O PAPEL DAS AUTOGESTÕES NA POLÍTICA DE SAÚDE DO TRABALHADOR BRASILEIRO CONTRIBUIÇÕES PARA A 4ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE DO TRABALHADOR E DA
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- Stefany Canejo Castilhos
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1 O PAPEL DAS AUTOGESTÕES NA POLÍTICA DE SAÚDE DO TRABALHADOR BRASILEIRO CONTRIBUIÇÕES PARA A 4ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE DO TRABALHADOR E DA TRABALHADORA
2 CONCEITO DE SAÚDE DA OMS "um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de afecções e enfermidades"
3 LEI SUS Art. 3º - A saúde tem como fatores determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais; os níveis de saúde da população expressam a organização social e econômica do País.
4 SAÚDE DO TRABALHADOR NO SUS Art Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei:... II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador;... VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.
5 CONCEITO DE SAÚDE DO TRABALHADOR Entende-se por Saúde do Trabalhador o conjunto de conhecimentos oriundos de diversas disciplinas, como Medicina Social, Saúde Pública, Saúde Coletiva, Clínica Médica, Medicina do Trabalho, Sociologia, Epidemiologia Social, Engenharia, Psicologia, entre tantas outras, que aliado ao saber do trabalhador sobre seu ambiente de trabalho e suas vivências das situações de desgaste e reprodução estabelece uma nova forma de compreensão das relações entre saúde e trabalho e propõe uma nova prática de atenção à saúde dos trabalhadores e intervenção nos ambientes de trabalho. (Nardi, 1997)
6 ST X CONCEITOS HEGEMÔNICOS Saúde do Trabalhador Foco no coletivo Ideológico (K x T) Foco na organização do trabalho Responsabiliza a empresa Interdisciplinaridade Trabalhador como sujeito Conceitos hegemônicos Foco no individual Tecnicista Foco nas características pessoais Culpabilizam o trabalhador Medicocentrismo Trabalhador como objeto
7 RESOLUÇÃO DO CFM 1.488/98 Art. 2º - Para o estabelecimento do nexo causal entre os transtornos de saúde e as atividades do trabalhador, além do exame clínico (físico e mental) e os exames complementares, quando necessários, deve o médico considerar: I - a história clínica e ocupacional, decisiva em qualquer diagnóstico e/ou investigação de nexo causal; II - o estudo do local de trabalho; III - o estudo da organização do trabalho; IV - os dados epidemiológicos; V - a literatura atualizada; VI - a ocorrência de quadro clínico ou subclínico em trabalhador exposto a condições agressivas; VII - a identificação de riscos físicos, químicos, biológicos, mecânicos, estressantes e outros; VIII - o depoimento e a experiência dos trabalhadores; IX - os conhecimentos e as práticas de outras disciplinas e de seus profissionais, sejam ou não da área da saúde.
8 DADOS DE ADOECIMENTOS DE BANCÁRIOS Afastamento dos bancários no ano de 2013 Patologia B -31 B-91 Totais LER/DORT Transtornos mentais Subtotais Demais doenças Fonte: Estatísticas: Segurança e Saúde Ocupacional - Previdência Social Elaboração: Rede Bancário - DIEESE
9 PAPEL DAS AUTOGESTÕES NA ST Orientar Os profissionais da rede: A investigar se há relação entre a patologia e o trabalho; Em caso positivo emitir laudo com a indicação de acidente/doença do trabalho solicitando à empresa a emissão da CAT (comunicação de acidente de trabalho) A empresa: Verificar os fatores de risco no local de trabalho e determinar providências para eliminação, controle ou mitigação; Proceder registro interno com vistas a construção de mapa epidemiológico No retorno do trabalhador adotar medidas de reabilitação
10 CONTRIBUIÇÕES PARA A 4ª CONFERÊNCIA DE ST Pautar o debate sobre o papel das autogestões em relação à Saúde Pública, pois elas na verdade não concorrem e não se contrapõem ao SUS. Ao contrário, o complementam; Aprovar resolução propondo a ampliação do controle social da ANS; Criar representação das autogestões na direção da Agência. Criar medidas punitivas para profissionais/entidades que se organizem para se recusar a atender as autogestões como forma de pressão.
11 Obrigado! William Mendes Secretário de Formação da Contraf/CUT e Diretor eleito de Saúde e Rede da Cassi william@contrafcut.org.br Plínio Pavão assessor de ST da CUT Colaborou na confecção dessa apresentação
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