NORMAS REGULAMENTADORAS FAP E NTEP

Transcrição

1 NORMAS REGULAMENTADORAS FAP E NTEP

2 LEGISLAÇÃO A Portaria n 3214, de 08/06/1978, aprovou as normas regulamentadoras NR do capítulo V, Título II, da CLT, relativas a segurança e medicina do trabalho.

3 Atualmente são 33 NRs, dispondo sobre vários temas, e são de observância obrigatória pelas empresas privadas e públicas da administração direta e indireta, bem como pelos órgãos dos poderes Legislativo e judiciário que possuem empregados regidos pela CLT.

4 NR I Fala sobre as disposições gerais. Define o que é empregador, empregado e o que cabe a cada um.

5 NR 4 Define a obrigação de todas as empresas, com empregados regidos pela CLT, de criar o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho ( SESMT ), e como deve funcionar.

6 NR 4 Traz ainda a Classificação Nacional de Atividades Econômicas ( CNAE ), com códigos próprios para cada atividade e o grupo de risco de cada uma. Obs. O CNAE é atualmente muito importante, assim como o CID das doenças para calculo do NTEP.

7 NR 4 Traz também o dimensionamento do SESMT, de acordo com o grau de risco e o número de empregados. Mostra se a empresa precisa contratar técnico de segurança do trabalho, médico do trabalho, engenheiro da segurança do trabalho, etc.

8 NR 5 - CIPA É a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes Tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho,de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador

9 NR 5 CIPA È composta por representantes do empregador e dos empregados, todos funcionários da empresa. O número de representantes varia com o tamanho e classificação de risco da empresa

10 NR 5 CIPA Os representantes eleitos tem estabilidade durante o período que participar ( 1 ou 2 mandatos ) e mais um ano após.

11 NR 6 Equipamentos de Proteção Individual ( EPI ) A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, com certificado de aprovação pelos órgãos competentes.

12 NR 6 EPI Descreve o que cabe ao empregador,ao empregado e até ao fabricante ou importador. Obs. O EPI pode não ser necessário se a empresa colocar EPC ( Equipamentos de Proteção Coletiva ) nos locais de trabalho.

13 NR 7 PCMSO ( Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional ) Estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitem trabalhadores como empregados, do PCMSO.

14 NR 7 PCMSO O PCMSO, tem como objetivo a promoção e preservação da saúde do conjunto de seus trabalhadores. Estabelece parâmetros mínimos e diretrizes gerais a serem observadas na execução do PCMSO È feito por Médico do Trabalho

15 NR 8 Edificações Estabelece requisitos técnicos mínimos que devem ser observados nas edificações para garantir segurança e conforto aos que nelas trabalharem

16 NR 9 PPRA ( Programa de Prevenção de Riscos Ambientais ) Estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitem trabalhadores como empregados, do PPRA.

17 NR 9 PPRA Visa a preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através de antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.

18 NR 12 Máquinas e Equipamentos NR 13 Caldeira e Vasos de Pressão NR 14 Fornos NR 15 Atividades e Operações Insalubres NR 16 Atividades e Operações Perigosas NR 17 Ergonomia NR 20 Líquidos Combustíveis e Inflamáveis

19 NR 21 Trabalho a Céu Aberto NR 22 Trabalhos Subterrâneos NR 23 Proteção contra Incêndios NR 24 Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho NR 25 Resíduos Industriais NR 26 Sinalização se Segurança

20 NR 28 Fiscalização e Penalidades NR 31 Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura,Pecuária, Silvicultura, Exploração Florestal e Aqüicultura Obs. Esta norma substitui as 5 NRs rurais que existiam

21 NR 31 Estabelece os preceitos a serem observados na organização e no ambiente de trabalho, de forma a tornar compatível o planejamento e desenvolvimento das atividades da agricultura,pecuária, silvinocultura,exploração florestal e aqüicultura, com segurança e saúde e meio ambiente de trabalho.

22 NR 31 Descreve o que cabe ao empregador rural ou equiparado e aos trabalhadores Fala sobre a Comissão Permanente Regional Rural ( no âmbito de cada Delegacia Regional do Trabalho ) Fala sobre a Gestão de Segurança, Saúde e Meio Ambiente no Trabalho Rural

23 NR 31 SESTR Serviço Especializado em Segurança e Saúde no Trabalho Rural CIPATR Comissão Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho Rural Agrotóxicos e produtos afins (exposição, uso,armazenamento,capacitação dos trabalhadores para uso, EPI, transporte)

24 NR 31 Meio ambiente e resíduos Ergonomia Ferramentas Manuais (tipos, como guardar, transporte) Máquinas e Equipamentos Silos, acesso e circulação no trabalho rural

25 NR 31 Fatores Climáticos Medidas de Proteção Pessoal Instalações elétricas, sanitárias, local de refeições e alojamentos Trabalho com animais

26 NR 32 Segurança e Saúde no trabalho em Serviços de Saúde NR 33 Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados

27 FAP FATOR ACIDENTÁRIO PREVIDENCIÁRIO È um multiplicador que deve flutuar em um intervalo fechado e contínuo de 0,5 a 2,0 (redução de 50% na tributação ou majoração de 100%), considerando os coeficientes de gravidade, frequência e custo.

28 FAP Medirá o desempenho da empresa no quesito segurança e saúde no trabalho, tendo como prêmio ou punição a redução de 50% ou o aumento de 100% do SAT. É um tributo que é possível ter seu pagamento flexibilizado pelo próprio contribuinte, e um benefício que a empresa não pode desconsiderar em um universo tributário brasileiro constituído de aproximadamente 65 impostos, taxas e contribuições

29 FAP Será calculado com base na integração de frequência dos afastamentos e na gravidade e custo dos afastamentos, representado pelo montante de que o INSS gastou com o pagamento do benefício. É um estimulo para que as empresas invistam em saúde e segurança no trabalho.

30 NTEP Criado pela MP 316 surgiu para modificar o nexo técnico previdenciário até então existente. É uma nova metodologia de reconhecimento de doenças relacionadas ao trabalho e de certa forma também de emissão automática de CAT

31 NTEP Define novas relações entre empresas, empregados e a previdência social. Está em vigência desde abril de 2007 Estabelece um nexo presumido entre uma série de doenças e atividades econômicas Passou a ter como consequência imediata a mudança do ônus da prova.

32 NTEP Agora as empresas têm que provar não ser uma determinada patologia ocasionada pelo trabalho, isso em toda e qualquer perícia previdenciária após 15 dias de afastamento, quando houver nexo presumido com o trabalho.