Para temos : que é a ideia de um polinômio. A série pode convergir para alguns valores de mas pode divergir para outros valores de.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Para temos : que é a ideia de um polinômio. A série pode convergir para alguns valores de mas pode divergir para outros valores de."

Transcrição

1 MATERIAL DIDÁTICO Professora Sílvia Victer CÁLCULO 2 SÉRIES DE POTÊNCIAS Definição: Séries de Potências é uma série infinita de termos variáveis. Elas podem ser usadas em várias aplicações, como por exemplo, encontrar aproximações de números irracionais como e também para encontrar valores de integrais que não podem ser integrados na forma analítica (ex: equações diferenciais. Um série de potências em : e são importantes para auxiliarem na resolução de onde: - as constantes, são os coeficientes da série. - a constante é o centro da série. Para temos : que é a ideia de um polinômio. A série pode convergir para alguns valores de mas pode divergir para outros valores de. Quando, a série converge com soma. O teste da razão é usado para se determinar os valores de converge. para os quais a série de potências Exemplos: Encontre os valores de para os quais a série de potências converge. para, a série converge para 0. E para? Usar o teste da razão: De acordo com o teste da razão, a série converge se : Assim, a série converge para. E diverge para, para, ou seja para e para. 1

2 Para, que equivale a, o teste da razão é inconclusivo. A série é divergente de acordo com a propriedade: A série também é divergente de acordo com a propriedade: Portanto, a série converge apenas para valores de no intervalo aberto. Teste da razão: Teste da razão: 2

3 Exercícios: Encontre os valores de para os quais a série de potências converge Resposta: a) Converge para todos os valores de. b) Converge apenas para. Intervalo de convergência: O conjunto de todos os números para os quais uma série de potências converge. do Exemplo 1) do Exemplo 2) do Exemplo 3) é o "intervalo" contendo unicamente o número 0. Para qualquer série de potências, assume uma das três formas: Caso 1: é um intervalo limitado com centro e pontos extremos e, onde é um número real positivo. é chamado de Raio de convergência da série de potências. Caso 2: é infinito. Caso 3: consiste apenas em um único número.. Caso 1: A série diverge para?? Converge Absolutamente para Nota: os pontos extremos e do intervalo de convergência podem ou não pertencer a. No exemplo 1, é um intervalo aberto. Em geral, a série pode divergir, convergir absolutamente ou convergir condicionalmente num ponto extremo de. Assim, o intervalo de convergência pode assumir uma das formas:,,, ) (neste caso, a série de potência sempre converge absolutamente). Teorema 1: Raio de convergência de uma série de potências Seja uma série de potências com raio de convergência 3

4 Suponha que, onde L é um número real não negativo ou. Verificar uma das três condições para se encontrar o raio : (i) Se é um número real positivo, então. (ii) Se, então. (iii) Se, então. Observações: 1- A razão é a razão entre os coeficientes e não entre os termos da série de potência. 2- O Teorema 1 não se aplica a séries de potência da forma, para. Nesse caso, o raio de convergência pode ser encontrado aplicando-se o teste da razão. 3- O Teorema 1 é válido para, para. Exercícios: Encontre o Centro a, o raio de convergência e o intervalo de convergência da série de potências. Confira também a divergência, convergência absoluta ou convergência condicional da série de potências nos pontos extremos de 1- Centro ; Teorema 1: e. Assim, Logo,. Portanto, a série converge Absolutamente para valores de no intervalo aberto e diverge para valores de fora do intervalo fechado. E para os valores (pontos extremos)? Para na série, obtém-se a série harmônica que diverge. Para na série, obtém-se a série harmônica alternada que converge pelo teste das séries alternadas (vistas em séries infinitas) e diverge pela soma do módulo (convergência condicional). Conclusão: Divergência no ponto extremo 1 e convergência condicional no ponto extremo Centro ; Teorema 1: e. Assim, Logo,. (Teorema 1 (i)). Portanto, a série converge Absolutamente para valores de no intervalo aberto e diverge para valores de fora do intervalo fechado. E para os valores (pontos extremos)? Para na série, obtém-se a série alternada que diverge (o termo geral não tende a zero). Para na série, obtém-se a série que também diverge. Conclusão: Divergência nos dois pontos extremos: -6 e 0. 4

5 Centro ; Teorema 1: e. Assim, Logo, Portanto, (Teorema 1 (ii)). 4- Centro ; Teorema 1: e. Assim, Assim (Teorema 1 (iii)). consiste no único número Centro ; Podemos usar o teorema 1? NÃO!! (Conforme visto na observação (2) do Teorema 1). Pois não é o coeficiente da n-ésima potência de. Neste caso, aplica-se o teste da razão original (usa-se o n-ésimo) termo, e NÃO o coeficiente da série. Logo,. A série converge Absolutamente quando, ou seja, quando E diverge para Logo, E para os valores (pontos extremos)? Para os dois valores e a série fica: que é a série-p convergente. 5

6 Assim, a série converge absolutamente em todo o seu intervalo de convergência: Os exercícios abaixo foram extraídos do Munem, página Respostas: 6) 7) 8) 9) 10) 11) 12) 13) 14) 15) 16). Integração e Diferenciação de Séries de Potências Seja onde é a série de potências dada. Domínio de : intervalo de convergência da série de potências Derivada da (Diferenciação termo a termo): Integração de (Integração termo a termo): Apenas para, onde R é o raio de convergência da série de potências. Propriedades de e 1) A função é contínua no intervalo aberto. 2) As três séries de potências abaixo possuem o mesmo raio de convergência R. 6

7 3) Para, 4) Para, 5) Para, Exemplos: 1) Encontre Pelo Teorema 1, o raio de convergência da série de potências é : Pelas propriedades 2 e 3, isto é, para 2) Encontre para Pela propriedade 4: isto é,, para. 3) Use a fórmula, que dá a soma da série geométrica para, para escrever a expressão dada como a soma de uma série infinita. a) para. b) 7

8 substituindo por em, obtém-se: para, ou seja, para. c) Obs: a função logarítmica natural, denotada por, é definida por: Dessa forma, a solução deve ser alcançada considerando esta definição (diferente do teorema que diz que, para ). Usando o resultado anterior e a propriedade 5, para. d) substituindo por em, obtém-se: para. Obs: a convergência da série ocorre quando Mas se verifica exatamente quando. e) Usando o resultado anterior e a propriedade 5, para. f) Substituindo por em obtemos: para. g) Divide por frações parciais, depois resolve cada uma (encontra um série de potências para cada uma) e depois efetua a soma. Divisão por frações parciais: Analisando cada série separadamente: (do enunciado) e (do exemplo f) Usando o resultado anterior, temos: 8

9 para Obs: Verificar o raio de convergência pelo Teorema 1. 4) Seja para (Teorema 1, R=1). Represente como uma série infinita. Para, Obs: Conferir se o resultado está correto (ou seja, através da resolução da derivada) 5) Seja Represente como uma série infinita. Como a série de potências está elevado a e não apenas a, devemos usar o teste da razão. Primeiro: obter o raio de convergência da série de potências: Ou seja, o raio de convergência. Assim, é definida para todos os valores de. Segundo: Representar a integral fornecida como uma série infinita. Exercícios: Use a fórmula, para, para escrever a expressão dada como a soma de uma série infinita que represente cada expressão. Especifique os valores de para os quais a representação é correta. 1) 2) 3) 4) 5) obs: 6) 7) Respostas: 1) 2) 3) 4) 5) - 6) - 7) Escreva uma série de potências para e encontre o raio de convergência. 1) 2) Respostas: 1) 2) 9

10 Série de Taylor A partir de uma função f, tentar encontrar uma série de potências que convirja para ela, ou seja, tentar expandir f como uma série de potências. Função infinitamente diferenciável: Definição: Uma função f definida em um intervalo aberto J é dita ser infinitamente diferenciável em J se ela possui derivadas de todas as ordens k. Seja f uma função infinitamente diferenciável em um intervalo aberto J e seja 'a' um número em J. Então, a série de Taylor para f em 'a' é a série de potências: onde para OBS: a série de MacLaurin é a série de Taylor para em. Exemplos (encontrar as séries de Taylor e o intervalo de convergência de cada série): 1) Encontre a série de Taylor para Coeficientes da série de Taylor: (onde os sinais alternar em pares) Logo, a série de Taylor para é dada por: 2) Encontre a série de MacLaurin para.... Logo, 10

11 A série de MacLaurin é dada por: OBS: embora uma função infinitamente diferenciável tenha uma série de Taylor, essa série não precisa convergir para a função. 3) Encontre a série de MacLaurin para.... A série de MacLaurin, é dada por: 4) Encontre a série de MacLaurin para.... A série de MacLaurin, é dada por: Esta série de potências pode ser obtida diretamente diferenciando-se a série de potências para o seno, já que 5) Encontre a série de MacLaurin para., 11

12 OBS: séries de potências adicionais podem ser obtidas através desses exemplos por várias substituições: Exemplo:, substituindo-se por na série de potências para. Exercícios: Encontre as séries de Taylor para as funções abaixo: a) b). c). d). e). f). (sugestão: usar o resultado da expansão de e resolver primeiro o numerador) g) h) i) j) Respostas: a), b) c), d), e), f) g), h), i), j), Teorema 1: Expansão de uma série binomial Série Binomial Se tivermos o problema para encontrar o desenvolvimento em série de MacLaurin da função f definida por, onde p é um número real qualquer e usaremos a expansão em série binomial para encontrar um desenvolvimento em série de MacLaurin. A série binomial é a série de potências definida da forma: onde p uma constante qualquer positiva diferente de zero e não pode ser um inteiro positivo. n fatores Define-se, e para cada inteiro positivo n, Assim: 12

13 . e assim por diante. A série binomial tem raio de convergência. Para, Exemplos: 1) Encontre uma expansão em série de MacLaurin para, Do Teorema 1,. Assim,... em geral: E, portanto, 2) Use os primeiros três termos da expansão obtida no exemplo 1 para aproximar = Fazendo na expansão do exemplo 1: Assim, 13 Valor real de

14 3) Encontre uma expansão em série de MacLaurin para, Do Teorema 1,. Assim,... E, portanto, 4) Estime o valor de considerando os três primeiros termos da série. Pelo Exemplo 1, para, temos: Substituindo por, obtemos: Portanto, Considerando então os três primeiros termos da série, obtemos: 14

15 Exercícios: 1- Usar a expansão em série binomial para encontrar um desenvolvimento em série de MacLaurin. a) b) c) Resposta: a) 1+ b) 1+ c) 2- Use os três primeiros termos de uma série binomial apropriada para estimar cada número. a) ( ) b) ( ) c) (...) d) ( ) e) (...) Bibliografia: 1- Cálculo com geometria analítica. Vol.2 Swokowski. 2- Cálculo. Vol. 2. Munem - Foulis 3- Cálculo. Vol. 2. James Stewart. 15

Matéria das Aulas e Exercícios Recomendados Cálculo II- MAA

Matéria das Aulas e Exercícios Recomendados Cálculo II- MAA Matéria das Aulas e Exercícios Recomendados Cálculo II- MAA Número da Aula Data da Aula 1 02/09 Sequências Numéricas, definição, exemplos, representação geométrica, convergência e divergência, propriedades,

Leia mais

Sequencias e Series. Exemplo 1: Seja tal que. Veja que os dez primeiros termos estão dados por: ,,,,...,, ou seja que temos a

Sequencias e Series. Exemplo 1: Seja tal que. Veja que os dez primeiros termos estão dados por: ,,,,...,, ou seja que temos a Sequencias e Series Autor: Dr. Cristian Novoa MAF- PUC- Go cristiancalculoii@gmail.com Este texto tem como objetivo principal, introduzir alguns conceitos de Sequencias e Series,para os cursos de Engenharia,

Leia mais

GABARITO - LISTA 1 DE SÉRIES

GABARITO - LISTA 1 DE SÉRIES 1-A- Pelo teste da integral temos: GABARITO - LISTA 1 DE SÉRIES Uma vez que o valor da integral é um valor finito, a série converge. Resolução alternativa: Teste da razão: Dividindo o numerador e denominador

Leia mais

Erros META OBJETIVOS. 2.1 Erros

Erros META OBJETIVOS. 2.1 Erros Erros META Conceituar o erro, as fontes e formas de expressar estes erros, propagação dos erros em operações aritméticas fórmula geral e problema inverso. OBJETIVOS Resolver problemas práticos de erros

Leia mais

CAPÍTULO 1 Sistemas de Coordenadas Lineares. Valor Absoluto. Desigualdades 1. CAPÍTULO 2 Sistemas de Coordenadas Retangulares 9. CAPÍTULO 3 Retas 18

CAPÍTULO 1 Sistemas de Coordenadas Lineares. Valor Absoluto. Desigualdades 1. CAPÍTULO 2 Sistemas de Coordenadas Retangulares 9. CAPÍTULO 3 Retas 18 Sumário CAPÍTULO 1 Sistemas de Coordenadas Lineares. Valor Absoluto. Desigualdades 1 Sistema de Coordenadas Lineares 1 Intervalos Finitos 3 Intervalos Infinitos 3 Desigualdades 3 CAPÍTULO 2 Sistemas de

Leia mais

ANÁLISE MATEMÁTICA II 2007/2008. Cursos de EACI e EB

ANÁLISE MATEMÁTICA II 2007/2008. Cursos de EACI e EB ANÁLISE MATEMÁTICA II 2007/2008 (com Laboratórios) Cursos de EACI e EB Acetatos de Ana Matos 1ª Parte Sucessões Séries Numéricas Fórmula de Taylor Séries de Potências Série de Taylor DMAT Ana Matos - AMII0807

Leia mais

Aula 12 Introdução ao Cálculo Integral

Aula 12 Introdução ao Cálculo Integral Aula 12 Introdução ao Cálculo Integral Objetivos da Aula Contextualizar o cálculo integral, dando ênfase em sua definição como sendo a operação inversa da diferenciação e estudar algumas propriedades fundamentais.

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE TECNOLOGIA PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL APOSTILA DE CÁLCULO. Realização:

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE TECNOLOGIA PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL APOSTILA DE CÁLCULO. Realização: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE TECNOLOGIA PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL APOSTILA DE CÁLCULO Realização: Fortaleza, Fevereiro/2010 1. LIMITES 1.1. Definição Geral Se os valores de f(x) puderem

Leia mais

Sobre Desenvolvimentos em Séries de Potências, Séries de Taylor e Fórmula de Taylor

Sobre Desenvolvimentos em Séries de Potências, Séries de Taylor e Fórmula de Taylor Sobre Desenvolvimentos em Séries de Potências, Séries de Taylor e Fórmula de Taylor Pedro Lopes Departamento de Matemática Instituto Superior Técnico o. Semestre 004/005 Estas notas constituem um material

Leia mais

(versão preliminar) exceto possivelmente para x = a. Dizemos que o limite de f(x) quando x tende para x = a é um numero L, e escrevemos

(versão preliminar) exceto possivelmente para x = a. Dizemos que o limite de f(x) quando x tende para x = a é um numero L, e escrevemos LIMITE DE FUNÇÕES REAIS JOSÉ ANTÔNIO G. MIRANDA versão preinar). Revisão: Limite e Funções Continuas Definição Limite de Seqüências). Dizemos que uma seqüência de números reais n convergente para um número

Leia mais

PLANO DE ENSINO IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA

PLANO DE ENSINO IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA 1 PLANO DE ENSINO IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA Curso: Curso Superior de Tecnologia em Sistemas de Telecomunicações Nome da disciplina: Cálculo Diferencial e Integral I Código: TEL015 Carga horária: 83 horas

Leia mais

Sistemas e Sinais. Universidade Federal do Rio Grande do Sul Departamento de Engenharia Elétrica

Sistemas e Sinais. Universidade Federal do Rio Grande do Sul Departamento de Engenharia Elétrica Propriedades das Representações de Fourier Sinais periódicos de tempo contínuo ou discreto têm uma representação por série de Fourier, dada pela soma ponderada de senoides complexas com frequências múltiplas

Leia mais

PARTE I EQUAÇÕES DE UMA VARIÁVEL REAL

PARTE I EQUAÇÕES DE UMA VARIÁVEL REAL PARTE I EQUAÇÕES DE UMA VARIÁVEL REAL. Introdução Considere f uma função, não constante, de uma variável real ou complexa, a equação f(x) = 0 será denominada equação de uma incógnita. EXEMPLO e x + senx

Leia mais

Cálculo a Várias Variáveis I - MAT Cronograma para P2: aulas teóricas (segundas e quartas)

Cálculo a Várias Variáveis I - MAT Cronograma para P2: aulas teóricas (segundas e quartas) Cálculo a Várias Variáveis I - MAT 116 0141 Cronograma para P: aulas teóricas (segundas e quartas) Aula 10 4 de março (segunda) Aula 11 6 de março (quarta) Referências: Cálculo Vol James Stewart Seções

Leia mais

Integrais Impróprias

Integrais Impróprias GOVERNO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO CÂMPUS JUAZEIRO/BA COLEG. DE ENG. ELÉTRICA PROF. PEDRO MACÁRIO DE MOURA CÁLCULO II 2015.2 Discente CPF Turma A2 Sala

Leia mais

TEMA 2 PROPRIEDADES DE ORDEM NO CONJUNTO DOS NÚMEROS REAIS

TEMA 2 PROPRIEDADES DE ORDEM NO CONJUNTO DOS NÚMEROS REAIS TEMA 2 PROPRIEDADES DE ORDEM NO CONJUNTO DOS NÚMEROS REAIS O conjunto dos números reais,, que possui as seguintes propriedades:, possui uma relação menor ou igual, denotada por O1: Propriedade Reflexiva:

Leia mais

Capítulo 5. séries de potências

Capítulo 5. séries de potências Capítulo 5 Séries numéricas e séries de potências Inicia-se o capítulo com a definição de série numérica e com oção de convergência de séries numéricas, indicando-se exemplos, em particular o exemplo da

Leia mais

MÉTODOS MATEMÁTICOS. Claudia Mazza Dias Sandra Mara C. Malta

MÉTODOS MATEMÁTICOS. Claudia Mazza Dias Sandra Mara C. Malta MÉTODOS MATEMÁTICOS Claudia Mazza Dias Sandra Mara C. Malta 1 Métodos Matemáticos Aulas: De 03/11 a 08/11-8:30 as 11:00h Ementa: 1. Funções 2. Eq. Diferenciais Ordinárias de 1 a ordem 3. Sistemas de Equações

Leia mais

Curso de Matemática Aplicada.

Curso de Matemática Aplicada. Aula 1 p.1/25 Curso de Matemática Aplicada. Margarete Oliveira Domingues PGMET/INPE Sistema de números reais e complexos Aula 1 p.2/25 Aula 1 p.3/25 Conjuntos Conjunto, classe e coleção de objetos possuindo

Leia mais

Geometria Analítica. Números Reais. Faremos, neste capítulo, uma rápida apresentação dos números reais e suas propriedades, mas no sentido

Geometria Analítica. Números Reais. Faremos, neste capítulo, uma rápida apresentação dos números reais e suas propriedades, mas no sentido Módulo 2 Geometria Analítica Números Reais Conjuntos Numéricos Números naturais O conjunto 1,2,3,... é denominado conjunto dos números naturais. Números inteiros O conjunto...,3,2,1,0,1, 2,3,... é denominado

Leia mais

Integral Impróprio de 1ª Espécie

Integral Impróprio de 1ª Espécie Parte IV I. Impróprios [ELL] O cálculo de integrais definidos anteriormente realizado assenta na aplicação do 1º Teorema Fundamental do Cálculo. Se é uma função contínua em, então é um integral definido.

Leia mais

PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PRO-REITORIA DE GRADUAÇÃO DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E FÍSICA

PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PRO-REITORIA DE GRADUAÇÃO DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E FÍSICA PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PRO-REITORIA DE GRADUAÇÃO DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E FÍSICA ORGANIZAÇÃO BÁSICA DAS DISCIPLINAS CURRICULARES PLANO DE CURSO Disciplina:Calculo Diferencial e Integral

Leia mais

Consideremos uma função definida em um intervalo ] [ e seja ] [. Seja um acréscimo arbitrário dado a, de forma tal que ] [.

Consideremos uma função definida em um intervalo ] [ e seja ] [. Seja um acréscimo arbitrário dado a, de forma tal que ] [. 6 Embora o conceito de diferencial tenha sua importância intrínseca devido ao fato de poder ser estendido a situações mais gerais, introduziremos agora esse conceito com o objetivo maior de dar um caráter

Leia mais

CÁLCULO I. 1 Funções Crescentes e Decrescentes

CÁLCULO I. 1 Funções Crescentes e Decrescentes CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida Aula n o 14: Crescimento e Decrescimento. Teste da Primeira Derivada. Objetivos da Aula Denir funções crescentes e decrescentes; Determinar os intervalos

Leia mais

x exp( t 2 )dt f(x) =

x exp( t 2 )dt f(x) = INTERPOLAÇÃO POLINOMIAL 1 As notas de aula que se seguem são uma compilação dos textos relacionados na bibliografia e não têm a intenção de substituir o livro-texto, nem qualquer outra bibliografia Aproximação

Leia mais

Capítulo 3 Equações Diferenciais. O Wronskiano (de Josef Hoëné-Wronski, polonês, )

Capítulo 3 Equações Diferenciais. O Wronskiano (de Josef Hoëné-Wronski, polonês, ) Capítulo 3 Equações Diferenciais O Wronskiano (de Josef Hoëné-Wronski, polonês, 1776 1853) Seja a equação diferencial, ordinária, linear e de 2ª. ordem Podemos dividir por os 2 membros e escrever a equação

Leia mais

Convergência de Séries de Números Complexos

Convergência de Séries de Números Complexos Convergência de Séries de Números Complexos META: Apresentar o conceito de convergência de séries de números complexos. OBJETIVOS: Ao fim da aula os alunos deverão ser capazes de: Definir convergência

Leia mais

liberada por se tratar de um documento não aprovado pela PUC Goiás.

liberada por se tratar de um documento não aprovado pela PUC Goiás. PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS Pró-Reitoria de Graduação - PROGRAD Plano de Ensino 2015/1 Atenção! Este Plano de Ensino é um Rascunho. Sua impressão não está liberada por se tratar de um documento

Leia mais

LIMITES E CONTINUIDADE

LIMITES E CONTINUIDADE LIMITES E CONTINUIDADE Marina Vargas R. P. Gonçalves a a Departamento de Matemática, Universidade Federal do Paraná, marina.vargas@gmail.com, http:// www.estruturas.ufpr.br 1 NOÇÃO INTUITIVA DE LIMITE

Leia mais

Aula 2: Funções. Margarete Oliveira Domingues PGMET/INPE. Aula 2 p.1/57

Aula 2: Funções. Margarete Oliveira Domingues PGMET/INPE. Aula 2 p.1/57 Aula 2 p.1/57 Aula 2: Funções. Margarete Oliveira Domingues PGMET/INPE Definição e representação Aula 2 p.2/57 Aula 2 p.3/57 Função Definição: Uma função de um conjunto em um conjunto, é uma correspondência

Leia mais

P L A N I F I C A Ç Ã 0 E n s i n o S e c u n d á r i o

P L A N I F I C A Ç Ã 0 E n s i n o S e c u n d á r i o P L A N I F I C A Ç Ã 0 E n s i n o S e c u n d á r i o 206-207 DISCIPLINA / ANO: Matemática A - ºano MANUAL ADOTADO: NOVO ESPAÇO - Matemática A º ano GESTÃO DO TEMPO Nº de Nº de Nº de tempos tempos tempos

Leia mais

Capítulo 2 Funções de uma variável complexa. A origem dos números complexos repousa na solução de equações algébricas

Capítulo 2 Funções de uma variável complexa. A origem dos números complexos repousa na solução de equações algébricas Capítulo 2 Funções de uma variável complexa A origem dos números complexos repousa na solução de equações algébricas para. A solução da equação de 1º. grau:, remonta ao Egito antigo. Note que com os coeficientes

Leia mais

Sumário. 1 CAPÍTULO 1 Revisão de álgebra

Sumário. 1 CAPÍTULO 1 Revisão de álgebra Sumário 1 CAPÍTULO 1 Revisão de álgebra 2 Conjuntos numéricos 2 Conjuntos 3 Igualdade de conjuntos 4 Subconjunto de um conjunto 4 Complemento de um conjunto 4 Conjunto vazio 4 Conjunto universo 5 Interseção

Leia mais

Representação de Fourier para Sinais 1

Representação de Fourier para Sinais 1 Representação de Fourier para Sinais A representação de Fourier para sinais é realizada através da soma ponderada de funções senoidais complexas. Se este sinal for aplicado a um sistema LTI, a saída do

Leia mais

Universidade Federal de Santa Maria Departamento de Matemática Curso de Verão Lista 2. Sequências de Números Reais

Universidade Federal de Santa Maria Departamento de Matemática Curso de Verão Lista 2. Sequências de Números Reais Universidade Federal de Santa Maria Departamento de Matemática Curso de Verão 0 Lista Sequências de Números Reais. Dê o termo geral de cada uma das seguintes sequências: a,, 3, 4,... b, 4, 9, 6,... c,,

Leia mais

Métodos Numéricos Interpolação / Aproximação. Renato S. Silva, Regina C. Almeida

Métodos Numéricos Interpolação / Aproximação. Renato S. Silva, Regina C. Almeida Métodos Numéricos Interpolação / Aproximação Renato S. Silva, Regina C. Almeida Interpolação / Aproximação situação: uma fábrica despeja dejetos no leito de um rio; objetivo: determinar a quantidade de

Leia mais

Resumo. Sinais e Sistemas Transformada de Laplace. Resposta ao Sinal Exponencial

Resumo. Sinais e Sistemas Transformada de Laplace. Resposta ao Sinal Exponencial Resumo Sinais e Sistemas Transformada de aplace uís Caldas de Oliveira lco@istutlpt Instituto Superior Técnico Definição da transformada de aplace Região de convergência Propriedades da transformada de

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO. Resumo. Nesta aula, apresentaremos a noção de integral indefinidada. Também discutiremos

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO. Resumo. Nesta aula, apresentaremos a noção de integral indefinidada. Também discutiremos CÁLCULO L NOTAS DA DÉCIMA OITAVA AULA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Resumo. Nesta aula, apresentaremos a noção de integral indefinidada. Também discutiremos a primeira técnica de integração: mudança

Leia mais

7. Diferenciação Implícita

7. Diferenciação Implícita 7. Diferenciação Implícita ` Sempre que temos uma função escrita na forma = f(), dizemos que é uma função eplícita de, pois podemos isolar a variável dependente de um lado e a epressão da função do outro.

Leia mais

Planificação Anual. 0,5 Geometria no plano e no espaço II. 32 Avaliações escritas e respetivas correcções. 5 Auto-avaliação

Planificação Anual. 0,5 Geometria no plano e no espaço II. 32 Avaliações escritas e respetivas correcções. 5 Auto-avaliação 3º Período 2º Período 1º Período AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CASTRO DAIRE Escola Secundária de Castro Daire Grupo de Recrutamento 500 MATEMÁTICA Ano lectivo 2012/2013 Planificação Anual Disciplina: Matemática

Leia mais

Derivadas Parciais Capítulo 14

Derivadas Parciais Capítulo 14 Derivadas Parciais Capítulo 14 DERIVADAS PARCIAIS 14.2 Limites e Continuidade Nesta seção, aprenderemos sobre: Limites e continuidade de vários tipos de funções. LIMITES E CONTINUIDADE Vamos comparar o

Leia mais

MATRIZ DA PROVA DE EXAME A NÍVEL DE ESCOLA AO ABRIGO DO DECRETO-LEI Nº 357/2007, DE 29 DE OUTUBRO

MATRIZ DA PROVA DE EXAME A NÍVEL DE ESCOLA AO ABRIGO DO DECRETO-LEI Nº 357/2007, DE 29 DE OUTUBRO MATRIZ DA PROVA DE EXAME A NÍVEL DE ESCOLA AO ABRIGO DO DECRETO-LEI Nº 357/2007, DE 29 DE OUTUBRO (Duração: 90 minutos + 30 minutos de tolerância) MATEMÁTICA A 10º+11º+12º ANO (Cursos Científico-Humanísticos

Leia mais

Exercícios de MATEMÁTICA COMPUTACIONAL. 1 0 Semestre de 2009/2010 Resolução Numérica de Equações Não-Lineares

Exercícios de MATEMÁTICA COMPUTACIONAL. 1 0 Semestre de 2009/2010 Resolução Numérica de Equações Não-Lineares Exercícios de MATEMÁTICA COMPUTACIONAL Mestrado Integrado em Engenharia Biomédica 1 0 Semestre de 2009/2010 Resolução Numérica de Equações Não-Lineares 1. Considere a equação sin(x) e x = 0. a) Prove que

Leia mais

Derivada de ordem n. Equação da recta tangente e da recta normal. Polinómio de Taylor

Derivada de ordem n. Equação da recta tangente e da recta normal. Polinómio de Taylor Equação da recta tangente e da recta normal Como já vimos este ano a equação de uma recta na forma reduzida édadapor y y 0 = m(x x 0 ) Também sabemos que o declive da recta tangente ao gráfico de f no

Leia mais

R R R. 7. corrente contínua e circuitos os circuitos são constituídos por um gerador e cargas ligadas em: Série. resistências & lei de Ohm R A

R R R. 7. corrente contínua e circuitos os circuitos são constituídos por um gerador e cargas ligadas em: Série. resistências & lei de Ohm R A resistências & lei de Ohm R A V R 7. corrente contínua e circuitos os circuitos são constituídos por um gerador e cargas ligadas em: Série Paralelo corrente Rsérie R R Rparalelo R R2 2 SÉREigual corrente

Leia mais

Matemática E Extensivo V. 6

Matemática E Extensivo V. 6 Etensivo V. 6 Eercícios ) a) P() é sempre igual à soma dos coeficientes de P(). b) P() é sempre igual ao termo independente de P(). c) P() é a raiz de P(), pois P() =. ) D a) P() = ³ + 7. ² 7. P() = +

Leia mais

(b) O limite o produto é o produto dos limites se o limite de cada fator do produto existe, ou seja, (c) O limite do quociente é o quociente dos limit

(b) O limite o produto é o produto dos limites se o limite de cada fator do produto existe, ou seja, (c) O limite do quociente é o quociente dos limit MATEMÁTICA I AULA 03: LIMITES DE FUNÇÃO, CÁLCULO DE LIMITES E CONTINUIDADES TÓPICO 02: CÁLCULO DE LIMITES Neste tópico serão estudadas as técnicas de cálculo de limites de funções algébricas, usando alguns

Leia mais

Índice. Introdução Unidade 1 Probabilidades e Cálculo Combinatório

Índice. Introdução Unidade 1 Probabilidades e Cálculo Combinatório Índice Introdução... 9 Unidade 1 Probabilidades e Cálculo Combinatório Probabilidades Introdução ao cálculo das probabilidades...12 Experiência...13 Classificação para os acontecimentos. Espaço de acontecimentos...14

Leia mais

Funções Hiperbólicas:

Funções Hiperbólicas: Funções Hiperbólicas: Estas funções são parecidas as funções trigonométricas e possuem muitas aplicações como veremos ao longo da disciplina. Definiremos primeiro as funções seno hiperbólico e cosseno

Leia mais

Lista 1- Cálculo I Lic. - Resolução

Lista 1- Cálculo I Lic. - Resolução Lista 1- Cálculo I Lic. - Resolução Exercício 6: Uma molécula de açúcar comum (sacarose) pesa 5,7 10 - g e uma de água, 3 10-3 g. Qual das duas é mais pesada? Quantas vezes uma é mais pesada que a outra?

Leia mais

Andréa Maria Pedrosa Valli

Andréa Maria Pedrosa Valli Raízes de Equações Andréa Maria Pedrosa Valli Laboratório de Computação de Alto Desempenho (LCAD) Departamento de Informática Universidade Federal do Espírito Santo - UFES, Vitória, ES, Brasil 2-27 Raízes

Leia mais

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA A DO ENSINO SECUNDÁRIO (CÓDIGO DA PROVA 635) 1ª FASE 25 DE JUNHO Grupo I

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA A DO ENSINO SECUNDÁRIO (CÓDIGO DA PROVA 635) 1ª FASE 25 DE JUNHO Grupo I Associação de Professores de Matemática Contactos: Rua Dr. João Couto, n.º 27-A 500-236 Lisboa Tel.: +35 2 76 36 90 / 2 7 03 77 Fa: +35 2 76 64 24 http://www.apm.pt email: geral@apm.pt PROPOSTA DE RESOLUÇÃO

Leia mais

CÁLCULO NUMÉRICO. Profa. Dra. Yara de Souza Tadano

CÁLCULO NUMÉRICO. Profa. Dra. Yara de Souza Tadano CÁLCULO NUMÉRICO Profa. Dra. Yara de Souza Tadano yaratadano@utfpr.edu.br Aulas 5 e 6 03/2014 Erros Aritmética no Computador A aritmética executada por uma calculadora ou computador é diferente daquela

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas Cálculo com Geometria Analítica I Prof a : Msc. Merhy Heli Rodrigues Aplicações da Derivada

Universidade Federal de Pelotas Cálculo com Geometria Analítica I Prof a : Msc. Merhy Heli Rodrigues Aplicações da Derivada 1) Velocidade e Aceleração 1.1 Velocidade Universidade Federal de Pelotas Cálculo com Geometria Analítica I Prof a : Msc. Merhy Heli Rodrigues Aplicações da Derivada Suponhamos que um corpo se move em

Leia mais

Cálculo Numérico. Santos Alberto Enriquez-Remigio FAMAT-UFU 2015

Cálculo Numérico. Santos Alberto Enriquez-Remigio FAMAT-UFU 2015 Cálculo Numérico Santos Alberto Enriquez-Remigio FAMAT-UFU 2015 1 Capítulo 1 Solução numérica de equações não-lineares 1.1 Introdução Lembremos que todo problema matemático pode ser expresso na forma de

Leia mais

TRANSFORMADA Z. A transformada Z de um sinal x(n) é definida como a série de potências: Onde z é uma variável complexa e pode ser indicada como.

TRANSFORMADA Z. A transformada Z de um sinal x(n) é definida como a série de potências: Onde z é uma variável complexa e pode ser indicada como. TRANSFORMADA Z A transformada Z (TZ) tem o mesmo papel, para a análise de sinais e sistemas discretos LTI, que a transformada de Laplace na análise de sinais e sistemas nos sistemas contínuos do mesmo

Leia mais

MAT-103 Complementos de Matemáticas para Contabilidade Prof. Juan Carlos Gutierrez Fernandez

MAT-103 Complementos de Matemáticas para Contabilidade Prof. Juan Carlos Gutierrez Fernandez MAT-03 Complementos de Matemáticas para Contabilidade Prof Juan Carlos Gutierrez Fernandez Lista : Números é funções Ano 206 Em uma pesquisa foram encontrados os seguintes resultados: 60% das pessoas entresvistadas

Leia mais

Derivadas Parciais Capítulo 14

Derivadas Parciais Capítulo 14 Derivadas Parciais Capítulo 14 DERIVADAS PARCIAIS Como vimos no Capítulo 4, no Volume I, um dos principais usos da derivada ordinária é na determinação dos valores máximo e mínimo. DERIVADAS PARCIAIS 14.7

Leia mais

Como a PA é decrescente, a razão é negativa. Então a PA é dada por

Como a PA é decrescente, a razão é negativa. Então a PA é dada por Detalhamento das Soluções dos Exercícios de Revisão do mestre 1) A PA será dada por Temos Então a PA será dada por:, e como o produto é 440: Como a PA é decrescente, a razão é negativa. Então a PA é dada

Leia mais

Capítulo 7 Transformadas de Fourier. definimos a sua transformada de Fourier

Capítulo 7 Transformadas de Fourier. definimos a sua transformada de Fourier Capítulo 7 Transformadas de Fourier Dada uma função definimos a sua transformada de Fourier A constante multiplicativa em (1),, é um valor arbitrário. Há autores que escolhem. Mas é muito importante lembrar

Leia mais

dia 10/08/2010

dia 10/08/2010 Número complexo Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. http://pt.wikipedia.org/wiki/n%c3%bamero_complexo dia 10/08/2010 Em matemática, os números complexos são os elementos do conjunto, uma extensão

Leia mais

Estatística Aplicada ao Serviço Social

Estatística Aplicada ao Serviço Social Estatística Aplicada ao Serviço Social Módulo 7: Correlação e Regressão Linear Simples Introdução Coeficientes de Correlação entre duas Variáveis Coeficiente de Correlação Linear Introdução. Regressão

Leia mais

TEMA TÓPICOS OBJETIVOS ESPECÍFICOS AVALIAÇÃO* Lei dos senos e lei dos cossenos. casos de ângulos retos e obtusos. Resolução de triângulos

TEMA TÓPICOS OBJETIVOS ESPECÍFICOS AVALIAÇÃO* Lei dos senos e lei dos cossenos. casos de ângulos retos e obtusos. Resolução de triângulos AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DR. VIEIRA DE CARVALHO Escola Básica e Secundária Dr. Vieira de Carvalho Departamento de Matemática e Ciências Experimentais Planificação Anual de Matemática A 11º ano Ano Letivo

Leia mais

II.4 - Técnicas de Integração Integração de funções racionais:

II.4 - Técnicas de Integração Integração de funções racionais: Nesta aula, em complemento ao da aula anterior iremos resolver integrais de funções racionais utilizando expandindo estas funções em frações parciais. O uso deste procedimento é útil para resolução de

Leia mais

Professor conteudista: Renato Zanini

Professor conteudista: Renato Zanini Matemática Professor conteudista: Renato Zanini Sumário Matemática Unidade I 1 OS NÚMEROS REAIS: REPRESENTAÇÕES E OPERAÇÕES... EXPRESSÕES LITERAIS E SUAS OPERAÇÕES...6 3 RESOLVENDO EQUAÇÕES...7 4 RESOLVENDO

Leia mais

Fórmulas de Taylor - Notas Complementares ao Curso de Cálculo I

Fórmulas de Taylor - Notas Complementares ao Curso de Cálculo I Fórmulas de Taylor - Notas Complementares ao Curso de Cálculo I Gláucio Terra Sumário 1 Introdução 1 2 Notações 1 3 Notas Preliminares sobre Funções Polinomiais R R 2 4 Definição do Polinômio de Taylor

Leia mais

Plano de Ensino. Identificação. Câmpus de Bauru. Curso Bacharelado em Ciência da Computação Física. Ênfase

Plano de Ensino. Identificação. Câmpus de Bauru. Curso Bacharelado em Ciência da Computação Física. Ênfase Curso 2103 - Bacharelado em Ciência da Computação 1605 - Física Ênfase Identificação Disciplina 0004600A - Cálculo I Docente(s) Adriana Cristina Cherri Nicola Unidade Faculdade de Ciências Departamento

Leia mais

Limites, derivadas e máximos e mínimos

Limites, derivadas e máximos e mínimos Limites, derivadas e máimos e mínimos Psicologia eperimental Definição lim a f ( ) b Eemplo: Seja f()=5-3. Mostre que o limite de f() quando tende a 1 é igual a 2. Propriedades dos Limites Se L, M, a,

Leia mais

Lista de exercícios de MAT / II

Lista de exercícios de MAT / II 1 Lista de exercícios de MAT 271-26 / II 1. Converta os seguintes números da forma decimal para a forma binária:x 1 = 37; x 2 = 2347; x 3 =, 75; x 4 =(sua matrícula)/1; x 5 =, 1217 2. Converta os seguintes

Leia mais

Cálculo das Probabilidades I

Cálculo das Probabilidades I Cálculo das Probabilidades I Departamento de Estatística Universidade Federal da Paraíba Prof. Tarciana Liberal (UFPB) Aula Função Geradora de Momentos 10/13 1 / 19 Calculamos algumas características da

Leia mais

Onde usar os conhecimentos

Onde usar os conhecimentos VI LOGARIMO Por que aprender Binômio de Newton?... Binômio de Newton é uma ferramenta matemática desenvolvida por Isaac Newton que facilita certos cálculos matemáticos que seriam trabalhosos pelo processo

Leia mais

SUMÁRIO CAPÍTULO 1 CAPÍTULO 2

SUMÁRIO CAPÍTULO 1 CAPÍTULO 2 SUMÁRIO CAPÍTULO 1 NÚMEROS COMPLEXOS 1 Somas e produtos 1 Propriedades algébricas básicas 3 Mais propriedades algébricas 5 Vetores e módulo 8 Desigualdade triangular 11 Complexos conjugados 14 Forma exponencial

Leia mais

Notas em Álgebra Linear

Notas em Álgebra Linear Notas em Álgebra Linear 1 Pedro Rafael Lopes Fernandes Definições básicas Uma equação linear, nas variáveis é uma equação que pode ser escrita na forma: onde e os coeficientes são números reais ou complexos,

Leia mais

Exercícios de ANÁLISE E SIMULAÇÃO NUMÉRICA

Exercícios de ANÁLISE E SIMULAÇÃO NUMÉRICA Exercícios de ANÁLISE E SIMULAÇÃO NUMÉRICA Licenciaturas em Engenharia do Ambiente e Química 2 o Semestre de 2005/2006 Capítulo II Resolução Numérica de Equações Não-Lineares 1. Considere a equação sin(x)

Leia mais

GILVANDRO CORREIA DE MELO JÚNIOR UMA ABORDAGEM SOBRE TAXA DE VARIAÇÃO E DERIVADA

GILVANDRO CORREIA DE MELO JÚNIOR UMA ABORDAGEM SOBRE TAXA DE VARIAÇÃO E DERIVADA UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA CAMPUS I CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS CCT DEPARTAMENTO DE MATEÁTICA - DM CURSO DE GRADUAÇÃO EM LICENCIATURA PLENA EM MATEMÁTICA GILVANDRO CORREIA DE MELO JÚNIOR UMA

Leia mais

Exponencial de uma matriz

Exponencial de uma matriz Exponencial de uma matriz Ulysses Sodré Londrina-PR, 21 de Agosto de 2001; Arquivo: expa.tex Conteúdo 1 Introdução à exponencial de uma matriz 2 2 Polinômio característico, autovalores e autovetores 2

Leia mais

SME Cálculo Numérico. Lista de Exercícios: Gabarito

SME Cálculo Numérico. Lista de Exercícios: Gabarito Exercícios de prova SME0300 - Cálculo Numérico Segundo semestre de 2012 Lista de Exercícios: Gabarito 1. Dentre os métodos que você estudou no curso para resolver sistemas lineares, qual é o mais adequado

Leia mais

8.º Ano. Planificação Matemática 16/17. Escola Básica Integrada de Fragoso 8.º Ano

8.º Ano. Planificação Matemática 16/17. Escola Básica Integrada de Fragoso 8.º Ano 8.º Ano Planificação Matemática 16/17 Escola Básica Integrada de Fragoso 8.º Ano Geometria e medida Números e Operações Domínio Subdomínio Conteúdos Objetivos gerais / Metas Dízimas finitas e infinitas

Leia mais

II-2. Integração de Funções Trigonométricas Integração de Funções Trigonométricas

II-2. Integração de Funções Trigonométricas Integração de Funções Trigonométricas II-2. Integração de Funções Trigonométricas Integração de Funções Trigonométricas Nesta aula são apresentadas as integrais de funções trigonométricas que se resolve através das relações trigonométricas

Leia mais

SOCIEDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA INSTITUTO SUPERIOR TUPY

SOCIEDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA INSTITUTO SUPERIOR TUPY SOCIEDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA INSTITUTO SUPERIOR TUPY IDENTIFICAÇÃO PLANO DE ENSINO Curso: Engenharia de Controle e Automação Período/Módulo: º Período Disciplina/Unidade Curricular: Cálculo

Leia mais

Integrais. Parte I I. Integrais Indefinidos [ELL] Definição

Integrais. Parte I I. Integrais Indefinidos [ELL] Definição Parte I I. Indefinidos [ELL] A taxa de crescimento da população Estafilococos é dada por 21, em milhares de indivíduos por minuto, onde representa o tempo, em minutos. Qual a função que devolve o número

Leia mais

1.1 Propriedades Básicas

1.1 Propriedades Básicas 1.1 Propriedades Básicas 1. Classi que as a rmações em verdadeiras ou falsas, justi cando cada resposta. (a) Se x < 2, então x 2 < 4: (b) Se x 2 < 4, então x < 2: (c) Se 0 x 2, então x 2 4: (d) Se x

Leia mais

Matemática Básica Relações / Funções

Matemática Básica Relações / Funções Matemática Básica Relações / Funções 04 1. Relações (a) Produto cartesiano Dados dois conjuntos A e B, não vazios, denomina-se produto cartesiano de A por B ao conjunto A B cujos elementos são todos os

Leia mais

CAPÍTULO 1 Operações Fundamentais com Números 1. CAPÍTULO 2 Operações Fundamentais com Expressões Algébricas 12

CAPÍTULO 1 Operações Fundamentais com Números 1. CAPÍTULO 2 Operações Fundamentais com Expressões Algébricas 12 Sumário CAPÍTULO 1 Operações Fundamentais com Números 1 1.1 Quatro operações 1 1.2 O sistema dos números reais 1 1.3 Representação gráfica de números reais 2 1.4 Propriedades da adição e multiplicação

Leia mais

1.1 Conceitos Básicos

1.1 Conceitos Básicos 1 Zeros de Funções 1.1 Conceitos Básicos Muito frequentemente precisamos determinar um valor ɛ para o qual o valor de alguma função é igual a zero, ou seja: f(ɛ) = 0. Exemplo 1.1 Suponha que certo produto

Leia mais

Questão 2. Questão 1. Questão 3. Resposta. Resposta. Resposta

Questão 2. Questão 1. Questão 3. Resposta. Resposta. Resposta ATENÇÃO: Escreva a resolução COMPLETA de cada questão no espaço a ela reservado. Não basta escrever apenas o resultado final: é necessário mostrar os cálculos ou o raciocínio utilizado. Questão Emumasalaháumalâmpada,umatelevisão

Leia mais

Equação algébrica Equação polinomial ou algébrica é toda equação na forma anxn + an 1 xn 1 + an 2 xn a 2 x 2 + a 1 x + a 0, sendo x

Equação algébrica Equação polinomial ou algébrica é toda equação na forma anxn + an 1 xn 1 + an 2 xn a 2 x 2 + a 1 x + a 0, sendo x EQUAÇÃO POLINOMIAL Equação algébrica Equação polinomial ou algébrica é toda equação na forma a n x n + a n 1 x n 1 + a n 2 x n 2 +... + a 2 x 2 + a 1 x + a 0, sendo x C a incógnita e a n, a n 1,..., a

Leia mais

Resolução de sistemas de equações não-lineares: Método Iterativo Linear

Resolução de sistemas de equações não-lineares: Método Iterativo Linear Resolução de sistemas de equações não-lineares: Método Iterativo Linear Marina Andretta/Franklina Toledo ICMC-USP 27 de março de 2015 Baseado no livro Análise Numérica, de R. L. Burden e J. D. Faires.

Leia mais

AVALIAÇÃO DE MATEMÁTICA Curso Técnico Integrado em Prof. Valdex Santos Aluno:

AVALIAÇÃO DE MATEMÁTICA Curso Técnico Integrado em Prof. Valdex Santos Aluno: Curso Técnico Integrado em Prof. Valdex Santos Aluno: Unidade 4 Em / /12 1. (PUC-SP) Para definir módulo de um número real x podemos dizer que: (a) é igual ao valor de x se x é real. (b) é o maior valor

Leia mais

Plano de Ensino Funções de Uma Variável BCN 0402

Plano de Ensino Funções de Uma Variável BCN 0402 Plano de Ensino Funções de Uma Variável BCN 0402 Docente: Prof. Vinicius Cifú Lopes 3 o quad. 2016 Campus SBC, noturno. Turma A: segundas 21 23h e quartas 19 21h, sala A2-S102. Turma B: segundas 19 21h

Leia mais

Sistemas de Equações Diferenciais Lineares

Sistemas de Equações Diferenciais Lineares Capítulo 9 Sistemas de Equações Diferenciais Lineares Agora, estamos interessados em estudar sistemas de equações diferenciais lineares de primeira ordem: Definição 36. Um sistema da linear da forma x

Leia mais

MAT Laboratório de Matemática I - Diurno Profa. Martha Salerno Monteiro

MAT Laboratório de Matemática I - Diurno Profa. Martha Salerno Monteiro MAT 1511 - Laboratório de Matemática I - Diurno - 2005 Profa. Martha Salerno Monteiro Representações decimais de números reais Um número real pode ser representado de várias maneiras, sendo a representação

Leia mais

Técnicas de. Integração

Técnicas de. Integração Técnicas de Capítulo 7 Integração TÉCNICAS DE INTEGRAÇÃO 7.4 Integração de Funções Racionais por Frações Parciais Nessa seção, vamos aprender como integrar funções racionais reduzindo-as a uma soma de

Leia mais

3ª Lista de Exercícios de Programação I

3ª Lista de Exercícios de Programação I 3ª Lista de Exercícios de Programação I Instrução As questões devem ser implementadas em C, apoiadas por representação em algoritmo para planejamento. 1. Desenvolva um programa que leia dois valores a

Leia mais

DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS

DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS Escolas João de Araújo Correia ORGANIZAÇÃO DO ANO LETIVO 16 17 GESTÃO CURRICULAR DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS MATEMÁTICA A 11º ANO 1º PERÍODO ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Leia mais

Andréa Maria Pedrosa Valli

Andréa Maria Pedrosa Valli 1-24 Equações Diferenciais Ordinárias Andréa Maria Pedrosa Valli Laboratório de Computação de Alto Desempenho (LCAD) Departamento de Informática Universidade Federal do Espírito Santo - UFES, Vitória,

Leia mais

Professor conteudista: Renato Zanini

Professor conteudista: Renato Zanini Matemática Básica Professor conteudista: Renato Zanini Sumário Matemática Básica Unidade I 1 OS NÚMEROS REAIS: REPRESENTAÇÕES E OPERAÇÕES... EXPRESSÕES LITERAIS E SUAS OPERAÇÕES...6 3 RESOLVENDO EQUAÇÕES...7

Leia mais

Tópico 4. Derivadas (Parte 1)

Tópico 4. Derivadas (Parte 1) Tópico 4. Derivadas (Parte 1) 4.1. A reta tangente Para círculos, a tangencia é natural? Suponha que a reta r da figura vá se aproximando da circunferência até tocá-la num único ponto. Na situação da figura

Leia mais

Matemática E Extensivo V. 7

Matemática E Extensivo V. 7 Matemática E Etensivo V. 7 Eercícios ) B ) A P() = ³ + a² + b é divisivel por. Pelo teorema do resto, = é raiz de P(). P() = ³ + a. ² + b a + b = Da mesma maneira, P() é divisível por. Pelo teorema do

Leia mais

Limites Uma teoria abordando os principais tópicos sobre a teoria dos limites. José Natanael Reis

Limites Uma teoria abordando os principais tópicos sobre a teoria dos limites. José Natanael Reis Limites Uma teoria abordando os principais tópicos sobre a teoria dos limites Este trabalho tem como foco, uma abordagem sobre a teoria dos limites. Cujo objetivo é o método para avaliação da disciplina

Leia mais