AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

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1 AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Outubro de 2014 Panorama Macroeconômico A divergência entre o crescimento econômico norte-americano e a desaceleração de outros países desenvolvidos tem levado ao fortalecimento do dólar frente às principais moedas. Enquanto os EUA estão removendo estímulos monetários, a Área do Euro tem seguido os passos do Japão ao ampliar substancialmente as medidas para impulsionar a recuperação da atividade, através da gradual compra de ativos de crédito, que poderá alcançar 1 trilhão. A melhora da economia dos EUA, por sua vez, favorece a expectativa de aproximação da normalização da política monetária do país. De fato, o mercado de trabalho segue em gradual recuperação, com queda da taxa de desemprego para 5,9% em setembro. A expansão do PIB neste segundo semestre deverá ficar próxima de 3% em termos anualizados. Na China, os dados de setembro, conhecidos até agora, apontaram para a estabilização da economia após desaceleração verificada em julho e agosto. Projetamos crescimento do PIB de 7,3% neste ano e expansão mais próxima de 6,5% em Por fim, entendemos que a queda recente dos preços de commodities também pode ser estar parcialmente refletindo a apreciação da moeda norte-americana. Após a contração do PIB observada no primeiro semestre, os sinais mais recentes são de estabilidade da atividade econômica. O nível da produção de importantes setores, como a indústria automobilística, foi ajustado ao volume de vendas. Ainda que permaneçam acima do ideal, está havendo gradual redução dos estoques industriais. De outro lado, não há evidências de retomada do dinamismo na construção civil e o setor de serviços exibe alguma moderação. O IPCA deverá apresentar altas de 6,3% e de 6,0% em 2014 e 2015, nessa ordem, como reflexo da descompressão lenta dos preços de serviços e capturando os efeitos da depreciação da taxa de câmbio em parte compensados pela queda dos preços em dólares das commodities e da alta dos preços administrados. Diante disso e levando em conta a ausência de sinalização do Banco Central de mudança de rumo, não alteramos a nossa percepção em torno da manutenção da taxa Selic, em 11% a.a., por um período prolongado. Além disso, a evolução da política fiscal ao longo dos próximos trimestres será um elemento importante a ser levado em conta na condução da taxa de juros. Sumário Executivo Soja Expectativa de recorde de produção global, principalmente dos EUA e do Brasil, deverá manter a tendência de baixa para as cotações globais. Nos meses à frente, a volatilidade dos preços deve aumentar, refletindo as preocupações com a colheita nos EUA e o desenvolvimento do clima durante o plantio no Brasil e na Argentina. Milho As cotações nacionais e internacionais, que já recuaram de forma acentuada nos últimos meses, devem mostrar alta moderada nos meses à frente, refletindo o recuo de área plantada nos EUA e no Brasil em favor da soja. Mas o recorde de produção global deverá impedir altas relevantes dos preços. Café Cotações tendem a adotar uma tendência de alta nos próximos meses, com aumento da volatilidade e com as atenções voltadas para os efeitos da estiagem no Sudeste do Brasil sobre a florada da safra 2015/16. Boi Preços do boi devem continuar em alta, impulsionados pela demanda doméstica firme e pela expansão das exportações. A oferta justa de animais prontos para abate também continuará dando sustentação aos preços. Açúcar e Etanol Preços do açúcar e do etanol devem seguir em elevação, refletindo a menor estimativa para a produção brasileira, a demanda firme por combustíveis no País e a entressafra mais longa. O limite de alta para os preços de açúcar será dado pelo superávit global da commodity.

2 Soja Expectativa de recorde de produção global, principalmente dos EUA e do Brasil, deverá manter a tendência de baixa para as cotações globais. Nos meses à frente, a volatilidade dos preços deve aumentar, refletindo as preocupações com a colheita nos EUA e o desenvolvimento do clima durante o plantio no Brasil e na Argentina SOJA Fundamentos O primeiro levantamento da intenção de plantio da safra 2014/15, divulgado pela Conab na semana passada, indicou incremento de 3,5% da área plantada com soja, podendo chegar a uma safra recorde de 90,6 milhões de toneladas, o que representa uma ampliação de 5,2%. O USDA, por sua vez, estimou que a próxima safra de soja no Brasil chegará a 94 milhões de toneladas, o que implica uma alta mais forte, de 8,4%. O relatório mensal divulgado pelo USDA para a safra 2014/15, que está em início de plantio no Brasil e início de colheita nos EUA, apontou recorde global de produção de soja, com destaque para os três maiores exportadores: EUA, Brasil e Argentina. O relatório não trouxe revisões significativas comparativamente ao mês anterior. A produção global está estimada em 311,2 milhões de toneladas, com alta de 9,2% em relação à safra anterior. Para os EUA, a estimativa é de uma safra recorde de 106,9 milhões de toneladas, avançando 19,4%. Na Argentina, a estimativa é de incremento de 2% da produção, devendo alcançar 55 milhões de toneladas. Refletindo a produção recorde nos maiores exportadores, a relação estoque consumo global de soja está estimada em 31,9%, ante 24,8% da safra passada. Assim, as cotações de soja devem continuam com tendência de baixa. A volatilidade dos preços também tende a aumentar até dezembro, refletindo as preocupações com o período de colheita nos EUA (que se estende até o final de novembro) e o desenvolvimento do clima durante o plantio no Brasil e na Argentina (que vai até dezembro). Produção Nacional de soja (em mil toneladas) Fonte e projeção: Conab Elaboração: BRADESCO /91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15* 2

3 Produtividade da lavoura de soja (em kg por ha) /91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15* Fonte e (*) projeção: Conab Elaboração: BRADESCO Preço de soja em grão ao produtor Praça Paraná - (em R$ por saca de 60 kg) ,0 70,0 60,0 73,92 61,83 50,0 43,93 48,15 44,37 45,68 50,53 53,38 40,0 39,81 40,14 Fonte: Deral Elaboração e Projeção: BRADESCO 1.800, , , Soja - Preço Futuro 1º vencimento (em US$ cents/bushel) , , Projeção de preço: média dos preços futuros 800,0 600, , Fonte: Bloomberg Elaboração: Bradesco jan/00 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/12 jan/13 jan/14 jan/15 dez/15 30,0 26,63 32,42 28,62 27,03 30,59 20,0 18,04 19,98 22,57 10,0 jan/00 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/12 jan/13 jan/14 dez/14 3

4 Milho As cotações nacionais e internacionais, que já recuaram de forma acentuada nos últimos meses, devem mostrar alta moderada nos meses à frente, refletindo o recuo de área plantada nos EUA e no Brasil em favor da soja. Mas o recorde de produção global deverá impedir altas relevantes dos preços MILHO Fundamentos O primeiro levantamento da intenção de plantio da safra 2014/15, divulgado pela Conab na semana passada, apontou recuo de 7,5% da área plantada com milho da 1ª safra, cedendo área para a soja. Para a 2ª safra, que começará a ser plantada a partir de janeiro, ainda não há prognóstico, sendo que a Conab manteve a mesma área da safra anterior. Dessa forma, é estimada uma queda de 10,4% da produção de milho da 1ª safra e estabilidade da 2ª, chegando a um total produzido de 77,8 milhões de toneladas do grão. Assim, essa será a sétima safra consecutiva marcada pelo recuo da área plantada com milho na 1ª safra, que vem cedendo área para soja. Em sentido contrário, a 2ª safra vem ganhando relevância. Em 2008, a área plantada com milho na 1ª safra era de 9,3 milhões de hectares, ao passo que na 2ª safra era de 5,1 milhões. Hoje essa posição se inverteu: a área destinada à 1ª safra é de 6,1 milhões de hectares, enquanto que a 2ª safra ocupa 9,2 milhões de hectares. O relatório mensal divulgado pelo USDA para a safra 2014/15, que está em início de plantio no Brasil e início de colheita nos EUA, apontou recorde global da produção de milho, oriundo principalmente dos EUA, que responde por 40% das exportações mundiais. O relatório não trouxe revisões significativas comparativamente ao mês anterior. A safra global está estimada em 990,7 milhões de toneladas, o que representa alta de 0,2% em relação à safra anterior. Para os EUA, a estimativa é de uma safra recorde de 367,7 milhões de toneladas, com ampliação de 3,9%. As cotações de milho tanto no mercado doméstico como no internacional já registraram recuo acentuado nos últimos meses. Mas nos meses à frente, as cotações futuras estão apontando alta, refletindo o recuo de área plantada nos EUA e no Brasil em favor da soja. Ainda assim, entendemos que o recorde da produção global deverá impedir altas relevantes dos preços. Produção Nacional de milho (em mil toneladas) Fonte e (*) projeção: Conab Elaboração : BRADESCO /91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15* 4

5 Produtividade milho (em kg por ha) /91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15* Fonte: Conab Elaboração : BRADESCO Preço de milho ao produtor Praça Paraná (em R$ por saca de 60 kg) ,0 25,0 20,0 15,0 11,95 10,0 22,28 11,40 18,96 16,26 10,44 24,94 14,14 13,07 26,92 23,29 19,96 17,82 17,26 7,05 Fonte: Deral Elaboração e Projeção: BRADESCO 5,0 jan/00 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/12 jan/13 jan/14 dez/ Milho - Preço Futuro 1º vencimento (em US$ cents por bushel) jan/00 jan/ jan/02 jan/03 jan/04 jan/ jan/ jan/07 jan/ jan/09 jan/10 jan/ jan/12 jan/ jan/14 jan/15 dez/ Projeção de preço: média dos preços futuros Fonte: Bloomberg Elaboração: Bradesco 5

6 Café Cotações tendem a adotar uma tendência de alta nos próximos meses, com aumento da volatilidade e com as atenções voltadas para os efeitos da estiagem no Sudeste do Brasil sobre a florada da safra 2015/16 CAFÉ Fundamentos A estimativa do USDA para a produção global de café na safra 2014/15 é de 148,7 milhões de sacas, recuando 1% em relação à produção anterior, que totalizou 150,1 milhões de sacas. A queda esperada para a produção mundial tem origem principalmente na safra brasileira, estimada pelo USDA em 49,5 milhões de sacas, ante as 53,7 milhões de sacas produzidas na temporada anterior. A próxima estimativa do USDA para a safra global será divulgada em dezembro. A Conab divulgou em meados de setembro o 3º levantamento da safra 2014/15 de café. A estimativa é que a colheita atinja 45,1 milhões de sacas, o que representa um recuo de 8,2% comparativamente à safra passada e de 6,6% ante a primeira estimativa realizada em janeiro, refletindo os efeitos da seca no Sudeste do País. Em Minas Gerais, principal estado produtor e mais afetado pela estiagem, a estimativa de produção de arábica foi ajustada para baixo em 1,7% ante o levantamento anterior, divulgado em maio. No Paraná, estado que responde por 4% da produção brasileira, a estimativa de produção de arábica também foi reduzida em 6,4%, por conta das geadas ocorridas sobre o cafezal. Em sentido contrário, a estimativa para o café conilon, no Espirito Santo, foi revisada para cima em 6,4%, refletindo a renovação dos cafezais e as boas condições climáticas da região norte do Estado, segundo a Conab. A safra 2014/15 está em processo final de colheita no Brasil e em início de colheita nos demais países produtores. Para a safra 2015/16, a ser colhida no Brasil a partir de maio do próximo ano, são crescentes as preocupações relacionadas aos efeitos da estiagem no Sudeste do País, durante a florada que ocorre entre setembro e outubro. Vale lembrar que a atual safra é de alta bienalidade, mas os efeitos da seca levaram a estimar que a produção colhida será 8,2% menor ante o ano passado. Já para a próxima safra de 2015/16, de baixa bienalidade, a estiagem poderá potencializar a queda, além do que os efeitos da bienalidade podem causar. Refletindo as preocupações com os efeitos da estiagem sobre a florada da próxima safra brasileira, a volatilidade das cotações deve aumentar nos meses à frente, com tendência de alta dos preços, em razão da menor safra brasileira Safra 14/15 Mil sacas 60 kg Var. % 1º Levantamento Jan/ º Levantamento Mai/ ,8% 3º Levantamento Set/ ,3% 4º Levantamento Dez/ Produção Nacional de Café (em mil sacas de 60 kg) /95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15* Fonte e projeção (*): Conab Elaboração: Bradesco 6

7 690,0 590,0 530,76 629,65 Preço Café Arábica (em R$ por saca de 60 kg) ,0 390,0 290,0 223,6 190,0 239,8 337,0 230,4 291,4 245,8 269,8 247,51 327,99 282,2 457,81 387,53 408,59 247,73 366,32 455,34 Projeção de preço: média dos preços futuros BMF 90,0 jan/00 jan/01 104,4 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/12 jan/13 jan/14 dez/14 Fonte: CEPEA ESALQ Elaboração: Bradesco Café Arábica - NYBOT Preço Futuro 1º vencimento (em US$ cents por libra peso) Projeção de preço: média dos preços futuros 325,0 275,0 225,0 175,0 125,0 115,06 75,0 63,07 65,95 99,48 127,53 96,55 131,18 152,04 272,07 204,99 142,45 108,67 197,02 180,03 150,03 117,62 227,95 67,78 Fonte: Bloomberg Elaboração: Bradesco 25,0 jan/00 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/12 jan/13 jan/14 jan/15 dez/15 7

8 Boi Preços do boi devem continuar em alta, impulsionados pela demanda doméstica firme e pela expansão das exportações. A oferta justa de animais prontos para abate também continuará dando sustentação aos preços BOI Fundamentos Até setembro, as exportações de carne bovina tinham crescido 5,7% em volume em relação ao mesmo período do ano passado. A Rússia, que vinha diminuindo suas compras do Brasil, retornou ao mercado em julho, ampliando fortemente suas importações. Com isso, no acumulado do ano até setembro, os embarques para a Rússia subiram 5,2% em volume e 12,3% em valor, indicando que o país está aceitando preços mais elevados. O governo da Rússia habilitou pouco mais de 80 unidades produtoras de carnes brasileiras para exportação ao país lembrando que antes eram 31 unidades habilitadas. A liberação ocorreu depois que a Rússia anunciou embargos às importações de alimentos e outros produtos dos EUA, da União Europeia, do Canadá e da Austrália. O Brasil atende a 30% das importações russas de carne bovina. Diante desse cenário, as exportações brasileiras de carne bovina deverão crescer 9,8% em volume neste ano, segundo o USDA, sendo que no ano passado as exportações já tinham avançado 21%. A oferta de animais prontos para abate não vem crescendo no mesmo ritmo da demanda, em razão do abate de fêmeas ocorrido em anos anteriores. Até agosto, os abates mostraram alta de 0,9% ante o mesmo período do passado. Os preços do bezerro subiram 25,3% neste ano até o início de outubro, após a alta de 10% na média de 2013 ante o ano anterior. Os preços do boi tendem, portanto, a continuar em alta, como resultado das demandas doméstica e externa firmes, principalmente com as compras da Rússia, e da oferta apertada de boi pronto para abate. Exportações brasileiras de carne bovina (em mil toneladas) FONTE: SECEX ELABORAÇÃO: BRADESCO jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 8

9 Abate de bois em mil cabeças FONTE: MAPA ELABORAÇÃO: BRADESCO jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 160,0 140,0 120,0 109,6 106,9 135,1 135,5 125,2 123,6 108,4 Boi Gordo Preço ao Produtor Praça São Paulo (em R$ por arroba) ,0 80,0 60,0 61,8 93,3 74,5 90,8 97,0 Projeção de preço: média dos preços futuros BMF BOVESPA 51,7 40,0 42,2 20,0 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/12 jan/13 jan/14 jan/15 dez/15 FONTE: CEPEA ELABORAÇÃO: BRADESCO 9

10 Açúcar e Etanol Preços do açúcar e do etanol devem seguir em elevação, refletindo a menor estimativa para a produção brasileira, a demanda firme por combustíveis no País e a entressafra mais longa. O limite de alta para os preços de açúcar será dado pelo superávit global da commodity. Fundamentos AÇÚCAR E ETANOL A 1ª revisão de produção divulgada pela Unica em agosto estima produção de 545,9 milhões de toneladas de cana, o que representa um recuo de 8,6% ante a safra passada e uma queda de 5,9% ante a estimativa divulgada em abril, como resultado dos efeitos da estiagem. O processamento da safra está adiantado. De fato, até o início de outubro, 81% da safra já estava processada, ao passo que no mesmo período do ano passado, essa taxa era de 74%. Isso significa que a entressafra será mais longa na atual temporada. Em agosto, a Conab divulgou o 2º Levantamento da safra 2014/15 de cana-de-açúcar, apontando revisão para baixo da estimativa de produção de cana em 1,9% ante o levantamento de abril, refletindo a estiagem do início do ano. A próxima avaliação da safra será divulgada em dezembro. As vendas de etanol hidratado cresceram 11,1% no ano até agosto, enquanto as vendas de gasolina subiram 7,2%. As exportações de etanol para os EUA caíram pela metade neste ano, mostrando retração de 57% de janeiro a setembro, ante o mesmo período do ano passado. Isso reflete: (i) a menor disponibilidade interna neste ano e (ii) a melhora da produção dos EUA, com ampliação de 8,6% neste ano até agosto, ante o mesmo período do ano passado. Com isso, o país deverá comprar apenas a quantidade necessária para preencher a cota de combustíveis avançados. A possibilidade de elevação dos preços da gasolina abre perspectivas para a elevação dos preços do etanol e, consequentemente, do açúcar. Isso porque na próxima safra, 2015/16 (que começará a ser colhida a partir de maio do próximo ano), o aumento de preços do combustível pode elevar a destinação da cana para a produção do etanol, em detrimento do açúcar, impulsionando os preços dessa commodity. Os preços do açúcar e do etanol devem seguir em alta nos meses à frente, refletindo: (i) a menor safra brasileira, influenciada pela estiagem, (ii) a firme demanda doméstica pelo etanol, impulsionada pelo crescimento da frota nos últimos anos, (iii) a entressafra mais longa, uma vez que o processamento da safra está adiantado. Contudo, entendemos que o limite de alta para os preços do açúcar será dado pela existência de superávit global da commodity Safra 14/15 Mil ton Var. Abs. Var. % 1º Levantamento Abr/ º Levantamento Ago/ ,9% 3º Levantamento Dez/14 4º Levantamento Abr/ Produção nacional de cana-de-açúcar em mil toneladas /91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15* Fonte e projeção (*): Conab Elaboração: Bradesco 10

11 Produção nacional de açúcar (em mil toneladas) Produção nacional de etanol (em mil litros) AÇÚCAR ÁLCOOL FONTE: CONAB ELABORAÇÃO: BRADESCO /94 94/95 95/96 96/97 97/ / /00 00/01 01/ /03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15* Preço de Etanol Hidratado (em R$ por metro cúbico) Projeção de preço: preços futuros BMF BOVESPA dez/11 jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 FONTE: BMF BOVESPA ELABORAÇÃO: BRADESCO Preços internacionais de açúcar (em US$ cents por bushel) ,0 27,0 28,4 32,1 29,5 24,9 Projeção de preço: média dos preços futuros 21,0 15,0 17,9 13,1 14,6 21,9 17,7 17,0 15,4 18,5 FONTE: BLOOMBERG ELABORAÇÃO: BRADESCO 9,0 5,6 3,0 jan/00 10,7 jan/01 9,0 8,8 jan/02 jan/03 9,0 8,4 6,3 jan/04 jan/05 jan/06 8,9 jan/07 jan/08 11,3 jan/09 jan/10 jan/11 jan/12 jan/13 jan/14 jan/15 dez/15 11

12 Acompanhamento das posições não comerciais Posições não comerciais e preços internacionais de café US$ c / libra posição não comercial Café 304,9 em número de contratos ,70 211, , FONTE: Bloomberg ELABORAÇÃO: BRADESCO 0 set/07 dez/07 mar/08 jun/08 set/08 dez/08 mar/09 jun/09 set/09 dez/09 mar/10 jun/10 set/10 dez/10 mar/11 jun/11 set/11 dez/11 mar/12 jun/12 set/12 dez/12 mar/13 jun/13 set/13 dez/13 mar/14 jun/14 set/ jun-09 US$ c / bushel posição não comercial preço soja em número de contratos Posições não comerciais e preços internacionais de soja , set/07 dez/07 mar/08 jun/08 set/ dez/08 mar/09 jun/09 set/ dez/09 mar/10 jun/10 set/10 dez/10 mar/11 jun/ set/11 dez/11 mar/12 jun/12 set/12 dez/12 mar/13 jun/13 set/13 dez/ mar/14 jun/14 set/14 16-jun-09 FONTE: Bloomberg ELABORAÇÃO: BRADESCO US$ cents por bushel Posições não comerciais e preços internacionais de milho posição não comercial preço milho FONTE: Bloomberg ELABORAÇÃO: BRADESCO 150 set/07 dez/07 mar/08 jun/08 set/08 dez/08 mar/09 jun/09 set/09 dez/09 mar/10 jun/10 set/10 dez/10 mar/11 jun/11 set/11 dez/11 mar/12 jun/12 set/12 dez/12 mar/13 jun/13 set/13 dez/13 mar/14 jun/14 set/

13 Retrato do mercado SOJA Complexo Soja Da soja em grão produzida no Brasil, o volume de 43% é exportado e 57% são destinados à moagem. O processo de moagem resulta em 72% farelo e 18% óleo. Os 10% restantes são sementes e perdas. Do farelo produzido, 50% são exportados e, do óleo, 20% são embarcados. A soja é uma cultura de exportação, visto que o nível de produção excede o consumo em torno de 40%. Isso significa dizer que qualquer crescimento da produção nacional gera excedente exportável. No mercado doméstico, a soja é utilizada na fabricação de alimentos, como mortadelas e salsichas, e cerca de 80% são utilizados na fabricação de rações. A soja responde por 25% a 30% da ração de aves e suínos. Países de destino Grão: 75% China, 25% Europa, 10% outros países asiáticos. Farelo: 70% Europa, 20% países asiáticos. Óleo: 50% China, 20% Índia. Sazonalidade Safra de verão: plantio ocorre entre outubro e dezembro e colheita se concentra entre fevereiro e maio. Regionalização Centro-Oeste: 49%; Sul 33%; 8% Nordeste; 6% Sudeste Ranking O Brasil é o segundo maior player global na produção, com 30,8%, atrás dos EUA, com 31,5%, mas é o maior exportador, com 40,7% do total, seguido pelos EUA, com 39,3%. 13

14 Retrato do mercado MILHO O milho é base das rações para os principais tipos de criação. Na composição das rações, o produto representa: 64% da avicultura 65% da suinocultura 23% da pecuária de leite Países de destino As exportações de milho respondem por 28% do volume produzido. Os principais mercados de destino são: 14% Japão, 13% Coréia do Sul, 8,5% Taiwan. Sazonalidade O milho tem duas safras: Safra de verão: plantio ocorre entre outubro e dezembro e a colheita se concentra entre fevereiro e maio. Representa 40% da safra total. Tem a seguinte distribuição regional: 45% Sul; 26% Sudeste; 10% Centro-Oeste; 15% Nordeste. Safra de inverno: plantio ocorre entre fevereiro e junho e a colheita se concentra entre julho e novembro. Responde por 60% da safra total. Tem a seguinte distribuição regional: 64,3% Centro-Oeste; 23% Sul (somente Paraná); 6% Nordeste (somente Bahia); 5% Sudeste. Ranking O Brasil é o terceiro maior produtor global, com 7% de participação no mercado e o segundo maior exportador, com 18% de participação. 14

15 Retrato do mercado CAFÉ O Brasil exporta 67% do café produzido, sendo 90% de café verde e 10% de café solúvel A cultura de café tem elevados custos com mão de obra, que representam cerca de 52% dos custos totais, pois a maior parte da colheita é manual. Países de destino Café verde: 19,3% EUA; 18,8% Alemanha; 10% Japão. Café solúvel: 16,3% EUA; 13,5% Rússia; 6,4% Ucrânia. Regionalização Distribuição regional da produção de café arábica: 71,5% Minas Gerais 10,5% São Paulo 9,1% Espírito Santo 4,3% Paraná 2,8% Bahia Distribuição regional da produção de café robusta: 75,6% Espírito Santo 12,5% Rondônia 6,7% Bahia 2,6% Minas Gerais Sazonalidade A florada do café ocorre entre setembro e novembro no Brasil. A colheita tem início em maio e se estende até setembro. Ranking O Brasil é o maior player global, com participações de 37% na produção e de 27% na exportação. Os demais players, como Vietnã e Colômbia, têm baixo consumo interno, ao contrário do Brasil, que responde por 15% do consumo mundial. 15

16 Retrato do mercado BOI O rebanho bovino nacional é estimado em quase 200 milhões de cabeças. O rebanho comercial para abate é estimado em 40 milhões de cabeças, ou seja, este é o volume de gado em idade e peso ideais para o abate. O restante do rebanho se divide entre vacas de leite, bezerros e boi magro. As exportações respondem por 20% da produção nacional de carne bovina. Países de destino A Rússia é o principal mercado de destino das exportações brasileiras de carne bovina, com participação de 22%. Hong Kong responde por 18%. Regionalização Os abates de bovinos têm a seguinte distribuição regional: 36,4% Centro-Oeste; 20,4% Sudeste; 20,1% Norte; 12,3 Sul; 10,8% Nordeste. Ranking O Brasil é o segundo maior produtor global de carne bovina, com 16,9% de participação, antecedido pelos EUA, que representam 19,1%. O Brasil é o maior exportador mundial, com 21% do mercado. Sazonalidade O ciclo da pecuária bovina é longo 2,5 anos, contando desde o nascimento do bezerro até o abate do animal com aproximadamente 15 arrobas. O sistema de criação de bovinos no Brasil é a pecuária extensiva, ou seja, o boi é criado solto no pasto, alimentado à base de capim. O sistema de confinamento, que é a criação do boi à base de ração em pequenos espaços, responde por apenas 5% do total de abates. A safra bovina ocorre no primeiro semestre do ano, no período de chuvas, quando há pastagens abundantes. Com maior oferta de boi para abate, os preços do boi gordo nesse período são menores. A entressafra bovina ocorre no segundo semestre, período da seca, quando o frio e as geadas secam as pastagens. O boi perde peso e há menor oferta de boi para abate. No entanto, os preços se elevam nesse período, pois a oferta é maior de boi de confinamento, cujo custo de produção é mais elevado. No pico da entressafra (outubro) ocorre o maior abate de boi macho confinado. Nos confinamentos há dois turnos: 1º turno: aloja o boi magro entre maio-junho e entrega em agosto-setembro 2º turno: aloja o boi magro em agosto-setembro e entrega em novembro-dezembro 16

17 Retrato do mercado AÇÚCAR E ETANOL Complexo Sucroalcooleiro Da cana-de-açúcar produzida no Brasil, 46% se destinam à produção de açúcar e 54% à produção de etanol. O açúcar tem a seguinte destinação: 70% exportação e 30% mercado doméstico. O etanol tem a seguinte destinação: 10% exportação e 90% mercado interno. Do total de etanol produzido, o hidratado representa 55% (usado como combustível nos carros flex fuel) e o anidro 45% (misturado à gasolina na proporção de 20% a 25%). O açúcar é uma cultura de exportação, visto que o nível de produção excede o consumo em torno de 70%. Isso significa dizer que qualquer crescimento da produção nacional gera excedente exportável. Países de destino Açúcar Bruto (73% da produção) : 15% China; 8% Bangladesh; Açúcar Refinado (27% da produção): Principais países: Países árabes e africanos; Etanol: 60% EUA; Coreia do Sul 13%. Sazonalidade A cana é uma cultura perene, pois o tempo entre o plantio e a colheita da canaé de 18 meses, e da mesma planta é possível fazer até 6 cortes, em média. O período de colheita da ocorre entre abril e novembro. Nesse período, as usinas operam 24 horas. Entre os meses de janeiro e março as plantas industriais são desmontadas para manutenção. O Brasil é o único grande player mundial com safra no primeiro semestre do ano. Os demais produtores relevantes (EUA, Europa, Índia, Tailândia e Austrália) têm início de safra a partir do segundo semestre. Regionalização 65% Sudeste; 16,8% Centro-Oeste; 10,3% Nordeste; 7,3% Sul. Ranking O Brasil é o maior produtor mundial de açúcar, com participação de 22,2%. Os demais players são: Índia 15%; União Europeia 9,2%; China 8,5%; Tailândia 6,2%. O Brasil é o maior exportador, com participação de 46% no mercado global. Os demais exportadores são: Tailândia 15%; Austrália 5,4%. Os maiores produtores mundiais de etanol são: 57% EUA e 27% Brasil. 17

18 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas publicações e projeções. Todos os dados ou opiniões dos informativos aqui presentes são rigorosamente apurados e elaborados por profissionais plenamente qualificados, mas não devem ser tomados, em nenhuma hipótese, como base, balizamento, guia ou norma para qualquer documento, avaliações, julgamentos ou tomadas de decisões, sejam de natureza formal ou informal. Desse modo, ressaltamos que todas as consequências ou responsabilidades pelo uso de quaisquer dados ou análises desta publicação são assumidas exclusivamente pelo usuário, eximindo o BRADESCO de todas as ações decorrentes do uso deste material. Lembramos ainda que o acesso a essas informações implica a total aceitação deste termo de responsabilidade e uso. A reprodução total ou parcial desta publicação é expressamente proibida, exceto com a autorização do Banco BRADESCO ou a citação por completo da fonte (nomes dos autores, da publicação e do Banco BRADESCO). Equipe Técnica Octavio de Barros - Diretor de Pesquisas e Estudos Econômicos Marcelo Cirne de Toledo - Superintendente executivo Economia Internacional: Fabiana D Atri / Felipe Wajskop França / Thomas Henrique Schreurs Pires Economia Doméstica: Robson Rodrigues Pereira / Andréa Bastos Damico / Igor Velecico / Ellen Regina Steter / Leandro de Oliveira Almeida/ Myriã Tatiany Neves Bast Análise Setorial: Regina Helena Couto Silva / Priscila Pacheco Trigo Pesquisa Proprietária: Fernando Freitas / Leandro Câmara Negrão Estagiários: Ariana Stephanie Zerbinatti / Vanderley Rodrigues Gonçalves Junior / Lucas Zaniboni /Felipe Escandor Rubio / Thomaz Lopes Macetti 18

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