O DESEMPENHO DO SETOR EXTERNO - ABRIL DE 2003

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1 O DESEMPENHO DO SETOR EXTERNO - ABRIL DE 3 O balanço de pagamentos expõe a continuidade nas dificuldades de financiamento, embora as principais fontes de financiamento (IDE, investimentos estrangeiros em carteira e desembolsos de médio e longo prazos) tenham experimentado melhora entre março e abril. A dívida externa de fevereiro cresceu em dólares correntes, apesar de se mostrar declinante em percentual do PIB. A balança comercial continua contribuindo para reduzir o déficit em transações correntes, mas a melhora menos acentuada da conta de serviços e rendas e o menor ingresso de recursos do exterior inspiram cuidados. Os Fluxos de Capitais O balanço de pagamentos em abril mostra melhora pontual nas principais fontes de financiamento ao se comparar os números de abril com os de março. Nessa linha, o saldo dos investimentos estrangeiros diretos melhorou em relação a março último (US$ 796 milhões contra US$ 284 milhões), mas experimentou uma forte retração vis-à-vis abril de 2 (US$ 1,96 bilhão). Assim o IDE apresentou nova queda no resultado em 12 meses. Já os investimentos em papéis domésticos de longo prazo e ações totalizaram US$ 329 milhões, contrastando com o resultado negativo do mês anterior, de US$ 84 milhões. No entanto o acumulado no primeiro quadrimestre do ano, de US$ 471 bilhões, permanece bem inferior a seu correspondente em 2, US$ 2,28 bilhões. Com isso o acumulado em 12 meses do investimento estrangeiro em carteira registrou saída líquida de US$ 42 milhões. A terceira das principais fontes de financiamento, desembolsos de médio e longo prazos, apresentou comportamento similar: uma melhora na comparação com o mês anterior, porém acompanhada de retração no acumulado em 12 meses terminado em abril. Os acumulados das três fontes estão refletindo não apenas as dificuldades do conturbado início de 3 no plano internacional (além das expectativas com os rumos do novo governo brasileiro), mas também a retração observada nos fluxos mensais das referidas fontes no segundo semestre do ano passado. Resta saber se a melhora em abril, comparativamente ao mês anterior, foi um fenômeno pontual ou se consiste em uma mudança de tendência. Quanto aos créditos interbancários, permaneceu estável em relação ao mês anterior (US$ 15 bilhões), com os créditos às exportações em crescimento, totalizando US$ 7,5 bilhões, contra US$ 7,2 bilhões em março/3. O Desempenho do Setor Externo - Abril de 3 1

2 7 Principais Fontes de Financiamento do Setor Externo Valores Acumulados em 12 Meses - US$ Bilhões fev/ abr/ jun/ ago/ out/ dez/ fev/1 abr/1 jun/1 ago/1 out/1 dez/1 fev/2 abr/2 jun/2 ago/2 out/2 dez/2 fev/3 abr/3 Investimento estrangeiro direto Investimento estrangeiro em carteira Desembolsos de médio e longo prazo 9 Fluxo de Capitais - Valores Acumulados em 12 Meses - US$ Bilhões fev/ abr/ jun/ ago/ out/ dez/ fev/1 abr/1 jun/1 ago/1 out/1 dez/1 fev/2 abr/2 jun/2 ago/2 out/2 dez/2 fev/3 abr/3 Fluxo líquido de capitais Fluxo de capitais estrangeiros Fluxo de capitais brasileiros O Desempenho do Setor Externo - Abril de 3 2

3 7. Investimento Direto Estrangeiro (IDE) - US$ Milhões fev/ abr/ jun/ ago/ out/ dez/ fev/1 abr/1 jun/1 ago/1 out/1 dez/1 fev/2 abr/2 jun/2 ago/2 out/2 dez/2 fev/3 abr/3 Nota: Inclui empréstimos intercompanhias. 2. Investimento Estrangeiro em Carteira (Líquido) - US$ Milhões fev/ abr/ jun/ ago/ out/ dez/ fev/1 abr/1 jun/1 ago/1 out/1 dez/1 fev/2 abr/2 jun/2 ago/2 out/2 dez/2 fev/3 abr/3 O Desempenho do Setor Externo - Abril de 3 3

4 12. Evolução das Linhas Interbancárias - US$ Milhões abr/1 mai/1 jun/1 jul/1 ago/1 set/1 out/1 nov/1 dez/1 jan/2 fev/2 mar/2 abr/2 mai/2 jun/2 jul/2 ago/2 set/2 out/2 nov/2 dez/2 jan/3 fev/3 mar/3 abr/3 Exportações Importações Demais Nota: Informação coletada pelo Banco Central junto a 4 bancos nacionais e estrangeiros, correspondendo a mais de 95% do mercado. As demais operações incluem a Resolução 2.77, antiga Resolução 63, overcrafts, time deposits, certificate of deposits e operações de repo. Dívida Externa A estimativa da dívida externa total (sem empréstimos intercompanhias) para fevereiro/3 feita pelo Banco Central foi de US$ 211, bilhões, ligeiramente acima do montante de dezembro/2 (US$ 2,7 bilhões). Saliente-se que parte do aumento da dívida se deveu ao crescimento dos créditos interbancários para exportação. Em percentual do PIB, a dívida externa total de fevereiro/3 foi de 35% do PIB, acusando por esse indicador uma tendência declinante. Tal declínio em percentual do PIB também aparece nas apurações de dezembro da dívida externa líquida e da dívida externa registrada. O Desempenho do Setor Externo - Abril de 3 4

5 4 Dívida Externa (Exclusive Empréstimos Intercompanhias), % PIB 39,6 39,3 37, ,4 22,3 28,1 28,1 28, 25,4 25,3 25,2 26,7 26,7 24,1 24, 27,2 24,6 25,9 23,4 28,5 25,8 32,7 3, 24,6 35,3 32,4 27,3 36, 36,1 3,5 3,2 34,6 29, 36, 33,4 28, 35,,3,6 21,7 21,5 21,5 21,2 21,5, 21,7 17, ,6 12,1 4T/96 4T/97 4T/98 4T/99 1T/ 2T/ 3T/ 4T/ 1T/1 2T/1 3T/1 4T/1 Bruta Registrada Líquida 1T/2 2T/2 3T/2 4T/2 fev/3* Fonte: Banco Central do Brasil Séries Temporais. Elaboração Própria. Transações Correntes As transações correntes apresentaram um saldo negativo de US$ 966 milhões, resultado sensivelmente melhor do que o de abril/2 (US$ 1,97 bilhão), mas contrasta com o superávit de US$ 116 milhões de março/3. A referida melhora continua sendo reflexo do desempenho da balança comercial, que atingiu um superávit de US$ 1,71 bilhão (US$ 495 milhões em abril/2). Na comparação com o mesmo mês de 2, as exportações cresceram mais de US$ 1 bilhão. Já as importações recuaram aproximadamente US$ 15 milhões. Esses números têm refletido positivamente nas transações correntes, como salienta o gráfico seguinte, para os resultados acumulados em 12 meses. Entretanto a conta de serviços e rendas não tem apresentado performance equivalente, mostrando-se mais rígida e exigindo que o ajuste do balanço de pagamentos ocorra principalmente na balança comercial (dentro das transações correntes) e pela entrada de capitais, especialmente de investimento estrangeiro direto, que, como visto tem se retraído. Deste modo o déficit de recursos nas contas externas continua demandando recursos do FMI. O Desempenho do Setor Externo - Abril de 3 5

6 Transações Correntes e Balança Comercial Valores Acumulados em 12 Meses - US$ Bilhões fev/ abr/ jun/ ago/ out/ dez/ fev/1 abr/1 jun/1 ago/1 out/1 dez/1 fev/2 abr/2 jun/2 ago/2 out/2 dez/2 fev/3 abr/3 Transações correntes Balança comercial Rendas e Serviços - Valores Acumulados em 12 Meses - US$ Bilhões fev/ abr/ jun/ ago/ out/ dez/ fev/1 abr/1 jun/1 ago/1 out/1 dez/1 fev/2 abr/2 jun/2 ago/2 out/2 dez/2 fev/3 abr/3 Serviços e rendas Lucros e dividendos Juros Serviços O Desempenho do Setor Externo - Abril de 3 6

7 Setor Externo: Usos e Fontes de Recursos US$ milhões Abr Jan-Abr Ano Abr Jan-Abr Usos Transações correntes Balança comercial Exportações Importações Serviços e rendas Juros Lucros e dividendos Viagens internacionais Demais Transferências unilaterais correntes Amortizações de médio e longo prazos Bônus, notes e commercial papers Crédito de fornecedores Empréstimos Fontes Conta capital Investimentos estrangeiros diretos Participação no capital (líquido) Empréstimos intercompanhias (líquido) Inv. em papéis domésticos de longo prazo e ações Desembolsos de médio e longo prazos Bônus, notes e commercial papers Crédito de fornecedores Empréstimos Ativos brasileiros no exterior Empréstimos ao Banco Central (FMI) Curto prazo e demais Ativos de reservas Fonte: Banco Central do Brasil - Nota para Imprensa: Setor Externo, Quadro II, 24/4/3. 1 Notas: Dados preliminares. 2 Registra amortizações de crédito de fornecedores de médio e longo prazos, empréstimos de médio e longo prazos e papéis de médio e longo prazos colocados no exterior. Exclui amortizações de empréstimos tomados pelo Banco Central e de empréstimos intercompanhias. 3 Inclui projeções de exercícios de put/call de US$1,3 bilhão para 3. 4 Registra amortizações de empréstimos concedidos por bancos estrangeiros, compradores, agências e organismos. 5 Exclui desembolsos de empréstimos intercompanhias. 6 Registra títulos de renda fixa de curto prazo negociados no País e negociados no exterior, empréstimos de curto prazo, crédito comercial de curto prazo, derivativos financeiros, depósitos de não-residentes, outros passivos e erros e omissões. O Desempenho do Setor Externo - Abril de 3 7

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