37% do mês anterior. A queda veio da desaceleração dos preços ao atacado, de 0,46% para 0,36%, bem como dos preços praticados na construção civil, de 0,35% para 0,09%. O IPC sofreu ligeiro aumento, passando de 0,13% para 0,18%. O IGP-M acumula alta de 2,26% nos primeiros nove meses do ano e de 3,28% em doze meses até setembro. As expectativas para a inflação pelo IGP-M em 2006 apontam para um número abaixo de 3,5%. O IPC-FIPE subiu 0,25% em setembro, o dobro do resultado de julho, mas a inflação acumulada em São Paulo no ano é de apenas 0,68% e de 1,90% em doze meses. O salto de setembro foi puxado pelo grupo alimentação, com alta de 0,88% em setembro, depois do aumento de 0,46% de agosto. Se não houver reajuste dos combustíveis até o fim do ano, espera-se que o IPC-FIPE suba 1,6% em 2006, muito abaixo da inflação de 4,53% em 2005. Índices de Inflação Variações mensais Acumulado no ano Acum. em 12 meses Expectativas de mercado (%) (%) (%) (13/10/2006) jul/06 ago/06 set/06 jul/06 ago/06 set/06 jul/06 ago/06 set/06 out/06 2006 2007 Índice geral de preços (IGP-DI) 0,17 0,41 0,24 1,45 1,87 2,11 1,56 2,78 3,16 0,29 2,96 4,29 Índice geral de preços (IGP-M) 0,18 0,37 0,29 1,58 1,96 2,26 1,39 2,43 3,28 0,25 3,37 4,20 Preços no atacado (IPA-M) 0,21 0,46 0,36 1,55 2,02 2,39 0,73 2,10 3,26 - - - Preços ao consumidor (IPCA) 0,19 0,05 0,21 1,73 1,78 2,00 3,97 3,84 3,70 0,28 3,02 4,50 Preços ao consumidor (Fipe) 0,21 0,12 0,25 0,31 0,43 0,68 1,77 2,10 1,90 0,30 - - Fontes: IBGE, Fipe, FGV e Banco Central. Elaboração própria. 7

Finanças públicas Superávit primário de R$ 13,2 bilhões em agosto E m agosto o setor público não-financeiro teve superávit primário de R$ 13,2 bilhões, com R$ 7,2 bilhões do governo central, R$ 5,1 bilhões das empresas estatais e R$ 833 milhões dos governos regionais. O resultado é bem superior tanto ao de julho, de R$ 5,6 bilhões, quanto ao de agosto de 2005, de R$ 10,2 bilhões. O forte superávit das estatais estaduais, R$ 2,3 bilhões, decorreu da capitalização das empresas de energia elétrica por emissão primária de ações. Até agosto, o resultado primário acumulado no ano é de R$ 75,95 bilhões, 5,69% do PIB, e o acumulado em doze meses atingiu R$ 90,52 bilhões, 4,47% do PIB. O pagamento de juros nominais subiu a R$ 15,6 bilhões, com forte alta em relação a julho (15,71%) e a agosto de 2005 (15,98%). Em relação a julho, o aumento decorreu do maior número de dias úteis e do crescimento das perdas com as operações de swap cambial. O governo central foi responsável pelo pagamento de R$ 13,37 bilhões, os governos regionais por R$ 2,38 bilhões, e as empresas estatais por R$ 184 milhões. Somado o resultado de agosto, a despesa com juros acumulada em 2006 atinge R$ 110,7 bilhões, 8,29% do PIB, e R$ 162,1 bilhões em doze meses, equivalente a 8,01% do PIB. O déficit nominal do setor público em agosto foi de R$ 2,4 bilhões, com o superávit nominal das empresas estatais, de R$ 5,3 bilhões, cobrindo parte do saldo negativo do governo central, de R$ 6,1 bilhões, e dos governos regionais, de R$ 1,5 bilhão. O déficit nominal atinge agora R$ 34,7 bilhões em 2006 e R$ 71,6 bilhões em doze meses, correspondendo a 3,54% do PIB. A dívida líquida do setor público registrou ligeiro recuo entre julho e agosto, passando de 50,54% do PIB, para 50,28% do PIB. Na comparação com o mesmo período de 2005 a queda é maior, de 1,65% do PIB. A dívida mobiliária cresceu R$ 25,1 bilhões entre julho e agosto, com emissões líquidas de R$ 12,5 bilhões, incorporação de juros de R$ 13 bilhões e queda de R$ 0,4 bilhão por apreciação do real frente ao dólar. 8

Necessidade de Financiamento Acum. nos últimos 12 meses, em % do PIB jun/06 jul/06 ago/06 Resultado nominal 3,40 3,60 3,54 Juros nominais 7,93 7,95 8,01 Resultado primário -4,54-4,35-4,47 Endividamento do Setor Público Em % do PIB jun/06 jul/06 ago/06 Dívida líquida total 50,57 50,54 50,28 - Governo federal 33,92 33,98 33,88 - Banco Central 0,27 0,26 0,42 - Governos estaduais 15,10 15,05 14,97 - Governos municipais 2,22 2,21 2,22 - Empresas estatais -0,94-0,96-1,21 - Dívida interna líquida 50,61 51,23 51,51 - Dívida externa líquida -0,04-0,70-1,23 Títulos Públicos Federais e Op. de Mercado Aberto - Composição Em % do total jun/06 jul/06 ago/06 Over selic 1 43,25 42,87 42,88 Câmbio 1-1,32-1,30-1,28 Prefixado 29,42 27,74 29,28 TR 1,87 2,03 2,05 Índice de preços 20,33 20,02 20,05 Outros 0,00 - - Operações mercado aberto 6,45 8,63 7,02 Total 100,00 100,00 100,00 1 Com swap. Fonte: Banco Central do Brasil. Elaboração própria.

Emprego e renda Ocupação sobe e desemprego recua E m agosto o desemprego medido pelo Seade/Dieese caiu em relação ao mês anterior, de 16,7% para 16%, com recuo do desemprego aberto de 11,3% para 10,7% e do desemprego oculto, de 5,4% para 5,3%. A melhoria resultou do aumento da ocupação, 67 mil pessoas, e da saída de 4 mil pessoas do mercado de trabalho na região metropolitana de São Paulo. A taxa medida pelo IBGE, de 10,6%, teve melhoria discreta em agosto, pouco abaixo dos 10,7% de julho, mas ainda muito acima dos 9,4% de agosto de 2005. O aumento da ocupação em agosto, de 1,12%, foi acompanhado de perto pelo crescimento de 0,95% da População Economicamente Ativa, o que manteve a taxa de desemprego quase estável. O maior desemprego continuou sendo registrado em Recife, 14,9%, e o melhor resultado foi medido no Rio de Janeiro, 8,2%. Foram criadas 128,91 mil empregos formais em agosto, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. O ritmo de criação de vagas formais declinou pelo quarto mês consecutivo, com o ritmo mais lento na construção civil e a extinção de 13,73 mil postos de trabalho no setor agropecuário. O número de agosto ficou bem abaixo de julho, quando foram criados 154,36 mil novos postos de trabalho, e também das 135,46 mil novas vagas de agosto de 2005. A expansão da ocupação, conjugada ao aumento do rendimento médio real (0,68%), observada entre julho e agosto, implicou crescimento de 1,80% na massa real de rendimentos, que atingiu R$ 21,19 bilhões em agosto. Na comparação com agosto de 2005, o aumento é bem mais significativo, de 6,40%. Emprego Var. % mesmo mês do ano anterior jun/06 jul/06 ago/06 jun/06 jul/06 ago/06 Taxa de desemprego (Seade/Dieese), em % 1 16,80 16,70 16,00-0,70-0,80-1,10 Taxa de desemprego (IBGE), em % 1 10,40 10,70 10,60 1,00 1,30 1,20 PEA, pessoa (mil) 22.484 22.659 22.875 2,74 3,57 4,16 Pessoas ocupadas, pessoa (mil) 20.145 20.229 20.455 1,57 2,08 2,80 Rendimento Var. % mesmo mês do ano anterior jun/06 jul/06 ago/06 jun/06 jul/06 ago/06 Rendimento médio nominal (R$) 1.033,50 1.028,50 1.036,20 9,27 6,22 6,47 Rendimento médio real (R$) 2 1.036,31 1.029,22 1.036,20 6,80 3,49 3,49 Massa real de rendimentos (R$ milhão) 2 20.876 20.820 21.195 8,48 5,64 6,40 1 Variação expressa em ponto percentual (p.p.); 2 A preços do último mês considerado. Valores inflacionados pela média ponderada do INPC das seis regiões metropolitanas. Fonte: IBGE e Seade/Dieese. Elaboração própria. 10

Panorama do Mercado de Capitais O mercado acionário encerrou setembro apresentando performance positiva, com o Índice Bovespa em 36.449 pontos, representando uma valorização de 0,5% em termos nominais e uma queda de 1,0% em dólar, relativamente a agosto. O IBrX-50, por outro lado, exibiu uma queda de 0,2% em termos nominais, com 5.258 pontos. Quanto aos demais indicadores de lucratividade da BOVESPA, apresentaram comportamento estável o Índice Brasil (IBrX-100) e o Índice Valor Bovespa (IVBX-2). Mostraram comportamento positivo o Índice Setorial de Telecomunicações (ITEL), com alta de 5,1%; o Índice de Energia Elétrica (IEE), com 0,8%; o Índice de Ações com Tag Along Diferenciado (ITAG), com 0,7%; o Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada (IGC), com 0,9%; o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), com 1,4%; e o Índice do Setor Industrial (INDX), com 0,7%. O volume total negociado foi de R$ 41,8 bilhões, 16,9% inferior ao do mês anterior, correspondendo a uma média diária de R$ 2.088,7 milhões. As transações a vista (lote-padrão), responsáveis por 85,9% das negociações, somaram R$ 35,9 bilhões, representando uma média diária de R$ 1.795,5 milhões (2,2% inferior à do mês anterior). Valor de Mercado das Ações do Ibovespa e do IBrX Empresas R$ mil Variação US$ mil Variação Agosto Setembro (%) Agosto Setembro (%).PETROBRAS 200.108.414,91 190.144.454,12-4,97 93.561.069,25 87.454.904,85-6,52.VALE R DOCE N1 107.212.918,99 108.967.712,12 1,63 50.127.603,79 50.118.531,93-0,01.BRADESCO N1 66.583.873,11 68.925.649,93 3,51 31.131.416,27 31.701.614,36 1,83.ITAUBANCO N1 72.016.116,28 71.791.793,65-0,31 33.671.271,87 33.019.866,45-1,93.AMBEV 59.386.662,02 61.215.716,61 3,07 27.766.346,56 28.155.513,11 1,40.BRASIL NM 39.615.188,30 39.202.530,09-1,04 18.522.156,49 18.030.783,78-2,65.ITAUSA N1 29.836.651,86 29.275.654,13-1,88 13.950.183,22 13.465.023,51-3,47.UNIBANCO N1 30.319.455,75 29.017.862,07-4,29 14.175.919,09 13.346.454,82-5,85.ELETROBRÁS N1 25.981.543,71 26.771.318,69 3,03 12.147.720,08 12.313.181,26 1,36.TELESP 23.066.981,77 23.099.077,56 0,13 10.785.011,11 10.624.173,29-1,49.ARCELOR BR N1 24.216.943,32 24.998.135,04 3,22 11.322.677,82 11.497.624,43 1,54.GERDAU N1 19.378.902,04 18.357.753,57-5,26 9.060.642,44 8.443.452,11-6,81.SID NACIONAL 17.031.453,42 16.868.212,65-0,95 7.963.088,38 7.758.353,72-2,57.USIMINAS 16.354.001,65 15.654.235,29-4,27 7.646.344,52 7.199.997,83-5,83.TELEMAR N L 14.892.069,96 16.662.352,15 11,88 6.962.815,58 7.663.670,39 10,06 SUBTOTAL (CIAS DO IBOVESPA) 949.577.160,96 986.819.840,46 3,92 443.976.604,15 453.877.214,82 2,22 SUBTOTAL (CIAS DO IBrX-100) 1.108.849.220,31 1.120.930.295,67 1,08 518.444.557,84 515.559.882,10-0,55 TOTAL GERAL( 341 CIAS) 1.268.012.647,18 1.269.109.874,48 0,08 592.861.720,21 583.713.492,08-1,54 NOTAS: NÚMERO TOTAL DE EMPRESAS LISTADAS NA BOVESPA EM 31/08/2006 = 387 Total IBrX: Valor de Mercado das empresas da CarteiraTeórica do IBrX-100. Total Ibovespa: Valor de Mercado das empresas da CarteiraTeórica do Ibovespa (somente empresas com o sinal (.) à esquerda). N1 - Companhia do Nível 1 de Governaça Corporativa. N2 - Companhia do Nível 2 de Governaça Corporativa. NM - Companhias do Novo Mercado 11

O número médio diário de negócios, por outro lado, passou de 83.972 em agosto para 85.376 em setembro. Nos primeiros nove meses do ano, a média diária de negócios realizados na BOVESPA foi de 83.999 negócios, 34,9% superior ao verificado em 2005. O montante de prêmios transacionado no mercado de opções sobre ações totalizou R$ 1.601,3 milhões, revelando um decréscimo de 19,3% relativamente ao mês anterior. O segmento de opções sobre o Ibovespa, por outro lado, apresentou performance positiva no mês, tendo sido realizados 1.070 negócios, totalizando um volume de R$ 155,8 milhões no mês, cifras 7,3% e 26,3%, respectivamente, superiores às de agosto. Participação dos Investidores na BOVESPA - (Compras + Vendas) - Setembro/2006 Tipos de Investidores Vista Termo Opções Exerc. de Outros Total (%) (R$) (R$) (R$) Opções (R$) (R$) (R$) Pessoas Físicas 16.896.095.569 1.293.901.882 2.492.894.409 255.955.957 44.431 20.938.892.248 25,23 Institucionais 21.805.644.587 1.281.679.569 410.155.467 366.410.403 0 23.863.890.026 28,75 Investidores Estrangeiros 28.116.899.042 37.347.579 288.150.765 128.389.245 1.150.047 28.571.936.678 34,43 Empresas Públicas e Privadas 1.512.072.878 171.259.996 45.012.460 11.960.160 6.875.248 1.747.180.742 2,11 Instituições Financeiras 6.632.742.775 776.781.330 275.289.812 131.186.415 0 7.816.000.332 9,42 Outros 47.829.944 7.731.931 2.695.024 0 0 58.256.899 0,07 Total Geral 75.011.284.795 3.568.702.287 3.514.197.937 893.902.180 8.069.726 82.996.156.925 100,00 Evolução dos Índices no Mês Índice Abertura Mínimo Médio Máximo Fechamento Oscilação(%) 1/9/2006 29/9/2006 IBOVESPA Pontos 36.232 34.127 36.137 37.739 36.449 0,50% US$ 16.877 15.381 16.669 17.733 16.765-1,0% IBrX - Índice Brasil Pontos 11.846 11.102 11.754 12.292 11.845 0,00% US$ 5.518 5.004 5.422 5.776 5.448-1,6% IVBX-2 - Índice Valor Bovespa 2 Pontos 3.945 3.782 3.965 4.084 3.943 0,00% US$ 1.838 1.705 1.829 1.919 1.814-1,7% ITEL - Índice de Telecomunicações Pontos 832 821 853 884 875 5,10% US$ 388 371 394 408 403 3,4% IEE - Índice Setorial de Energia Elétrica Pontos 11.917 11.170 11.844 12.270 11.968 0,80% US$ 5.551 5.035 5.464 5.758 5.505-0,8% IGC - Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada Pontos 4.144 3.962 4.172 4.308 4.183 0,90% US$ 1.930 1.786 1.925 2.024 1.924-0,7% IBrX-50 Pontos 5.272 4.920 5.219 5.480 5.258-0,20% US$ 2.456 2.218 2.408 2.575 2.419-1,9% ITAG - Índice de Ações com Tag Along Diferenciado Pontos 5.714 5.478 5.758 5.923 5.758 0,70% US$ 2.662 2.469 2.656 2.783 2.649-0,9% ISE - Índice de Sustentabilidade Empresarial Pontos 1.174 1.132 1.187 1.218 1.191 1,40% US$ 547 510 548 573 548-0,2% INDX - Índice do Setor Industrial Pontos 6.007 5.819 6.055 6.251 6.055 0,70% US$ 2.799 2.623 2.793 2.937 2.785-0,8% Obs: Deflacionado pela variação da cotação R$/US$ de fechamento diário (Taxa de Venda - Dólar Comercial). Fonte: Banco Central. 12

No mercado a termo, o número de negócios passou de 27.576 em agosto para 25.091 em setembro, respondendo por um movimento financeiro de R$ 1.784,3 milhões. Do total dos contratos negociados, 52,8% foram para prazos até 30 dias, 29,3% para prazos entre 31 e 60 dias e 17,9% para prazos superiores a 60 dias. A capitalização bursátil da BOVESPA, ao final de setembro, alcançou R$ 1.629,1 bilhões, registrando uma ligeira alta de 0,09% em relação a agosto. As empresas integrantes do Ibovespa e do IBrX-100 representaram 77,7% e 88,3%, respectivamente, do valor total da capitalização. Os investidores estrangeiros foram os que apresentaram maior participação na BOVESPA no mês, respondendo por 34,43% do volume total negociado. Em segundo lugar vieram os investidores institucionais, com 28,75%, seguidos pelos investidores pessoas físicas, com 25,23%. Com um volume de compras de R$ 14.377,1 milhões e de vendas de R$ 14.194,8 milhões, o saldo das operações dos investidores estrangeiros na BOVESPA foi comprador em R$ 182,3 milhões. Em setembro, as ações da Medial Saúde S.A. começaram a ser negociadas no Novo Mercado, segmento de listagem da BOVESPA destinado à negociação de ações emitidas por empresas que se comprometem com as melhores práticas de governança corporativa e só possuem ações ordinárias. Além disso, a Centrais Elétricas Brasileiras S.A. - Eletrobrás aderiu ao Nível 1 de Governança Corporativa. Finalizando, no dia 27, a BOVESPA abriu para o público o Espaço Bovespa, um centro permanente de visitação que fará parte do circuito turístico do centro histórico da cidade de São Paulo. O novo local, que até setembro de 2005 abrigava o pregão à Viva Voz, foi remodelado e conta agora com ambientes modernos e recursos de multimídia, voltados à integração do público com o mercado de capitais. O espaço está aberto todos os dias, das 9h às 17h. 13

ATENÇÃO Este texto não é uma recomendação de investimento. Para esclarecimentos adicionais, sugerimos a leitura de outros folhetos editados pela BOVESPA. Procure sua Corretora. Ela pode ajudá-lo a avaliar os riscos e benefícios potenciais das negociações com valores mobiliários. Publicação da Bolsa de Valores de São Paulo. É expressamente proibida a reprodução de parte ou da totalidade de seu conteúdo, mediante qualquer forma ou meio, sem prévia e formal autorização, nos termos da Lei n.o 9.610/98. Para maiores informações a respeito dessa publicação, favor enviar e-mail para: eco@bovespa.com.br Bolsa de Valores de São Paulo Rua XV de Novembro, 275 01013-001 São Paulo SP Tel.: (5511) 3233-2000 Fax (5511) 3233-2188 www.bovespa.com.br bovespa@bovespa.com.br