GESTÃO DA PROPRIEDADE RURAL FAMILIAR

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1 GESTÃO DA PROPRIEDADE RURAL FAMILIAR Proposta de Gestão em Sistema de Produção Familiar Sustentável CURITIBA, OUTUBRO DE 2005.

2 2 GESTÃO DA PROPRIEDADE FAMILIAR Proposta de Gestão em Sistema de Produção Familiar Sustentável CURITIBA Odilio Sepulcri 1. OBJETIVO GERAL Analisar o atual sistema de produção 1 e de gestão da propriedade rural familiar e buscar alternativas para melhorias necessárias que possibilitem o planejamento dos ganhos, conforme os objetivos do agricultor e de sua família, na busca do desenvolvimento sustentável (econômica, ambiental e social). Entende-se por gestão agropecuária um processo de tomada de decisão e ação, focada no mercado, sobre a alocação, organização e a utilização dos recursos produtivos e da informação, para a obtenção de determinados resultados que, por sua vez, são esperados em função dos objetivos do agricultor e de sua família. Ação, reflexão, ação Observar, compreender, decidir, agir e monitorar Medir, comparar, avaliar e corrigir 1.1 Objetivos Específicos Identificar os objetivos de vida da família rural e as metas do seu sistema de produção; Entender o ambiente onde está inserida a propriedade rural; Conhecer a estrutura produtiva da propriedade (recursos produtivos e sua alocação); Organizar as informações para a tomada de decisão e procedimentos administrativos para o funcionamento eficaz da propriedade; Analisar como a propriedade rural é gerida e identificar os seus métodos de gestão; Avaliar as receitas, os custos de produção e o capital da propriedade; Identificar os principais gargalos que impedem a agregação de valor ao produto e à unidade familiar; Melhorar a eficiência do processo produtivo (alta produtividade com baixo custo unitário), reduzindo os erros, as variações excessivas, desperdícios, retrabalho, corrigindo procedimentos e métodos operacionais; Proceder a comparação de desempenho entre as atividades semelhantes dos agricultores; Avaliar os resultados do sistema de produção em função de seus objetivos; Planejar a propriedade rural familiar conforme os objetivos da família. Eng. Agro. Extensionista da EMATER 1 Sistema de produção de propriedade rural é um conjunto de elementos interatuantes e interdependentes entre si, inseridos num meio ambiente sócio-econômico caracterizado e em constante evolução e organizado para atender os objetivos do agricultor e de sua família (IAPAR, 2002).

3 3 2. DIAGNÓSTICO O diagnóstico é resultado de um sistema de informações internas e externas da propriedade, que envolve a coleta ou levantamento, registros, ordenação, análise ou interpretação e síntese de dados, fatos e informações, comparados a uma situação desejada (figura 1). A qualidade da informação e do dado obtido garantem confiabilidade aos resultados da análise. De nada adianta ter computadores sofisticados e métodos de análise precisos, se os dados e informações não têm consistência. 2.1 Informações gerais da propriedade (Formulário do Sistema Renda Rural) Visitando e conhecendo a propriedade: (organizar o produtor ou o grupo antecipadamente): Nome do produtor e endereço; Ano da safra agrícola e data do levantamento; Área total da propriedade em hectares (própria e arrendada); Há quanto tempo possui a propriedade; Acontecimentos marcantes que influenciaram no destino da propriedade; Número de pessoas que trabalham na propriedade em equivalente-homem (familiar e contratada); Quais os objetivos do agricultor e de sua família para o próximo ano e para os próximos cinco anos. 2.2 Inspecionando a propriedade e coletando fatos e dados (estrutura, funcionamento e resultados da propriedade) Levantar os recursos produtivos da propriedade e seu uso (alocação e uso dos recursos), explorações e resultados. Método de coleta de informações: Diagnóstico rápido participativo e entrevista fazer uma caminhada no sentido longitudinal e transversal ou de maior visão da propriedade, visitando e analisando as principais explorações, estrutura, ocupação do solo, pontos fortes e críticos, etc., com o uso da observação e de entrevista semi estruturada. a) Capital natural Analisar os recursos naturais disponíveis (gestão da terra, da água, fauna e flora) O capital natural pode ser renovável (chuva, vento, irradiação solar e produtos da biodiversidade consumidos abaixo de sua capacidade de reposição natural) e não renovável (solo, minerais e produtos da biodiversidade consumidos acima de sua capacidade de reposição natural). Solo (tipo, fertilidade, relevo, drenagem, cobertura do solo, infiltração de água no solo, escorrimento superficial, e carga poluidora da propriedade). Analisar como está sendo explorado o solo em cada talhão ou lote, verificando se há água disponível; Preservação permanente e de reserva legal - verificar se atendem o cumprimento da legislação e pontos críticos, se houver.

4 4 Superfície agrícola útil SAU: identificar a SAU, suas potencialidades, limitações e restrições; Mapa da propriedade estudo dos espaços agrícolas: localização e georeferenciamento da propriedade, benfeitorias, dos recursos hídricos de superfície existentes, das estradas, dos lotes com suas culturas, pastagens e florestas, a declividade dos lotes, a erosão e demais pontos críticos, a presença de pedras e outros obstáculos, solos mal drenados; Figura 1. Visão das interfaces do sistema de produção da propriedade rural familiar e seu processo de gestão sustentável Ar Água Biodiversidade Fauna Flora Clima Capacidade Ciclo Biológico Solo Processo Produtivo Tecnologia Diferenciação Qualidade Animais Cult. Perenes Flexibilidade Benfeitorias Restrições Equipamentos Consumidores Fornecedores Instalações Oportunidades Concorrentes Máquinas Ameaças Caixa Parcerias Crédito Contratos Poupança Referência Ações Políticas Títulos Estoques Legislação Regulação Conjuntura Dívidas Cultura Conhecimento Motivação Decisão Liderança Inovação Resp. Social Cooperativas Associações Sindicatos Instituições ONG Corporações 2003 Autor: Odílio Sepulcri Arte: Edna Batistella b) Capital Físico Identificar os recursos produtivos à disposição da produção. Considera-se, neste item, a estrutura disponível para a produção: máquinas; instalações; equipamentos; benfeitorias; animais; culturas perenes. Máquinas - gestão das máquinas: número de máquinas, ano de fabricação e horas de uso durante os meses e total do ano; Instalações - gestão das instalações e benfeitorias produtivas: tamanho, adequação e uso durante os meses e total do ano; Benfeitorias identificar as benfeitorias e finalidade; Animais de trabalho - número de animais de trabalho e operações realizadas com os mesmos;

5 5 Animais produtivos - número de animais (carne, leite e outros), por categoria animal; c) Produção Nenhum povo pode poupar, investir e consumir nada além do que consegue produzir (David Ricardo, ) A gestão da produção pode ser entendida como sendo um processo que administra o fluxo de recursos produtivos e informações, dentro de um sistema pré definido, no qual os recursos são reunidos e transformados, de uma forma controlada, a fim de agregar valor ao produto de acordo com os objetivos do produtor. Envolve todos os setores ligados à produção, compreendendo as explorações e seus papéis na propriedade e total da propriedade - Capacidade: dimensionamento da capacidade produtiva da propriedade, com os recursos disponíveis, frente aos produtos selecionados e objetivos do produtor; - Ciclo biológico: o ciclo biológico das atividades selecionadas é determinante na sua capacidade produtiva em função de sua durabilidade (tempo de produção); - Processo produtivo: consiste no conjunto de etapas conjugando tecnologias e operações, para o seu funcionamento sincronizado, para obter alta produtividade do mesmo; - Tecnologia: a tecnologia deve ser considerada em função de seu retorno sócio, econômico e ecológico; - Diferenciação: competir no mercado com produtos diferenciados, procurando fugir do produto caracterizado como commodity ; - Qualidade: orientar a produção focada no cliente, buscando sua satisfação e preferência; - Flexibilidade: a produção deve ter certa flexibilidade para enfrentar as situações de crise, não concentrando todo o investimento em uma só atividade, possuindo renda alternativa para esses momentos; - Restrições: compreende as limitações físicas da propriedade que não podem ser mudadas, portanto o plano de produção deverá ser adequado a tais restrições, d) Capital humano O importante não é o capital de giro, mas as pessoas que fazem o capital girar. Gestão da mão-de-obra - recursos humanos. Esta área trata das tarefas, funções, salários e cargos de todas as pessoas que trabalham na propriedade, inclusive os membros da família, para atingir os objetivos da mesma.

6 6 Considera-se aqui, também, o conhecimento estratégico (gestão do conhecimento), que a família deve dominar para ser competitiva com seus produtos no mercado. Identificar as atividades executadas por exploração, época em que são realizadas e o tempo gasto em cada atividade em dias de trabalho (8:00 horas); Divisão de responsabilidades quem é o responsável por cada tarefa; Poder decisório como está organizado o processo na propriedade; Elaborar a matriz de atividades e do trabalho. e) Capital financeiro da propriedade É o estoque de capital financeiro à disposição do produtor e de sua produção, o qual poderá estar acumulado sob diversas formas: - Caixa: é o dinheiro disponível em caixa ou em conta bancária; - Crédito: dinheiro a receber no curto prazo (menos de um ano); - Poupança: dinheiro depositado em caderneta de poupança; - Ações: recursos aplicados em ações; - Títulos: dinheiro aplicado em títulos; - Estoques: dinheiro aplicado em estoque de insumos e outros materiais; - Dívidas: passivos existentes ou compromissos assumidos no curto prazo. Análise dos custos da propriedade Identificar a tecnologia, insumos e princípios ativos utilizados; Identificar os custos da propriedade, por exploração, relacionando os gastos em cada item do custo variável e o mês em que foi efetuado. Organizar o custo de produção por exploração (produto) e total da propriedade, identificando os custos bons e os custos ruins. Pontos para reflexão: - Pode-se reduzir os custos nestas atividades mantendo a receita constante? - Pode-se aumentar a receita mantendo os custos constantes? - Pode-se reduzir os ativos mantendo constantes os custos e as receitas? Análise do fluxo de caixa Verificar como ocorreram as entradas e saídas mensais de dinheiro na propriedade e identificar os gargalos (períodos de falta de dinheiro), se houver. Incluir as despesas com a família, para poder analisar o conjunto. f) Capital social O capital social é o produto da sociedade organizada. Atualmente torna-se quase impossível ao pequeno agricultor familiar permanecer na atividade individualmente. O capital social é o produto da força coletiva da comunidade e do grupo, para influenciar organizadamente, participando nas decisões políticas de seus interesses, melhorando os ganhos sociais e apropriando-se dos benefícios públicos existentes. O capital social funciona, também, como aglutinador de forças e de interesses para os produtores beneficiarem-se do ganho em escala,

7 7 reduzindo os custos nas operações conjuntas de compras, vendas, na realização de investimentos para prestação de serviços que exijam grandes investimentos, tais como: mecanização, transporte, beneficiamento, armazenagem, entre outros. Podem ser obtidos através das organizações: Cooperativas; Associações; Sindicatos; Organizações não Governamentais (Ongs) e Corporações. g) Comercialização da produção Onde estão sendo feitas as compras e de que forma (individual ou em conjunto)? Onde estão sendo feitas as vendas e de que forma (individual ou em conjunto)? Que tipo de produto é colocado no mercado (classificação, embalagem e qualidade)? Existe forma de agregar valor ao produto e à propriedade? Época de compra e de venda? Em que ponto (elos) da cadeia produtiva estão sendo feito as compras e as vendas (intermediário, atacadista, cooperativa, outros)? Pode-se reduzir o preço de compra (reduzindo os custos) e o preço de venda (aumentando as receitas), com a organização em grupo? 2.3 Analisar os resultados da propriedade Renda bruta parcial e total; Margem bruta e líquida; Ponto de equilíbrio; Retorno por hectare, por real investido, por dia trabalhado; Produtividade da terra por hectare. 2.4 Objetivos do agricultor Em relação à produção animal e vegetal, com a família e em função das conclusões do diagnóstico O que o agricultor quer ser no futuro? O que quer ter? O que quer fazer? A quem quer atender? Como quer fazer? Que resultados quer obter em cada atividade? O que pensa do futuro dos filhos? Qual a sua expectativa de qualidade de vida? Outros, conforme interesse da família.

8 8 SISTEMA RENDA RURAL FLUXOGRAMA DO PROCESSO ETAPAS CONTÍNUAS PASSOS SEQÜÊNCIAS -Definir área de ação ou de interesse (município, SELEÇÃO comunidade,microbacia, grupo); DE -Identificar sistemas de produção semelhantes; PÚBLICO -Agrupar produtores por nível de interesse; -Selecionar propriedades a serem acompanhadas; -Levantar propriedades selecionadas; -Processar as informações; -Interpretar as informações: -análise individual -análise comparativa de grupo a) Como está a propriedade? DIAGNÓSTICO -análise da renda bruta, parcial e total; DAS -análise da margem bruta, parcial e total. PROPRIEDADES b) Como deve ser? -comparar o resultado anterior com o objetivo do produtor (referencial). -a margem bruta satisfaz ou não? c) O que está errado ou pode ser melhorado? -Analisar indicadores técnicos e econômicos da ANÁLISE DO equação de renda: MB = VP x P -CV DIAGNÓSTICO d) O que pode ser feito? COM O GRUPO -Interpretar indicadores internos à propriedade: CICLO PDCA f) O que fazer? -tomada de decisão; -analisar variáveis externas à propriedade; -analisar alternativas; -aproveitar potenciais. e) O que acontece se: -comparar, simular e escolher o melhor caminho. PLANEJAR -implantar as alternativas escolhidas; PROGRAMAR -definir metas e ações; (P) -definir estratégia, táticas e metodologia para EXECUTAR (D) CONFERIR CHECAR (C) atingir os objetivos; -definir recursos -organizar cronograma de execução -Capacitar o grupo nas ações definidas; -Organizar ações; -Executar em pequena escala - UD, PD -Definir datas de eventos grupais; -Definir parâmetros/padrões de medida; -Coletar dados -registros/controles ( aplicativos específicos). -Verificar resultados com o cliente; -Monitorar -Comparar o executado com o planejado. ATUAR -Fazer correções necessárias; -Avaliar resultados: indicadores técnicos e econômicos; CORRETIVAMENTE (A).análise parcial -por produto CONTINUAR O PROCESSO.análise global -da propriedade -Buscar melhoria contínua; -Fazer reflexão sobre os resultados -Reprogramar ações.

9 9 2.5 Conclusões gerais do diagnóstico da propriedade (Relatórios da Renda Rural) A partir da interpretação dos dados anteriores, sintetizar os dados resumidamente no sentido de tirar conclusões sobre o desempenho da propriedade, comparando com a situação desejada (objetivos do produtor). O que explica os resultados obtidos (fatores que determinam o rendimento econômico)? O produtor está atingindo seus objetivos? Como estão os resultados comparados com os melhores resultados locais? A propriedade está em fase de expansão (intensificação e acumulação), ou em fase de estagnação ou de descapitalização (crise)? Quais os riscos da propriedade? A técnica PODA facilita a análise e a identificação das conclusões do diagnóstico, dentro e fora da propriedade, numa visão de sustentabilidade, conforme segue: Pontos fortes; Oportunidades; Deficiências e dicas do que pode ser melhorado; Ameaças. Em pontos fortes, observar (dentro da propriedade) Qual a aptidão principal da empresa ou da propriedade? Apresenta vantagem de situação? Localização do imóvel, participação no mercado, funcionários capacitados, domínio do conhecimento e da tecnologia; Recursos naturais de boa qualidade? Beneficia-se do efeito escala via cooperação? Possui flexibilidade empresarial? Existem ligações comerciais vantajosas? Seus produtos são aprovados pelo consumidor? Em deficiências, observar (dentro da propriedade) "Uma corrente é tão forte quanto o seu elo mais fraco". Atua individualmente, sem escala; Atua em desvantagem em relação aos concorrentes; Equipamentos velhos e ultrapassados; Prática de trabalho restritiva, treinamento insatisfatório; Uso adequado dos recursos naturais; Falta de água de superfície; Via de acesso à propriedade precário, sem condições de trânsito com chuva. Em oportunidades, observar (fora da propriedade) Novos mercados em expansão e explosão na demanda;

10 10 Se for possível que a melhoria dos fatores macroeconômicos ajudem o negócio; Se a flutuação da taxa de câmbio ou a redução das taxas de juros poderão favorecer alguma vantagem competitiva; Se os novos hábitos dos consumidores oferecem oportunidades de negócio. Em ameaças, observar (fora da propriedade) se: A economia está em recessão ou em crescimento; A crise das bolsas pode afetar negativamente seu negócio; Existem barreiras restritivas à exportação; Existem altos estoques mundiais que poderão afetar os preços dos produtos; O setor está em fase de retração; Há menor potencial para diversificação; A empresa está sob ameaça de desapropriação, dívidas e outros; Há riscos ambientais, climáticos, etc.; Há outros riscos observados. 3. PLANEJAMENTO DA PROPRIEDADE O planejamento é um processo permanente e contínuo, portanto não termina com a montagem de um plano anual de trabalho, para um determinado ano agrícola. Toda ação deve ser planejada de forma participativa (modo participativo de tratar o saber, de gestão do tempo e dos recursos produtivos, de priorização dos problemas que gostariam de conhecer e superar), de tal modo que o plano seja um compromisso de todos da família. É um processo que potencializa o uso dos recursos produtivos disponíveis, na busca da lucratividade (competitividade, produtividade, qualidade e sustentabilidade), produzindo resultados que atendam seus objetivos. Planejar é encontrar o melhor caminho, é organizar o mapa de navegação, é o ato de pensar, comparar, refletir, tomar decisões e agir, organizar e exercitar antecipadamente, com baixo custo. O que deverá ser feito para obter os resultados esperados: O que produzir? Para que produzir? Quanto produzir? Onde produzir? Quando produzir? Como produzir? Para quem produzir? Quanto custa para produzir? Que resultados econômicos obter? De posse dos conhecimentos e reflexões sobre o diagnóstico da propriedade e com os conhecimentos das demandas de mercado, o produtor está, relativamente, preparado para planejar sua propriedade. 3.1 Objetivo do plano Todo o plano tem como objetivo detalhar as atividades para atingir os objetivos e as metas do agricultor e de sua família. Este objetivo geral pode ser dividido em partes, a saber: Utilizar ao máximo os recursos produtivos disponíveis na propriedade, evitando perdas, desperdícios, ociosidade, desvios e escassez;

11 11 Assegurar à propriedade um volume adequado de negócios (planejamento estratégico), com um equilíbrio mensal de entradas de receitas através de uma combinação adequada de explorações (animal e vegetal); Conseguir um equilíbrio na combinação dos recursos produtivos; Minimizar os riscos e ameaças da atividade; Permitir a escolha de alternativas e de tecnologias apropriadas à situação específica; Estipular condições flexíveis de operacionalização (adaptação em momentos de crise). 3.2 Estudo do mercado O agricultor deve ter a preocupação de saber onde e como devem ser colocados os seus produtos, a que preço e quais os melhores canais de comercialização. O mercado é constituído de um grupo de compradores e vendedores que, por meio de suas interações efetivas ou potenciais, determinam o preço de um produto ou de um conjunto de produtos (PINDYCK e RUBINFELD, 2002). Dessa interação, ou pelas forças de oferta e demanda, se estabelecem os preços de troca. Nos mercados totalmente competitivos, prevalece geralmente um único preço. Em mercados que não sejam totalmente competitivos, diferentes preços podem ser cobrados por diferentes vendedores. Neste caso, o preço de mercado será o preço médio predominante. Ao se analisar determinado mercado, deve-se dimensionar sua extensão, tanto em termos de limites geográficos, como na gama de produtos que nele serão vendido. O ambiente do mercado é composto pelos públicos: fornecedores, clientes ou consumidores e concorrentes. Nesse ambiente de trocas surgem as ameaças, as oportunidades de negócio e as parcerias que são formalizadas pelos contratos. Fazer uma reflexão dos itens a seguir, para evitar erros e frustrações no processo de comercialização. Busca-se com isto garantir a comercialização da produção antes de produzir. Que produto quero produzir? Em qual mercado vou vender? Quais os canais de comercialização existentes? Para quem vou vender (cliente)? Qual o preço no mercado hoje e o preço médio do ano? Em que época do ano o produto tem melhor preço? Os compradores têm tradição no mercado e cumprem o prometido? Que tipo de produto os compradores (consumidores) pagam mais e com quais características (classificação, padronização, embalagem, apresentação,... )? Como produzir o produto com as características que o mercado paga mais? Em que ponto (elo) da cadeia produtiva estão situado meus compradores? Quem são os concorrentes no Brasil e de outros países? Comparem seu produto com o dos concorrentes: é melhor ou pior?

12 12 Existem condições de competir neste mercado com lucratividade? 3.3 Definir as metas (quantificar os objetivos) a serem atingidas por exploração Área, produção e produtividade esperada por exploração; Na produção animal incluir o planejamento do rebanho, planejamento forrageiro, sanitário, reprodutivo e manejo do rebanho; Definir metas de curto prazo (um ano) e de longo prazo (mais de um ano). 3.4 Gestão do capital natural Fazer o mapa e a matriz do solo, uso atual e proposição de uso, reorganizar os espaços do solo (lotes ou talhões), frente às metas estabelecidas; 3.5 Definir a tecnologia e os padrões tecnológicos (o que fazer) e operacionais (como fazer) Definir no processo produtivo os indicadores de controle e de checagem dos gargalos da produção (pontos críticos de controle e de monitoramento). 3.6 Gestão financeira Gestão dos custos Fazer os orçamentos dos custos de produção, monitorar a execução, utilizando-os como ferramenta de auxílio à tomada de decisão. Gestão do fluxo de caixa Fazer a previsão de entradas e saídas de dinheiro (orçamento de caixa). Consiste em verificar se a atividade ou a empresa, dependendo do nível de análise, é viável financeiramente, ou se ela gera recursos em tempo hábil para cobrir todas as suas despesas e se necessita de financiamento para cumprir o seu plano. O dinheiro é fruto do trabalho e difícil de ganhar, portanto deve-se usá-lo inteligentemente. Aplicar bem o dinheiro poupado é fundamental para o sucesso do indivíduo e de sua propriedade. Segundo o psicólogo Napoleon Hill, sem a poupança o indivíduo sofre dos dois lados: "primeiro, pela incapacidade de agarrar as oportunidades que aparecem apenas para as pessoas que possuem algum capital e, em segundo lugar, embaraços que surgem numa emergência que exige dinheiro". 3.7 Gestão do capital humano Reorganizar a matriz das atividades e do trabalho, juntamente com a necessidade de capacitação dos membros da família. 3.8 Previsão de resultados Fazer a projeção de resultados técnicos, econômicos e ambientais a serem obtidos; produtividade, margens, retornos por unidade de fator, ponto de equilíbrio e outros.

13 Controle das operações (Garantia dos resultados programados) O controle e o monitoramento do plano (padrão desejado), em comparação ao que está acontecendo, devem ser seguidos de ação corretiva imediata, em tempo real, a fim de garantir o resultado esperado. O que verificar? O que medir? O que registrar? Eleger dentro do processo produtivo pontos críticos de controle para serem verificados, medidos e comparados com o padrão planejado. Pontos críticos de controle são gargalos existentes no processo produtivo que, uma vez executados de forma incorreta, prejudicam significativamente os resultados esperados. São os pontos ou itens vitais que garantem o sucesso do processo produtivo. Exemplo: fertilização incorreta, população de plantas, controle de pragas e doenças, etc. Registros são anotações de fatos e dados que irão compor o sistema de informações do processo produtivo e da propriedade, especialmente entradas e saídas de dinheiro, insumos, serviços, informações de mercado e outras Um roteiro de perguntas para prevenir erros - A unidade familiar conhece e deseja alcançar os objetivos traçados? - Todos conhecem as tarefas que devem executar para alcançar os objetivos? Sabem quais são resultados que devem ser avaliados e quando? - Sabem avaliar ou medir quando estão fazendo as tarefas certas ou erradas e corrigí-las no momento da execução (em tempo real)? - São treinados e assessorados constantemente em suas tarefas? São reconhecidos quando atingem os resultados esperados? - Comunicam-se entre si sobre o que acontece na propriedade(existe clima para isto)? Qual o instrumento a ser usado para anotações ou registros? - Qual a época para início e fechamento das anotações ou registros? 3.11 Sistema de informações Toma a melhor decisão quem tem boas informações e está melhor preparado. Cerca de metade das decisões que influem na produção são tomadas fora da propriedade. Isto reforça a necessidade de se organizar um sistema de informações internas e externas, para apoiar o processo de tomada de decisão do empreendedor, diminuindo, assim, os seus riscos. O processo de tomada de decisão pode ser formalizado em uma série de passos lógicos e ordenados. Importantes passos nesse processo são: - Identificar e definir o problema que prejudica o resultado esperado; - Coletar dados, fatos e informações do problema; - Identificar soluções alternativas e analisá-las; - Tomar a decisão frente à melhor alternativa; - Executar a decisão; - Avaliar e assumir responsabilidade pelos resultados.

14 14 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA COSTA, Paulo Henrique Soto: ATTIE, Eduardo Vieira. Análise de Projetos de Investimento. Rio de janeiro: Editora da Fundação Getúlio Vargas, p. LIMA Arlindo Prestes de; et alli. Administração da Unidade de Produção Familiar: Modalidades de trabalho com Agricultores. Ijuí: Editora da UNIJUÍ, 1995, 176p. OCEPAR. Custo de produção, julho de 1999 SOUZA, A. Métodos de custeio. Curitiba : UFPR CEPPAD/SENAI, SOUZA, Alceu, CLEMENTE, Ademir: Contextos, Paradigmas e Sistemas de Custeio. Curitiba: CEPAD/UFPR.

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