Atenção à Saúde e Saúde Mental em Situações de Desastres
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- Mariana Silva Dreer
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1 Atenção à Saúde e Saúde Mental em Situações de Desastres
2 Desastre: interrupção grave do funcionamento normal de uma comunidade que supera sua capacidade de resposta e recuperação. Principais causas de desastres no Brasil: enchentes/inundações, deslizamentos, vendavais e tornados. Condições de risco: população vulnerável / condições sociais e econômicas frágeis/ moradias mais vulneráveis e fixadas em áreas de risco Necessidade de Políticas Públicas voltadas para prevenção e minimização dos impactos.
3 Desastres notificados a SEDEC/MI ANO Nº MUNICIPIOS ATINGIDOS
4 Necessidade de atuação intersetorial e interdisciplinar para reduzir a exposição da população (incluindo os profissionais) aos danos psicossociais, bem como aos riscos de outras doenças e agravos. Principais áreas do Ministério da Saúde envolvidas visando ações preventivas, de resposta e de recuperação - vigilância epidemiológica e ambiental - assistência farmacêutica - engenharia de saúde pública - vigilância sanitária - atenção primária à saúde
5 - Assistência hospitalar e ambulatorial (média e alta complexidade) - Ajuda humanitária SAÚDE MENTAL considera as diferentes interfaces do processo saúde doença e determinantes psicossociais. Estratégias de atuação Necessidade de fortalecer os serviços de saúde mental com base comunitária. As ações devem ter um caráter integral que englobe não só o aspecto curativo, mas que incluam ações preventivas e de reabilitação.
6 Preparo dos profissionais de saúde do SUS, com foco nas equipes de atenção primária e de atendimento às urgências e emergências para identificação, acolhimento e manejo dos efeitos psicossociais dos desastres na comunidade. Diagnóstico comunitário amplo e abrangente, com avaliação de danos, que leve em consideração o contexto sociocultural, gênero, faixa etária, identificação de lideranças, definição das necessidades imediatas.
7 Importância de CUIDAR DOS CUIDADORES, capacitando pessoas que poderão contribuir na reconstrução da comunidade. Evitar excesso de vitimização, hiperdiagnóstico/patologização e medicalização dos sintomas. Ações integradas de prevenção/resposta/recuperação dos diferentes atores do poder público nos três níveis da gestão..
8 Ações preventivas: acesso à informação e atividades grupais para apoio e ajuda mútua/terapia comunitária. Mapeamento dos pacientes em tratamento nos Centros de Atenção Psicossocial Desenvolvimento de programas de capacitação Ações de resposta: avaliação dos danos / intervenções psicossociais feita por profissional não especializado/ garantir atenção especializada quando necessário / mapeamentos de recursos disponíveis/definição de estratégias de atuação em abrigos
9 Ações de reabilitação: continuidade das ações de promoção de saúde e assistência / restabelecimento de serviços básicos de saúde, educação, trabalho, esporte e lazer / apoiar a reorganização da comunidade Principais efeitos observados - Reações agudas ao estresse e/ou estresse pós traumático - Uso abusivo de álcool e outras drogas - Situações de violência - Violação de direitos - Tentativas de suicídio - Depressão
10 Problemas mais freqüentes: - Modelos de intervenção predominantemente assistenciais e centrados no trauma - Atuações clínicas individuais diante de impactos massivos com dinâmicas coletivas - Pouca ação preventiva - Escassa sensibilidade cultural - Pouca influência do psicossocial nas decisões políticas e organizacionais - Insuficiente mobilização e gestão de recursos intersetoriais e comunitários
11 Importante destacar: - Revisão GUIA DE PREPARAÇÃO E RESPOSTA AOS DESASTRES ASSOCIADOS ÀS INUNDAÇÕES PARA A GESTÃO MUNICIPAL DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE. - Fevereiro de 2011: GT Interministerial para elaboração de protocolo para proteção de direitos de crianças e adolescentes em situações de desastres. - Desenvolvimento de planos cuja atuação tenha foco na Gestão Integrada de Risco.
12 Obrigada! Contatos pelo
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