MEIO AMBIENTE, SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
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- Victor Gabriel Estrela Rocha
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1 MEIO AMBIENTE, SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO 6 CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM DIREITO AMBIENTAL INEAA MEIO AMBIENTE, SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO José Roberto Teixeira NOVEMBRO/2002
2 MEIO AMBIENTE, SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO Meio Ambiente
3 MEIO AMBIENTE, SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO Circunvizinhança incluindo ar, água, solo, subsolo, recursos naturais, flora, fauna, seres humanos e suas inter-relações
4 MEIO AMBIENTE, SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO Meio Ambiente Externo (Sociedade) Meio Ambiente Interno (Empresa) Aspectos Impactos Perigos Riscos
5 MEIO AMBIENTE, SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO Aspecto Ambiental Elemento das atividades, produtos e serviços de uma organização que pode interagir com o meio ambiente Impacto Ambiental Qualquer modificação do meio ambiente, adversa ou benéfica, que resulte no todo ou em parte das atividades, produtos e serviços de uma organização
6 MEIO AMBIENTE, SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO Aspectos Impactos Consumo de água Esgotamento de recursos naturais Consumo de papel Efluentes líquidos Consumo de recurso natural renovável Contaminação do solo, água e ar
7 MEIO AMBIENTE, SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO Perigo Fonte ou situação com potencial necessário para causar danos. Risco Combinação da probabilidade de ocorrência e das consequências de um evento perigoso.
8 MEIO AMBIENTE, SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO Perigos Riscos Agentes químicos Intoxicação Queimadura Agentes físicos Doenças ocupacionais Queimadura
9 MEIO AMBIENTE, SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO Exemplo - Abastecimento de combustíveis Aspectos: emissões atmosféricas, resíduos líquidos Impactos: poluição ambiental (ar, água, solo e subsolo) Perigos: Incêndio, explosão Riscos: Queimadura, intoxicação
10 MEIO AMBIENTE, SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO aspectos perigos Saúde e Segurança impactos riscos
11 MEIO AMBIENTE, SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO Desenvolvimento sustentável Gestão Ambiental Gestão Integrada de Meio Ambiente, Saúde e Segurança
12 MEIO AMBIENTE, SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO SAÚDE DO TRABALHO
13 ORGANIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE NO TRABALHO HISTÓRICO AC HIPÓCRATES 1700 BERNARDO RAMAZZINI REVOLUÇÃO INDUSTRIAL INGLATERRA 1828 PRIMEIRO SERVIÇO DE SAÚDE NO TRABALHO - INGLATERRA
14 ORGANIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE NO TRABALHO HISTÓRICO 1919 Criação da OIT 1946 Obrigação legal das empresas em ter médico França 1959 Recomendação n 112, OIT 1985 Recomendação n 171 e Convenção n 161, OIT
15 ORGANIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE NO TRABALHO OIT RECOMENDAÇÃO N 112 (1959) RECOMENDA QUE OS PAÍSES MEMBROS SIGAM O EXEMPLO DA FRANÇA E TORNE OBRIGATÓRIO A INSTALAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE NO TRABALHO
16 ORGANIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE NO TRABALHO HISTÓRICO OIT- Recomendação n 171 (1985) - amplia o conceito de serviço de saúde. Base para PPRA e PCMSO OIT Convênio n 161- Cria a obrigatoriedade de serviço de saúde no trabalho
17 ORGANIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE NO TRABALHO OIT CONVÊNIO N 161 (1985) ART.3. Todo o membro se compromete a estabelecer progressivamente Serviços de Saúde no Trabalho para todos os trabalhadores, incluindo os do setor público e membros das cooperativas de produção, em todos os ramos de atividade econômica e em todas as empresas.
18 ORGANIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE NO TRABALHO HISTÓRICO BRASIL 1919 PRIMEIRA LEGISLAÇÃO SOBRE ACIDENTE DO TRABALHO 1943 DECRETO LEI Nº APROVA A CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO 1972 PORTARIA CRIA A OBRIGATORIEDADE DO SESMT 1978 PORTARIA Nº ESTABELECE AS NR s 1994 PORTARIA Nº 24 ALTERA A REDAÇÃO DA NR 7
19 ORGANIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE NO TRABALHO LEGISLAÇÃO 1943 Decreto Lei n CLT 1977 Lei n 6.514, altera Cap.V, Tit. II da CLT 1978 Portaria n 3.214, MTb, aprova as NR 1990 Lei 8080, institui o SUS 1991 Lei 8.213, conceitua AT e DP
20 ORGANIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE NO TRABALHO OIT RECOMENDAÇÃO N 171 ( 1985)...TODO O MEMBRO DEVERIA ESTABELECER PROGRAMAS DE VIGILÂNCIA DO MEIO AMBIENTE DO TRABALHO E DE SAÚDE DOS TRABALHADORES...
21 ORGANIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE NO TRABALHO LEI Nº DE 12/12/77(*) CLT Capítulo V ART.162. As empresas, de acordo com normas a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho, estarão obrigadas a manter serviços especializados em segurança e medicina do trabalho. (*) Modifica Decreto Lei Nº 5.452
22 ORGANIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE NO TRABALHO Portaria 3214 Institui as Normas Regulamentadoras NR 4 Dimensionamento do SESMT NR 5 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) NR 7 Programa de Controle Médico em Saúde Ocupacional (PCMSO) NR 9 Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) NR 15 Atividades e Operações Insalubres NR 17 - Ergonomia
23 ORGANIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE NO TRABALHO NR 4 SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM MEDICINA DO TRABALHO OBRIGATORIEDADE DO SESMT DIMENSIONAMENTO DO SERVIÇO QUALIFICAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DEFINIÇÃO DE COMPETÊNCIAS
24 ORGANIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE NO TRABALHO NR As empresas privadas e públicas, os órgão públicos da administração direta e indireta e dos poderes Legislativos e Judiciário, que possuam empregados regidos pela LT, manterão, obrigatoriamente, Serviço Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, com finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho.
25 ORGANIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE NO TRABALHO NR O dimensionamento dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho vincula-se à gradação do risco da atividade principal e ao número total de empregados do estabelecimento constantes dos Quadros I e II anexos, observadas as exceções previstas neste NR.
26 ORGANIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE NO TRABALHO NR 4 QUADRO I CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE ATIVIDADES ECONÔMICAS RISCO 1 E 2 ESCRITÓRIOS, COMÉRCIO RISCO 3 INDÚSTRIA EM GERAL
27 ORGANIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE NO TRABALHO QUADRO II DIMENSIONAMENTO DOS SESMT NA EMPRESA Composição
28 ORGANIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE NO TRABALHO Requisito Inicial O pessoal que presta serviço de saúde no trabalho deverá gozar de plena independência profissional, tanto em relação ao empregador como dos trabalhadores e de seus representantes quando existam, em relação com as funções estipuladas no art.5. Artigo 10 - OIT, Convenção N.161
29 ORGANIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE NO TRABALHO Escopo A função dos serviços de saúde no trabalho deverá ser essencialmente preventiva. artigo 3 OIT, Recomendação nº 171
30 ORGANIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE NO TRABALHO Escopo Aos médicos que trabalhem em empresas cabe atuar visando essencialmente a promoção da saúde e prevenção da doença, conhecendo, para isto, os processos produtivos e ambientes de trabalho da empresa. Resolução Nº 76/96 Artigo 5 - Conselho Regional de Medicina
31 ORGANIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE NO TRABALHO ESCOPO PREVENCIONISTA ASSISTENCIAL SOCORRISTA REABILITAÇÃO PROFISSIONAL
32 ORGANIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE NO TRABALHO FUNÇÕES Identificação dos riscos à saúde no trabalho Vigilância à saúde Exames médicos Estudo de incidência e prevalência de morbidades Análise de absenteísmo por doença Reabilitação profissional Primeiros socorros Educativa Assessoramento
33 ORGANIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE NO TRABALHO ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA REGISTROS NORMAS/ PROCEDIMENTOS PRONTUÁRIO MÉDICO FORMULÁRIOS BANCO DE DADOS ARQUIVO MÉDICO CUSTOS
34 ORGANIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE NO TRABALHO REGISTROS FUNCIONAMENTO DISPENSÁRIO DE MEDICAMENTOS CADASTRAMENTOS
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38 ORGANIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE NO TRABALHO MEDICAMENTOS DE USO CONTROLADO COMPRA EM DISTRIBUIDORES CADASTRADOS GUARDA EM ARMÁRIO COM CHAVE LIVRO DE REGISTRO DE USO DESCARTE SOB VIGILÂNCIA
39 ORGANIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE NO TRABALHO INTER RELACIONAMENTO Meio Ambiente Segurança industrial Higiene Industrial EXTERNO INTERNO Recursos Humanos Engenharia de produção SERVIÇO DE SAÚDE Jurídico Manutenção Sindicato DRT SUS INSS Ministério Público
40 MEIO AMBIENTE, SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO NR 7 PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO EM SAÚDE OCUPACIOANL
41 NR 7 - OBJETIVO Esta Norma Regulamentadora NR estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional PCMSO, com o objetivo de promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores
42 NR 7 - DIRETRIZES O PCMSO é parte integrante do conjunto mais amplo de iniciativas da empresa no campo da saúde dos trabalhadores, devendo estar articulado com o disposto nas demais NR O PCMSO deverá considerar as questões incidentes sobre o indivíduo e a coletividade de trabalhadores, privilegiando o instrumental clínicoepidemiológico na abordagem da relação entre sua saúde e o trabalho O PCMSO deverá ter caráter de prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos a saúde relacionados ao trabalho, inclusive de natureza sub clínica, além da constatação da existência de casos de doenças profissionais ou danos irreversíveis à saúde dos trabalhadores O PCMSO deverá ser planejado e implantado com base nos riscos à saúde dos trabalhadores, especialmente os identificados nas avaliações previstas nas demais NR
43 NR 7 - RESPONSABILIDADES Ficam desobrigados de indicar médico coordenador as empresas de grau de risco 1 e 2, segundo o quadro I da NR 4, com até 25 (vinte e cinco) empregados e aquelas de grau de risco 3 e 4, segundo o Quadro I da NR 4, com até 10 ( dez ) empregados
44 NR 7 - RESPONSABILIDADES 1- Do Empregador a) Garantir a elaboração e efetiva implementação do PCMSO, bem como zelar pela sua eficiência; b) Custear,sem ônus para o empregado, todos os procedimentos relacionados ao PCMSO; c) Indicar,dentre os médicos dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho SESMT, da empresa, um coordenador responsável pela execução do PCMSO; d) No caso das empresa estar desobrigada de manter médico do trabalho de acordo com a NR 4, deverá o empregador indicar médico do trabalho,empregado ou não da empresa, para coordenar o PCMSO; a) Inexistindo médico do trabalho na localidade, o empregador poderá contratar médico de outra especialidade para coordenar o PCMSO
45 NR 7 - RESPONSABILIDADES 2- Do Médico Coordenador a) realizar os exames médicos previstos no item 7.4.1, ou encarregar os mesmos a profissional médico familiarizado com os princípios da patologia ocupacional e suas causa, bem como os ambientes, as condições de trabalho e os riscos a que está ou será exposto cada trabalhador da empresa a ser examinado; b) encarregar dos exames complementares previstos nos itens, quadros e anexos desta NR, profissionais e/ou entidades devidamente capacitados, equipados e qualificados
46 NR 7 - DESENVOLVIMENTO O PCMSO deve incluir, entre outros, a realização obrigatória dos exames médicos: a) Admissional b) Periódico c) De retorno ao trabalho d) De mudança de função e) Demissional
47 NR 7 EXAMES MÉDICOS EXAME ADMISSIONAL Avaliação médica, antes que o trabalhador assuma suas atividades, abrangendo anamnese clínica e ocupacional, exame físico e mental e exames complementares, quando necessário.
48 NR 7 - EXAMES PERIÓDICOS EXAME MÉDICO PERIÓDICO, de acordo com os intervalos mínimos de tempo abaixo discriminados: a) para trabalhadores expostos a riscos ou situações de trabalho que impliquem no desencadeamento ou agravamento de doença ocupacional, ou ainda, para aqueles que sejam portadores de doenças crônicas, os exames deverão ser repetidos: a1) a cada ano ou intervalos menores, a critério do médico encarregado, ou se notificado pelo médico agente da inspeção do trabalho, ou, ainda,como resultado de negociação coletiva de trabalho; a2) de acordo com a periodicidade especificada no anexo n. 6 da NR 15,para os trabalhadores expostos a condições hiperbáricas;
49 NR 7 EXAMES PERIÓDICOS EXAME MÉDICO PERIÓDICO b) para os demais trabalhadores: b1) anual, quando menores de dezoito anos e maiores de quarenta e cinco anos de idade. b2) a cada dois anos, para os trabalhadores entre dezoito anos e quarenta e cinco anos de idade;
50 NR 7 EXAME DE RETORNO AO TRABALHO O EXAME MÉDICO DE RETORNO AO TRABALHO, deverá ser realizado obrigatoriamente no primeiro dia da volta ao trabalho de trabalhador ausente por período igual ou superior a 30 (trinta) dias por motivo de doença ou acidente, de natureza ocupacional ou não, ou parto.
51 NR 7 EXAME DE MUDANÇA DE FUNÇÃO O EXAME MÉDICO DE MUDANÇA DE FUNÇÃO, será obrigatoriamente realizado antes da data da mudança. Para afins desta NR, entende-se por mudança de função toda e qualquer alteração de atividade,posto de trabalho ou de setor que implique na exposição do trabalhador a risco diferente daquele a que estava exposto antes da mudança.
52 NR 7 EXAME DEMISSIONAL O EXAME MÉDICO DEMISSIONAL, será obrigatoriamente realizado até a data da homologação, desde que o último exame médico ocupacional tenha sido realizado há mais de: 135 (cento e trinta e cinco) dias para as empresas de risco 1 e 2, segundo o Quadro I da NR 4 90 ( noventa ) dias para as empresas de grau de risco 3 e 4, segundo o Quadro I da NR 4
53 NR 7 ATESTADO DE SAÚDE OCUPACIONAL Para cada exame médico realizado, previsto no item 7.4.1, o médico emitirá o Atestado de Saúde Ocupacional - ASO, em duas vias A primeira via do ASO ficará arquivada no local de trabalho do trabalhador, inclusive frente de trabalho ou canteiro de obras, à disposição da fiscalização do trabalho A segunda via do ASO será obrigatoriamente entregue ao trabalhador, mediante recibo na primeira via
54 NR 7 ATESTADO DE SAÚDE OCUPACIONAL O ASO deverá conter no mínimo: a) Nome completo do trabalhador,o número de registro de sua identidade, e sua função; b) Os riscos ocupacionais específicos existentes, ou a ausência deles,na atividade do empregado,conforme instruções técnicas expedidas pela Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho-SSST; b) Indicação dos procedimentos médicos a que foi submetido o trabalhador,incluindo os exames complementares e a data em que foram realizados; c) O nome do médico coordenador,quando houver,com respectivo CRM; d) Definição de apto ou inapto para função específica que o trabalhador vai exercer,exerce ou exerceu; e) Nome do médico encarregado do exame e endereço ou forma de contato; f) g) Data e assinatura do médico encarregado do exame e carimbo contendo o seu número de inscrição no Conselho Regional de Medicina.
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56 NR 7 - PROCEDIMENTOS Sendo constatada a ocorrência ou agravamento de doenças profissionais, através de exames médicos que incluam os definidos nesta NR; ou sendo verificadas alterações que revelem qualquer tipo de disfunção de órgão ou sistema biológico, através de exames constantes dos quadros I (apenas aqueles com interpretação SC) e II, e do item da presente NR, mesmo sem sintomatologia, caberá ao médico ou encarregado: a) Solicitar à empresa a emissão da Comunicação de Acidente do Trabalho- CAT; b) Indicar, quando necessário, o afastamento do trabalhador de exposição ao risco, ou do trabalho; c) Encaminhar o trabalhador a Previdência Social para estabelecimento de nexo causal, avaliação de incapacidade e definição da conduta previdenciária em relação ao trabalho; d) Orientar o empregador quanto a necessidade-adoção de medidas de controle no ambiente de trabalho.
57 ORGANIZAÇÃO DE SERVIÇO DE SAÚDE NO TRABALHO DECRETO LEI N DE 01/05/43 (CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO) ART.169. Será obrigatória a notificação das doenças profissionais e das produzidas em virtude de condições especiais de trabalho, comprovadas ou objeto de suspeita, de conformidade com as instruções expedidas pelo Ministério do Trabalho.
58 ORGANIZAÇÃO DE SERVIÇ0 DE SAÚDE NO TRABALHO CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA RESOLUÇÃO N DE 11/02/98 ART. 3. Aos médicos que trabalham em empresas, independentemente de sua especialidade, é atribuição:... IV- Promover a emissão de CAT, ou outro documento que comprove o evento infortunístico, sempre que houver acidente ou moléstia causada pelo trabalho. Essa emissão deverá ser feita até mesmo na suspeita de nexo causal da doença com o trabalho...
59 NR 7 PRONTUÁRIO MÉDICO Os dados obtidos nos exames médicos, incluindo a avaliação clínica e exames complementares, as conclusões e as medidas aplicadas deverão ser registrados em prontuário clínico individual, que ficará sob a responsabilidade do médico coordenador do PCMSO. Os registros deverão ser mantidos por período mínimo de 20 (vinte anos) após o desligamento do trabalhador. Havendo substituição do médico, os arquivos deverão ser transferidos para seu sucessor.
60 NR 7 RELATÓRIO ANUAL RELATÓRIO ANUAL O relatório anual deverá discriminar, por setores da empresa, o número e a natureza dos exames médicos, incluindo avaliações clínicas e exames complementares, estatísticas de resultados considerados anormais, assim como o planejamento para o próximo ano, tomando como base o modelo proposto no Quadro II desta NR O relatório anual deverá ser apresentado e discutido na CIPA, quando existente na empresa,de acordo com a NR- 5, sendo sua cópia anexada no livro de atas daquela Comissão
61 PRIMEIROS SOCORROS Todo estabelecimento deverá estar equipado com material necessário à prestação de primeiros socorros, considerando-se as características das atividades desenvolvidas; manter esse material guardado em local adequado e aos cuidados de pessoa treinada para este fim.
62 MEIO AMBIENTE, SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO NR 4 NR 9 PCMSO NR 15 NR 17 José Roberto Teixeira
63 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS NR 9 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - PPRA Esta norma visa estabelecer a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte dos empregadores, do PPRA, visando a preservação da saúde e integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente controle da ocorrência de riscos ambientais...
64 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS DESENVOLVIMENTO Antecipação e reconhecimento Estabelecimento de prioridades Medidas de controle Monitoramento da exposição Registro e divulgação dos dados
65 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS RECONHECIMENTO Identificação Localização das fontes Trajetória dos agentes Função e número de trabalhadores Tipo de atividade e exposição Agravos à saúde
66 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS CONTROLE Eliminação do uso Redução do uso Prevenção da liberação Redução da concentração Treinamento
67 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS NÍVEL DE AÇÃO O valor acima do qual deverão ser iniciadas ações preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposição. NA = 50% do Limite de Tolerância
68 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS LIMITE DE TOLERÂNCIA A concentração ou intensidade máxima ou mínima relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará dano à saúde do trabalhador, durante sua vida laboral. (NR 15)
69 ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES NR 15 NR 15 ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES Define atividades insalubres aquelas que se desenvolvem acima dos limites de tolerância previstos nos anexos de nº 1, 2, 3, 5, 11 e 12; naquelas mencionadas nos anexos de nº 6, 13 e 14 e naquelas comprovadas através de laudo de inspeção do local de trabalho, constantes dos anexos de nº 7,8,9 e 10.
70 ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES NR 15 São consideradas atividades ou operações insalubres as que se desenvolvem acima dos Limites de Tolerância previstos nos anexos; 1. Para ruído contínuo ou intermitente 2. Para ruído de impacto 3. Exposição ao calor 5. Radiações ionizantes 11. Agentes Químicos 12. Poeiras minerais
71 ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES NR 15 São consideradas atividades ou operações insalubres as comprovadas através de laudo de inspeção, constantes nos anexos; 7. Radiações não ionizantes 8. Vibrações 9. Frio 10. Umidade
72 ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES NR 15 São consideradas atividades ou operações insalubres as que se desenvolvem nas atividades mencionadas nos anexos; 6. Trabalho sob condições hiperbáricas 13. Agentes químicos 14. Agentes biológicos
73 MEIO AMBIENTE, SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO A eliminação ou neutralização da insalubridade deverá ocorrer: a) Com a adoção de medidas de ordem geral que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância b) Com a utilização de equipamento de segurança individual.
74 ERGONOMIA NR 17 NR 17 ERGONOMIA Esta norma visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente.
75 ERGONOMIA NR 17 Condições de Trabalho Levantamento, transporte e descarga de materiais Mobiliário Equipamentos Condições ambientais do posto de trabalho Organização do trabalho
76 NR 17 ERGONOMIA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO Máximo de 8000 toques/hora Pausa de 10 a cada 50 trabalhados Retorno gradativo após 15 dias de afastamento Atenção na associação entre produtividade e gratificação
77 MEIO AMBIENTE, SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO fim
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