CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE SÃO PAULO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE SÃO PAULO"

Transcrição

1 Aizenaque Grimaldi de Carvalho Conselheiro do CREMESP Especialista em Medicina do Trabalho Especialista em Medicina Legal e Perícias Médicas Ex Vice-Presidente da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (ANAMT) Ex Presidente da Associação Paulista de Medicina do Trabalho (APMT)

2 SAÚDE NO TRABALHO Como deve agir o Médico do Trabalho no processo de promoção da segurança e da saúde dos trabalhadores? Deve pautar-se pelos princípios éticos estabelecidos!!!

3 RESOLUÇÃO CFM nº 1.488/1998 (Publicada no D.O.U., de 06 março 1998, Seção I, pg.150 )

4 Art. 1º - Aos médicos que prestam assistência médica ao trabalhador, independentemente de sua especialidade ou local em que atuem, cabe: I -assistir ao trabalhador, elaborar seu prontuário médico e fazer todos os encaminhamentos devidos; II - fornecer atestados e pareceres para o afastamento do trabalho sempre que necessário, CONSIDERANDO que o repouso, o acesso a terapias ou o afastamento de determinados agentes agressivos faz parte do tratamento; III - fornecer laudos, pareceres e relatórios de exame médico e dar encaminhamento, sempre que necessário, para benefício do paciente e dentro dos preceitos éticos, quanto aos dados de diagnóstico, prognóstico e tempo previsto de tratamento. Quando requerido pelo paciente, deve o médico por à sua disposição tudo o que se refira ao seu atendimento, em especial cópia dos exames e prontuário médico.

5 (...) Art. 3 - Aos médicos que trabalham em empresas, independentemente de sua especialidade, é atribuição: I - atuar visando essencialmente à promoção da saúde e à prevenção da doença, conhecendo, para tanto, os processos produtivos e o ambiente de trabalho da empresa; II - avaliar as condições de saúde do trabalhador para determinadas funções e/ou ambientes, indicando sua alocação para trabalhos compatíveis com suas condições de saúde, orientando-o, se necessário, no processo de adaptação; III - dar conhecimento aos empregadores, trabalhadores, comissões de saúde, CIPAS e representantes sindicais, através de cópias de encaminhamentos, solicitações e outros documentos, dos riscos existentes no ambiente de trabalho, bem como dos outros informes técnicos de que dispuser, desde que resguardado o sigilo profissional;

6 IV - Promover a emissão de Comunicação de Acidente do Trabalho, ou outro documento que comprove o evento infortunístico, sempre que houver acidente ou moléstia causada pelo trabalho. Essa emissão deve ser feita até mesmo na suspeita de nexo causal da doença com o trabalho. Deve ser fornecida cópia dessa documentação ao trabalhador; V - Notificar, formalmente, o órgão público competente quando houver suspeita ou comprovação de transtornos da saúde atribuíveis ao trabalho, bem como recomendar ao empregador a adoção dos procedimentos cabíveis, independentemente da necessidade de afastar o empregado do trabalho.

7 Art. 4 - São deveres dos médicos de empresa que prestam assistência médica ao trabalhador, independentemente de sua especialidade: I - atuar junto à empresa para eliminar ou atenuar a nocividade dos processos de produção e organização do trabalho, sempre que haja risco de agressão à saúde; II - promover o acesso ao trabalho de portadores de afecções e deficiências para o trabalho, desde que este não as agrave ou ponha em risco sua vida; III - opor-se a qualquer ato discriminatório impeditivo do acesso ou permanência da gestante no trabalho, preservando-a, e ao feto, de possíveis agravos ou riscos decorrentes de suas funções, tarefas e condições ambientais.

8 Art. 5º - Os médicos do trabalho (como tais reconhecidos por lei), especialmente aqueles que atuem em empresa como contratados, assessores ou consultores em saúde do trabalhador, serão responsabilizados por atos que concorram para agravos à saúde dessa clientela conjuntamente com os outros médicos que atuem na empresa e que estejam sob sua supervisão nos procedimentos que envolvam a saúde do trabalhador, especialmente com relação à ação coletiva de promoção e proteção à sua saúde.

9 Além da Resolução Federal temos, no Estado de São Paulo... RESOLUÇÃO CREMESP 156/2006 (Publicada no D.O.E., de 08 dezembro 2006, Seção I, pg.116 São Paulo)

10 Artigo 1º - São atribuições dos médicos que exercem a Medicina do Trabalho: a) Conhecer os processos produtivos e ambientes de trabalho da empresa atuando com vistas essencialmente à promoção da saúde e prevenção de doença, identificando os riscos existentes no ambiente de trabalho (físicos, químicos, biológicos ou outros), atuando junto à empresa para eliminar ou atenuar a nocividade dos processos de produção e organização do trabalho. b) Avaliar o trabalhador e a sua condição de saúde para determinadas funções e/ou ambientes, procurando ajustar o trabalho ao trabalhador; indicando sua alocação para trabalhos compatíveis com sua situação de saúde, orientando-o, se necessário, no referido processo de adaptação.

11 c) Reconhecer que existem necessidades especiais determinadas por fatores tais como sexo, idade, condição fisiológica, aspectos sociais, barreiras de comunicação e outros fatores, que condicionam o potencial de trabalho. d) Comunicar, de forma objetiva, a comunidade científica, assim como as autoridades de Saúde e do Trabalho, sobre achados de novos riscos ocupacionais, suspeitos ou confirmados. e) Dar conhecimento, formalmente, aos empresários, comissões de saúde e CIPA s dos riscos existentes no ambiente de trabalho, bem como dos outros informes técnicos no interesse da saúde do trabalhador, considerando-se que a eliminação ou atenuação de agentes agressivos é da responsabilidade da empresa. f) Providenciar junto à empresa a emissão de Comunicação de Acidente do Trabalho, de acordo com os preceitos legais, independentemente da necessidade de afastamento do trabalho.

12 g) Notificar o órgão público competente, através de documentos apropriados, quando houver suspeita ou comprovação de transtornos da saúde atribuíveis ao risco do trabalho, bem como recomendar ao empregador os procedimentos cabíveis. h) Motivar os enfermeiros do trabalho, os engenheiros e técnicos de Segurança, os higienistas ocupacionais, os psicólogos ocupacionais, os especialistas em Ergonomia, em Reabilitação Profissional, em Prevenção de Acidentes e outros profissionais que se dedicam à pesquisa em Saúde e Segurança no Trabalho em busca do contínuo melhoramento das condições e ambientes de trabalho.

13 Artigo 2º - São deveres dos médicos do trabalho: a) Impedir qualquer ato discriminatório e promover o acesso ao trabalho de portadores de afecções e deficiências, desde que estes não se agravem ou ponham em risco a própria vida ou a de terceiros. b) Considerar a gestação um evento fisiológico, impedindo qualquer ato discriminatório contra a gestante, seja na admissão ou permanência da gestante no trabalho, protegendo-a de possíveis agravos ou riscos decorrentes de suas atividades, tarefas ou condições ambientais. c) Nas avaliações de saúde ocupacional, o médico do trabalho deverá proceder ao exame clínico e complementares necessários, para avaliar a saúde do trabalhador e sua aptidão ao seu trabalho.

14 d) Conceder os afastamentos do trabalho, considerando que o repouso e o acesso a terapias, quando necessários, são partes integrantes do tratamento. e) Informar ao trabalhador os riscos ocupacionais a que ele estiver exposto, as medidas de proteção adequadas e seus possíveis impactos à saúde, bem como informá-lo sobre os resultados dos exames realizados. f) Quando requerido pelo trabalhador, ou representante legal, deve o médico disponibilizar cópias dos registros de saúde sob sua guarda (cópia dos exames e prontuário médico). g) Ao atender o trabalhador, sempre elaborar prontuário em arquivos médicos confidenciais e fazer todos os encaminhamentos devidos.

15 h) Manter sigilo das informações confidenciais da empresa, técnicas e administrativas, de que tiver conhecimento no exercício de suas funções, exceto nos casos em que este sigilo cause dano à saúde do trabalhador ou da comunidade. (...) Artigo 4º - Os médicos do trabalho, especialmente aqueles que atuem na empresa como coordenador, executor, contratados, assessores ou consultores em saúde do trabalhador são co-responsáveis com os outros médicos que atuam na empresa, e que estejam sob sua supervisão, por todos os procedimentos que envolvam a saúde no trabalho, especialmente com relação à ação coletiva de promoção e proteção à saúde e à prevenção de agravos à saúde. Parágrafo único. Os Médicos do Trabalho devem atuar com independência e autonomia no exercício de suas funções, nos estabelecimentos de trabalho, de acordo com o seu conhecimento técnico e consciência.

16 Artigo 5º - O médico do trabalho que presta serviço à empresa é competente para o estabelecimento do nexo de causalidade dos transtornos de saúde com o trabalho, fundamentando-se, para tanto, no conhecimento do ambiente do trabalho, do posto de trabalho, da organização do trabalho, de dados epidemiológicos, do exame clínico e dos exames complementares, quando necessários. Parágrafo único. É direito do médico do trabalho da empresa contestar nexos e recomendações estabelecidos por médicos que, embora tenham atendido o trabalhador, não conheçam o ambiente, o posto e o modo como o trabalho é executado, não devendo, os dados epidemiológicos, serem os únicos elementos considerados.

17 Finalizando, temos no Código de Ética Médica (Resolução CFM 1.031/2009) Capítulo III RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL É vedado ao médico: Art. 12. Deixar de esclarecer o trabalhador sobre as condições de trabalho que ponham em risco sua saúde, devendo comunicar o fato aos empregadores responsáveis. Parágrafo único. Se o fato persistir, é dever do médico comunicar o ocorrido às autoridades competentes e ao Conselho Regional de Medicina. Art. 13. Deixar de esclarecer o paciente sobre as determinantes sociais, ambientais ou profissionais de sua doença. Obrigado pela atenção.

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA RESOLUÇÃO CFM nº 1.488/1998 (Publicada no D.O.U.,de 06 março 1998, Seção I, pg.150 ) Modificada pela Resolução CFM n. 1.810/2006 Modificada pela Resolução CFM nº 1.940/2010

Leia mais

Resolução nº 1488/98 do Conselho Federal de Medicina

Resolução nº 1488/98 do Conselho Federal de Medicina Resolução nº 1488/98 do Conselho Federal de Medicina Deveres dos médicos com relação à saúde do trabalhador Versa sobre normas específicas para médicos que atendam o trabalhador Fonte: Diário Oficial da

Leia mais

Médicos Peritos e Médicos do Trabalho tem dificuldade para se entenderem. Como fazer para resolver o problema?

Médicos Peritos e Médicos do Trabalho tem dificuldade para se entenderem. Como fazer para resolver o problema? Médicos Peritos e Médicos do Trabalho tem dificuldade para se entenderem. Como fazer para resolver o problema? Saber é poder definir. Quando duas pessoas discutem, devem saber primeiro sobre o que discutem.

Leia mais

CONSULTA Nº 99.871/03

CONSULTA Nº 99.871/03 CONSULTA Nº 99.871/03 Assunto: Agente sanitário médico solicitar além do PCMSO e PPRA o prontuário médico, com fim de fiscalizar se os exames médicos obrigatórios estão sendo cumpridos e se os exames que

Leia mais

CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE MATO GROSSO

CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE MATO GROSSO 1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 PARECER CONSULTA CRM-MT Nº 13/2012 DATA DA ENTRADA: 12 de junho de 2012 INTERESSADO: Dr. MHM CRM-MT XXXX CONSELHEIRA CONSULTORA: Dra. Hildenete Monteiro Fortes ASSUNTO:

Leia mais

Visando propiciar melhor entendimento das normas que regem as operações em Intercâmbio, é indispensável a leitura dos seguintes conceitos básicos:

Visando propiciar melhor entendimento das normas que regem as operações em Intercâmbio, é indispensável a leitura dos seguintes conceitos básicos: ANEXO I - CONCEITOS BÁSICOS Visando propiciar melhor entendimento das normas que regem as operações em Intercâmbio, é indispensável a leitura dos seguintes conceitos básicos: 1. INTERCÂMBIO Negociação

Leia mais

Tema: Perícia Médica do Instituto Nacional do Seguro Social

Tema: Perícia Médica do Instituto Nacional do Seguro Social Novo Código de Ética Médico e Saúde do Trabalhador Tema: Perícia Médica do Instituto Nacional do Seguro Social Realização: DIESAT Apoio: Fundacentro São Paulo, 22 jun 2010 Os dilemas, os sensos, os consensos,

Leia mais

PARECER CREMEC Nº 26/2010 10/09/2010

PARECER CREMEC Nº 26/2010 10/09/2010 PARECER CREMEC Nº 26/2010 10/09/2010 PROCESSO-CONSULTA Protocolo CREMEC nº 2041/10 INTERESSADO: Dr. Kleiber Marciano Lima Bomfim CRM 7084 ASSUNTO: Competência para a emissão do relatório de alta definitiva

Leia mais

A Lei 605/49, no artigo12, parágrafos 1º e 2º, dispõe sobre as formas de. Constituem motivos justificados:

A Lei 605/49, no artigo12, parágrafos 1º e 2º, dispõe sobre as formas de. Constituem motivos justificados: Abono de faltas e a acreditação na avaliação médica. A Lei 605/49, no artigo12, parágrafos 1º e 2º, dispõe sobre as formas de abono de faltas mediante atestado médico: Constituem motivos justificados:

Leia mais

NRS ATESTADO DE SAÚDE OCUPACIONAL. ASO Natalia Sousa

NRS ATESTADO DE SAÚDE OCUPACIONAL. ASO Natalia Sousa NRS ATESTADO DE SAÚDE OCUPACIONAL ASO Natalia Sousa ATESTADO DE SAÚDE OCUPACIONAL ASO Para cada exame médico ocupacional realizado, o médico emitirá o ASO (Atestado de Saúde Ocupacional) em duas vias:

Leia mais

Faz os seguintes questionamentos:

Faz os seguintes questionamentos: PARECER CFM nº 9/16 INTERESSADO: 1ª Vara da Fazenda da Comarca de Joinville/SC ASSUNTO: Dúvidas quanto à necessidade de especialidade médica para realização de exame pericial e determinação de capacidade

Leia mais

FABIANA PRADO DOS SANTOS NOGUEIRA CONSELHEIRA CRMMG DELEGADA REGIONAL UBERABA

FABIANA PRADO DOS SANTOS NOGUEIRA CONSELHEIRA CRMMG DELEGADA REGIONAL UBERABA FABIANA PRADO DOS SANTOS NOGUEIRA CONSELHEIRA CRMMG DELEGADA REGIONAL UBERABA FABIANA PRADO DOS SANTOS NOGUEIRA CONSELHEIRA CRMMG DELEGADA REGIONAL UBERABA Conjunto de normas que definem os aspectos da

Leia mais

PARECER CREMEC Nº 18/2010 10/04/2010

PARECER CREMEC Nº 18/2010 10/04/2010 PARECER CREMEC Nº 18/2010 10/04/2010 PROTOCOLO 5688/09 E 0178/10 INTERESSADO: DR.ROBERTO AMAURI SILVA ASSUNTO: ESPECIALIZAÇÃO EM MEDICINA DO TRABALHO PARECERISTA: Dra. Patrícia Maria de Castro Teixeira

Leia mais

INFORMAÇÃO PARA A PREVENÇÃO

INFORMAÇÃO PARA A PREVENÇÃO FALANDO SOBRE NEXO EPIDEMIOLOGICO Um dos objetivos do CPNEWS é tratar de assuntos da área de Segurança e Medicina do Trabalho de forma simples de tal forma que seja possível a qualquer pessoa compreender

Leia mais

A indicação de afastamento do trabalho e de aposentadoria tornou-se

A indicação de afastamento do trabalho e de aposentadoria tornou-se EDITORIAL DO CFM Sex, 08 de Maio de 2009 Ato Médico Pericial: Implicações Éticas e Legais A indicação de afastamento do trabalho e de aposentadoria tornou-se tarefa de peritos e de juntas médico-periciais

Leia mais

Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. Juarez Sabino da Silva Junior Técnico de Segurança do Trabalho

Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. Juarez Sabino da Silva Junior Técnico de Segurança do Trabalho Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional Juarez Sabino da Silva Junior Técnico de Segurança do Trabalho Objetivo A Norma Regulamentadora 9 estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação,

Leia mais

RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL DO ENGENHEIRO DE SEGURANÇA A DO TRABALHO. Raymundo José A. Portelada Engº Op. Civil / Seg. do Trabalho e Meio Ambiente

RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL DO ENGENHEIRO DE SEGURANÇA A DO TRABALHO. Raymundo José A. Portelada Engº Op. Civil / Seg. do Trabalho e Meio Ambiente RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL DO ENGENHEIRO DE Raymundo José A. Portelada e Meio Ambiente PROFISSIONAIS DE A legislação que estabelece a obrigatoriedade de serviços especializados de Segurança a e Medicina

Leia mais

MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS

MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS PROCEDIMENTOS 1 MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS PROCEDIMENTOS 2 Índice 1- Exames Médicos Ocupacionais. 2- Controle de Atestados Médicos. 3 - Afastamentos: INSS/Licença Maternidade. 4 - Avaliação Médica.

Leia mais

Relação Médico Paciente: Segurança e risco

Relação Médico Paciente: Segurança e risco Relação Médico Paciente: Segurança e risco Tão importante quanto conhecer a doença que o homem tem, é conhecer o homem que tem a doença. (Osler) Conselheiro Fábio Augusto de Castro Guerra Vice-Presidente

Leia mais

CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA

CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA CÓDIGO PENAL Artigo 154. Revelar alguém, sem justa causa, segredo, de que tem ciência em razão de função, ministério, ofício ou profissão, e cuja revelação possa produzir dano a outrem: Pena detenção,

Leia mais

CONSELHO FEDERAL DE FONOAUDIOLOGIA

CONSELHO FEDERAL DE FONOAUDIOLOGIA RESOLUÇÃO CFFa nº 467, de 24 de abril de 2015. Dispõe sobre as atribuições e competências relativas ao profissional fonoaudiólogo Especialista em Fonoaudiologia do Trabalho, e dá outras providências. O

Leia mais

DECRETO Nº 084, DE 17 DE JUNHO DE 2013.

DECRETO Nº 084, DE 17 DE JUNHO DE 2013. DECRETO Nº 084, DE 17 DE JUNHO DE 2013. Disciplina os procedimentos a serem adotados para a inclusão do servidor municipal em Programa de Readaptação Funcional, prevista no artigo 60-A da Lei Complementar

Leia mais

Serviço Público Federal Conselho Regional de Farmácia do Estado de Santa Catarina - CRF/SC

Serviço Público Federal Conselho Regional de Farmácia do Estado de Santa Catarina - CRF/SC Serviço Público Federal Conselho Regional de Farmácia do Estado de Santa Catarina - CRF/SC Trav. Olindina Alves Pereira, 35 - Caixa Postal 472-88020-095 Fone/Fax (48) 222-4702 - Florianópolis - SC. url:

Leia mais

REGULAMENTO DA DISCIPLINA ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DOS CURSOS SUPERIORESDE GRADUAÇÃO DO CEFET-PR. Capítulo I DO ESTÁGIO E SUAS FINALIDADES

REGULAMENTO DA DISCIPLINA ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DOS CURSOS SUPERIORESDE GRADUAÇÃO DO CEFET-PR. Capítulo I DO ESTÁGIO E SUAS FINALIDADES REGULAMENTO DA DISCIPLINA ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DOS CURSOS SUPERIORESDE GRADUAÇÃO DO CEFET-PR Capítulo I DO ESTÁGIO E SUAS FINALIDADES Art. 1º - O Estágio Curricular, baseado na lei nº 6.494,

Leia mais

CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DO PARANÁ

CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DO PARANÁ PARECER Nº 2488/2015 ASSUNTO: CONVÊNIO DETERMINA FIM DE INTERNAÇÃO DE PACIENTE PSIQUIÁTRICO SEM CONDIÇÕES DE ALTA PARECERISTA: CONS. DR. MARCO ANTONIO S. M. RIBEIRO BESSA EMENTA: Prazo de Internação de

Leia mais

O PAPEL DAS AUTOGESTÕES NA POLÍTICA DE SAÚDE DO TRABALHADOR BRASILEIRO CONTRIBUIÇÕES PARA A 4ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE DO TRABALHADOR E DA

O PAPEL DAS AUTOGESTÕES NA POLÍTICA DE SAÚDE DO TRABALHADOR BRASILEIRO CONTRIBUIÇÕES PARA A 4ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE DO TRABALHADOR E DA O PAPEL DAS AUTOGESTÕES NA POLÍTICA DE SAÚDE DO TRABALHADOR BRASILEIRO CONTRIBUIÇÕES PARA A 4ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE DO TRABALHADOR E DA TRABALHADORA CONCEITO DE SAÚDE DA OMS "um estado de completo

Leia mais

Proposta Especialidade FONOAUDIOLOGIA DO TRABALHO segundo os critérios da CBO e outros

Proposta Especialidade FONOAUDIOLOGIA DO TRABALHO segundo os critérios da CBO e outros Proposta Especialidade FONOAUDIOLOGIA DO TRABALHO segundo os critérios da CBO e outros CATECE Comissão de Análise de Títulos de Especialistas e Cursos de Especialização Complexidade da especialidade O

Leia mais

Procedimento Institucional Gestão de EPI

Procedimento Institucional Gestão de EPI Tipo de Documento Procedimento Institucional Título do Documento Equipamento de Proteção Individual Elaborado por Paulo Sérgio Bigoni Área Relacionada Saúde e Segurança do Trabalhador Processo ESTRUTURAÇÃO

Leia mais

NR 7 - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional(107.000-2)

NR 7 - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional(107.000-2) Página 1 de 6 NR 7 - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional(107.000-2) 7.1. Do objeto. 7.1.1. Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação, por parte

Leia mais

MODELO REGIMENTO DO CORPO CLÍNICO CAPÍTULO I CONCEITUAÇÃO

MODELO REGIMENTO DO CORPO CLÍNICO CAPÍTULO I CONCEITUAÇÃO MODELO REGIMENTO DO CORPO CLÍNICO CAPÍTULO I CONCEITUAÇÃO Art. 1º - Corpo Clínico é o conjunto de médicos que se propõe a assumir solidariamente a responsabilidade de prestar atendimento aos usuários que

Leia mais

Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo XXXVI CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MEDICINA DO TRABALHO

Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo XXXVI CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MEDICINA DO TRABALHO Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo XXXVI CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MEDICINA DO TRABALHO 2015 Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo Recolocação Profissional Perfil

Leia mais

Dr. José Carlos Steola

Dr. José Carlos Steola n t e p f a p r a t (s a t) Dr. José Carlos Steola Médico do Trabalho Coordenador do Depto de Proteção no Trabalho ( UNIMED de Araras) Médico do Trabalho da Usina Sta Lúcia Araras Médico Coordenador de

Leia mais

FTST Formação Técnica em Segurança do Trabalho. Módulo de Saúde Ocupacional AULA 4

FTST Formação Técnica em Segurança do Trabalho. Módulo de Saúde Ocupacional AULA 4 FTST Formação Técnica em Segurança do Trabalho Módulo de Saúde Ocupacional AULA 4 Competências a serem trabalhadas nesta aula Estabelecer os parâmetros e diretrizes necessários para garantir um padrão

Leia mais

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE FÍSICA MÉDICA CÓDIGO DE ÉTICA

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE FÍSICA MÉDICA CÓDIGO DE ÉTICA CÓDIGO DE ÉTICA CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES O presente Código contém os fundamentos éticos, obrigações, responsabilidades e requisitos que devem ser seguidos pelos Físicos Médicos no exercício

Leia mais

POLÍTICA DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO NORMA N-134.0002

POLÍTICA DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO NORMA N-134.0002 POLÍTICA DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO NORMA N-134.0002 POLÍTICA DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO Norma N-134.0002 Estabelece as diretrizes da política de segurança e saúde do trabalho na Celesc, definindo

Leia mais

5º WORSHOP DO ALGODÃO AMPASUL NOÇÕES BÁSICAS DE SEGURANÇA DO TRABALHO RURAL

5º WORSHOP DO ALGODÃO AMPASUL NOÇÕES BÁSICAS DE SEGURANÇA DO TRABALHO RURAL 5º WORSHOP DO ALGODÃO AMPASUL NOÇÕES BÁSICAS DE SEGURANÇA DO TRABALHO RURAL Instituto Algodão Social Missão Promover aos associados do setor algodoeiro a responsabilidade social empresarial, a cidadania,

Leia mais

LEI Nº 7.498, DE 25 DE JUNHO DE 1986

LEI Nº 7.498, DE 25 DE JUNHO DE 1986 LEI Nº 7.498, DE 25 DE JUNHO DE 1986 Dispõe sobre a regulamentação do exercício da enfermagem e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono

Leia mais

A SECRETARIA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO, no uso de suas atribuições legais, e

A SECRETARIA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO, no uso de suas atribuições legais, e PORTARIA SSST Nº 11, de 13/10/1994 "Publica a minuta do Projeto de Reformulação da Norma Regulamentadora nº 9 - Riscos Ambientais com o seguinte título: Programa de Proteção a Riscos Ambientais". A SECRETARIA

Leia mais

PARECER TÉCNICO I ANÁLISE E FUNDAMENTAÇÃO:

PARECER TÉCNICO I ANÁLISE E FUNDAMENTAÇÃO: PARECER TÉCNICO ASSUNTO: Solicitação de parecer acerca de Técnico de Enfermagem lotado no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) de transtorno mental acompanhar paciente internado em outra instituição,

Leia mais

CAT. Perguntas e Respostas sobre a. Telefones úteis:

CAT. Perguntas e Respostas sobre a. Telefones úteis: Telefones úteis: Perguntas e Respostas sobre a CAT SUBDELEGACIA DO TRABALHO: (19) 3433-9563 INSS: 0800-780191 / 135 MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO: (19) 3796-9600 DELEGACIA SECCIONAL: (19) 3434-4133 SERVIÇO

Leia mais

MEDICINA DO TRABALHO INVESTIMENTO OU DESPESA?

MEDICINA DO TRABALHO INVESTIMENTO OU DESPESA? Slide Master MEDICINA DO TRABALHO INVESTIMENTO OU DESPESA? Dr. Cláudio M. da C. Barreto Tel. (21)99588.7203 Consultor em Medicina e Segurança do Trabalho Médico do Trabalho E-mail: claudiomcbarreto@gmail.com

Leia mais

PROVA ESPECÍFICA Cargo 22

PROVA ESPECÍFICA Cargo 22 13 PROVA ESPECÍFICA Cargo 22 QUESTÃO 31 Os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, obedecendo ao Quadro II da NR- 4, subitem 4.4, com redação dada pela Portaria nº

Leia mais

Complexidade da especialidade. Proposta Especialidade FONOAUDIOLOGIA DO TRABALHO segundo os critérios da CBO e outros. Complexidade da especialidade

Complexidade da especialidade. Proposta Especialidade FONOAUDIOLOGIA DO TRABALHO segundo os critérios da CBO e outros. Complexidade da especialidade Complexidade da especialidade Proposta Especialidade FONOAUDIOLOGIA DO TRABALHO segundo os critérios da CBO e outros CATECE Comissão de Análise de Títulos de Especialistas e Cursos de Especialização O

Leia mais

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988 CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988 TÍTULO VIII DA ORDEM SOCIAL CAPÍTULO II DA SEGURIDADE SOCIAL Seção II Da Saúde Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante

Leia mais

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO. PARECER COREN-SP 032/2012 CT PRCI n 100.074/2012 e Ticket 279.456

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO. PARECER COREN-SP 032/2012 CT PRCI n 100.074/2012 e Ticket 279.456 PARECER COREN-SP 032/2012 CT PRCI n 100.074/2012 e Ticket 279.456 Ementa: Preenchimento de atestado médico por profissional de Enfermagem. 1. Do fato Questionamento de Enfermeiro sobre a possibilidade

Leia mais

Regulamento de Estágio

Regulamento de Estágio Regulamento de Estágio Capitulo I - Do Estágio e suas Finalidades Capitulo II - Da Forma de Realização Capitulo III - Da Inscrição, Duração e Encerramento do Estágio Capitulo IV - Do Acompanhamento e Avaliação

Leia mais

Responsabilidade Técnica na Pesquisa com Agrotóxicos. Eng. Agr. Gilberto Guarido Coordenador da Câmara Especializada de Agronomia

Responsabilidade Técnica na Pesquisa com Agrotóxicos. Eng. Agr. Gilberto Guarido Coordenador da Câmara Especializada de Agronomia Responsabilidade Técnica na Pesquisa com Agrotóxicos Eng. Agr. Gilberto Guarido Coordenador da Câmara Especializada de Agronomia CONFEA CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA CREA CONSELHO REGIONAL

Leia mais

Nome do curso: Pedagogia

Nome do curso: Pedagogia Nome do curso: Pedagogia MANUAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO Artigo 1º - O ESTÁGIO SUPERVISIONADO, previsto na Lei nº 9394/96 de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 20 de dezembro de 1996, visa a complementar

Leia mais

RESOLUÇÃO PRÓ-REITORIA EPE Nº 04 DE 09 DE OUTUBRO DE 2014

RESOLUÇÃO PRÓ-REITORIA EPE Nº 04 DE 09 DE OUTUBRO DE 2014 RESOLUÇÃO PRÓ-REITORIA EPE Nº 04 DE 09 DE OUTUBRO DE 2014 Ratifica as disposições da Resolução DAC nº 01 de 01/02/2014, que estabelece as disposições sobre a Frequência nos cursos de graduação do CENTRO

Leia mais

FTST Formação Técnica em Segurança do Trabalho. Módulo de Saúde Ocupacional AULA 3

FTST Formação Técnica em Segurança do Trabalho. Módulo de Saúde Ocupacional AULA 3 FTST Formação Técnica em Segurança do Trabalho Módulo de Saúde Ocupacional AULA 3 Competências a serem trabalhadas nesta aula Estabelecer os parâmetros e diretrizes necessários para garantir um padrão

Leia mais

NOTA TÉCNICA 034/2000

NOTA TÉCNICA 034/2000 MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO SECRETARIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO DEPARTAMENTO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO COORDENAÇÃO DE NORMALIZAÇÃO Brasília, 20 de julho de 2000. NOTA TÉCNICA 034/2000 ASSUNTO:

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE JUNDIAÍ DO SUL

PREFEITURA MUNICIPAL DE JUNDIAÍ DO SUL ANEXOII ATRIBUIÇÕES DOS CARGOS PARA CONCURSO PÚBLICO PARA EMPREGO PÚBLICO Nº. 001/2010 JUNDIAÍ DO SUL PARANÁ 1. Para os cargos do grupo PSF Programa da Saúde da Família, conveniados com o Governo Federal:

Leia mais

NR 4. SESMT Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho. Portaria 3.214 de 08 de junho de 1978

NR 4. SESMT Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho. Portaria 3.214 de 08 de junho de 1978 NR 4 SESMT Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho Portaria 3.214 de 08 de junho de 1978 A Norma Regulamentadora 4, cujo título é Serviços Especializados em Engenharia

Leia mais

1. CADASTRO 2. AGENDAMENTOS:

1. CADASTRO 2. AGENDAMENTOS: 1. CADASTRO Para atuar no Hospital São Luiz, todo médico tem de estar regularmente cadastrado. No momento da efetivação, o médico deve ser apresentado por um membro do corpo clínico, munido da seguinte

Leia mais

PORTARIA CRN-3 nº 0112/2000

PORTARIA CRN-3 nº 0112/2000 PORTARIA CRN-3 nº 0112/2000 A Presidente do Conselho Regional de Nutricionistas 3ª Região, no uso de suas atribuições legais, que lhe conferem a Lei Federal nº 6583/78 e o Decreto Federal nº 84444/80 e,

Leia mais

ANEXO II QUADRO DE ATRIBUIÇÕES, REQUISITOS E REMUNERAÇÃO

ANEXO II QUADRO DE ATRIBUIÇÕES, REQUISITOS E REMUNERAÇÃO ANEXO II QUADRO DE ATRIBUIÇÕES, REQUISITOS E REMUNERAÇÃO FUNÇÃO / REMUNERAÇÃO Médico Infectologista REQUISITO Medicina e Título de Especialista concedido pela Respectiva Sociedade de Classe ou Residência

Leia mais

Ilustríssimo Coordenador Regional no Convênio PLANO PASA (Plano de Assistência à Saúde do Aposentado da Vale)

Ilustríssimo Coordenador Regional no Convênio PLANO PASA (Plano de Assistência à Saúde do Aposentado da Vale) OF/CRFa.6ª/COM/Nº 41/2014 Belo Horizonte, 30 de outubro de 2014. Ilustríssimo Coordenador Regional no Convênio PLANO PASA (Plano de Assistência à Saúde do Aposentado da Vale) De acordo com a lei 6.965

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA N. 01, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2004.

INSTRUÇÃO NORMATIVA N. 01, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2004. INSTRUÇÃO NORMATIVA N. 01, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2004. Institui o Regimento Interno do Programa Saúde no Serviço Público. O COORDENADOR DO PROGRAMA SAÚDE NO SERVIÇO PÚBLICO, usando das prerrogativas conferidas

Leia mais

RESOLUÇÃO nº08/2005. Art. 4º. A Ouvidoria será exercida por um Ouvidor, escolhido, de comum acordo, pela

RESOLUÇÃO nº08/2005. Art. 4º. A Ouvidoria será exercida por um Ouvidor, escolhido, de comum acordo, pela RESOLUÇÃO nº08/2005 Cria, no âmbito da FAMENE, a Ouvidoria, baixa normas para seu funcionamento, e dá outras providências. O Conselho Técnico Administrativo CTA da Faculdade de Medicina Nova Esperança

Leia mais

A Coordenação de Estágios informa:

A Coordenação de Estágios informa: A Coordenação de Estágios informa: I Informações gerais e Dúvidas frequentes sobre o Estágio: Tudo que você precisa saber sobre a nova lei de estágio 1. O que é o estágio? A Lei nº 11.788, de 25 de setembro

Leia mais

Instruções para se fazer o estágio obrigatório

Instruções para se fazer o estágio obrigatório Instruções para se fazer o estágio obrigatório 1. O estágio é obrigatório para se concluir o curso de Publicidade O estágio obrigatório está previsto no Projeto Pedagógico do curso de Publicidade e Propaganda

Leia mais

MANUAL DOS SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIAS ESPECIAIS

MANUAL DOS SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIAS ESPECIAIS MANUAL DOS SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIAS ESPECIAIS 1. Objetivo: Este manual contém informações acerca dos procedimentos que deverão ser tomados na ocorrência de qualquer fato que acarrete na utilização de algum

Leia mais

PARECER CRM/MS N 11/2012 PROCESSO CONSULTA CRM-MS N 03 / 2012 ASSUNTO: Falta a plantão médico PARECERISTA: Conselheiro Faisal Augusto Alderete Esgaib

PARECER CRM/MS N 11/2012 PROCESSO CONSULTA CRM-MS N 03 / 2012 ASSUNTO: Falta a plantão médico PARECERISTA: Conselheiro Faisal Augusto Alderete Esgaib PARECER CRM/MS N 11/2012 PROCESSO CONSULTA CRM-MS N 03 / 2012 ASSUNTO: Falta a plantão médico PARECERISTA: Conselheiro Faisal Augusto Alderete Esgaib EMENTA: O médico poderá faltar a um plantão preestabelecido,

Leia mais

CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes DO OBJETIVO A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA - tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo

Leia mais

ENGENHARIA DE SEGURANÇA

ENGENHARIA DE SEGURANÇA ESTADO DE MATO GROSSO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL ENGENHARIA DE SEGURANÇA P R O F ª K A R E N W R O B E L S T R A

Leia mais

LEI MUNICIPAL Nº 1559/02, DE 16 DE JULHO DE 2002.

LEI MUNICIPAL Nº 1559/02, DE 16 DE JULHO DE 2002. LEI MUNICIPAL Nº 1559/02, DE 16 DE JULHO DE 2002. Cria e extingue cargos na estrutura do Quadro Permanente de Cargos, lei Municipal 1338/98, e dá outras providências. WOLMIR ÂNGELO DALL`AGNOL, Prefeito

Leia mais

A importância do RH no processo de contestação do FAP. WOLNEI TADEU FERREIRA Outubro 2014 FIESP

A importância do RH no processo de contestação do FAP. WOLNEI TADEU FERREIRA Outubro 2014 FIESP A importância do RH no processo de contestação do FAP WOLNEI TADEU FERREIRA Outubro 2014 FIESP Como é definido o FAP? Como é calculado: o FAP anual reflete a aferição da acidentalidade nas empresas relativa

Leia mais

PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional

PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional VIGÊNCIA: 1 ANO EMPRESA: Virtual Machine Data da Elaboração Data de Vencimento 18/ 02 /2008 17 / 02/2009 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA Razão Social: Vitual Machine CNPJ: 08.693.563/0001.14 CNAE: 4751200 Grau

Leia mais

CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Dr. Henrique Carlos Gonçalves Conselheiro CREMESP - Coordenador do Departamento Jurídico

CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Dr. Henrique Carlos Gonçalves Conselheiro CREMESP - Coordenador do Departamento Jurídico CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE SÃO PAULO Dr. Henrique Carlos Gonçalves Conselheiro CREMESP - Coordenador do Departamento Jurídico INTRODUÇÃO A) Criação dos Conselhos Regionais e Federal de

Leia mais

POLÍTICA CARGOS E SALÁRIOS

POLÍTICA CARGOS E SALÁRIOS 1. OBJETIVO Estabelecer critérios de remuneração, baseados na legislação brasileira vigente e nas regras definidas pela Secretaria Executiva e Conselho Curador, com o objetivo de constituir uma estrutura

Leia mais

RODA DE DIÁLOGOS. Uma Proposta Ética, Técnica e Política para a Profissão

RODA DE DIÁLOGOS. Uma Proposta Ética, Técnica e Política para a Profissão RODA DE DIÁLOGOS Uma Proposta Ética, Técnica e Política para a Profissão Comissão de Orientação e Fiscalização - COF Núcleo Técnico Político - NUTEP 2014 Por que conhecer as Resoluções do CFP? Você sabia

Leia mais

PARECER CREMEC N.º 06/2014 14/03/2014

PARECER CREMEC N.º 06/2014 14/03/2014 PARECER CREMEC N.º 06/2014 14/03/2014 PROCESSO-CONSULTA PROTOCOLO CREMEC Nº 6566/08 ASSUNTO: RESPONSABILIDADE MÉDICA PARECERISTA: CÂMARA TÉCNICA DE AUDITORIA DO CREMEC EMENTA O ato médico é responsabilidade

Leia mais

Unidade III SAÚDE E SEGURANÇA NO ASSISTÊNCIA SOCIAL. Prof. Joaquim Ribeiro

Unidade III SAÚDE E SEGURANÇA NO ASSISTÊNCIA SOCIAL. Prof. Joaquim Ribeiro Prof. Joaquim Ribeiro Unidade III SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO: BENEFÍCIOS E ASSISTÊNCIA SOCIAL 9. Acidente de trabalho É aquele que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa provocando lesão

Leia mais

Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho

Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho 732 horas Escola Superior de Tecnologia e Educação de Rio Claro ASSER Rio Claro Objetivos do curso: Formar profissionais das áreas de Engenharia e

Leia mais

Institucional Serviços Especialidades Laboratórios Conveniados Treinamentos Clientes Localização

Institucional Serviços Especialidades Laboratórios Conveniados Treinamentos Clientes Localização 1º FORUM LISTER DE SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO GESTÃO DE SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO Antônio Sampaio Diretor Técnico INTRODUÇÃO Institucional Serviços Especialidades Laboratórios Conveniados Treinamentos

Leia mais

PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL - PCMSO

PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL - PCMSO 1 PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL - PCMSO PORTARIA Nº 3.214 DE 08/06/78 - NR7 (com redação dada pela Portaria nº 24 de 29/12/94 e Portaria nº 8 de 08/05/96) DO OBJETO A Norma Regulamentadora

Leia mais

ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DECONTAS RESOLUÇÃO T.C. Nº 04, 7 DE MARÇO DE 2012

ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DECONTAS RESOLUÇÃO T.C. Nº 04, 7 DE MARÇO DE 2012 RESOLUÇÃO T.C. Nº 04, 7 DE MARÇO DE 2012 Dispõe sobre o Sistema de Gerenciamento de Recursos da Sociedade SAGRES na esfera municipal. O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE PERNAMBUCO, na sessão do Pleno realizada

Leia mais

REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO FACULDADE SUMARÉ

REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO FACULDADE SUMARÉ REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO FACULDADE SUMARÉ 2008 CAPÍTULO I DA CONCEPÇÃO E FINALIDADE Art. 1º. Respeitada a legislação vigente, as normas específicas aplicáveis a cada curso e, em

Leia mais

NR4- SESMT. Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho. Alunos:

NR4- SESMT. Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho. Alunos: NR4- SESMT Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho UFMS Faculdade de Engenharia Civil Prof. MSc. Elizabeth Spengler Cox e M. Leite Alunos: Jeverson Vasconcelos de Souza

Leia mais

RESOLUÇÃO CFM N º 1.834/2008

RESOLUÇÃO CFM N º 1.834/2008 RESOLUÇÃO CFM N º 1.834/2008 (Publicada no D.O.U. de 14 de março de 2008, Seção I, pg. 195) As disponibilidades de médicos em sobreaviso devem obedecer normas de controle que garantam a boa prática médica

Leia mais

Regulamenta a Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, que dispõe sobre o exercício da Enfermagem, e dá outras providências

Regulamenta a Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, que dispõe sobre o exercício da Enfermagem, e dá outras providências Decreto Nº 94.406 / 1987 (Regulamentação da Lei nº 7.498 / 1986) Regulamenta a Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, que dispõe sobre o exercício da Enfermagem, e dá outras providências O Presidente da

Leia mais

das demais previsões relativas ao estágio previstas no Projeto Pedagógico do Curso, no Regimento Interno e na Legislação.

das demais previsões relativas ao estágio previstas no Projeto Pedagógico do Curso, no Regimento Interno e na Legislação. DIRETRIZES E NORMAS PARA O ESTÁGIO NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA FACULDADE REDENTOR DE PARAÍBA DO SUL DOS OBJETIVOS Art. 1 O Sistema de Estágio da FACULDADE REDENTOR DE PARAÍBA DO SUL terá por objetivos gerais:

Leia mais

Unidades de Negócios

Unidades de Negócios Grupo Clivale Como surgiu? História Tudo começou com a iniciativa de Raphael Serravalle ao perceber a carência de um serviço médico especializado na cidade do Salvador, calçada, induziu dois de seus filhos:

Leia mais

Comunicação investigação e análise de quase acidentes e acidentes do trabalho

Comunicação investigação e análise de quase acidentes e acidentes do trabalho 1. OBJETIVO Padronizar e estabelecer requisitos mínimos para a comunicação, investigação e análise de quase acidentes e acidentes do trabalho. 2. CAMPO DE APLICAÇÃO Nas dependências e em atividades externas

Leia mais

RESOLUÇÃO No- 454, DE 25 DE ABRIL DE 2015

RESOLUÇÃO No- 454, DE 25 DE ABRIL DE 2015 RESOLUÇÃO No- 454, DE 25 DE ABRIL DE 2015 Reconhece e disciplina a Especialidade Profissional de Fisioterapia Cardiovascular. O Plenário do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO),

Leia mais

ANEXO VI INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 53/PRES/INSS, DE 22 DE MARÇO DE 2011 PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO - PPP

ANEXO VI INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 53/PRES/INSS, DE 22 DE MARÇO DE 2011 PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO - PPP ANEXO VI INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 53/PRES/INSS, DE 22 DE MARÇO DE 2011 PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO - PPP I - SEÇÃO DE DADOS ADMINISTRATIVOS 1 - CNPJ do Órgão 2 - Nome do Órgão 3 - Nome do Servidor

Leia mais

ACT 2013 Capítulo VII: SMS

ACT 2013 Capítulo VII: SMS ACT 2013 Capítulo VII: SMS Avanços em relação ao ACT 2011: Destaques 25 e 26/09/2013 1 Exames Periódicos (ACT 2011 Cláusula 107ª) Garantir o direito a todos os Empregados, após a conclusão dos exames ocupacionais,

Leia mais

COMUNICADO. Assunto: Bolsas de Estudos 2015

COMUNICADO. Assunto: Bolsas de Estudos 2015 COMUNICADO Assunto: Bolsas de Estudos 2015 O Colégio Franciscano Santa Clara informa os critérios para concorrer à bolsa de estudos 2015, aos candidatos que cumprirem com as seguintes condições: 1º Requisitos:

Leia mais

DECRETO MUNICIPAL N O 2462/2015 Data: 28 de maio de 2015

DECRETO MUNICIPAL N O 2462/2015 Data: 28 de maio de 2015 DECRETO MUNICIPAL N O 2462/2015 Data: 28 de maio de 2015 HOMOLOGA REGIMENTO INTERNO DO COMITÊ MUNICIPAL DE MOBILIZAÇÃO E PREVENÇÃO NO CONTROLE A DENGUE DE ITAPOÁ. de suas atribuições legais, SERGIO FERREIRA

Leia mais