Panorama. Sinais de desaquecimento não asseguram ritmo de corte dos juros

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1 NOVEMBRO 2006

2 Panorama Sinais de desaquecimento não asseguram ritmo de corte dos juros O s indicadores de ritmo mais lento de expansão da atividade produtiva não afastaram os receios de que o Banco Central opte por moderar o corte dos juros nas próximas reuniões do Comitê de Política Monetária, o Copom. Pela visão que orientou a reunião de outubro, o BC entende que boa parte da distensão da política monetária se concentrou em 2006 e parcela relevante de seus efeitos sobre a atividade econômica e a inflação ainda não se materializaram completamente, o que pode recomendar maior parcimônia no processo de redução da taxa básica de juros nos próximos meses. A ligeira aceleração do IPCA e do IGP-M entre setembro e outubro não mostra tendência de continuidade e não tirou a inflação em doze meses da confortável distância em relação ao centro da meta para a inflação estipulada para 2006, de 4,5%. O crédito continua crescendo e atingiu 33% do PIB em setembro. No câmbio, mantém-se a pressão de alta do real, refletindo o forte ingresso de recursos externos. As taxas de desemprego registraram quedas importantes em setembro. O rendimento real, contudo, teve ligeira queda sobre agosto, de 0,78%, mas manteve alta de 5,67% em relação a setembro de Atividade Econômica Inflação, % PIB (var. em 4 trim % real) 1 2,3 1,2 2o trim IPC-Fipe 4,53 1,66 out Indústria 1 2,5 1,7 2o trim IPCA Brasil 5,69 3,26 out Agropecuária 1 0,8-0,6 2o trim IGP-DI 1,22 3,34 out Serviços 1 2,0 2,0 2o trim IPA-DI geral -0,97 3,51 out PIB, R$ bi (correntes) o trim IPA-DI industrial 0,85 2,61 out PIB, US$ bi (correntes) o trim IPA-DI agrícola -6,34 6,41 out Formação Bruta Capital Fixo (%) 1,6 2,9 2o trim Massa real de rendimentos (%) 2 8,4 5,9 set-06 Contas externas, US$ bi Câmbio, juros e risco-país Conta corrente 14,2 13,3 set R$/US$ (var. %) 4-11,8-4,9 out Em % do PIB 1,8 1,5 set Cotação fim de período (R$) 2,341 2,143 out Serviços e rendas -34,1-36,9 set Juros nominais (CDI) 5, % 19,0 16,0 out Conta capital e financeira -9,6 3,8 set Juros reais (IGP-M), % 17,6 12,48 out Investimento externo direto 15,1 15,3 set Juros em dólar, % 34,9 22,0 out Risco-país fim de período (Embi+) out Contas externas, US$ bi Contas públicas, % do PIB Saldo comercial 44,7 46,3 out Resultado primário -4,8-4,3 set Exportações 118,3 135,1 out Carga de juros nominais 8,1 7,8 set Importações 73,6 88,8 out Resultado nominal 3,3 3,5 set Reservas internacionais 53,8 78,2 out Dívida líquida total 51,5 50,1 set 1 Taxa acumulada nos últimos 4 trimestres; 2 Variação percentual em relação ao mesmo período do ano anterior (nova PME); 3 Estatísticas acumuladas em 12 meses até o período mencionado; 4 Fim de período; 5 Taxa acumulada nos últimos 12 meses findos no mês indicado; 6 Valores positivos correspondem a déficits e negativos a superávits. Indicadores relacionados à Necessidade de Financiamento do Setor Público (NFSP), excluem desvalorização cambial. Fontes: IBGE, MDIC, Gazeta Mercantil e Banco Central do Brasil. Elaboração própria. 2

3 Balança Comercial Corrente de comércio alcança US$ 21,40 bilhões em outubro O superávit comercial de US$ 3,92 bilhões foi recorde para meses de outubro e elevou o valor acumulado no ano a US$ 37,89 bilhões, 4,37% acima do obtido nos mesmos dez meses de O saldo acumulado em doze meses atingiu US$ 46,30 bilhões, 11% acima do acumulado em doze meses no período anterior, pela média diária. As exportações atingiram US$ 12,66 bilhões em outubro, alta de 21,8% sobre outubro do ano passado, pela média diária, e de 27,85% pelo valor total. O crescimento foi de 17,8% nos produtos manufaturados, de 23,8% nos básicos e de 39,6% nos semi-manufaturados. O salto veio tanto das quantidades embarcadas quanto dos preços de importantes produtos da pauta, como ferro (61%), suco de laranja congelado (56,7%) e açúcar em bruto (43,5%), e ocorreu para todas as regiões de destino. Com o resultado de outubro, as exportações somaram US$ 113,37 bilhões no ano e US$ 135,06 bilhões em doze meses. O salto das importações foi ainda mais vigoroso, 40,44% sobre outubro de 2005, com vendas de US$ 8,75 bilhões, o que levou a corrente de comércio a US$ 21,40 bilhões no mês. As importações também cresceram em todas as categorias de produtos. Considerando a média diária, as importações tiveram alta de 44,2% nos bens de consumo, de 34,3% nas matérias-primas e bens intermediários, de 29,2% nos combustíveis e lubrificantes, e de 29,9% nos bens de capital. Nesta última categoria, os destaques foram maquinaria industrial, com US$ 455 milhões, e máquinas e aparelhos para escritório e científicos, com US$ 399 milhões. Houve aumento das importações de todos os principais blocos econômicos, com exceção da África, cujas compras recuaram 1%, também em relação a outubro de 2005 e pela média diária. Com estes resultados, as importações alcançaram US$ 75,48 bilhões em 2006 e US$ 88,76 bilhões em doze meses até outubro. Em setembro o balanço de pagamentos registrou superávit de US$ 2 bilhões. O saldo de transações correntes, de US$ 2,3 bilhões, superou com folga o déficit registrado na conta capital e financeira, de US$ 50 milhões. Os investimentos diretos estrangeiros líquidos somaram US$ 1,8 bilhão no mês e US$ 11,9 bilhões no ano, enquanto os investimentos em carteira foram de US$ 2,8 bilhões em setembro. Com os números de setembro, o superávit em transações correntes foi a US$ 13,31 bilhões em doze meses, 1,50% do PIB. 3

4 Setor Externo Valores em US$ bi Var. % sobre igual período do ano anterior ago/06 set/06 out/06 jan06-out06 ago/06 set/06 out/06 jan06-out06 Balança comercial Exportações 13,64 12,55 12,66 113,37 20,24 18,00 27,85 17,34 Importações 9,13 8,12 8,75 75,48 18,61 28,60 40,44 25,14 Saldo 4,51 4,43 3,92 37,89 23,66 2,52 6,53 4,37 Reservas internacionais Valores em US$ bi Var. % sobre igual período do ano anterior ago/06 set/06 out/06 jan06-out06 ago/06 set/06 out/06 jan06-out06 Liquidez internacional 71,48 73,39 78,20-29,78 28,74 29,80 - Meses de importação de bens 1 10,18 10,23 10,59-9,52 7,20 5,59 - Fontes: MDIC e Banco Central; nd = não disponível. 1 Relação Reservas - Importações (média mensal dos últimos 12 meses). 4

5 Juros e Câmbio Crédito alcança 33% do PIB A s operações de crédito do SFN atingiram R$ 682,87 bilhões em setembro, ou 32,97% do PIB, com alta de 1,27% em relação ao mês anterior. A tendência de alta se mantém tanto nas operações com recursos livres, que alcançaram R$ 465,77 bilhões, quanto nas operações direcionadas, que foram a R$ 217,10 bilhões. O comportamento dos agregados monetários prossegue sintonizado com o ritmo moderado da atividade econômica e com a expansão dos empréstimos bancários. Os meios de pagamentos registraram aumento em todos os conceitos, sob diferentes intensidades, e o M1 alcançou R$ 143,20 bilhões, com acréscimo de 5,03% ante agosto. O ritmo de queda da Selic se manteve na reunião do Copom de outubro, com corte de 0,5%, para 13,75% ao ano. O Banco Central defende que a ampliação da capacidade de oferta da economia brasileira, com expansão da produção interna e da importação de bens de capital, tem permitido a acomodação da demanda agregada sem descompassos relevantes entre o ritmo de crescimento da produção e do consumo, principal argumento apresentado para justificar o corte dos juros na mesma intensidade das reuniões anteriores. O real terminou outubro a R$ 2,14 por dólar, com ligeira valorização em relação ao mês anterior (1,43%). A apreciação é mais forte em relação a outubro de 2005, 4,94%. 5

6 Câmbio e juros básicos Valores em % Em 12 meses 4 ago/06 set/06 out/06 ago/06 set/06 out/06 Taxa de câmbio (R$/US$) 1 2,14 2,17 2,14-9,51-2,16-4,94 Juros anualizados (CDI) 2 14,60 14,11 13, Juros mensais (CDI) 3 1,25 1,05 1,09 16,88 16,36 16,00 Juros reais mensais (IGP-M) 0,88 0,76 0,62 14,10 12,66 12,48 Moeda e crédito Valores em R$ milhões Var. % mesmo mês do ano anteiror jul/06 ago/06 set/06 jul/06 ago/06 set/06 Base monetária ,82 25,11 25,30 Meio de pagamento M ,40 16,54 21,95 Meio de pagamento M ,74 15,27 14,82 Meio de pagamento M ,14 18,43 18,11 Meio de pagamento M ,06 18,54 18,72 Crédito SFN ,99 20,88 21,00 Em % PIB 5 32,73 32,75 32,97 3,42 3,00 3,13 Crédito rec. livres ,18 23,94 23,71 Pessoas físicas ,99 28,33 26,50 Pessoas jurídicas ,05 20,06 21,20 Crédito rec. Direcionados ,72 14,82 15,57 Juros e spread bancário Valores em % ao ano Var. p.p. mesmo mês do ano anteiror jul/06 ago/06 set/06 jul/06 ago/06 set/06 Taxa aplicação rec. livres (a) 5 42,20 41,90 41,50-5,00-5,50-6,60 Taxa captação rec. livres (b) 5 14,70 14,40 13,70-4,30-4,50-5,00 Spread bancário (a - b) 5 27,50 27,50 27,80-0,70-1,00-1,60 1 Fim de período - Ptax. 2 Taxa diária do último dia do mês anualizada, tomando-se por base 1 ano = 252 dias; 3 Taxa acumulada no mês e nos últimos 12 meses, respectivamente; 4 taxa de câmbio refere-se à variação percentual em relação ao mesmo período do ano anterior, enquanto os demais indicadores refletem o acumulado no período; 5 variação em ponto percentual (p.p.); 6 Inclui crédito referenciado em moeda estrangeira. Fonte: Banco Central do Brasil. Elaboração própria. 6

7 Inflação IPCA sobe 0,33% em outubro A inflação pelo IPCA atingiu 0,33% em outubro, com aumento de 0,12% em relação à taxa do mês anterior, de 0,21%. O índice acumula agora 2,33% no ano e 3,26% em doze meses, patamar bem abaixo do centro da meta para 2006, de 4,5%. O grupo alimentação e bebidas foi o principal responsável pela aceleração do IPCA no mês, com alta de 0,88%, puxada pela elevação de 4,51% nos preços das carnes. O índice foi pressionado também pelo aumento dos salários do empregados domésticos (1,39%) e dos preços de cigarros (1,31%), serviços de cabeleireiro (1,18%) e artigos de vestuário (0,64%). Pelo IGP-M, a inflação superou as expectativas e subiu para 0,47% em outubro, depois de ter atingido 0,29% em setembro. Ainda assim, o acumulado em 2006 é de apenas 2,73% e o acumulado em doze meses é de 3,13%. Os preços por atacado subiram 0,65% em outubro, contra 0,36% no mês anterior, sob pressão dos aumentos dos itens soja (6,90%), milho em grão (6,96%), aves (7,31%) e bovinos (5,66%). Os bens agrícolas tiveram alta de 3,56%, enquanto os bens industriais caíram 0,25%. O índice da construção civil, INCC, subiu 0,18%, enquanto o IPC recuou de 0,18% em setembro para 0,10% em outubro, com a redução de preços nos grupos alimentação (-0,17%) e transportes (-0,33%). A inflação de outubro no município de São Paulo, pelo IPC-FIPE, foi de 0,39%, com alta de 0,14% em relação a setembro. Os grupos alimentação e habitação foram os que mais pressionaram o índice, com alta de 1,22% e 0,43%, respectivamente. A inflação paulistana até outubro acumula 1,07% no ano e 1,66% em doze meses. Índices de Inflação Variações mensais Acumulado no ano Acum. em 12 meses Expectativas de mercado (%) (%) (%) (17/11/2006) ago/06 set/06 out/06 ago/06 set/06 out/06 ago/06 set/06 out/06 out/ Índice geral de preços (IGP-DI) 0,41 0,24 0,81 1,87 2,11 2,93 2,78 3,16 3,34 0,45 3,66 4,40 Índice geral de preços (IGP-M) 0,37 0,29 0,47 1,96 2,26 2,73 2,43 3,28 3,13 0,63 3,61 4,45 Preços no atacado (IPA-M) 0,46 0,36 0,65 2,02 2,39 3,05 2,10 3,26 3, Preços ao consumidor (IPCA) 0,05 0,21 0,33 1,78 2,00 2,33 3,84 3,70 3,26 0,35 3,14 4,18 Preços ao consumidor (Fipe) 0,12 0,25 0,39 0,43 0,68 1,07 2,10 1,90 1,66 0, Fontes: IBGE, Fipe, FGV e Banco Central. Elaboração própria.

8 Finanças públicas Superávit primário de R$ 4,67 bilhões E m setembro o superávit primário do setor público consolidado foi de R$ 4,67 bilhões. As empresas estatais responderam por R$ 2,52 bilhões, os governos geraram R$ 1,99 bilhão e o governo central contribuiu com apenas R$ 65 milhões, com o adiantamento de parcela do décimo-terceiro salário aos aposentados do INSS. O resultado primário acumulado em 2006 até setembro atingiu 5,29% do PIB, abaixo dos 6,11% do PIB de igual período de 2005, enquanto o acumulado em doze meses ficou em 4,28% do PIB. O pagamento de juros nominais atingiu R$ 10,99 bilhões em setembro, pelo critério de competência, com redução significativa em relação aos R$ 15,57 bilhões de agosto. A queda se deveu ao menor número de dias úteis e à reversão da perda de R$ 1 bilhão nas operações de swap cambial em agosto para ganho de R$ 0,4 bilhão em setembro. O pagamento de juros atingiu R$ 121,65 bilhões no ano, 7,99% do PIB, patamar inferior aos 8,49% do PIB de igual período de O gasto nominal com juros em doze meses atingiu R$ 158,65 bilhões até setembro, 7,76% do PIB, pouco abaixo de 7,98% do PIB nos doze meses até agosto. Como o superávit primário caiu mais do que o pagamento de juros entre agosto e setembro, o déficit nominal do setor público passou de R$ 2,39 bilhões, para R$ 6,41 bilhões no período, valor que teria sido ainda maior caso as empresas estatais federais não tivessem registrado superávit nominal de R$ 2,65 bilhões. O déficit nominal atingiu R$ 41,13 bilhões no ano, 2,70% do PIB, acima dos 2,38% do PIB nos mesmos nove meses de 2005, com o valor acumulado em doze meses em R$ 71,12 bilhões, 3,48% do PIB. A dívida líquida do setor público permaneceu em 50,1% do PIB em setembro, com o total de R$ 1,04 trilhão. A dívida mobiliária federal fora do Banco Central, pela posição de carteira, alcançou R$ 1,06 trilhão, 51,1% do PIB. O aumento de R$ 22,9 bilhões sobre agosto resultou de emissões líquidas de R$ 11,4 bilhões, incorporação de juros de R$ 11,1 bilhões e mais R$ 0,4 bilhão decorrentes da apreciação de 1,7% do real frente ao dólar.

9 Necessidade de Financiamento Acum. nos últimos 12 meses, em % do PIB jul/06 ago/06 set/06 Resultado nominal 3,59 3,52 3,48 Juros nominais 7,92 7,98 7,76 Resultado primário -4,34-4,45-4,28 Endividamento do Setor Público Em % do PIB jul/06 ago/06 set/06 Dívida líquida total 50,35 50,10 50,06 - Governo federal 33,85 33,76 34,01 - Banco Central 0,26 0,42 0,29 - Governos estaduais 14,99 14,92 14,88 - Governos municipais 2,21 2,21 2,21 - Empresas estatais -0,96-1,21-1,34 - Dívida interna líquida 51,04 51,33 51,54 - Dívida externa líquida -0,69-1,22-1,48 Títulos Públicos Federais e Op. de Mercado Aberto - Composição Em % do total jul/06 ago/06 set/06 Over selic 1 42,87 42,88 41,93 Câmbio 1-1,30-1,28-1,23 Prefixado 27,74 29,28 30,75 TR 2,03 2,05 2,07 Índice de preços 20,02 20,05 20,15 Outros Operações mercado aberto 8,63 7,02 6,34 Total 100,00 100,00 100,00 1 Com swap. Fonte: Banco Central do Brasil. Elaboração própria.

10 Emprego e renda Desemprego menor em setembro A taxa de desemprego medida pelo IBGE recuou para 10,0% em setembro, depois de ter atingido 10,60% em agosto e 10,70% em julho. Além da redução de 5,3% na procura por trabalho, a ocupação alcançou 20,70 milhões de pessoas em setembro, 1,2% acima de agosto e 3,1% acima de setembro de A menor taxa de desemprego nas áreas metropolitanas foi registrada no Rio de Janeiro, 7,5%, e a maior foi a de Recife, 13,7%. A mesma tendência foi registrada na taxa de desemprego medida pelo Seade/Dieese, que caiu de 16% em agosto para 15,30% em setembro, a menor neste mês desde O desemprego aberto recuou de 10,7% para 10,3% no período, enquanto o desemprego oculto foi de 5,3% para 5,0%. Foram geradas 107 mil ocupações, em especial na indústria e no comércio, número que superou com folga os 43 mil ingressantes no mercado de trabalho. O aumento da ocupação registrada pelo IBGE compensou a queda do rendimento médio real de 0,78% entre agosto e setembro e permitiu um ligeiro aumento da massa real de rendimentos, de R$ 21,24 bilhões para R$ 21,32 bilhões. Na comparação com o mesmo período de 2005, a massa real de rendimentos em setembro registra aumento de 5,90%. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), em setembro foram gerados 176,73 mil empregos com carteira assinada, número 0,65% maior que o do mês anterior, mas menor que o de setembro de 2005, quando foram criados 189,56 mil postos de trabalho. A expansão do emprego se deu em quase todos os setores da atividade econômica, com 81,98 mil vagas na indústria de transformação, 54,55 mil nos serviços e 46,38 mil no comércio. Emprego Var. % mesmo mês do ano anterior jul/06 ago/06 set/06 jul/06 ago/06 set/06 Taxa de desemprego (Seade/Dieese), em % 1 16,70 16,00 15,30-0,80-1,10-1,60 Taxa de desemprego (IBGE), em % 1 10,70 10,60 10,00 1,30 1,20 0,40 PEA, pessoa (mil) ,57 4,16 3,51 Pessoas ocupadas, pessoa (mil) ,08 2,80 3,12 Rendimento Var. % mesmo mês do ano anterior jul/06 ago/06 set/06 jul/06 ago/06 set/06 Rendimento médio nominal (R$) 1.028, , ,2 6,22 6,47 5,67 Rendimento médio real (R$) , , ,2 3,49 3,49 2,69 Massa real de rendimentos (R$ milhão) ,64 6,40 5,90 1 Variação expressa em ponto percentual (p.p.); 2 A preços do último mês considerado; Valores inflacionados pela média ponderada do INPC das seis regiões metropolitanas. Fonte: IBGE e Seade/Dieese. Elaboração própria. 10

11 Panorama do mercado de capitais A bolsa de valores foi o destaque de rentabilidade entre as aplicações do mercado financeiro brasileiro em outubro. O Índice Bovespa (Ibovespa) encerrou o mês em pontos, com uma alta de 7,7% em termos nominais e de 9,3% em dólar. No ano, acumula uma valorização de 17,3% em termos nominais. O IBrX-50, da mesma forma, exibiu uma alta de 7,4% em termos nominais, atingindo pontos. Os demais indicadores de lucratividade da BOVESPA também exibiram comportamento positivo no mês. O Índice Brasil (IBrX-100) apresentou uma alta de 7,1%; o Índice Valor Bovespa (IVBX-2), de 6,3%; o Índice Setorial de Telecomunicações (ITEL), de 6,7%; o Índice de Energia Elétrica (IEE), de 3,9%; o Índice de Ações com Tag Along Diferenciado (ITAG), de 6,6%; o Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada (IGC), de 7,8%; o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), de 6,1%; e o Índice do Setor Industrial (INDX), de 5,2%. O volume total negociado foi de R$ 52,9 bilhões, correspondendo a uma média diária de R$ 2.518,7 milhões, valor 20,6% superior ao do mês anterior. As transações a vista (lote-padrão), responsáveis por 82,83% das negociações, somaram R$ 43,8 bilhões, representando uma média diária de R$ 2.086,2 milhões. Valor de Mercado das Ações do Ibovespa e do IBrX Empresas R$ mil Variação US$ mil Variação Setembro Outubro (%) Setembro Outubro (%).PETROBRAS , ,07 5, , ,52 6,60.VALE R DOCE N , ,51 15, , ,43 16,85.BRADESCO N , ,59 6, , ,72 8,48.ITAUBANCO N , ,64 8, , ,66 10,45.AMBEV , ,82-4, , ,47-2,65.BRASIL NM , ,01 9, , ,12 10,93.ITAUSA N , ,25 7, , ,05 9,04.UNIBANCO N , ,29-3, , ,85-2,12.ELETROBRÁS N , ,11-5, , ,38-4,40.TELESP , ,70 4, , ,60 6,26.ARCELOR BR N , ,22-1, , ,29-0,52.GERDAU N , ,10 8, , ,24 9,70.SID NACIONAL , ,41 7, , ,42 8,81.USIMINAS , ,30 12, , ,09 14,31.TELEMAR N L , ,53-2, , ,96-0,87 SUBTOTAL (CIAS DO IBOVESPA) , ,66 6, , ,83 7,56 SUBTOTAL (CIAS DO IBrX-100) , ,14 5, , ,15 7,34 TOTAL GERAL( 346 CIAS) , ,55 6, , ,16 8,13 NOTAS: NÚMERO TOTAL DE EMPRESAS LISTADAS NA BOVESPA EM 31/10/2006 = 391 Total IBrX: Valor de Mercado das empresas da CarteiraTeórica do IBrX-100. Total Ibovespa: Valor de Mercado das empresas da CarteiraTeórica do Ibovespa (somente empresas com o sinal (.) à esquerda). N1 - Companhia do Nível 1 de Governaça Corporativa. N2 - Companhia do Nível 2 de Governaça Corporativa. NM - Companhias do Novo Mercado 11

12 O número total de negócios passou da média de /dia em setembro para negócios/dia em outubro, sinalizando um aumento na liquidez do mercado. O aumento no nível de liquidez foi confirmado pela relação entre o volume financeiro movimentado a vista e a capitalização bursátil, que cresceu de 0,34 em setembro para 0,39 em outubro. O montante de prêmios transacionado no mercado de opções sobre ações totalizou R$ 2.178,4 milhões, revelando um acréscimo de 36,0% relativamente ao mês anterior. O segmento de opções sobre o índice também apresentou performance positiva, tendo sido realizados negócios, totalizando R$ 315,6 milhões, cifras 102,1% e 102,5%, respectivamente, superiores às de setembro. Participação dos Investidores na BOVESPA - (Compras + Vendas) - Outubro/2006 Tipos de Investidores Vista Termo Opções Exerc. de Outros Total (%) (R$) (R$) (R$) Opções (R$) (R$) (R$) Pessoas Físicas ,05 Institucionais ,67 Investidores Estrangeiros ,33 Empresas Públicas e Privadas ,97 Instituições Financeiras ,94 Outros ,04 Total Geral ,00 Evolução dos Índices no Mês Índice Abertura Mínimo Médio Máximo Fechamento Oscilação(%) 2/10/ /10/2006 IBOVESPA Pontos ,70% US$ ,3% IBrX - Índice Brasil Pontos ,10% US$ ,7% IVBX-2 - Índice Valor Bovespa 2 Pontos ,30% US$ ,9% ITEL - Índice de Telecomunicações Pontos ,70% US$ ,3% IEE - Índice Setorial de Energia Elétrica Pontos ,90% US$ ,5% IGC - Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada Pontos ,80% US$ ,4% IBrX-50 Pontos ,40% US$ ,0% ITAG - Índice de Ações com Tag Along Diferenciado Pontos ,60% US$ ,2% ISE - Índice de Sustentabilidade Empresarial Pontos ,10% US$ ,7% INDX - Índice do Setor Industrial Pontos ,20% US$ ,8% Obs: Deflacionado pela variação da cotação R$/US$ de fechamento diário (Taxa de Venda - Dólar Comercial). Fonte: Banco Central. 12

13 Vale ressaltar que a BOVESPA, buscando melhorar as condições de negociação das opções referenciadas em índices, alterou para dez contratos o lote-padrão das séries de opções sobre índices com vencimento a partir de fevereiro de No mercado a termo, o número de negócios caiu de em setembro para em outubro, respondendo por um movimento financeiro de R$ 1.754,9 milhões, valor 1,6% inferior ao mês anterior. Do total dos contratos negociados, 54,0% foram para prazos até 30 dias, 29,3% para prazos entre 31 e 60 dias e 16,7% para prazos superiores a 60 dias. Em outubro, os investidores estrangeiros foram os que apresentaram maior participação na BOVES- PA, respondendo por 33,33% do volume total negociado. Em segundo lugar vieram os investidores institucionais, com 29,67%, seguidos pelos investidores pessoas físicas, com uma participação de 24,05%. Com um volume de compras de R$ ,8 milhões e de vendas de R$ ,9 milhões, o saldo das operações dos investidores estrangeiros na BOVESPA foi comprador em R$ 1.425,9 milhões. Ao final de outubro, a capitalização bursátil das 346 companhias com ações listadas na BOVESPA foi de R$ 1.352,6 bilhões, uma elevação de 6,58% comparativamente ao mês anterior. As empresas integrantes do Ibovespa e do IBrX-100 representaram 77,35% e 87,68%, respectivamente, do valor total da capitalização. Em outubro, o número de lançamentos iniciais de ações (IPOs) na BOVESPA bateu seu recorde em um único mês, totalizando seis aberturas de capital. Entre elas, quatro aderiram ao Novo Mercado (Klabin Segall, M. Dias Branco, Brascan Residential e Profarma) e duas ao Nível 2 de Governança Corporativa (Santos-Brasil e Terna Participações). Com essas adesões, o número de empresas que participam dos segmentos especiais da BOVESPA sobe para 89, sendo 39 no Novo Mercado, 14 no Nível 2 e 36 no Nível 1. Finalizando, informamos que, a partir de 6/11/2006, o Sistema Eletrônico de Negociação passou a funcionar das 11h às 18h, ininterruptamente. 13

14 ATENÇÃO Este texto não é uma recomendação de investimento. Para esclarecimentos adicionais, sugerimos a leitura de outros folhetos editados pela BOVESPA. Procure sua Corretora. Ela pode ajudá-lo a avaliar os riscos e benefícios potenciais das negociações com valores mobiliários. Publicação da Bolsa de Valores de São Paulo. É expressamente proibida a reprodução de parte ou da totalidade de seu conteúdo, mediante qualquer forma ou meio, sem prévia e formal autorização, nos termos da Lei n.o 9.610/98. Para maiores informações a respeito dessa publicação, favor enviar para: eco@bovespa.com.br Bolsa de Valores de São Paulo Rua XV de Novembro, São Paulo SP Tel.: (5511) Fax (5511) bovespa@bovespa.com.br

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