ORÇAMENTO E FINANÇAS 1
ORÇAMENTO E FINANÇAS 2 SUMÁRIO: 1) INTRODUÇÃO A GESTÃO FINANCEIRA a. A IMPORTANCIA DA INFORMAÇÃO NA GESTÃO DAS EMPRESAS b. O CONTEXTO DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA c. A FUNÇÃO DO ADMINISTRADOR FINANCEIRO 2) DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS GERENCIAIS (DRG) a. CUSTOS: DEFINIÇÕES, IMPORTÂNCIA E CLASSIFICAÇÃO b. COMPONENTES E ELABORAÇÃO DO DRG c. PONTO DE EQUILÍBRIO d. ANÁLISE DE SENSIBILIDADE DO LUCRO e. CAPITAL DE GIRO 3) INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS a. INDICADORES FINANCEIROS i. ESTRUTURA DE CAPITAL ii. LIQUIDEZ b. INDICADORES ECONÔMICOS i. RENTABILIDADE ii. ALAVANCAGEM iii. CICLO DE CAIXA E CICLO OPERACIONAL iv. ESTOQUES 4) GESTÃO ORÇAMENTÁRIA a. CONCEITO DE ORÇAMENTO b. PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO c. CONTROLE ORÇAMENTÁRIO
ORÇAMENTO E FINANÇAS 3 1) INTRODUÇÃO A GESTÃO FINANCEIRA: 1a) A IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO NA GESTÃO DAS EMPRESAS. Para muitas situações do cotidiano, necessitamos de informações para escolher qual a melhor alternativa, considerando que, quanto maior a qualidade e confiabilidade daqueles, maiores as chances de êxito. OAKEY e WHITE (1993, p. 147) salientam que a disponibilidade da informação, apropriada na hora da decisão, aumentará a probabilidade do resultado ter sucesso. Para as empresas, tal contexto não é diferente, já que estão inseridas num mercado competitivo, que demanda atualizações e reação rápida às mudanças, onde as condições e oportunidades não são as mesmas, ao considerarmos diferentes portes de empresas. Diante desta constatação, as micro e pequenas necessitam de identificar ferramentas que propiciem informações para um melhor gerenciamento. MAN, LAU e CHAN (2002, p. 142) relatam que, revisando a literatura sobre pequenas e médias empresas, distinguiu-se três aspectos que afetam a competitividade deste segmento: fatores internos das firmas, ambiente externo e influência do empreendedor. Os fatores internos e externos das empresas podem ser considerados variáveis não controláveis, face ao seu caráter contingencial. Porém, a influência dos gestores no desempenho dos negócios pode ser uma variável controlada, se aqueles buscarem melhor preparação, através de formação técnica e profissional, ingredientes imprescindíveis para o processo decisório das empresas na atualidade. Quanto ao processo decisório nas pequenas empresas, BROUDERS e FLORIS (1998) retratam este contexto quando, ao pesquisaram sobre a tomada de decisão nas organizações, detectaram a tendência dos seus gestores em ignorar as informações levantadas, confiando na intuição. Os autores sugerem aos administradores aumentarem o uso de caminhos analíticos para tomar decisões, melhorando também a busca de informações relativas aos ambientes externo e interno das empresas, evitando modismo ou intuição excessiva. Faz-se necessário ressaltar que não existe um ambiente perfeito para que as empresas tenham um processo decisório de qualidade e sejam bem gerenciadas, cabendo aos administradores adequarem-se aos imprevistos do cotidiano organizacional.
ORÇAMENTO E FINANÇAS 4 1b) O CONTEXTO DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA. A administração financeira objetiva maximizar a riqueza dos proprietários da empresas, ressaltando que a aplicação de estratégias financeiras nas diversas organizações é denominada FINANÇAS CORPORATIVAS. Segundo Lemes Jr, Rigo e Cherobim (2002), as principais funções da administração financeira são: Planejamento Controle Orçamento Previsão Fluxo de caixa Investimentos Financiamentos Crédito Cobrança Câmbio Operações bancárias Gerenciamento de risco É de entendimento deste autor que todas as funções citadas acima são importantes, isto é, tem seu lugar dentro das organizações. Porém, face à abrangência da administração financeira, trataremos de alguns aspectos mais emergentes, considerando-se o atual contexto da economia nacional e mundial. A dimensão e a importância da função do Administrador Financeiro variam e dependem do tamanho da empresa (Gitman, 1997). Como as finanças estão envolvidas em todos os aspectos operacionais da empresa, os gerentes não financeiros, como os gerentes financeiros, não podem efetuar suas obrigações sem informações financeiras (Crepaldi, 1998, p. 21).
ORÇAMENTO E FINANÇAS 5 1c) A FUNÇAÕ DO ADMINISTRADOR FINANCEIRO. Objetivos principais do Administrador Financeiro: Garantir a viabilidade financeira das empresas; Gerar riqueza aos investidores / acionistas. O Papel do Administrador Financeiro (2) (1) Operações da Empresa Administradores Financeiros (4a) Mercados Financeiros (3) (4b) (1) Dinheiro captados dos investidores (2) Dinheiro investido na empresa (3) Dinheiro gerado pelas operações (4a) Dinheiro reinvestido (4b) Dinheiro retornado aos investidores A função do administrador financeiro freqüentemente está associada a um alto executivo da empresa, geralmente denominado diretor financeiro ou vice-presidente de finanças (em inglês, Chief Financial Officer = CFO). O organograma simplificado a seguir destaca a atividade financeira em uma grande empresa:
ORÇAMENTO E FINANÇAS 6 Quadro de Diretores Chefe do Quadro e Chief Executive Officer (CEO) Vice Presidente e Chief Financial Officer (CFO) Tesoureiro Controlador Admin de Caixa Admin de Crédito Admin de Impostos Contab de Custos Despesas de Capital Planej Financeiro Contab. Financeira Processamento de dados Dentro da estrutura hierárquica do Administrador Financeiro, conta-se com duas funções que o assessoram em atividades operacionais, sendo: Tesoureiro: responsável pela administração do caixa, controle orçamentário, administração de créditos, despesas de capitais e planejamento financeiro; Controller: gerenciamento de impostos, contabilidade de custos, contabilidade financeira e processamento de dados. Desvio de Foco. Os administradores financeiros nem sempre trabalham com foco nos interesses dos acionistas. Sobre a linha de atuação dos administradores financeiros, a atuação efetiva dos administradores depende de dois fatores. Primeiro: até que ponto os objetivos dos administradores estão alinhados com os objetivos dos acionistas? Essa questão está relacionada à maneira pela qual os administradores são remunerados. Segundo: os administradores podem ser substituídos se não atendem aos objetivos dos acionistas? Essa questão refere-se ao controle da empresa. A meta da administração financeira num negócio com fins lucrativos é tomar decisões que aumentem o valor das ações, ou, mais genericamente, aumente o valor de mercado do patrimônio líquido.
ORÇAMENTO E FINANÇAS 7 2) DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS GERENCIAIS (DRG): 2a) CUSTO: DEFINIÇÕES, IMPORTÂNCIA E CLASSIFICAÇÃO. ALGUMAS DEFINIÇÕES DE CUSTOS Gasto ocorre na empresa, e pode ser custo ou despesa. Custo é um gasto a um bem ou serviço utilizado para produzir outros bens ou serviços (Martins, 2001), inserido dentro da atividade principal da empresa (Custos operacionais). Despesa é um gasto realizado na empresa, fora do contexto operacional (ex: financiamentos, juros, etc.) (despesas extra-operacionais) A IMPORTÂNCIA DE SE CONHECER CUSTOS O administrador que conhece custos trabalha bem com análise e formação de preços de venda, diante de um mercado altamente competitivo, como o atual. É fato também que o objetivo principal de uma empresa é gerar lucros para os seus proprietários, sem desmerecer o aspecto social do empreendimento. Logo, quem busca resultados para obter lucros necessita saber os custos, para gerenciá-los da melhor maneira. CLASSIFICAÇÕES DE CUSTOS Quanto à relação com o produto. Diretos - pertencem ao produto (ex: matérias-primas, embalagens, etc.). Indiretos - é difícil relacioná-los ao produto (ex: água, luz, etc.). Muitas vezes é difícil separar o que é direto ou indireto. Neste caso, considerar como indireto. Quanto à variação com as vendas/produção Fixos - tendem a não variar se as vendas variarem (ex: salários, aluguel, etc.). Variáveis - variam proporcionalmente ás vendas/produção (Ex: impostos, comissões, etc.). - CUIDADO: NÃO SÃO OS QUE VARIAM MÊS A MÊS!
2b) COMPONENTES E ELABORAÇÃO DO DRG. ORÇAMENTO E FINANÇAS 8 DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS DO DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS EXERCÍCIO GERENCIAIS A RECEITA OPERAC. BRUTA (-) IMPOSTOS / ABTOS A) VENDAS TOTAIS (VT) (=) RECEITA OPERAC. LÍQUIDA B (-) CUSTO DA VENDAS B) CUSTOS VARIÁVEIS (CV) C (=) LUCRO BRUTO (3-4) C) MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO (MC) (A-B) D (-) DESPESAS OPERACIONAIS - Desp. Administrativas - Desp. Vendas - Desp. Pessoal D) CUSTOS FIXOS (CF) - Desp. Financeiras - Desp. Tributárias (Receita / Despesa) - Desp. Financeiras 7 LUCRO OPERACIONAL (5-6) E) RESULTADO OPERACIONAL (C D) 8 (-) RES. EQUIV. PATRIMONIAL F) RESULTADOS EXTRA-OPERACIONAIS 9 (+) RESULT. Ñ-OPERACIONAL 10 RESULT. ANTES I.R. (7-8 + 9) 11 (-) PROVISÃO IMP. RENDA G) RESULTADO LÍQUIDO (RL OU LUCRO) (E+F) 12 LUCRO LÍQUIDO (10-11) Por que utilizar o Demonstrativo de Resultados Gerenciais? Informações de períodos relevantes; Foco em parâmetros práticos (em certas situações os parâmetros contábeis não correspondem a realidade); Facilidade de manipulação das informações e associação com indicadores econômico-financeiros. É muito importante saber onde buscar dados para a elaboração deste controle financeiro, pois fornece informações vitais para a gestão de qualquer empreendimento (Ex: lucro ou prejuízo operacional, margem de contribuição, entre outros). Na verdade, esta ferramenta gerencial, uma das mais importantes da área financeira, demonstra, de forma clara, a riqueza da empresa, resumindo o resultado dos esforços de um determinado período.
ORÇAMENTO E FINANÇAS 9 Algumas perguntas que necessitam ser respondidas: Ter dinheiro em caixa significa ter lucro? Ter lucro significa ter dinheiro em caixa? Uma conta de luz, que não foi paga, entra no demonstrativo de resultados? DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS GERENCIAIS atua no regime de competência, envolvendo resultados econômicos (vendas e pagamentos assumidos num período, e não necessariamente pagos, como é no regime de caixa, que envolve resultados financeiros - movimentação financeira). EXEMPLO) DRG (TRIBUTAÇÃO NORMAL FEDERAL) DESCRIÇÃO VALOR % A) VENDAS TOTAIS (VT) R$ 4.367.701,84 100,00% A.1) Vendas Mercado Interno - À Vista R$ 275.980,50 6,32% A.2) Vendas Mercado Interno - À Prazo R$ 3.815.740,84 87,36% A.3) Vendas Mercado Externo - À Vista R$ 275.980,50 6,32% B) CUSTOS VARIÁVEIS (CV) R$ 2.927.581,91 67,03% B.1) Custo dos Materiais Aplicados (CMA) R$ 1.666.930,00 38,16% B.2) Tributos sobre Vendas R$ 794.226,95 18,18% B.2.1) IPI s/ Vendas R$ 166.290,26 3,81% B.2.2) ICMS s/ Vendas R$ 318.347,99 7,29% B.2.3) PIS s/ Vendas R$ 55.223,93 1,26% B.2.4) COFINS s/ Vendas R$ 254.364,77 5,82% B.3) Comissões s/ Vendas R$ 157.283,35 3,60% B.3.1) Comissões s/ Vendas - Mercado Interno R$ 138.358,19 3,17% B.3.2) Comissões s/ Vendas - Mercado Externo R$ 18.925,16 0,43% B.4) Fretes e Carretos R$ 251.257,14 5,75% B.4.1) Fretes - Mercado Interno R$ 246.897,14 5,65% B.4.2) Fretes - Mercado Externo R$ 4.360,00 0,10% B.5) Gastos com Despachantes Exportação R$ 3.867,01 0,09% C) MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO (MC) / LUCRO BRUTO (A-B) R$ 1.440.119,93 32,97% (CONTINUA PRÓXIMA PÁGINA)
ORÇAMENTO E FINANÇAS 10 DESCRIÇÃO VALOR % D) CUSTOS FIXOS (CF) R$ 810.546,23 18,56% D.1) Retirada Sócios R$ 96.000,00 2,20% D.1.1) Pró-Labore R$ 80.000,00 1,83% D.1.2) INSS s/ Pró-Labore R$ 16.000,00 0,37% D.2) Salários R$ 194.182,01 4,45% D.2.1) Salários Administração R$ 102.688,20 2,35% D.2.2) Salários Produção R$ 91.493,81 2,09% D.3) Benefícios Colaboradores R$ 47.622,86 1,09% D.3.1) Vale Transporte R$ 428,40 0,01% D.3.2) Cesta Básica R$ 5.809,01 0,13% D.3.3) Restaurante Industrial (Apetit) R$ 31.446,83 0,72% D.3.4) Plano de Saúde R$ 1.506,87 0,03% D.3.5) Despesas Escola na Indústria R$ 1.180,98 0,03% D.3.6) Atividades Complementares - RH R$ 3.520,37 0,08% D.3.7) Saúde e Medicina Ocupacional R$ 3.730,40 0,09% D.4) Encargos e Provisionamentos Trabalhistas R$ 140.924,20 3,23% D.4.1) INSS R$ 75.456,69 1,73% D.4.2) FGTS R$ 20.708,07 0,47% D.4.3) Férias - Provisionamento R$ 26.784,76 0,61% D.4.3) 13. Salário - Provisionamento R$ 17.974,68 0,41% D.5) Comissões s/ Produtividade R$ 54.017,46 1,24% D.6) Impostos, Taxas e Contribuições R$ 14.753,78 0,34% D.7) Despesas de Viagem R$ 19.501,33 0,45% D.8) Despesas Veículos R$ 9.590,00 0,22% D.9) Despesas Propaganda e Publicidade R$ 94.810,49 2,17% D.10) Material de Expediente e Consumo R$ 1.737,94 0,04% D.11) Despesas Bancárias R$ 15.858,48 0,36% D.12) Depreciações R$ 38.268,13 0,88% D.12.1) Depreciações Equipamentos Produtivos R$ 21.539,10 0,49% D.12.2) Outras Depreciações e Amortizações R$ 16.729,03 0,38% D.13) Despesas Energia Elétrica R$ 16.348,26 0,37% D.14) Despesas Telecomunicações R$ 12.357,35 0,28% D.14.1) Telefonia Fixa R$ 10.450,01 0,24% D.14.2) Telefonia Móvel R$ 1.448,59 0,03% D.14.3) Internet R$ 458,75 0,01% D.15) Despesas Sistema Informática R$ 8.054,75 0,18% D.16) Despesas Correio R$ 6.657,08 0,15% D.17) Despesas Informações Cadastrais R$ 2.902,27 0,07% D.18) Seguros R$ 6.139,09 0,14% D.19) Manutenções R$ 22.090,67 0,51% D.19.1) Manutenções Equipamentos Produtivos R$ 19.956,29 0,46% D.19.2) Manutenções Adm Gerais R$ 2.134,38 0,05% D.20) Outras Despesas Administrativas R$ 8.730,08 0,20% (CONTINUA PRÓXIMA PÁGINA)
ORÇAMENTO E FINANÇAS 11 DESCRIÇÃO VALOR % E) RESULTADO OPERACIONAL (C-D) R$ 629.573,70 14,41% F) RESULTADOS EXTRA-OPERACIONAIS R$ 3.287,95 0,08% F.1) Receitas Não-Operacionais R$ 64.645,90 1,48% F.1.1) Receitas com Juros R$ 57.895,90 1,33% F.1.2) Vendas de Resíduos R$ 6.750,00 0,15% F.2) Despesas Não-Operacionais R$ (61.357,95) -1,40% G) RESULTADO LÍQUIDO (RL ou LUCRO) R$ 632.861,65 14,49% EXERCÍCIO DE DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS GERENCIAIS: Elaborar o DRG para o mês de Setembro/2008, da empresa BALANÇAMAISNÃOCAI Ltda, considerando os seguintes dados: Informações retiradas do registro diário de caixa: Retirada dos sócios = R$ 2.000,00 INSS sobre PL = R$ 400,00 Água, luz e telefone = R$ 230,00 Material de expediente e consumo = R$ 70,00 Despesas com veículos = R$ 160,00 Despesas de viagem = R$ 200,00 Honorários do contador = R$ 200,00 Manutenção = R$ 90,00 Juros recebidos de clientes em atraso = R$ 300,00 Despesas bancárias = R$ 110,00 Vale transporte = R$ 150,00 Informações retiradas do contas à pagar: Salários (valores brutos) = R$ 1.540,00 Aluguel = R$ 430,00 Propaganda = R$ 380.00 Seguros = R$ 80.00 Amortização mensal de empréstimos = R$ 1.550.00 Informações retiradas do controle de vendas mensais: Vendas totais mensais = R$ 42.000,00 (sendo R$ 12.000,00 a vista e R$ 30.000,00 a prazo) Custo da mercadoria = R$ 17.640,00 ICMs = R$ 7.560,00 Outros impostos (Pis/Cofins/IRPJ/Contribuição Social) = R$ 2.490,60 Comissões = R$ 1.260,00 Fretes sobre vendas = R$ 630,00 Informações a serem projetadas: Encargos e reflexos trabalhistas = 75% Depreciações mensais (critério gerencial) = R$ 211,00
ORÇAMENTO E FINANÇAS 12 2c) PONTO DE EQUILÍBRIO. Ponto de equilíbrio operacional (PEO) = (mais popularmente conhecido e citado) = mínimo de vendas para cobrir os custos totais da empresa. Ponto de Equilíbrio Operacional PEO = CF x 100 % MC Ponto de equilíbrio econômico (PEE) = mínimo de vendas para cobrir os custos totais da empresa e manter um lucro desejado/planejado. Ponto de Equilíbrio Econômico PEE = CF + Lucro x 100 % MC Ponto de equilíbrio financeiro (PEF) = mínimo de vendas para cobrir os custos totais da empresa, manter um lucro desejado/planejado e pagar financiamentos, leasings, etc. Ponto de Equilíbrio Financeiro PEF = CF + Lucro + Amortizações x 100 % MC EXERCÍCIO DE PONTO DE EQUILÍBRIO: Baseado no DRG do exercício anterior calcule: PEO, PEE e PEF. Considerar as seguintes informações adicionais: Lucro desejado: R$ 4.000,00 Amortizações mensais de empréstimos: R$ 1.550,00