Séries de Potências. Definição: A série da forma. é uma série de potências centrada em a (ou ainda ao redor de a). Em que x é uma variável e

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Séries de Potências. Definição: A série da forma. é uma série de potências centrada em a (ou ainda ao redor de a). Em que x é uma variável e"

Transcrição

1 Séries de Potências + Séries de potências são muito semelhantes aos polinômios e podem ser tratadas como funções polinomiais. + Estas, por sua vez, são de grande importância para a representação de funções mais complexas, por sua simplicidade algébrica, analítica e gráfica.

2 Séries de Potências Definição: A série da forma C n (x a) n = C o + C 1 (x a) 1 +C 2 (x a) 2 + C 3 (x a) 3 + n=0 é uma série de potências centrada em a (ou ainda ao redor de a). Em que x é uma variável e c n s são constantes chamadas coeficientes da série.

3 Séries de Potências Definição: E a série da forma: C n x n = C o + C 1 x 1 + C 2 x 2 + C 3 x c n x n + n=0 é uma série de potências centrada em a = 0.

4 Séries de Potências + Série Geométrica Tomemos c n = 1 n=0 x n = 1 + x + x 2 + x Converge quando x < 1. Neste caso, 1 1 x = 1 + x + x2 + x 3 + a = 1 e r = x < 1 + Diverge r = x 1.

5 Séries de Potências + Exemplo Para quais valores de x a série abaixo converge? n=1 x 3 n n

6 Convergência e Divergência de Séries de Potências Para uma série de potências possibilidades de convergência. C n (x a) n, existem apenas três i) A série converge apenas quando x = a. I = a e R = 0 ii) A série converge para x. I = (, ) e R = iii) Existe um número positivo R tal que a série converge para x a < R e diverge se x a > R. Existem quatro possibilidades para o intervalo de convergência: (a- R, a+ R) (a- R, a+ R] [a- R, a+ R) [a- R, a+ R]

7 Convergência e Divergência de Séries de Potências R: Raio de Convergência e I: Intervalo de Convergência

8 Convergência e Divergência de Séries de Potências + Exemplo: n=0 n xn ( 1) n 3 n = x x x3 + Para x = a = 0 a série converge 0. Para x 0 a série converge no intervalo I = ( 3,3).

9 Convergência e Divergência de Séries de Potências 1. n=0 (x 5) 2n = 1 + (x 5)2 + (x 5)4 + (x 5)6 + n! 1! 2! 3! Para x = 5 a série converge para 1. Para x 5 a série converge no intervalo I = (, ). 2. n=0 n! (x + 2) n = 1 + 1! (x + 2) 1 +2! (x + 2) 2 +3! (x + 2) 3 + Para x = 2 a série converge para 1. Para x 2 a série diverge.

10 Representação de Funções como Séries de Potências Seja I o intervalo de convergência da série de potência n=0 C n (x a) n Esta série define uma função cujo domínio é o intervalo de convergência. f x = C n (x a) n, D f = I n=0

11 Representação de Funções como Séries de Potências Exemplo: Mostre que a série x n define a função f x = 1 1 x se x < 1.

12 Representação de Funções como Séries de Potências Exercícios: 1. Expresse 1 1+x 2 como uma série de potência e encontre I. 2. Encontre uma representação em série de potências para o intervalo de convergência. 3. Expresse 2 3 x como uma série de potência e encontre I. 1 x+2 e

13 Representação de Funções como Séries de Potências Exercícios: 4. Expresse x3 como uma série de potência e encontre I. x+2 5. Encontre uma representação em série de potências para o intervalo de convergência. 6. Encontre uma representação em série de potências para o intervalo de convergência. 3 1 x 4 e x 9+x 2 e

14 Diferenciação de Séries de Potências Seja n=0 C n (x a) n com raio de convergência R > 0, então a função f definida por: f x = C o + C 1 (x a) 1 +C 2 (x a) 2 + C 3 (x a) C n (x a) n é diferenciável e portanto contínua em (a R, a + R) e,

15 Diferenciação de Séries de Potências f x = 0 + C 1 + 2C 2 (x a) + 3C 3 (x a) nc n (x a) n 1 raio de Convergência R. f x = n C n (x a) n 1 n=1

16 Integração de Séries de Potências f x = C o + C 1 (x a) 1 +C 2 (x a) 2 + C 3 (x a) C n (x a) n f x dx = C o (x a) + C 1(x a) 2 raio de Convergência R. 2 f x dx = C + n=0 + C 2(x a) 3 3 C n (x a) n+1 n C n(x a) n+1 n + 1 +C

17 + Observação: Os raios de convergência das séries de potências diferenciadas ou integradas permanecem o mesmo, mas isto não significa que o Intervalo de convergência permaneça o mesmo

18 Alguns Exemplos: 1. Expresse 1 1 x 2 como uma série de potência. 2. Encontre uma representação em série de potência para ln(1 x) e seu raio de convergência. 3. Encontre uma representação em série de potência e o raio de convergência para: a) f x = x2 1 2x 2 b) f x = tg 1 x

19 Séries de Taylor e Maclaurin Seja f uma função que pode ser representada por uma série de potência. f(x) = C o + C 1 x a 1 + C 2 (x a) 2 + C 3 (x a) C n x a n f x = C n (x a) n, x a < R n=0

20 Séries de Taylor e Maclaurin f x f x f x = C 1 + 2C 2 (x a) + 3C 3 (x a) nc n x a n 1 + = 2C C 3 (x a) n(n 1)C n x a n 2 + = 2 3C n(n 1)(n 2)C n (x a) n 3 + Fazendo x = a C o = f(a), C 1 = f (a), C 2 = f a, C 2 3= f a, C 3 2 4= f(4) a 4 3 2

21 Assim, Séries de Taylor e Maclaurin f(x) = C o + C 1 x a 1 + C 2 (x a) 2 + C 3 (x a) C n x a n = = f a 0! + f a 1! x a + f a 2! (x a) 2 + f a 3! (x a) f n a n! x n = = f n n! a n=0 (x a) n, x a < R (Série de Taylor)

22 Séries de Taylor e Maclaurin Se a = 0 f x = f 0 0! + f 0 1! x + f 0 2! x 2 + f 0 3! x f n 0 n! x n = = f n 0 n=0 (Série de Maclaurin) n! x n

23 Séries de Taylor e Maclaurin + Exemplo 1: Encontre a série de Maclaurin para a função f x validade do desenvolvimento. = e x e avalie a e x = n=0 x n n! = 1 + x1 1! + x2 2! + x3 3! + + xn n!, x

24 Séries de Taylor e Maclaurin

25 Séries de Taylor e Maclaurin Para x = 1 e = n=0 1 n n! = ! ! ! + + 1n n!

26 Séries de Taylor e Maclaurin + Exemplo 2: Encontre a série de Maclaurin para a função f x = sen x x2n+1 n sen x = ( 1) (2n + 1)! n=0

27 Séries de Taylor e Maclaurin

28 Séries de Taylor e Maclaurin Encontre a série de Maclaurin para a função f x exercício anterior. d(sen x) cos x = = d x3 x dx dx 3! + x5 5! x7 7! +.. cos x = 1 3x2 3! + 5x4 5! 7x6 7! cos x = 1 x2 2! + x4 4! x6 6! + cos x = n=0 + x2n ( 1) n (2n)!, x = cos x. Utilize o

29 Séries de Taylor e Maclaurin Uma razão para a importância das séries de Taylor é que elas nos permitem integrar funções que não poderíamos manejar anteriormente, como por exemplo f x = e x2. + Avalie e x2 dx como uma série infinita.

30 Séries de Taylor e Maclaurin Outro uso da Série de Taylor podemos verificar no próximo exemplo. e + Avalie lim x 1 x x 0 x 2

Séries Potências II. por Abílio Lemos. Universidade Federal de Viçosa. Departamento de Matemática UFV. Aulas de MAT

Séries Potências II. por Abílio Lemos. Universidade Federal de Viçosa. Departamento de Matemática UFV. Aulas de MAT Séries Potências II por Universidade Federal de Viçosa Departamento de Matemática-CCE Aulas de MAT 147-2018 26 e 28 de setembro de 2018 Se a série de potências c n (x a) n tiver um raio de convergência

Leia mais

Séries de potências: Definição

Séries de potências: Definição A série da forma C n (x a) n Séries de potências: Definição = C o + C 1 (x a) 1 +C 2 (x a) 2 + C 3 (x a) 3 + é uma série de potências centrada em a (ou ainda ao redor de a). Em que x é uma variável e c

Leia mais

Universidade Tecnológica Federal do Paraná Câmpus Francisco Beltrão

Universidade Tecnológica Federal do Paraná Câmpus Francisco Beltrão Séries de Potências Câmpus Francisco Beltrão Disciplina: Prof. Dr. Jonas Joacir Radtke Séries de Potências Definição A série do tipo a n (x c) n é denominado de série de potências. Dado uma série de potências,

Leia mais

5 AULA. em Séries de Potências LIVRO. META Apresentar os principais métodos de representação de funções em séries de potências.

5 AULA. em Séries de Potências LIVRO. META Apresentar os principais métodos de representação de funções em séries de potências. LIVRO Métodos de Representação de Funções em Séries de AULA META Apresentar os principais métodos de representação de funções em séries de potências. OBJETIVOS Representar funções em séries de potências.

Leia mais

Universidade Federal do Pará Instituto de Tecnologia. Cálculo III. Campus de Belém Curso de Engenharia Mecânica

Universidade Federal do Pará Instituto de Tecnologia. Cálculo III. Campus de Belém Curso de Engenharia Mecânica Universidade Federal do Pará Instituto de Tecnologia Cálculo III Prof. Dr. Jorge Teófilo de Barros Lopes Campus de Belém Curso de Engenharia Mecânica Universidade Federal do Pará Instituto de Tecnologia

Leia mais

Encontre o valor da soma da série numérica

Encontre o valor da soma da série numérica MAT1354 Cálculo e Geometria Analítica IIA PROVA 3 19 de junho de 215 8h3 1 2 3 4 5 81 811 Encontre o valor da soma da série numérica 4 +2 7 1 2 Usando uma série geométrica, mostre que 241 é o número racional

Leia mais

Cálculo Diferencial e Integral I

Cálculo Diferencial e Integral I Cálculo Diferencial e Integral I LEE, LEIC-T, LEGI e LERC - o semestre - / de Junho de - 9 horas I ( val.). (5, val.) Determine o valor dos integrais: x + (i) x ln x dx (ii) (9 x )( + x ) dx (i) Primitivando

Leia mais

Vamos revisar alguns fatos básicos a respeito de séries de potências

Vamos revisar alguns fatos básicos a respeito de séries de potências Seção 4 Revisão sobre séries de potências Vamos revisar alguns fatos básicos a respeito de séries de potências a n (x x ) n, que serão úteis no estudo de suas aplicações à resolução de equações diferenciais

Leia mais

Para temos : que é a ideia de um polinômio. A série pode convergir para alguns valores de mas pode divergir para outros valores de.

Para temos : que é a ideia de um polinômio. A série pode convergir para alguns valores de mas pode divergir para outros valores de. MATERIAL DIDÁTICO Professora Sílvia Victer CÁLCULO 2 SÉRIES DE POTÊNCIAS Definição: Séries de Potências é uma série infinita de termos variáveis. Elas podem ser usadas em várias aplicações, como por exemplo,

Leia mais

ANÁLISE MATEMÁTICA II

ANÁLISE MATEMÁTICA II ANÁLISE MATEMÁTICA II Acetatos de Ana Matos Séries de Potências DMAT Séries de Potências As séries de potências são uma generalização da noção de polinómio. Definição: Sendo x uma variável e a, chama-se

Leia mais

Cálculo Diferencial e Integral I

Cálculo Diferencial e Integral I Cálculo Diferencial e Integral I Complementos ao texto de apoio às aulas. Amélia Bastos, António Bravo Julho 24 Introdução O texto apresentado tem por objectivo ser um complemento ao texto de apoio ao

Leia mais

Critérios de Avaliação A avaliação ao longo das actividades lectivas será periódica, sendo efectuados dois testes. Os testes serão nos dias 7 de Abril

Critérios de Avaliação A avaliação ao longo das actividades lectivas será periódica, sendo efectuados dois testes. Os testes serão nos dias 7 de Abril Cálculo II Mestrado Integrado em Engenharia Aeronáutica Mestrado Integrado em Engenharia Civil António Bento bento@ubi.pt Departamento de Matemática Universidade da Beira Interior 2014/2015 António Bento

Leia mais

Sequências e Séries Infinitas. Copyright Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Sequências e Séries Infinitas. Copyright Cengage Learning. Todos os direitos reservados. 11 Sequências e Séries Infinitas Copyright Cengage Learning. Todos os direitos reservados. 11.10 Séries de Taylor e Maclaurin Copyright Cengage Learning. Todos os direitos reservados. Começaremos supondo

Leia mais

Exercícios Complementares 3.4

Exercícios Complementares 3.4 Eercícios Complementares 3.4 3.4A Falso ou Verdadeiro? Justi que. (a) se jc n j é convergente, então c n n é absolutamente convergente no intervalo [ ; ] ; (b) se uma série de potências é absolutamente

Leia mais

MAT Cálculo Diferencial e Integral para Engenharia II 1 a lista de exercícios

MAT Cálculo Diferencial e Integral para Engenharia II 1 a lista de exercícios MAT454 - Cálculo Diferencial e Integral para Engenharia II 1 a lista de exercícios - 008 POLINÔMIO DE TAYLOR 1. Utilizando o polinômio de Taylor de ordem, calcule um valor aproximado e avalie o erro: a)

Leia mais

INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA MATEMÁTICA APLICADA. Resolução do 1 o Teste.

INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA MATEMÁTICA APLICADA. Resolução do 1 o Teste. . [.5] (a) Calcule a soma da série Resolução: A série INSTITUTO POLITÉCNICO DE SETÚBAL Resolução do o Teste n (n + ) ; n (n + ) + + 4 +... rapidamente se verifica que não é uma série aritmética ou geométrica.

Leia mais

ANÁLISE MATEMÁTICA II 2007/2008. Cursos de EACI e EB

ANÁLISE MATEMÁTICA II 2007/2008. Cursos de EACI e EB ANÁLISE MATEMÁTICA II 2007/2008 (com Laboratórios) Cursos de EACI e EB Acetatos de Ana Matos 1ª Parte Sucessões Séries Numéricas Fórmula de Taylor Séries de Potências Série de Taylor DMAT Ana Matos - AMII0807

Leia mais

Fórmula de Taylor. Cálculo II Cálculo II Fórmula de Taylor 1 / 15

Fórmula de Taylor. Cálculo II Cálculo II Fórmula de Taylor 1 / 15 Fórmula de Taylor Cálculo II Departamento de Matemática Universidade de Aveiro 2018-2019 Cálculo II 2018-2019 Fórmula de Taylor 1 / 15 Outra vez a exponencial... Uma função pode ser aproximada (na proximidade

Leia mais

(1) Defina sequência, série, série convergente e série divergente. a n = 5. (b)

(1) Defina sequência, série, série convergente e série divergente. a n = 5. (b) UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA Quarta Lista de Exercícios de Cálculo II - MTM23 Prof. Júlio César do Espírito Santo 2 de janeiro

Leia mais

Sucessões. , ou, apenas, u n. ,u n n. Casos Particulares: 1. Progressão aritmética de razão r e primeiro termo a: o seu termo geral é u n a n1r.

Sucessões. , ou, apenas, u n. ,u n n. Casos Particulares: 1. Progressão aritmética de razão r e primeiro termo a: o seu termo geral é u n a n1r. Sucessões Definição: Uma sucessão de números reais é uma aplicação u do conjunto dos números inteiros positivos,, no conjunto dos números reais,. A expressão u n que associa a cada n a sua imagem designa-se

Leia mais

CURSO DE RESOLUÇÃO DE PROVAS de MATEMÁTICA da ANPEC Tudo passo a passo com Teoria e em sequência a resolução da questão! Prof.

CURSO DE RESOLUÇÃO DE PROVAS de MATEMÁTICA da ANPEC Tudo passo a passo com Teoria e em sequência a resolução da questão! Prof. Prof. Chico Vieira MATEMÁTICA da ANPEC Tudo Passo a Passo Teoria e Questões FICHA com LIMITES, DERIVADAS, INTEGRAIS, EDO, SÉRIES Integrais Dupla e Tripla LIMITES ANPEC QUESTÕES JÁ GRAVADAS DERIVADAS ANPEC

Leia mais

Cálculo Diferencial e Integral I Mestrado Integrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores 2 o Teste (V1) - 15 de Janeiro de h00m

Cálculo Diferencial e Integral I Mestrado Integrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores 2 o Teste (V1) - 15 de Janeiro de h00m Cálculo Diferencial e Integral I Mestrado Integrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores 2 o Teste (V) - 5 de Janeiro de 2 - hm Resolução Problema (2,5 val.) Determine uma primitiva de cada uma

Leia mais

( x)(x 2 ) n = 1 x 2 = x

( x)(x 2 ) n = 1 x 2 = x Página 1 de 7 Instituto de Matemática - IM/UFRJ Gabarito prova final unificada - Escola Politécnica / Escola de Química - 10/12/2009 Questão 1: (.0 pontos) (a) (1.0 ponto) Seja a função f(x) = x, com x

Leia mais

Cálculo Diferencial e Integral I 2 o Exame - (MEMec; MEEC; MEAmb)

Cálculo Diferencial e Integral I 2 o Exame - (MEMec; MEEC; MEAmb) Cálculo Diferencial e Integral I o Exame - MEMec; MEEC; MEAmb) 7 de Julho de - 9 horas I val.). i) Sendo u n n do teorema das sucessões enquadradas, dado que n, tem-se u n. Como a sucessão u n é convergente,

Leia mais

Lista de Exercícios de Funções de Várias Variáveis

Lista de Exercícios de Funções de Várias Variáveis Lista de Exercícios de Funções de Várias Variáveis 29 de dezembro de 2016 2 Sumário 1 Sequências e Séries InnitasP1) 5 1.1 Sequências............................. 5 1.1.1 Digitado por:luele Ribeiro de

Leia mais

CAPÍTULO 9. Exercícios se. 01 e. Seja f( x) Temos. 1 n n n n n n. n n. A série de Fourier da função dada é: cos. nx 4

CAPÍTULO 9. Exercícios se. 01 e. Seja f( x) Temos. 1 n n n n n n. n n. A série de Fourier da função dada é: cos. nx 4 CAPÍTULO 9 Exercícios 9.. Ï0, x e. Seja f( x) Ìx, se x0 Ó, se 0x Temos È 0 f x dx x dx dx ( ) Í ( ) Î 0 È 0 ù an f x dx x dx dx ( ) cos Í Î ( ) cos cos ú 0 û n n n an È cos sen ù Ê cos ˆ ÎÍ n ûú Ë È 0

Leia mais

Apresente todos os cálculos e justificações relevantes

Apresente todos os cálculos e justificações relevantes Análise Matemática I 2 o Teste e o Exame Campus da Alameda 9 de Janeiro de 2006, 3 horas Licenciaturas em Engenharia do Ambiente, Engenharia Biológica, Engenharia Civil, Engenharia e Arquitectura Naval,

Leia mais

Capítulo 5. séries de potências

Capítulo 5. séries de potências Capítulo 5 Séries numéricas e séries de potências Inicia-se o capítulo com a definição de série numérica e com oção de convergência de séries numéricas, indicando-se exemplos, em particular o exemplo da

Leia mais

Polinómio e série de Taylor

Polinómio e série de Taylor Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática Secção de Álgebra e Análise ANÁLISE MATEMÁTICA II - o Semestre 05/06 Exercícios Suplementares (Eng a Física Tecnológica, Matemática Aplicada e Computação

Leia mais

CÁLCULO 3-1 ō Semestre de 2009 Notas de curso: Séries Numéricas e Séries de Taylor

CÁLCULO 3-1 ō Semestre de 2009 Notas de curso: Séries Numéricas e Séries de Taylor UFPE CCEN DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA ÁREA II CÁLCULO 3 - ō Semestre de 29 Notas de curso: Séries Numéricas e Séries de Taylor Professor: Sérgio Santa Cruz Estas notas têm o objetivo de auxiliar o aluno

Leia mais

SMA333 8a. Lista - séries de Taylor 07/06/2013

SMA333 8a. Lista - séries de Taylor 07/06/2013 SMA333 8a Lista - séries de Taylor 7/6/213 Definição Para qualquer n = 1, 2, 3,, se uma função f tiver todas as derivadas até ordem n em algum intervalo contendo a como ponto interior, então o polinômio

Leia mais

EQUAÇÕES DIFERENCIAIS: MÉTODOS DE SÉRIES I

EQUAÇÕES DIFERENCIAIS: MÉTODOS DE SÉRIES I EQUAÇÕES DIFERENCIAIS: MÉTODOS DE SÉRIES I MAURICIO A. VILCHES Departamento de Análise - IME UERJ Copyright by Mauricio A. Vilches c Todos os direitos reservados Proibida a reprodução parcial ou total

Leia mais

MAT Cálculo II - POLI

MAT Cálculo II - POLI MAT25 - Cálculo II - POLI Primeira Lista de Exercícios - 2006 TAYLOR 1. Utilizando o polinômio de Taylor de ordem 2, calcule um valor aproximado e avalie o erro: (a) 3 8, 2 (b) ln(1, 3) (c) sen (0, 1)

Leia mais

Cálculo Diferencial e Integral I

Cálculo Diferencial e Integral I 2 o Ficha B1 x 2 x se x > 0 x + 1 x arctg(x 2 ) x se x 0 i) Estude a função f do ponto de vista da continuidade. iii) O conjunto f([1, 2]) é limitado? Resolução. 1. i) Para x > 0 a função f é contínua

Leia mais

MATEMÁTICA II. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari

MATEMÁTICA II. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari MATEMÁTICA II Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari amanda@fcav.unesp.br CONSIDERAÇÕES INICIAIS Considere a função f x : R R tal que y = f(x). Então: Derivada: Mede a taxa de variação de

Leia mais

RESOLUÇÃO DO PRIMEIRO TESTE 31 DE OUTUBRO DE 2015 MEMEC,LEAN. f(x + iy) = x + x 3 + i(1 + y + y 2 )

RESOLUÇÃO DO PRIMEIRO TESTE 31 DE OUTUBRO DE 2015 MEMEC,LEAN. f(x + iy) = x + x 3 + i(1 + y + y 2 ) ANÁLISE COMPLEXA E EQUAÇÕES DIFEENCIAIS ESOLUÇÃO DO PIMEIO TESTE 3 DE OUTUBO DE 205 MEMEC,LEAN Considere a função f : C C definida pela expressão fx + iy = x + x 3 + i + y + y 2 a Determine o domínio de

Leia mais

Notas Sobre Sequências e Séries Alexandre Fernandes

Notas Sobre Sequências e Séries Alexandre Fernandes Notas Sobre Sequências e Séries 2015 Alexandre Fernandes Limite de seqüências Definição. Uma seq. (s n ) converge para a R, ou a R é limite de (s n ), se para cada ɛ > 0 existe n 0 N tal que s n a < ɛ

Leia mais

Universidade Tecnológica Federal do Paraná Câmpus Francisco Beltrão

Universidade Tecnológica Federal do Paraná Câmpus Francisco Beltrão Séries Numéricas Câmpus Francisco Beltrão Disciplina: Prof. Dr. Jonas Joacir Radtke Séries Numéricas A soma dos termos de uma sequência a n é denominada de série de termo geral e é denotada por S n = a

Leia mais

= 2 sen(x) (cos(x) (b) (7 pontos) Pelo item anterior, temos as k desigualdades. sen 2 (2x) sen(4x) ( 3/2) 3

= 2 sen(x) (cos(x) (b) (7 pontos) Pelo item anterior, temos as k desigualdades. sen 2 (2x) sen(4x) ( 3/2) 3 Problema (a) (3 pontos) Sendo f(x) = sen 2 (x) sen(2x), uma função π-periódica, temos que f (x) = 2 sen(x) cos(x) sen(2x) + sen 2 (x) 2 cos(2x) = 2 sen(x) (cos(x) sen(2x) + sen(x) cos(2x) ) = 2 sen(x)

Leia mais

Notas de curso: Séries Numéricas e Séries de Taylor

Notas de curso: Séries Numéricas e Séries de Taylor UFPE CCEN DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA ÁREA II CÁLCULO 3 - ō Semestre de 23 Notas de curso: Séries Numéricas e Séries de Taylor Professor: Sérgio Santa Cruz Objetivo. Estas notas têm o objetivo de auxiliar

Leia mais

Funções podem ser representadas como série de potências Uma série de potências centrada em x 0 tem a seguinte forma:

Funções podem ser representadas como série de potências Uma série de potências centrada em x 0 tem a seguinte forma: Edgard Jamhour Funções podem ser representadas como série de potências Uma série de potências centrada em x 0 tem a seguinte forma: n f x, x 0 = n=0 a n x x 0 f(x,x 0 ) = a 0 + a 1 (x-x 0 ) + a 2 (x-x

Leia mais

Prova de Conhecimentos Específicos 1 a QUESTÃO: (2,0 pontos)

Prova de Conhecimentos Específicos 1 a QUESTÃO: (2,0 pontos) Prova de Conhecimentos Específicos 1 a QUESTÃO: (,0 pontos) 5x Considere a função f(x)=. Determine, se existirem: x +7 (i) os pontos de descontinuidade de f; (ii) as assíntotas horizontais e verticais

Leia mais

ANÁLISE MATEMÁTICA IV LEEC SÉRIES, SINGULARIDADES, RESÍDUOS E PRIMEIRAS EDO S. disponível em

ANÁLISE MATEMÁTICA IV LEEC SÉRIES, SINGULARIDADES, RESÍDUOS E PRIMEIRAS EDO S. disponível em Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática Secção de Álgebra e Análise Última actualiação: //003 ANÁLISE MATEMÁTICA IV LEEC RESOLUÇÃO DA FICHA 3 SÉRIES, SINGULARIDADES, RESÍDUOS E PRIMEIRAS

Leia mais

Aula 24. Alexandre Nolasco de Carvalho Universidade de São Paulo São Carlos SP, Brazil

Aula 24. Alexandre Nolasco de Carvalho Universidade de São Paulo São Carlos SP, Brazil Polinômios de Taylor Aula 24 Alexandre Nolasco de Carvalho Universidade de São Paulo São Carlos SP, Brazil 08 de Maio de 2014 Primeiro Semestre de 2014 Turma 2014106 - Engenharia Mecânica Os polinômios

Leia mais

Gabarito da G3 de Equações Diferenciais

Gabarito da G3 de Equações Diferenciais Gabarito da G3 de Equações Diferenciais 03. MAT 54 Ques..a.b.c.a.b 3 4 5.a 5.b soma Valor.0.0.0.0.0.0.0.0.0 0.0 Nota ) Considere o problema abaixo que representa o comportamento de duas espécies(com densidades

Leia mais

1 kp. k=1. + Na série. 1 temos p = 2 p >1 converge. k=1 + Na série k=1. temos p = 1/7 p <1 diverge. ⁷ k. se lim u k. k +

1 kp. k=1. + Na série. 1 temos p = 2 p >1 converge. k=1 + Na série k=1. temos p = 1/7 p <1 diverge. ⁷ k. se lim u k. k + TESTES DE CONVERGÊNCIA Existem diversos testes de convergência e que são cobrados em provas, mas não fique preocupado, pois fizemos esse resumão pra te ajudar a lembrar de todos! Lembre-se que esses testes

Leia mais

EQUAÇÕES DIFERENCIAIS: MÉTODOS DE SÉRIES

EQUAÇÕES DIFERENCIAIS: MÉTODOS DE SÉRIES EQUAÇÕES DIFERENCIAIS: MÉTODOS DE SÉRIES MAURICIO A. VILCHES Departamento de Análise - IME UERJ Copyright by Mauricio A. Vilches c Todos os direitos reservados Proibida a reprodução parcial ou total 3

Leia mais

Aula 08 - Introdução às Séries de Potência

Aula 08 - Introdução às Séries de Potência Aula 08 - Introdução às Séries de Potência Éliton Fontana Como visto anteriormente, as EDO's de segunda ordem lineares com coecientes constantes podem ser resolvidas analiticamente e a solução pode ser

Leia mais

t 2 se t 0 Determine a expansão em série de potências para a função F (x) = ( 1) n y2n (2n)!, ( 1) n t4n (2n)! (2n)! ( 1) n t4n 2 dt = ( 1) n t 4n 2 )

t 2 se t 0 Determine a expansão em série de potências para a função F (x) = ( 1) n y2n (2n)!, ( 1) n t4n (2n)! (2n)! ( 1) n t4n 2 dt = ( 1) n t 4n 2 ) MAT456 - Cálculo Diferencial e Integral IV para Engenharia Escola Politecnica - a. Prova - 8// Turma A a Questão (,) a) Seja cos (t ) f(t) = t se t se t = Determine a expansão em série de potências para

Leia mais

ANÁLISE MATEMÁTICA IV 1 o Teste (LEAM, LEBL, LEC, LEEC, LEM, LEGM, LEMAT, LEN, LEQ, LQ) Justifique cuidadosamente todas as respostas.

ANÁLISE MATEMÁTICA IV 1 o Teste (LEAM, LEBL, LEC, LEEC, LEM, LEGM, LEMAT, LEN, LEQ, LQ) Justifique cuidadosamente todas as respostas. Instituto uperior Técnico Departamento de Matemática ecção de Álgebra e Análise ANÁLIE MATEMÁTICA IV o Teste LEAM, LEBL, LEC, LEEC, LEM, LEGM, LEMAT, LEN, LEQ, LQ Justifique cuidadosamente todas as respostas.

Leia mais

AT4-1 - Unidade 4. Integrais 1. Cálculo Diferencial e Integral. UAB - UFSCar. Bacharelado em Sistemas de Informação. 1 Versão com 14 páginas

AT4-1 - Unidade 4. Integrais 1. Cálculo Diferencial e Integral. UAB - UFSCar. Bacharelado em Sistemas de Informação. 1 Versão com 14 páginas AT4-1 - Unidade 4 1 Cálculo Diferencial e Integral Bacharelado em Sistemas de Informação UAB - UFSCar 1 Versão com 14 páginas 1 / 14 Tópicos de AT4-1 1 2 / 14 Tópicos de AT4-1 1 3 / 14 Relação entre funções

Leia mais

Prova Extramuro BOA PROVA! Respostas da Parte II

Prova Extramuro BOA PROVA! Respostas da Parte II Prova Extramuro Nome: Identidade (Passaporte): Assinatura: Instruções (i) O tempo destinado a esta prova é de 5 horas. (ii) 25 porcento da pontuação total é da parte I (Perguntas dissertativas). BOA PROVA!

Leia mais

Como, neste caso, temos f(x) = 1, obviamente a primitiva é F(x) = x, pois F (x) = x = 1 = f(x).

Como, neste caso, temos f(x) = 1, obviamente a primitiva é F(x) = x, pois F (x) = x = 1 = f(x). 4. INTEGRAIS 4.1 INTEGRAL INDEFINIDA A integral indefinida da função f(x), denotada por f x dx, é toda expressão da forma F(x) + C, em que F (x) = f(x) num dado intervalo [a,b] e C é uma constante arbitrária.

Leia mais

Lista 4 - Métodos Matemáticos II

Lista 4 - Métodos Matemáticos II Lista 4 - Métodos Matemáticos II Prof. Jorge Delgado. alcule Res f () da função f () dada. + ; (b) cos cot ; (c) ; (d) senh 4 4 ( ). Solução. ; (b) ; (c) 45 ; (d) 7 6.. Usando o teorema do resíduo verifique

Leia mais

Cálculo Diferencial e Integral I

Cálculo Diferencial e Integral I Cálculo Diferencial e Integral I LMAC/MEBIOM/MEFT o Teste (VA) - 8 de Janeiro de 8-8: às : Apresente todos os cálculos que efectuar. Não é necessário simplificar os resultados. As cotações indicadas somam

Leia mais

Análise Matemática II - 1 o Semestre 2001/ o Exame - 25 de Janeiro de h

Análise Matemática II - 1 o Semestre 2001/ o Exame - 25 de Janeiro de h Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática Secção de Álgebra e Análise Análise Matemática II - 1 o Semestre 2001/2002 2 o Exame - 25 de Janeiro de 2001-9 h Todos os cursos excepto Eng. Civil,

Leia mais

ANÁLISE COMPLEXA E EQUAÇÕES DIFERENCIAIS. Apresente e justifique todos os cálculos

ANÁLISE COMPLEXA E EQUAÇÕES DIFERENCIAIS. Apresente e justifique todos os cálculos Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática Secção de Álgebra e Análise ANÁLISE COMPLEXA E EQUAÇÕES DIFERENCIAIS TESTES DE RECUPERAÇÃO A - 6 DE JUNHO DE 9 - DAS H ÀS :3H Teste Apresente e justifique

Leia mais

UNIVERSIDADE PARANAENSE - UNIPAR: 2004 Disciplina: Cálculo Diferencial e Integral

UNIVERSIDADE PARANAENSE - UNIPAR: 2004 Disciplina: Cálculo Diferencial e Integral UNIVERSIDADE PARANAENSE - UNIPAR: 2004 Disciplina: Cálculo Diferencial e Integral Professor ADILANDRI MÉRCIO LOBEIRO Departamento de Matemática - UNIPAR Umuarama, fevereiro de 2004 Capítulo 1 SEQÜÊNCIAS

Leia mais

1 Séries de números reais

1 Séries de números reais Universidade do Estado do Rio de Janeiro - PROFMAT MA 22 - Fundamentos de Cálculo - Professora: Mariana Villapouca Resumo Aula 0 - Profmat - MA22 (07/06/9) Séries de números reais Seja (a n ) n uma sequência

Leia mais

2 ā Prova de MAT0220 Cálculo IV - IFUSP 2 ō semestre de /11/09 Prof. Oswaldo Rio Branco de Oliveira

2 ā Prova de MAT0220 Cálculo IV - IFUSP 2 ō semestre de /11/09 Prof. Oswaldo Rio Branco de Oliveira Nome : N ō USP : ā Prova de MAT00 Cálculo IV - IFUSP ō semestre de 009-3//09 Prof. Oswaldo Rio Branco de Oliveira GABARIT O Q 3 4 5 6 Total N JUSTIFIQUE TODAS AS PASSAGENS BOA SORTE. Determine os valores

Leia mais

Funções reais de variável real. Derivadas de funções reais de variável real e aplicações O essencial

Funções reais de variável real. Derivadas de funções reais de variável real e aplicações O essencial Funções reais de variável real Derivadas de funções reais de variável real e aplicações O essencial Taxa média de variação Dada uma função real de variável real f e dois pontos a e b do respetivo domínio,

Leia mais

RECURSOS COMPUTACIONAIS NO ENSINO DE MATEMÁTICA 1 a LISTA DE EXERCÍCIOS maio/2017

RECURSOS COMPUTACIONAIS NO ENSINO DE MATEMÁTICA 1 a LISTA DE EXERCÍCIOS maio/2017 RECURSOS COMPUTACIONAIS NO ENSINO DE MATEMÁTICA 1 a LISTA DE EXERCÍCIOS maio/2017 enviar respostas para numerufpb@gmail.com até o dia 10 de junho de 2017 Escolha qual é a única alternativa correta em cada

Leia mais

Séries de Termos Não-Negativos

Séries de Termos Não-Negativos Séries de Termos Não-Negativos Em geral não é possível calcular explicitamente a soma duma série. O que podemos fazer é perceber se ela converge ou diverge e neste último caso, calcular aproximadamente

Leia mais

Convergência, séries de potência e funções analíticas

Convergência, séries de potência e funções analíticas Convergência, séries de potência e funções analíticas Roberto Imbuzeiro Oliveira March 13, 2015 1 Algumas palavras sobre convergência em C Tudo o que descreveremos aqui é análogo ao que se define e prova

Leia mais

Cálculo Numérico. que é denominado erro relativo. Temos então para os dados acima:

Cálculo Numérico. que é denominado erro relativo. Temos então para os dados acima: Cálculo Numérico 1 Erros Nenhum resultado obtido através de cálculos eletrônicos ou métodos numéricos tem valor se não tivermos conhecimento e controle sobre os possíveis erros envolvidos no processo.

Leia mais

Encontre um valor aproximado para 3 25 com precisão de 10 5 utilizando o método da bissecção.

Encontre um valor aproximado para 3 25 com precisão de 10 5 utilizando o método da bissecção. 1 a) Mostre que f (x) = x cos x possui uma raiz no intervalo [0, 1]. b) Prove que essa raiz é única. c) Sem executar o método, preveja o número de iterações que o algoritmo da bissecção utilizaria para

Leia mais

Séries de Fourier. Universidade Tecnológica Federal do Paraná Câmpus Francisco Beltrão. Cálculo Diferencial e Integral 4A

Séries de Fourier. Universidade Tecnológica Federal do Paraná Câmpus Francisco Beltrão. Cálculo Diferencial e Integral 4A Séries de Fourier Câmpus Francisco Beltrão Disciplina: Prof. Dr. Jonas Joacir Radtke As séries de Fourier são a ferramente básica para se representar as funções periódicas, as quais desempenham um importante

Leia mais

Funções reais de variável real. Limites de funções reais de variável real O essencial

Funções reais de variável real. Limites de funções reais de variável real O essencial Funções reais de variável real Limites de funções reais de variável real O essencial Ponto aderente de um conjunto Dado um conjunto A IR e um número real a, a designa-se ponto aderente a A quando existe

Leia mais

Artur M. C. Brito da Cruz. Escola Superior de Tecnologia Instituto Politécnico de Setúbal 2015/2016 1

Artur M. C. Brito da Cruz. Escola Superior de Tecnologia Instituto Politécnico de Setúbal 2015/2016 1 Equações Não Lineares Análise Numérica Artur M. C. Brito da Cruz Escola Superior de Tecnologia Instituto Politécnico de Setúbal 2015/2016 1 1 versão 20 de Setembro de 2017 Conteúdo 1 Introdução...................................

Leia mais

Polinômios de Legendre

Polinômios de Legendre Seção 5: continuação do método de resolução por séries de potências Na Seção foi exposto informalmente, através de exemplos, o método de resolução de equações diferenciais ordinárias por séries de potências.

Leia mais

Testes de Convergência

Testes de Convergência Testes de Convergência Luciana Borges Goecking Universidade Federal de Alfenas - Instituto de Ciências Exatas outubro - 203 Teste da Divergência Teorema Se a série a n for convergente, então lim a n =

Leia mais

Cálculo Numérico. que é denominado erro relativo. Temos então para os dados acima:

Cálculo Numérico. que é denominado erro relativo. Temos então para os dados acima: Cálculo Numérico 1 Erros Nenhum resultado obtido através de cálculos eletrônicos ou métodos numéricos tem valor se não tivermos conhecimento e controle sobre os possíveis erros envolvidos no processo.

Leia mais

PROBLEMAS DE OLIMPÍADA UNIVERSITÁRIA

PROBLEMAS DE OLIMPÍADA UNIVERSITÁRIA PROBLEMAS DE OLIMPÍADA UNIVERSITÁRIA CÁLCULO. Problemas da OBMU nos últimos anos Problema (OBMU-26 - Segunda Fase, Problema ). Seja {a n } uma sequência de número reais tal que n an n converge. Prove que

Leia mais

Apostila de Cálculo Diferencial e Integral 3 Sequências e Séries

Apostila de Cálculo Diferencial e Integral 3 Sequências e Séries UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE MATEMÁTICA Campus Apucarana Prof. Dr. Márcio Hiran Simões Apostila de Cálculo Diferencial e Integral 3 Sequências e Séries Apucarana

Leia mais

1 a data de exame. 17 de Janeiro de 2002 Licenciaturas em Engenharia do Ambiente e Engenharia Aeroespacial. Resolução e alguns comentários

1 a data de exame. 17 de Janeiro de 2002 Licenciaturas em Engenharia do Ambiente e Engenharia Aeroespacial. Resolução e alguns comentários Análise Matemática I a data de eame 7 de Janeiro de 00 Licenciaturas em Engenharia do Ambiente e Engenharia Aeroespacial Resolução e alguns comentários I.. a) Para n N temos a n = log (cos(/n) + ) log

Leia mais

n=1 a n converge e escreveremos a n = s n=1 n=1 a n. Se a sequência das reduzidas diverge, diremos que a série

n=1 a n converge e escreveremos a n = s n=1 n=1 a n. Se a sequência das reduzidas diverge, diremos que a série Séries Numéricas Nosso maior objetivo agora é dar um sentido a uma soma de infinitas parcelas, isto é, estudar a convergência das chamadas séries numéricas. Inicialmente, seja (a n ) uma sequência e formemos

Leia mais

MATEMÁTICA II. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari

MATEMÁTICA II. Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari MATEMÁTICA II Profa. Dra. Amanda Liz Pacífico Manfrim Perticarrari amanda@fcav.unesp.br CONSIDERAÇÕES INICIAIS Considere a função f x : R R tal que y = f(x). Então: Derivada: Mede a taxa de variação de

Leia mais

Sequências numéricas:

Sequências numéricas: Sequências numéricas: Sequências de número com uma lógica entre elas. Exemplos: P.A. P.G. Sequência Fibonacci (1;1;2;3;5;8;13;...) Uma sequência pode ser Convergente : tem um limite bem definido. Divergente

Leia mais

Análise Complexa e Equações Diferenciais 1 ō Semestre 2014/2015

Análise Complexa e Equações Diferenciais 1 ō Semestre 2014/2015 Análise Complexa e Equações Diferenciais ō Semestre /205 (Curso: ō Teste MEAer de Novembro de, 9h. Considere a função u: R 2 R definida pela expressão onde a, b são parâmetros reais. u(x, y = ax 3 + bxy

Leia mais

Cálculo Numérico BCC760 Integração Numérica

Cálculo Numérico BCC760 Integração Numérica Cálculo Numérico BCC76 ntegração Numérica Departamento de Computação Página da disciplina http://www.decom.ufop.br/bcc76/ 1 ntegração Numérica - Motivação Suponha que queremos obter uma folha de papelão

Leia mais

{ 1 se x é racional, 0 se x é irracional. cos(k!πx) = cos(mπ) = ±1. { 1 se x Ak

{ 1 se x é racional, 0 se x é irracional. cos(k!πx) = cos(mπ) = ±1. { 1 se x Ak Solução dos Exercícios Capítulo 0 Exercício 0.: Seja f k : [0, ] R a função definida por Mostre que f k (x) = lim j (cos k!πx)2j. { f k (x) = se x {/k!, 2/k!,..., }, 0 senão e que f k converge pontualmente

Leia mais

Questão 1: (2.0 pontos) (a) (1.0 ponto) Obtenha os cinco primeiros termos da série de Taylor da função f(x) = cos x em.

Questão 1: (2.0 pontos) (a) (1.0 ponto) Obtenha os cinco primeiros termos da série de Taylor da função f(x) = cos x em. Página de 7 Instituto de Matemática - IM/UFRJ Gabarito da prova final unificada - Escola Politécnica / Escola de Química - 0/07/009 Questão :.0 pontos a.0 ponto Obtenha os cinco primeiros termos da série

Leia mais

Convergência, séries de potência e funções analíticas

Convergência, séries de potência e funções analíticas Convergência, séries de potência e funções analíticas Roberto Imbuzeiro Oliveira March 16, 2011 1 Algumas palavras sobre convergência em C Tudo o que descreveremos aqui é análogo ao que se define e prova

Leia mais

Diferenciais em Série de Potências

Diferenciais em Série de Potências Existência de Soluções de Equações Diferenciais em Série de Potências Reginaldo J. Santos Departamento de Matemática-ICEx Universidade Federal de Minas Gerais http://www.mat.ufmg.br/ regi 0 de julho de

Leia mais

Técnicas de. Integração

Técnicas de. Integração Técnicas de Capítulo 7 Integração TÉCNICAS DE INTEGRAÇÃO f ( xdx ) a Na definição de integral definida, trabalhamos com uma função f definida em um intervalo limitado [a, b] e supomos que f não tem uma

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina MAT147 Cálculo II

Programa Analítico de Disciplina MAT147 Cálculo II Programa Analítico de Disciplina Departamento de Matemática - Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas Aprovação processo: 00/4802 Número de créditos: 4 Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga

Leia mais

Sobre Desenvolvimentos em Séries de Potências, Séries de Taylor e Fórmula de Taylor

Sobre Desenvolvimentos em Séries de Potências, Séries de Taylor e Fórmula de Taylor Sobre Desenvolvimentos em Séries de Potências, Séries de Taylor e Fórmula de Taylor Pedro Lopes Departamento de Matemática Instituto Superior Técnico o. Semestre 004/005 Estas notas constituem um material

Leia mais

Sequencias e Series. Exemplo 1: Seja tal que. Veja que os dez primeiros termos estão dados por: ,,,,...,, ou seja que temos a

Sequencias e Series. Exemplo 1: Seja tal que. Veja que os dez primeiros termos estão dados por: ,,,,...,, ou seja que temos a Sequencias e Series Autor: Dr. Cristian Novoa MAF- PUC- Go cristiancalculoii@gmail.com Este texto tem como objetivo principal, introduzir alguns conceitos de Sequencias e Series,para os cursos de Engenharia,

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO DOS DOMÍNIOS POR PERÍODO

DISTRIBUIÇÃO DOS DOMÍNIOS POR PERÍODO DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS Planificação Anual da Disciplina de Matemática 11.º ano Ano Letivo de 2016/2017 Manual adotado: Máximo 11 Matemática A 11.º ano Maria Augusta Ferreira

Leia mais

CAPÍTULO 1 Sistemas de Coordenadas Lineares. Valor Absoluto. Desigualdades 1. CAPÍTULO 2 Sistemas de Coordenadas Retangulares 9. CAPÍTULO 3 Retas 18

CAPÍTULO 1 Sistemas de Coordenadas Lineares. Valor Absoluto. Desigualdades 1. CAPÍTULO 2 Sistemas de Coordenadas Retangulares 9. CAPÍTULO 3 Retas 18 Sumário CAPÍTULO 1 Sistemas de Coordenadas Lineares. Valor Absoluto. Desigualdades 1 Sistema de Coordenadas Lineares 1 Intervalos Finitos 3 Intervalos Infinitos 3 Desigualdades 3 CAPÍTULO 2 Sistemas de

Leia mais

AT3-1 - Unidade 3. Derivadas e Aplicações 1. Cálculo Diferencial e Integral. UAB - UFSCar. Bacharelado em Sistemas de Informação

AT3-1 - Unidade 3. Derivadas e Aplicações 1. Cálculo Diferencial e Integral. UAB - UFSCar. Bacharelado em Sistemas de Informação AT3-1 - Unidade 3 1 Cálculo Diferencial e Integral Bacharelado em Sistemas de Informação UAB - UFSCar 1 Versão com 34 páginas 1 / 34 Tópicos de AT3-1 1 Uma noção intuitiva Caracterização da derivada Regras

Leia mais

PROVA EXTRAMUROS-MESTRADO (i) O tempo destinado a esta prova é de 5 horas.

PROVA EXTRAMUROS-MESTRADO (i) O tempo destinado a esta prova é de 5 horas. PROVA EXTRAMUROS-MESTRADO - 2016 NOME: IDENTIDADE (OU PASSAPORTE): ASSINATURA: Instruções (i) O tempo destinado a esta prova é de 5 horas. (ii) A parte I (duas questões dissertativas) corresponde a 25%

Leia mais

UFRJ - Instituto de Matemática

UFRJ - Instituto de Matemática UFRJ - Instituto de Matemática Programa de Pós-Graduação em Ensino de Matemática www.pg.im.ufrj.br/pemat Mestrado em Ensino de Matemática Seleção 9 Etapa Questão. Determine se as afirmações abaio são verdadeiras

Leia mais

MATEMÁTICA I LIMITE. Profa. Dra. Amanda L. P. M. Perticarrari

MATEMÁTICA I LIMITE. Profa. Dra. Amanda L. P. M. Perticarrari MATEMÁTICA I LIMITE Profa. Dra. Amanda L. P. M. Perticarrari amanda@fcav.unesp.br Parte 1 Limites Definição de vizinhança e ite Limites laterais Limite de função real com uma variável real Teorema da existência

Leia mais

Gabarito da Prova Final Unificada de Cálculo IV Dezembro de 2010

Gabarito da Prova Final Unificada de Cálculo IV Dezembro de 2010 Gabarito da Prova Final Unificada de Cálculo IV Dezembro de a Questão: (5 pts) Dentre as três séries alternadas abaixo, diga se convergem absolutamente, se convergem condicionalmente ou se divergem Justifique

Leia mais

Fichas de Análise Matemática III

Fichas de Análise Matemática III Fichas de Análise Matemática III Fernando Lobo Pereira, João Borges de Sousa Depto de Engenharia Electrotécnica e de Computadores Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Instituto de Sistemas

Leia mais

Sequências e Séries Infinitas. Copyright Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Sequências e Séries Infinitas. Copyright Cengage Learning. Todos os direitos reservados. 11 Sequências e Séries Infinitas Copyright Cengage Learning. Todos os direitos reservados. 11.3 O Teste da Integral e Estimativas de Somas Copyright Cengage Learning. Todos os direitos reservados. O Teste

Leia mais

Diferenciabilidade de função de uma variável

Diferenciabilidade de função de uma variável Capítulo 6 Diferenciabilidade de função de uma variável Um conceito importante do Cálculo é o de derivada, que é um ite, como veremos na definição. Fisicamente o conceito de derivada está relacionado ao

Leia mais

Notas de Análise Matemática III

Notas de Análise Matemática III Ricardo Mamede Notas de Análise Matemática III (Mestrado integrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores) Departamento de Matemática - Universidade de Coimbra 2008/2009 2 Conteúdo. Sucessões Numéricas

Leia mais

Séries de Potências de x

Séries de Potências de x Séries de Potências de x As séries de potências de x são uma generalização da noção de polinómio. Definição: Chama-se série de potências de x com coeficientes a 0, a 1,, a n,, a qualquer série da forma

Leia mais