Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora. Portaria GM/MS n 1.823, de 23 de agosto de 2012
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- Olívia Figueiredo Mascarenhas
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1 Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora Portaria GM/MS n 1.823, de 23 de agosto de 2012
2 MARCOS LEGAIS: Constituição Federal de 1988 Art. 200 Ao SUS compete, além de outras atribuições, nos termos da lei: Inciso II executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador; Inciso VIII colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho. Lei nº , de 19/9/90 Lei Orgânica da Saúde Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS): Inciso I - a execução de ações: a) de vigilância sanitária; b) de vigilância epidemiológica; c) de saúde do trabalhador; e d)de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica;
3 Definição de Saúde do Trabalhador (Lei Art. 6º 3º) Conjunto de atividades que se destina, através das ações de vigilância epidemiológica e vigilância sanitária, à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, assim como visa à recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho.
4 ESTRUTURA POLITICA NACIONAL DE SAÚDE DO TRABALHADOR E DA TRABALHADORA PNST FINALIDADE PRINCÍPIOS E DIRETRIZES OBJETIVOS ESTRATÉGIAS RESPONSABILIDADES (DOS GESTORES DO SUS \ DOS CEREST E DAS EQUIPES TÉCNICAS) AVALIAÇÃO E MONITORAMENTO FINANCIAMENTO ANEXO - I - Elementos informativos da Política
5 POLITICA NACIONAL DE SAÚDE DO TRABALHADOR E DA TRABALHADORA PNST FINALIDADE (art. 2 ) A Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora tem por finalidade definir os princípios, as diretrizes e as estratégias a serem observados nas três esferas de gestão do SUS federal, estadual e municipal, para o desenvolvimento das ações de atenção integral à Saúde do Trabalhador, com ênfase na vigilância, visando a promoção e a proteção da saúde dos trabalhadores e a redução da morbimortalidade decorrente dos modelos de desenvolvimento e dos processos produtivos.
6 Atenção Integral à Saúde: o olhar sobre o sujeito Condições de trabalho e renda Apoio familiar/ suporte social Saberes e cultura SOS Percepções sobre saúdedoença Desejos e expectativas Crenças/ espiritualidade Condição física e orgânica
7 Integração Articulação Transversalidade Transdiciplinaridade Interdisciplinaridade Ampliar o olhar para além do processo laboral e considerar os reflexos do trabalho e das condições de vida dos indivíduos e de suas famílias Resolutividade Esferas: Federal Estadual Municipal Responsabilização Acolhimento Integralidade
8 POLITICA NACIONAL DE SAÚDE DO TRABALHADOR E DA TRABALHADORA PNST PÚBLICO ALVO (art. 3º) Todos os trabalhadores, homens e mulheres, independentemente de sua localização, urbana ou rural, de sua forma de inserção no mercado de trabalho, formal ou informal, de seu vínculo empregatício, público ou privado, assalariado, autônomo, avulso, temporário, cooperativados, aprendiz, estagiário, doméstico, aposentado ou desempregado são sujeitos desta Política.
9 PRINCÍPIOS E DIRETRIZES (cap. I, art. 5 ) Universalidade Integralidade Participação da comunidade, dos trabalhadores e do controle social Descentralização Hierarquização Equidade Precaução POLITICA NACIONAL DE SAÚDE DO TRABALHADOR E DA TRABALHADORA PNST
10 POLITICA NACIONAL DE SAÚDE DO TRABALHADOR E DA TRABALHADORA PNST OBJETIVOS (cap. II, art. 8 ) Fortalecer a Vigilância em Saúde do Trabalhador e a integração com os demais componentes da Vigilância em Saúde; Promover a saúde e ambientes e processos de trabalho saudáveis; Garantir a integralidade na atenção à saúde do trabalhador; Ampliar o entendimento de que a Saúde do Trabalhador deve ser concebida como uma ação transversal, devendo a relação saúde-trabalho ser identificada em todos os pontos e instâncias da rede de atenção;
11 POLITICA NACIONAL DE SAÚDE DO TRABALHADOR E DA TRABALHADORA PNST OBJETIVOS (cap. II, art. 8 Incorporar a categoria trabalho como determinante do processo saúdedoença dos indivíduos e da coletividade, incluindo-a nas análises de situação de saúde e nas ações de promoção em saúde; Assegurar que a identificação da situação do trabalho dos usuários seja considerada nas ações e serviços de saúde do SUS e que a atividade de trabalho realizada pelas pessoas, com as suas possíveis conseqüências para a saúde, seja considerada no momento de cada intervenção em saúde; Assegurar a qualidade da atenção à saúde do trabalhador usuário do SUS.
12 POLITICA NACIONAL DE SAÚDE DO TRABALHADOR E DA TRABALHADORA PNST ESTRATÉGIAS (cap. III, art. 9 ) Integração da Vigilância em Saúde do Trabalhador junto aos demais componentes da Vigilância em Saúde e com a Atenção Primária em Saúde; Análise do perfil produtivo e da situação de saúde dos trabalhadores; Estruturação da RENAST no contexto da Rede de Atenção à Saúde: - Ações de ST junto à APS; - Ações de ST junto à Urgência e Emergência; e - Ações de ST junto à Atenção Especializada (Ambulatorial e Hospitalar). Fortalecimento e ampliação da articulação intersetorial; Estímulo à participação da comunidade, dos trabalhadores e do controle social; Desenvolvimento e capacitação de recursos humanos; Apoio ao desenvolvimento de estudos e pesquisas.
13 POLITICA NACIONAL DE SAÚDE DO TRABALHADOR E DA TRABALHADORA PNST CENTROS DE REFERÊNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR - CEREST Criado a partir da Portaria Ministerial 1.679/2002, juntamente com as áreas técnicas de Saúde do Trabalhador, nos âmbitos estaduais e municipais, têm o papel de prover retaguarda técnica especializada em saúde do trabalhador para o conjunto de ações e serviços da rede SUS. Esta retaguarda deve ser organizada segundo o método do apoio matricial às equipes de referência das diversas instâncias da rede de atenção, promoção e vigilância em saúde, garantindo funções de suporte técnico, de educação permanente, de assessoria ou coordenação de projetos de assistência, promoção e vigilância à saúde dos trabalhadores, no âmbito da sua área de abrangência, além de atuar como articulador e organizador das ações intra e intersetoriais de saúde do trabalhador.
14 Centros de Referência em Saúde do Trabalhador CEREST 10% 21 9% ,8% 27,6% 58 39,5% 83 UF CEREST AC 1 AL 4 AM 3 AP 2 BA 15 CE 9 DF 3 ES 5 GO 7 MA 5 MG 20 MS 4 MT 5 PA 6 PB 4 PE 9 PI 5 PR 10 RJ 16 RN 4 RO 3 RR 3 RS 12 SC 7 SE 3 SP 42 TO 3 TOTAL 210
15 OBRIGADA! Telefones: (61)
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