Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário NTEP Fator Acidentário de Prevenção FAP
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- Rui Rosa Fraga
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1 Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário NTEP Fator Acidentário de Prevenção FAP Milton do Nascimento Médico do Trabalho
2 Objetivos Apresentar, discutir e compreender algumas das ferramentas da Previdência Social, seus impactos na Empresa e conhecer detalhes da implantação e da operação do NTEP e do FAP 2
3 CONTEXTO DO P N S T 1 DISCUSSAO DIREITOS FUNDAMENTAIS 2 - FAP_LEI / NTEP_ LEI / DECRETO_ 6.042/2007 3
4 MINISTÉRIO MEIO AMBIENTE CONSELHO NACIONAL DO TRABALHO (MTE) Relações de trabalho Política salarial Fiscalização do trabalho Fiscalização Vigilância PNSST 2005 GEISAT (*) CONSELHO NACIONAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL (MPAS) Perícia médica Concessão de benefícios NORMA- TIZAÇÃO CAT / LEM Reabilitação Profissional CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE (MS) Vigilância epidemiológica Vigilância sanitária Assistência à saúde (*) Grupo Executivo Interministerial de Saúde do Trabalhador 4
5 MACRO-AÇÕES 1. Política Nacional de Segurança e Saúde dos Trabalhadores (PNSST) 2. Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) 3. Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário, Flexibilização da alíquota SAT e o Fator Acidentário Previdenciário (FAP) 5
6 PNSST Mais de 500 seminários realizados PNSST APROVADA EM 27/11/2005 3ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE DO TRABALHADOR - CNST 6
7 DIRETRIZES DA PNSST Portaria MTE 800, de 03/05/ diretrizes Diretriz 4 Estruturação de Rede Integrada de Informações em Saúde do Trabalhador 7
8 AS ESTRATÉGIAS DA DIRETRIZ 4 Diretriz 4. Estruturação de Rede Integrada de Informações em Saúde do Trabalhador 1. Padronizar conceitos e critérios para a caracterização de riscos e agravos à saúde; 2. Compatibilizar os Sistemas e Bases de Dados; 3. Compatibilizar os instrumentos de coleta de dados e fluxos de informações; 8
9 AS ESTRATÉGIAS DA DIRETRIZ 4 4. Instituir a concepção do nexo epidemiológico presumido; 5. Atribuir ao SUS a competência de estabelecer o nexo etiológico e analisar questionamentos; 6. Incluir nos Sistemas e Bancos de Dados as informações contidas nos relatórios de intervenções e análises dos ambientes de trabalho, elaborados pelos órgãos de governo envolvidos nesta Política. 9
10 NTEP FAP AS 6 FASES DO PROCESSO FASE 1. Seleção das base de dados. FASE 2. Geração de coeficientes. FASE 3. Determinação de clusters. FASE 4. Razão de Chances (ODDS RATIO) FASE 5. Geração de coeficiente RC>1 FASE 6. Cálculo do FAP 10
11 NTEP FAP FASE 1 Seleção das base de dados (CNIS, GFIP, sistema único de benefícios previdenciários - SUB) 01/01/2000 a 31/12/
12 NTEP FAP 1. Massa salarial por empresa e por CNAE 2. Números de vínculos empregatícios 3. Espécies de benefícios com os diagnósticos clínicos da CID 4. Datas de cessação e início de benefícios 5. Valores de renda mensal de benefício por empresa e por CNAE Benefícios previdenciários DADOS COLETADOS B31 Auxílio doença previdenciário B32 Aposentadoria por invalidez previdenciária B91 Auxílio doença acidentário B92 Aposentadoria por invalidez acidentária B93 Pensão por morte acidentária B94 Auxílio acidente 12
13 NTEP FAP FASE 2 Geração de coeficientes padronizados de Freqüência, Gravidade e Custo por CNAE classe. 13
14 NTEP FAP COEFICIENTE DE FREQUÊNCIA Razão entre o total dos benefícios espécie B31, B32, B91, B92 e B93 e o número médio de vínculos empregatícios. CF = [(B31+B32+B91+B92+B93) x 1000]/ QMVE *QMVE = Quantidade Média e Vínculos Empregatícios 14
15 NTEP FAP COEFICIENTE DE GRAVIDADE Razão entre a soma dos tempos de duração, em dias, dos benefícios B31, B32, B91, B92, B93 e B94 pela quantidade de dias potencialmente trabalhados, obtido a partir do produto do número médio de vínculos empregatícios pela constante 365,25. CG = (B31+B32+B91+B92+B93+B94) x 1000/QMVE x 365,25 15
16 NTEP FAP COEFICIENTE DE CUSTO Razão entre os valores desembolsados pelo INSS para pagamentos dos benefícios e o valor médio potencialmente arrecadado relativo ao SAT, declarados em GFIP pelas empresas. CC = (valor pago (R$) pelo INSS) / (valor (R$) potencialmente arrecadado pelo INSS) 16
17 NTEP FAP FASE 3 Determinação de clusters (grupos homogêneos) para NOVO ENQUADRAMENTO por CNAE utilizando a técnica de Análise de Cluster ou de Conglomerados dos coeficientes padronizados tridimensionais. É um conjunto de técnicas estatísticas cujo objetivo é agrupar objetos segundo suas características, formando grupos ou conglomerados homogêneos. 1% 2% 3% 17
18 NTEP FAP FASE 4 Razão de Chances (ODDS RATIO) CNAE x GRANDES GRUPOS DE CID. 18
19 ODDS RATIO NTEP FAP RAZÃO DE CHANCE Doentes População formada por indivíduos sadios EXPOSTO Sadios NÃO EXPOSTO Doentes Sadios 19
20 RAZÃO DE CHANCE (ODDS RATIO) Medida de associação de comparação da exposição entre doentes (casos) e não doentes ou sadios (controles). ODDS RATIO RC > 1 fator de risco RC < 1 fator de proteção RC = 1 não há associação 20
21 Lei nº , de 26/12/2006 Altera o Art. 20 da Lei no 8.213, de 24/07/1991 (Plano de Benefícios da Previdência Social): Art. 21-A. A perícia médica do INSS considerará caracterizada a natureza acidentária da incapacidade quando constatar ocorrência de nexo técnico epidemiológico entre o trabalho e o agravo. 1º A perícia médica do INSS deixará de aplicar o disposto neste artigo quando demonstrada a inexistência do nexo. 2º A empresa poderá requerer a não aplicação do nexo técnico epidemiológico, de cuja decisão caberá recurso com efeito suspensivo, da empresa ou do segurado, ao Conselho de Recursos da Previdência Social
22 FASE 5 Cálculo de Índice de Freqüência (IF); Índice de Gravidade (IG) e Índice de Custo (IC) por empresa pertencente a CNAE com RC>1 22
23 NEXO TÉCNICO EPIDEMIOLÓGICO NTEP Abordagem coletiva; Nexo Presumido ( CID x CNAE ); Inversão do ônus da prova 23
24 FASE 6 Cálculo do FAP por empresa através da medida do distanciamento de coordenadas tridimensionais padronizadas (índices de freqüência, gravidade e custo), atribuindo-se o fator máximo dois inteiros (2,00) àquelas empresas cuja soma das coordenadas for igual ou superior a seis inteiros positivos (+6) e o fator mínimo cinqüenta centésimos (0,50) àquelas cuja soma resultar inferior ou igual a seis inteiros negativos (-6). 24
25 NEXO TÉCNICO EPIDEMIOLÓGICO NTEP Considera-se estabelecido o nexo entre o trabalho e o agravo sempre que se verificar nexo técnico epidemiológico entre a atividade preponderante da empresa e a entidade mórbida motivadora da incapacidade, relacionada na Classificação Internacional de Doenças em conformidade com o disposto na Lista B do Anexo II do Regulamento. Matriz NTEP ( CID x CNAE ) Lista B (Doença profissional ou do trabalho ) 25
26 NEXO TÉCNICO EPIDEMIOLÓGICO NTEP Não acatamento do NTEP A perícia médica do INSS poderá deixar de aplicar o NTEP quando dispuser de informações ou elementos circunstanciados e contemporâneos à exposição ou à situação administrativa do segurado que evidenciem a inexistência do nexo causal entre o trabalho e o agravo. A decisão deve ser fundamentada 26
27 NEXO TÉCNICO EPIDEMIOLÓGICO NTEP Contestação do NTEP A empresa poderá requerer ao INSS a não aplicação do NTEP aos agravos que repute não terem nexo causal com o trabalho exercido por seus trabalhadores, A Agência da Previdência Social - APS mantenedora do benefício informará ao segurado sobre a contestação da empresa, para, querendo, impugnála no prazo de 15 dias da ciência da contestação. 27
28 NEXO TÉCNICO EPIDEMIOLÓGICO NTEP Contestação do NTEP A empresa deverá demonstrar gerencia adequada do ambiente de trabalho, eliminando e controlando os agentes nocivos à saúde e à integridade física dos trabalhadores. Juntamente com o requerimento, a empresa deverá apresentar documentação probatória, contendo evidências circunstanciadas e tempestivas à exposição do segurado, produzidas no âmbito das demonstrações do gerenciamento dos riscos físicos, químicos, biológicos, mecânicos, psíquicos e ergonômicos. A análise do requerimento e das provas produzidas será realizada pela Perícia Médica do INSS. 28
29 NEXO TÉCNICO EPIDEMIOLÓGICO NTEP Contestação do NTEP Da decisão do requerimento cabe recurso, com efeito suspensivo, ao CRPS. A interposição do recurso não prejudica o pagamento regular do benefício. A Perícia médica do INSS procederá a transformação do benefício concedido enquanto o recurso estiver pendente de decisão. A apresentação do requerimento de não aplicação do NTEP, no prazo estabelecido, é condição necessária para o posterior recurso ao CRPS. 29
30 Aplicação do NTEP NEXO TÉCNICO EPIDEMIOLÓGICO NTEP A Previdência Social adiou a aplicação até Obs: Aos benefícios em manutenção aplica-se a regra anterior, tendo em vista que a eventual prorrogação do benefício decorre da incapacidade para o trabalho e não da natureza do benefício. 30
31 Responsabilização NEXO TÉCNICO EPIDEMIOLÓGICO NTEP A Perícia Médica do INSS quando constatar indícios de culpa ou dolo por parte do empregador em relação aos benefícios por incapacidade concedidos deverá oficiar à Procuradoria Federal Especializada INSS, instruindo-a com as evidências e demais meios de prova colhidos, notadamente quanto aos programas de gerenciamento de riscos ocupacionais, para as providências cabíveis, inclusive, para ajuizamento de ação regressiva. 31
32 Responsabilização NEXO TÉCNICO EPIDEMIOLÓGICO NTEP Quando a Perícia Médica do INSS constatar desrespeito à normas de segurança e saúde do trabalhador, fraude ou simulação na emissão de documentos de interesse da Previdência Social por parte do empregador ou de seus prepostos, deverá produzir relatório circunstanciado da ocorrência e encaminhá-lo, juntamente com as evidências e demais meios de prova colhidos, à Procuradoria Federal Especializada INSS para conhecimento e providências pertinentes, inclusive, quando cabíveis, representações ao Ministério Público e/ou a outros órgãos da Administração Pública encarregados da fiscalização ou controle da atividade. 32
33 NEXO TÉCNICO EPIDEMIOLÓGICO NTEP A inexistência de nexo técnico epidemiológico não elide o nexo entre o trabalho e o agravo, cabendo à perícia médica a caracterização técnica do acidente do trabalho, podendo: Ouvir testemunhas; Solicitar as demonstrações ambientais da empresa; Efetuar pesquisa ou realizar vistoria do local de trabalho; Solicitar o Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP (diretamente ao empregador). A CAT continua existindo e deve ser usada para casos com nexo não epidemiológico (NAST). 33
34 NEXO TÉCNICO EPIDEMIOLÓGICO NTEP EXEMPLO FICTICIO: NTEP TUBERCULOSE DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS RELACIONADAS COM O TRABALHO (Grupo I da CID-10) INTERVALO CNAE CID-10 A15-A /01 Extração de ardósia e beneficiamento associado 2% /02 Extração de granito e beneficiamento associado 2% /03 Extração de mármore e beneficiamento associado 2% /04 Extração de calcário e dolomita e beneficiamento associado 2% /05 Extração de gesso e caulim 2% /06 Extração de areia, cascalho ou pedregulho e beneficiamento associado 2% /07 Extração de argila e beneficiamento associado 2% /08 Extração de saibro e beneficiamento associado 2% /09 Extração de basalto e beneficiamento associado 2% /10 Beneficiamento de gesso e caulim associado à extração 2% /99 Extração e britamento de pedras e outros materiais para construção e beneficiamento associado 34 2%
35 NEXO TÉCNICO EPIDEMIOLÓGICO NTEP ANEXO II, do Decreto 6.042/2007 (altera o Decreto 3.048/1999) AGENTES PATOGÊNICOS CAUSADORES DE DOENÇAS PROFISSIONAIS OU DO TRABALHO, CONFORME PREVISTO NO ART. 20 DA LEI No 8.213, DE LISTA B Notas: 1 - Ao final de cada agrupamento estão indicados intervalos de CID-10 em que se reconhece Nexo Técnico Epidemiológico entre a entidade mórbida e as classes de CNAE. 2 - As doenças e respectivos agentes etiológicos ou fatores de risco de natureza ocupacional listados são exemplificativos e complementares. 35
36 Tuberculose CNAE:1411-8/01: CONFECÇÃO DE ROUPAS ÍNTIMAS (1%) CNAE:4713-0/01: LOJAS DE DEPARTAMENTOS OU MAGAZINES - (1%) CNAE:4713-0/03: LOJAS DUTY FREE DE AEROPORTOS INTERNACIONAIS - (1%) CNAE:4721-1/01: PADARIA E CONFEITARIA COM PREDOMINÂNCIA DE PRODUÇÃO PRÓPRIA - (1%) CNAE:4721-1/04: COMÉRCIO VAREJISTA DE DOCES, BALAS, BOMBONS E SEMELHANTES - (1%) CNAE:5611-2/01: RESTAURANTES E SIMILARES - (1%) 36
37 NEXO TÉCNICO A Perícia Médica do INSS caracterizará tecnicamente o acidente do trabalho mediante o reconhecimento do nexo entre o trabalho e o agravo. Agravo = lesão, doença, transtorno de saúde, distúrbio, disfunção ou síndrome de evolução aguda, subaguda ou crônica, de natureza clínica ou subclínica, inclusive morte, independentemente do tempo de latência. 37
38 NEXO TÉCNICO O ANEXO II do Decreto 6.042/2007 não descreve: DOENÇAS DO SANGUE DOENÇAS DO OUVIDO DOENÇAS DO APARELHO GENITURINÁRIO. INEXISTÊNCIA DE CASOS? EQUÍVOCO? 38
39 FATOR ACIDENTÁRIO PREVIDENCIÁRIO FAP Multiplicador variável num intervalo contínuo de 50/100 a 2,0 aplicável à alíquota do SAT CID como fonte primária de informação Não declaratório: operacionalização automática. 39
40 FATOR ACIDENTÁRIO PREVIDENCIÁRIO FAP Probabilística Freqüência. eventos FAP dias Social Gravidade R$ pagos Econômica Custo. 40
41 FATOR ACIDENTÁRIO PREVIDENCIÁRIO FAP FAP = [ 0,50 ; 2,00 ] CNAE grau leve 1% 1% 0,5% a 2% CNAE grau médio m 2% 2% 1% a 4 % CNAE grau grave 3% 3% 1,5% a 6 % 41
42 Seguro Acidente do Trabalho 1, 2 ou 3% incidentes sobre a remuneração paga pela empresa a seus empregados e trabalhadores avulsos, conforme ramo de atividade econômica. Acréscimo de 6, 9 ou 12% (sobre os beneficiários) para financiamento da aposentadoria especial. 42
43 Seguro Acidente do Trabalho,8,6,4 FREQ,2 0,0 -,2 1,2 1,0,8 1,5 2,0,6,4,5 1,0,2 0,0 0,0 -,2 -,5 CUST Análise multivariada Conglomeração GRAV 2,5 43
44 FATOR ACIDENTÁRIO PREVIDENCIÁRIO FAP Art. 10, da Lei , 08/05/2003. Redução em até 50%, ou aumento, em até 100% da alíquota SAT (1%; 2%; 3%). Resoluções CNPS 1236, 28/04/2004 e CNPS 1269, 15/02/2006. Flexibilização da alíquota SAT e estabelecimento do Fator Acidentário Previdenciário. Índices de freqüência, gravidade e custo (desempenho da empresa em relação à respectiva atividade econômica (CNAE)). 44
45 Decreto nº 6.042, de 12/02/2007 Publicação anual dos índices de freqüência, gravidade e custo, via Internet. O FAP produzirá efeitos tributários a partir do primeiro dia do quarto mês subseqüente ao de sua divulgação (previsto para 01/09/07 e adiado para viger a partir de 01/01/2009). No cálculo anual do FAP, serão utilizados os dados de janeiro a dezembro de cada ano, a contar do ano de 2004, até completar o período de cinco anos, a partir do qual os dados do ano inicial serão substituídos pelos novos dados anuais incorporados. 45
46 ENQUADRAMENTO DE RISCO ATUAL 58 - Divisão_CNAE 221 Grupo_CNAE Classe_CNAE Sub-Classe_CNAE Empresa Estabelecimento Empregados R$ 5 bi Arrecadação SAT R$ 8 bi Despesa SAT R$ 310 bi Massa Salarial CNAE grau leve 1% CNAE grau grave 3% CNAE grau médio 2% 46
47 FATOR ACIDENTÁRIO PREVIDENCIÁRIO FAP Art. 10, da Lei , 08/05/2003. Redução em até cinqüenta por cento, ou aumento, em até cem por cento da alíquota SAT (1%; 2%; 3%). Índices de freqüência, gravidade e custo (desempenho da empresa em relação à respectiva atividade econômica (CNAE)). Resolução CNPS 1236, 28/04/2004 & CNPS 1269, 15/02/2006. Flexibilização da alíquota SAT e estabelecimento do Fator Acidentário Previdenciário. 47
48 FAP COMUNICAÇÃO AO CONTRIBUINTE Página de acesso à Internet 48
49 FAP COMUNICAÇÃO AO CONTRIBUINTE Página de acesso à Internet 49
50 Obrigado! Milton do Nascimento
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