ÁREA DE REGIÕES ATRAVÉS DO GOOGLE MAPS UTILIZANDO POLINÔMIO DE NEWTON E CÁLCULO INTEGRAL

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Transcrição:

ÁREA DE REGIÕES ATRAVÉS DO GOOGLE MAPS UTILIZANDO POLINÔMIO DE NEWTON E CÁLCULO INTEGRAL Gilberto Emanoel Reis Vogado Afiliação: Escola Ten. Rêgo Barros. E-Mail: gvogado@globo.com Pedro Roberto Silva Afiliação: Escola Ten. Rêgo Barros. E-mail:prof.pedromat@hotmail.com Gustavo Nogueira Dias; Afiliação: Escola Ten. Rêgo Barros. E-mail: gustavonogueiradias@gmail.com RESUMO O presente artigo trata do cálculo de áreas através do google maps, utilizando o terreno do Shopping Grão Pará como um estudo de caso, pois é uma área recentemente construída e vista de cima apresenta um aspecto de várias curvas, já com uma área total calculada em. metros quadrados. O processo foi realizados printando a tela fornecida pelo google maps a uma altura que proporcione a escala de,8 cm na foto correspondendo a uma distância real de 5m. Feito isso são dispostos eios coordenados cartesianos e e a partir daí são plotados os pontos em duas curvas polinomiais e utilizado o polinômio de Newton e integral para calcular a sua área. Palavras-chave: google maps; escala; polinômio de Newton; Integral.

- Introdução O artigo a seguir refere-se a respeito do cálculo de áreas que possuam regiões de difícil medição pois tem trajetórias curvilíneas, onde a melhor aplicação seria utilizando integral para o cálculo de sua área. A partir deste propósito apresento a área do Shopping Grão Pará, pois vista de cima conforme a figura. Apresenta estas características, onde seus limites são curvilíneos, e sua área já foi calculada e divulgada em. m², o que foi usado para fazer uma comparação com a metodologia proposta. As dificuldades em calcular áreas deste tipo de regiões são muito grandes. Pois elas não representam nenhuma figura plana e sim um aspecto curvilíneo que o estudo do cálculo de integrais propões uma resposta. Polinômio de Newton O polinômio de Newton, segundo Barroso, et al (987) usa o processo de diferença divididas para formar o polinômio interpolador. Diferenças Divididas, (Barroso et al,ª ed.p.75, 987): Considere a tabela a seguir: i i i i i i o

4 5 4 Fórmula de Newton para Interpolação com Diferenças Divididas... ). ).( ).( ( ). ).( ( ). ( ) ( P n Integral Cálculo de Áreas Guidorizzi (), seja f contínua em [a,b], com f() em [a,b]. Estamos interessados em definir a área do conjunto A do plano limitdo pelas retas = a, = b, e pelo gráfico = f(), Figura.Cálculo da área da região abaio da curva.fonte: Guidorizzi ().

Seja, então, P: a = < < <...< n = b uma partição de [a,b] e sejam c e c em [i, ] tais que i i i (f ci ) é o valor mínimo e (f ci ) o valor máimo de f em [ i,i ], uma boa definição de área A deverá implicar que a soma de Riemann n i (f c ) i i seja uma aproimação por falta da área A e que n i (f c ) i i seja uma aproimação por ecesso, isto é: n i (f c ) i i área A n i (f c ) i i Figura. Cálculo da área da região abaio da curva.fonte: Guidorizzi (). Como as somas de Riemann mencionadas tendem a (f )d,quandomá i, a área será definida por: b a Área A b a (f )d

4 Metodologia O processo de cálculo da área consistiu na marcação de um eio de coordenadas cartesianas no ponto O como marcado na figura. Com a escala fornecida no google maps, fazemos a medição com a régua. Com relação a medida depende da proporção que o mapa foi impresso. Neste caso, percebemos que a escala mede,4 cm e é equivalente a 5 metros na distância real. A seguir marcamos com escalímetro no eio e no eio distâncias proporcionais a,4 e assim de 5 em 5 metros construímos um plano cartesiano com vários pontos plotados até o limite de a 45 metros no eio e de a 6 metros no eio. Na figura 4 a posição da origem pode ser marcada de acordo com a escolha do pesquisador. Neste caso a origem dividiu o mapa em duas partes. Nada impede que a origem seja colocada em outro ponto englobando as duas curvas. Na ª curva, figura 4, marcamos 8 pontos correspondendo ao de 5 em 5 metros, porém acompanhando a curva não corresponde a eatamente a um ponto eato, onde tem-se que fazer uma proporção para acharmos a ordenada corretamente. Elegemos três principais pontos diametralmente opostos, a fim de calcularmos uma polinomial que melhor represente estes dados. A escala deste mapa mede,m e é equivalente a 5 metros na distância real. A seguir marcamos com escalímetro no eio e no eio distâncias proporcionais a, e assim de 5 em 5 metros construímos um plano cartesiano com vários pontos plotados até o limite de a 45 metros no eio e de a 6 metros no eio. Para termos medidas aproimadamente corretas, na ª parte do gráfico da figura 4 temos que virar a folha e calcular a origem como sendo o ponto (,7) que a partir de agora será (,) origem e a partir daí iniciamos novamente todas as marcações Abaio segue o mapa visto de cima do shopping Grão Pará, figura e figura 4.

ESCALA Figura. Origem do sistema de cartesianas ortogonais logo no início da figura. Ao lado esquerdo abaio segue a escala do mapa.

ESCALA Figura 4: Pontos A,B,C,D,E,F,G,H pontos da ª curva. Pontos A, B, C, D, E, F, G, H e I pontos da ª curva. X, º eio horizontal e X º eio horizontal. A nova origem O, localiza-se no ponto (,7).

Sejam os n + pontos distintos (i,i), i =,,,...,n e Pn() o polinômio interpolador de grau n que conterá estes pontos. Utilizando o conceito de diferença divididas tem-se: P[, ] = P n() P n ( ) (I) Portanto: P n () = P n ( ) + ( ). P[, ] (II) Mas, P[,, ] = P[, ] P[, ] Fazendo I, II em III temos: (III) A relação de interpolação de Newton utilizando diferenças divididas: P n ( ) ( ( ). ).( )( ( )( ). ). (IV) temos: Sendo que considerando a tabela a seguir, como sendo a de diferenças divididas Considere a tabela a seguir: i i i i i i o 4 4 4 As relações abaio usamos para completar a tabela acima e preencher o polinômio interpolador de Newton(IV): 4

Os pontos da figura 4 são A(,7) B (, 9) e C( 7, ). A seguir fazemos a tabela de diferenças divididas, conforme a tabela abaio: P n ( ) Utilizando o polinômio interpolador de Newton: ( ( ). ).( )( ( )( ). ). P() = 7 +.(-,4) +.( ). (-,94) P() = 7,4,94² +,88 P() = 7, -,94² A seguir calculamos a área que está abaio desta primeira curva usando a polinomial P(). 7 A ( 7,, 94²)d 66m² Após isso calculamos a área do retângulo formado pelos eios, e, cujas coordenadas no eio é 7 e no eio é 8, formando um grande retângulo com essas dimensões. Portanto: A = 7 8 = 4.45 m² A área da ª região abaio do eio será dado por: A = 46 66 = 74.77 m². Partimos para o cálculo da ª polinomial, plotada a partir do eio e a continuação do eio. Na ª curva marcamos 9 pontos correspondendo ao de 5 em 5 metros, porém acompanhando a curva não corresponde a eatamente a um ponto eato, onde tem-se que fazer uma proporção para acharmos a ordenada corretamente.

Esta ordenada é subtraída da nova origem, localizada no ponto (,7). Elegemos três principais pontos diametralmente opostos, a fim de calcularmos uma polinomial que melhor represente estes dados. Os pontos escolhidos são A (, 8), B (,6) e C (86, ). P n ( ) Utilizando o polinômio interpolador de Newton: ( ( ). ).( )( ( )( ). ). P() = 8 +.,6 +.( ). (-,64) P() = 8 +,6 -,64² +,586 P() = 8 +,6886 -,64² P() = 58 86 A ( 8, 6886, 64²)d 5. 8m² ASHOPPING= A + A =74.77 m² + 58 m² = 4.5 m² 5 Conclusões Observamos que a área calculada por integrais e a polinomial de grau de Newton apresentou um resultado satisfatório bem próimo do valor real de.m², representando um erro menor que %. As polinomiais do º e 4º grau não tiveram o sucesso apresentado pela polinomial do º grau, devido ao aspecto principal ser mais semelhante a uma polinomial do º grau. Foi feito curvas de grau até de 6ª ordem, porém não apresentaram resultado esperado com um erro etremamente grande. Pelo processo e o esboço das duas curvas podemos inferir que o grau é diretamente dependente ao número de pontos de infleões que a curva apresenta.

No caso destas duas curvas, cada uma apresentava a tendência de apenas um ponto de infleão, portanto a curva escolhida teria necessariamente que ser uma polinomial do º grau. 6 Referências Bibliográficas BARROSO, L.C. Cálculo Numérico com Aplicações, ª Edição, Ed. Harbra, 987. GUIDORIZZI, H. L. Um Curso de Cálculo, Vol. I, 5ª Edição, Ed. LTC,. GOOGLE MAPS. Disponível em <www.google.com.br > Acesso em 7 de abr. de 7.