AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO"

Transcrição

1 AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Janeiro de 2017 Panorama Macroeconômico O desempenho da atividade econômica abaixo do nível esperado, a ancoragem das expectativas de inflação e as surpresas baixistas com o IPCA no curto prazo fizeram com que o Banco Central (BC) optasse por reduzir a taxa Selic em 0,75 p.p. na reunião de janeiro e sinalizasse manutenção desse ritmo de corte de juros na próxima reunião. De fato, os dados recentes de atividade sugerem nova queda do PIB no quarto trimestre do ano passado, de 0,8%, o que significa que a retomada da economia será mais gradual e demorada do que o esperado anteriormente. Estimamos retração do PIB de 3,6% em 2016 e crescimento de 0,3% neste ano. Apesar da ligeira alta da atividade econômica de maneira geral, esperamos forte aumento da produção agrícola, com alta de 6,0% para o PIB do setor (após queda estimada de 6,0% em 2016), que deve ser a maior contribuição para o crescimento da economia em Esse cenário, por sua vez, segue sustentando nossas expectativas favoráveis para a inflação, principalmente para a continuidade da descompressão dos preços de alimentos. Após o IPCA ter encerrado 2016 com elevação de 6,3%, abaixo do teto da meta estabelecida pelo BC, esperamos que em 2017 a variação do índice atinja a meta de 4,5%, em função da menor alta de preços de alimentos e da desaceleração dos preços de serviços. Além disso, a apreciação da taxa de câmbio no último mês contribuiu positivamente para a desinflação em curso. Para este e para o próximo ano esperamos que o Real encerre cotado a R$/US$ 3,45 e R$/US$ 3,55, respectivamente. Apesar da piora das contas públicas no curto prazo, vimos importantes avanços na política fiscal em 2016, tais como a aprovação da PEC 241, que limita a expansão dos gastos públicos à inflação do ano anterior. Para 2017, acreditamos que os esforços se concentrarão na aprovação da reforma da previdência, encaminhada ao Congresso em dezembro, e na renegociação da dívida dos estados. Diante deste cenário, revisamos nossas projeções de Selic para 9,50% e 8,50% no final deste e do próximo ano, nessa ordem. O desempenho mais favorável da economia norte-americana nos últimos meses e a expectativa de estímulos fiscais do novo governo dos EUA propiciou a retomada da normalização da política monetária pelo Fed em dezembro do ano passado. Diante da perspectiva de aceleração do crescimento da atividade nos EUA, esperamos três altas nas taxas de juros do país, com algum efeito sobre a liquidez global, o que pode gerar alguma instabilidade nos mercados durante o processo. Apesar desses efeitos, o maior crescimento da economia dos EUA deverá impulsionar a aceleração da economia internacional em 2017, também influenciada por alguma flexibilização das condições monetárias e financeiras de alguns países emergentes. A estabilização dos preços de commodities já tem beneficiado o Brasil, com melhora dos termos de troca. Além disso, a manutenção dos preços no mercado externo poderá reverter a tendência de redução dos investimentos neste setor. Sumário Executivo Soja A tendência de ampliação do consumo global manterá o movimento de leve alta para as cotações internacionais, apesar de safras recordes nos EUA e no Brasil e safra muito boa na Argentina. As cotações domésticas devem continuar acomodadas em baixos patamares, refletindo o início da colheita da safra recorde brasileira em março. Milho As cotações internacionais seguirão em leve movimento de alta, apesar das safras recordes nos EUA, no Brasil e na Argentina, refletindo a expansão do consumo global. Cotações domésticas, devem continuar acomodadas em baixos patamares, com a expectativa de colheita da safra recorde brasileira em março. Café Fundamentos ainda são de alta para as cotações internacionais, como resultado da oferta mais justa e do possível déficit mundial da produção de café neste ano. A produção brasileira, a ser colhida a partir de abril é de baixa bienalidade para o arábica, o que deverá continuar estimulando altas para o preço doméstico. Boi As elevadas taxas de desemprego continuarão contendo o consumo doméstico de carne bovina, o que combinado à tendência de ampliação da oferta de animais para abate, deverá limitar as altas dos preços do boi. As exportações devem registrar expansão, e assim poderão dar limite de baixa aos preços. Açúcar e Etanol Os baixos estoques internacionais e o déficit global de produção de açúcar fundamentam patamares elevados para as cotações internacionais do açúcar. As cotações do etanol seguirão em alta, resultado dos baixos estoques durante os meses de entressafra.

2 90/91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16 16/17* SOJA SOJA A tendência de ampliação do consumo global manterá o movimento de leve alta para as cotações internacionais, apesar das safras recordes nos EUA e no Brasil e da safra muito boa na Argentina. As cotações domésticas devem continuar acomodadas em baixos patamares, refletindo o início da colheita da safra recorde brasileira em março. Fundamentos O USDA divulgou o 9º levantamento da safra 2016/17 de grãos, que foi colhida nos EUA e está em fase de desenvolvimento no Brasil e na Argentina. Para os EUA, o USDA reduziu a estimativa de produção de 118,7 para 117,2 milhões de toneladas, refletindo leve recuo da produtividade ante o mês passado. Ainda assim tal resultado representa um recorde, com alta de 9,7% em relação à safra passada. O USDA manteve as estimativas para a produção de grãos da Argentina em 57 milhões de toneladas e elevou a expectativa para a produção brasileira de 102 para 104 milhões de toneladas, o mesmo nível esperado pela Conab. A relação entre o estoque e o consumo global está estimada em 24,9%, semelhante à da safra passada, que foi de 24,5%. As estimativas para o consumo mundial vêm sendo revisadas para cima nos últimos 3 meses, devendo crescer 4,7% ante a safra anterior. A Conab divulgou a 4ª estimativa da safra 2016/17, que já está plantada e está em fase de desenvolvimento no Brasil. Com a expectativa de clima mais regular durante o desenvolvimento da safra, é esperado o retorno aos bons níveis de produtividade alcançados antes da quebra de Assim, a produção deve ser recorde, alcançando 103,8 milhões de toneladas, ante 95,4 milhões da safra passada, uma expansão de 8,7%. Na comparação com o levantamento do mês anterior, a Conab revisou para cima a estimativa de produção, passando de 102,5 para 103,8 milhões de toneladas, refletindo a melhor expectativa para a produtividade. Apesar dos elevados estoques globais, das safras recordes nos EUA e no Brasil, e da safra muito boa na Argentina, os preços internacionais estão com tendência de leve alta, refletindo a ampliação do consumo. As cotações domésticas devem continuar acomodadas em baixos patamares, refletindo o início da colheita da safra recorde brasileira em março. em mil toneladas Produção Nacional de Soja Fonte e Projeção: CONAB Elaboração: Bradesco Produção nacional de soja (em mil toneladas) Fonte e projeção (*): Conab, Bradesco

3 Jan/00 Jan/01 Jan/02 Jan/03 Jan/04 Jan/05 Jan/06 Jan/07 Jan/08 Jan/09 Jan/10 Jan/11 Jan/12 Jan/13 Jan/14 Jan/15 Jan/16 Jan/17 dez/17 jan/00 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/12 jan/13 jan/14 jan/15 jan/16 dez/16 90/91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16 16/17* Produtividade da lavoura de soja (em kg por ha) Fonte e (*) projeção: Conab, Bradesco em R$ por saca de 60 kg SOJA EM GRÃO Fonte: Deral PR PREÇO AO PRODUTOR - PRAÇA PR Elaboração e Projeção: Bradesco Preço de soja em grão ao produtor Praça Paraná - (em R$ por saca de 60 kg) 90,0 80,0 70,0 60,0 73,92 61,83 80,96 66,08 50,0 43,93 48,15 44,37 45,68 50,53 53,38 40,0 30,0 26,63 32,42 28,62 39,81 30,59 40,14 20,0 22,57 18,04 19,98 Fonte: Deral, Bradesco 10,0 Fonte: Bloomberg em US$ cents por PREÇOS bushel INTERNACIONAIS DE SOJA - BOLSA DE CHICAGO - CBOT PREÇO FUTURO 1º VENCTO Projeção de preço: média dos preços futuros Elaboração: Bradesco em US$ cents por bushel 1, , ,515 1,674 1,525 1,486 Soja - Preço futuro 1º vencimento (em US$ cents/bushel) 1, , , ,211 1,143 1,287 1, , ,021 Projeção de preço: média dos preços futuros Fonte: Bloomberg, Bradesco 3

4 90/91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16 16/17* MILHO MILHO As cotações internacionais seguirão em leve movimento de alta, apesar das safras recordes nos EUA, no Brasil e na Argentina, refletindo a expansão do consumo global. Cotações domésticas, devem continuar acomodadas em baixos patamares, com a expectativa de colheita da safra recorde brasileira em março. Fundamentos O USDA divulgou o 9º levantamento da safra 2016/17. A estimativa de produção de milho nos EUA foi revisada para baixo, passando de 386,8 para 384,8 milhões de toneladas, refletindo recuo da produtividade esperada. Ainda assim, esse resultado representa um recorde, com expansão de 11,4% em relação à safra passada. Para a Argentina, foi mantida a estimativa do mês anterior de produção de 36,5 milhões de toneladas, o que também é um recorde. No caso do Brasil, que deverá ter a 2ª maior safra já registrada, o USDA revisou para cima a estimativa da produção de milho, passando de 83,5 para 86,5 milhões de toneladas, volume superior ao estimado pela Conab, que é de 84,0 milhões de toneladas. A relação entre estoque e consumo global de milho foi estimada em 21,5%, nível próximo da safra passada, que foi de 21,9%. Além disso, as estimativas para o consumo mundial vêm sendo revisadas para cima mensalmente, devendo crescer 7,2% ante a safra anterior. A Conab divulgou a 4ª estimativa da safra 2016/17 para o Brasil, que já foi plantada e está em fase de desenvolvimento. Dada a expectativa de clima mais regular durante esta fase de desenvolvimento, espera-se que a produtividade retorne aos bons níveis alcançados antes da quebra de safra de Assim, a produção total de milho deve alcançar 84,5 milhões de toneladas, o que representa crescimento de 26,7% em relação à safra anterior. A 1ª safra, que não sofreu quebra de produtividade no último ano, deve atingir 28,4 milhões de toneladas, subindo 9,9%. Já a 2ª safra, que apresentou quebra acentuada da produtividade no período anterior em função da estiagem, deve recuperar o potencial produtivo e chegará ao nível recorde de 56,1 milhões de toneladas, o que representa crescimento de 37,3% em relação ao ano anterior. Na comparação com o levantamento do mês anterior, a Conab apontou revisão positiva para a produção da 1ª safra, passando de 27,7 para 28,4 milhões de toneladas, refletindo principalmente a melhor estimativa para a produtividade. Para a 2ª safra, cujo plantio se intensificará em fevereiro, as estimativas foram mantidas. Apesar dos elevados estoques globais e das safras recordes nos EUA, no Brasil e na Argentina, as cotações internacionais estão em leve movimento de alta, refletindo a expansão do consumo global. As cotações domésticas, por outro lado, devem continuar acomodadas em baixos patamares, refletindo a expectativa de entrada da safra recorde brasileira em março. em mil toneladas Produção Nacional de Milho Fonte e Projeção: Conab Produção nacional de milho (em mil toneladas) Fonte e (*) projeção: Conab, Bradesco

5 Jan/00 em kg por ha Produtividade - Milho Jan/01 90/91 Jan/02 91/92 92/93 Jan/03 93/94 Jan/04 94/95 95/96 Jan/05 96/97 Jan/06 97/98 Jan/07 98/99 jan/00 99/00 Jan/08 jan/01 00/01 Jan/09 01/02 jan/02 02/03 Jan/10 03/04 jan/03 Jan/11 04/05 jan/04 Jan/12 05/06 06/07 jan/05 Jan/13 07/08 jan/06 Jan/14 08/09 09/10 Jan/15 jan/07 10/11 Jan/16 jan/08 11/12 12/13 Jan/17 jan/09 13/14 dez/17 jan/10 14/15 15/16 jan/11 16/17* jan/12 jan/13 jan/14 jan/15 jan/16 dez/ Produtividade milho (em kg por ha) Em R$ por saca de 60 kg Preço pago ao produtor de milho - Paraná Fonte: Deral Elaboração e Projeção: Bradesco Fonte e projeções (*): Conab, Bradesco Preço de milho ao produtor Praça Paraná (em R$ por saca de 60 kg) 45,0 40,0 35,0 30,0 25,0 22,28 24,94 26,92 23,29 39,98 29,35 24,34 20,0 15,0 11,95 10,0 11,40 18,96 16,26 10,44 14,14 13,07 17,26 19,17 Fonte: Deral, Bradesco 5,0 7,05 Em US$ cents por bushel Milho - Bolsa de Chicago - CBOT Fonte: Bloomberg Elaboração e Projeção: Bradesco Preço futuro 1º vencimento Milho - Preço futuro 1º vencimento (em US$ cents por bushel) Projeção de preço: média dos preços futuros Fonte: Bloomberg, Bradesco 5

6 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16 16/17 17/18* CAFÉ CAFÉ Fundamentos continuam de alta para as cotações internacionais, como resultado da oferta mais ajustada em relação à demanda e do possível déficit mundial da produção de café neste ano. A produção brasileira, a ser colhida a partir de abril é de baixa bienalidade para o arábica, o que deverá continuar estimulando altas para o preço doméstico. Fundamentos Em dezembro, o USDA divulgou o relatório semestral da safra 2016/17. Importante ressaltar que esta safra já foi colhida no Brasil e está em fase de colheita nos demais países produtores. O relatório trouxe revisão para cima do consumo global, que passou de 150,8 para 153,3 milhões de sacas, entre o levantamento divulgado em junho e o de dezembro. A produção global também foi revisada para cima no mesmo período de comparação, passando de 155,7 para 156,6 milhões de sacas. A relação estoque consumo foi estimada em 21,7%, ante 20,9% projetado no levantamento anterior. Ainda assim, está abaixo da safra passada, na qual atingiu 22,9%. Para o Brasil, o USDA revisou a estimativa de produção de 55,9 para 56,1 milhões de sacas, refletindo a melhora na estimativa de café arábica, que passou de 43,8 para 45,6 milhões de sacas, enquanto a para o robusta caiu de 26,2 para 25,6 milhões de sacas, refletindo a estiagem no Espírito Santo. As estimativas para a Colômbia aumentaram de 13,3 para 14,5 milhões de sacas. O país vem recuperando anualmente sua produção desde Para o Vietnã, a estimativa foi revisada para baixo, passando de 27,3 para 26,7 milhões, como resultado da estiagem do ano passado. O próximo levantamento do USDA será divulgado em junho. No final de dezembro a Conab divulgou o 4º levantamento da safra 2016/17 de café. Para o arábica, a estimativa de produção foi revisada de 41,3 para 43,4 milhões de sacas entre setembro e dezembro, refletindo a melhora da produtividade esperada em São Paulo e em Minas Gerais. Em sentido oposto, a estimativa para a produção de robusta passou de 8,4 para 7,9 milhões de sacas, incorporando os efeitos da seca sobre a produtividade do Espirito Santo. Com a melhora de resultado do arábica, a produção total foi estimada em 51,4 milhões de sacas, alta de 3,5% ante a estimativa de 49,6 milhões de sacas divulgada em setembro. Em janeiro a Conab divulgou o 1º levantamento da safra 2017/18 que começará a ser colhida a partir de abril. Considerando os intervalos médios, a produção esperada total de café é de 45,6 milhões de sacas, recuo de 11,3% ante a safra anterior, como resultado da bienalidade baixa do arábica, cuja produção foi estimada em 36,5 milhões de sacas, queda de 16,0% na mesma base de comparação. A produção esperada para o robusta é de 9,1 milhões de sacas, alta de 14,3%, considerando a melhora climática para as regiões produtoras em Rondônia, Bahia e Espírito Santo, e a consequente recuperação da produtividade. Os fundamentos continuam de alta para as cotações internacionais, refletindo a oferta mais ajustada e o possível novo déficit mundial da produção de café neste ano. A safra brasileira que começará a Produção Nacional de Café Fonte e projeção (*): Conab Elaboração: Bradesco ser colhida a partir de abril de baixa bienalidade para o arábica o que deverá fundamentar as altas no mercado doméstico. mil sacas de 60 kg Produção nacional de café (em mil sacas de 60 kg) Fonte e projeção (*): Conab, Bradesco

7 jan/00 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/12 jan/13 jan/14 jan/15 jan/16 jan/17 dez/17 Jan/00 Jan/01 Jan/02 Jan/03 Jan/04 Jan/05 Jan/06 Jan/07 Jan/08 Jan/09 Jan/10 Jan/11 Jan/12 Jan/13 Jan/14 Jan/15 Jan/16 Jan/17 dez/ Preço do café arábica (em R$ por saca de 60 kg) Projeção de preço: média dos preços futuros BMF Fonte: CEPEA ESALQ, Bradesco Projeção de preço: média dos preços futuros Em US$ cents por libra peso Café em grão - Bolsa de Nova York - NYBOT Fonte: Bloomberg Elaboração: Café arábica - NYBOT Preço futuro 1º vencimento (em US$ cents por libra peso) Projeção de preço: média dos preços futuros 325,0 275,0 225,0 175,0 125,0 115,06 75,0 99,48 63,07 65,95 67,78 127,53 272,07 197,02 180,03 152,04 131,18 96,55 142,45 108,67 150,03 117,62 118,14 160,47 138,62 156,25 Fonte: Bloomberg, Bradesco 25,0 7

8 BOI BOI As elevadas taxas de desemprego continuarão contendo o consumo doméstico de carne bovina, fator que combinado à tendência de ampliação da oferta de animais para abate, deverá limitar as altas dos preços do boi. As exportações devem crescer e poderão dar limite de baixa aos preços. Fundamentos Em meados de outubro, o USDA divulgou seu relatório semestral de acompanhamento da produção global de carnes. O relatório trouxe estimativas positivas para 2017, com ampliação da produção brasileira de carne bovina em 2,0%, expansão de 5,4% das exportações e de 1,1% do consumo doméstico. Para 2016, o USDA projetava crescimento de 8,5% dos embarques brasileiros. No entanto, as exportações fecharam o ano com recuo de 0,9%. De fato, durante o 1º semestre do ano passado os embarques registraram maior dinamismo, com a abertura de diversos mercados e com o câmbio que se manteve em nível mais depreciado no período. Ao longo do 2º semestre, as exportações de carne bovina perderam força, fechando o ano em leve queda de 0,9%. No ano, os principais destaques de elevação foram os países que abriram mercado para a carne brasileira: crescimento de 8,0% da exportação para os EUA, 14,3% para o Oriente Médio e 69,0% para a China (passou a importar carne do Brasil a partir do 2º semestre do ano passado). No caso da Venezuela e da Rússia, países muito dependentes das receitas com petróleo, os embarques foram reduzidos em 76,0% e 22,5% respectivamente. Os preços de carne bovina de 2ª no atacado paulista caíram em média 4,0% no ano passado, refletindo a retração do consumo provocada pela piora do mercado de trabalho. Em sentido contrário, os preços da carne de frango, principal substituto para a carne bovina, subiram 8,6%. O fraco consumo doméstico tem sido o principal limitador para os preços do boi gordo. A oferta de animais prontos para abate ficou apertada durante o ano passado. De fato, até agosto os abates caíram 1,6% ante o mesmo período do ano anterior, após recuo de 8,0% em Os elevados custos com ração à base de milho e de soja limitaram a expansão dos confinamentos, não contribuindo de forma relevante para a ampliação da oferta. Já a partir deste ano a oferta de animais oriundos dos confinamentos poderá apresentar ampliação, incentivada pela safra recorde de grãos e consequente baixa de preços de milho e de soja a partir da colheita em março. Além disso, a retenção de fêmeas vem caindo, indicando ampliação da oferta de bezerros. O consumo doméstico tende a permanecer contido nos próximos meses, diante das alta taxas de desemprego e do aperto do orçamento doméstico. Por outro lado, as exportações devem registrar expansão com a consolidação dos mercados abertos recentemente. Por fim, a oferta de animais prontos para abate poderá se normalizar neste ano, refletindo o clima mais chuvoso e a maior oferta de bezerros. A combinação da possível oferta mais elevada de animais e do fraco consumo doméstico limitarão altas de preços do boi advindas do esforço exportador. 8

9 Jan/06 Jan/07 Jan/08 Jan/09 Jan/10 dez/05 mar/06 jun/06 set/06 dez/06 mar/07 jun/07 set/07 dez/07 mar/08 jun/08 set/08 dez/08 mar/09 jun/09 set/09 dez/09 mar/10 jun/10 set/10 dez/10 mar/11 jun/11 set/11 dez/11 mar/12 jun/12 set/12 dez/12 mar/13 jun/13 set/13 dez/13 mar/14 jun/14 set/14 dez/14 mar/15 jun/15 set/15 dez/15 mar/16 jun/16 set/16 dez/16 Jan/11 Jan/12 Jan/13 Jan/14 EXPORTAÇÕES DE CARNE BOVINA - ACUMULADO DE 12 MESES Jan/15 Jan/16 Jan/17 dez/17 em mil toneladas Exportações brasileiras de carne bovina (em mil toneladas) Fonte: Secex, Bradesco 800 Abates mensais de boi Em toneladas Fonte: Secex Elaboração: Bradesco Abate de bois em mil cabeças Em R$ por arroba (15 kg) Fonte: MAPA, Bradesco jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez BOI GORDO Fonte: Cepea Esalq PREÇO AO PRODUTOR - PRAÇA SP Elaboração e Projeção: Bradesco Boi gordo Preço ao produtor Praça São Paulo (em R$ por arroba) Projeção de preço: média dos preços futuros BMF BOVESPA Fonte: CEPEA, Bradesco 9

10 90/91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16 16/17* AÇÚCAR E ETANOL AÇÚCAR E ETANOL Os baixos estoques internacionais e o déficit global de produção de açúcar fundamentam patamares elevados para as cotações internacionais do açúcar. As cotações do etanol seguirão em alta, resultado dos baixos estoques durante os meses de entressafra. Fundamentos Em novembro, o USDA divulgou seu relatório semestral sobre a safra 2016/17 de açúcar. As estimativas de produção passaram de 169,3 em maio para 170,9 milhões de toneladas no levantamento atual, refletindo as estimativas mais positivas para Brasil e China. Para o Brasil, a projeção de produção passou de 37,1 para 37,8 milhões de toneladas, enquanto no caso da China, passou de 8,2 para 9,5 milhões de toneladas. Para o consumo, o USDA manteve o nível projetado em 173,6 milhões de toneladas. Com isso, o déficit global entre produção e consumo, antes estimado em 4,3 milhões de toneladas, foi reduzido para 2,6 milhões de toneladas. Na safra anterior, esse déficit chegou a 6,7 milhões de toneladas. A relação estoque consumo caiu para 17,7%, ante 19,0% na estimativa anterior, e abaixo dos 22,0% da safra passada. Segundo a Unica, até meados de dezembro, o volume de cana processado no Centro-Sul registrou ampliação de 1,9% na comparação com o mesmo período do ano passado e o processamento de açúcar subiu 16,7%. A produção de etanol anidro (que é misturado à gasolina) avançou 2,2%, ao passo que a produção de etanol hidratado (usado como combustível) caiu 11,9%. O processamento mais direcionado para o anidro deve-se à demanda doméstica mais forte por gasolina. Em dezembro, a Conab divulgou o 3º levantamento da safra 2016/17. A produção de cana, em agosto estimada em 684,8 milhões de toneladas, foi revisada para 694,5 milhões de toneladas, um aumento de quase 10 milhões de toneladas. Esta revisão refletiu a ampliação de 1,5% da estimativa para a área plantada entre os dois levantamentos, já que a produtividade permaneceu inalterada. Em relação à safra passada, a produção é 4,4% maior, como resultado da melhora do clima e da expansão da área. A estimativa para a produção de açúcar permaneceu em 39,8 milhões de toneladas, atingindo nível recorde, com alta de 18,9% em relação à safra passada. A produção de etanol também não sofreu revisão relevante e está estimada em 27,9 milhões de litros, retração de 8,5% em relação a safra passada. O próximo levantamento da Conab será divulgado em abril, trazendo o fechamento dos números da safra 2016/17 e a primeira estimativa para a safra 2017/18, quando se iniciará a colheita. O clima favorável, com chuvas regulares, e o estímulo de preços poderão impulsionar a expansão da produção. No entanto, a renovação do canavial abaixo da média poderá limitar esse incremento. As cotações internacionais seguiram em queda nos últimos meses do ano passado refletindo a liquidação dos contratos pelos fundos de investimentos e a valorização do dólar. Recentemente, as cotações voltaram a se guiar pelos fundamentos. Fonte O déficit e projeção global : Conab de produção, mil toneladas Elaboração. Bradesco Produção Nacional embora de menor Cana-de-Açúcar do que o inicialmente previsto, e os baixos estoques globais continuam fundamentando a tendência de manutenção das cotações internacionais do açúcar em patamares elevados. Os preços domésticos do etanol devem seguir em alta nos meses de entressafra, quando os estoques costumam ficar muito baixos Produção nacional de cana-de-açúcar em mil toneladas Fonte e projeção (*): Conab, Bradesco 10

11 jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 Fonte e (*) Projeção: Conab Elaboração: Bradesco Jan/00 Jan/01 93/94 94/95 Jan/02 95/96 Jan/03 96/97 Jan/04 97/98 98/99 Jan/05 99/00 Jan/06 00/01 Jan/07 01/02 02/03 Jan/08 03/04 Jan/09 04/05 Jan/10 05/06 06/07 Jan/11 07/08 Jan/12 08/09 Jan/13 09/10 10/11 Jan/14 11/12 Jan/15 12/13 Jan/16 13/14 14/15 Jan/17 Etanol em mil litros 15/16 dez/17 16/17* Produção nacional de açúcar (em mil toneladas) e produção nacional de etanol (em mil litros) AÇÚCAR ÁLCOOL Fonte: Conab, Bradesco em R$ por metro cúbico Preço de etanol hidratado (em R$ por metro cúbico) Projeção de preço: preços futuros BMF BOVESPA Em US$ cents por libra peso Fonte: BMF BOVESPA, Bradesco Preços internacionais de açúcar NYBOT Preço futuro 1º Vencto Fonte: Bloomberg Elaboração: Bradesco Preços internacionais de açúcar (em US$ cents por bushel) Projeção de preço: média dos preços futuros Fonte: Bloomberg, Bradesco

12 dez/13 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 dez/13 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 16-jun- dez/13 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 Acompanhamento das posições não comerciais Posições Não Comerciais e Preços Internacionais de café Fonte: Bloomberg Elaboração: Bradesco Posições não comerciais e preços internacionais de café US$ c / libra peso Café posição não comercial em mil de contratos , Fonte: Bloomberg, Bradesco US$ cents por bushel preço soja Posição não-comercial em mil contratos Posições não comerciais e preços internacionais de soja , Fonte: Bloomberg, Bradesco US$ cents por bushel em mil contratos Posições não comerciais e preços internacionais de milho preço milho posição não comercial , Fonte: Bloomberg, Bradesco

13 dez-13 jan-14 fev-14 mar-14 abr-14 mai-14 jun-14 jul-14 ago-14 set-14 out-14 nov-14 dez-14 jan-15 fev-15 mar-15 abr-15 mai-15 jun-15 jul-15 ago-15 set-15 out-15 nov-15 dez-15 jan-16 fev-16 mar-16 abr-16 mai-16 jun-16 jul-16 ago-16 set-16 out-16 nov-16 dez-16 Acompanhamento das posições não comerciais Sugar Posições não comerciais e preços internacionais de açúcar Preços Açúcar Posição não comercial , Fonte: Bloomberg, Bradesco

14 SOJA Retrato do mercado Complexo Soja Da soja em grão produzida no Brasil, 60% do volume é exportado e 40% é destinado à moagem. O processo de moagem resulta em 72% de farelo e 18% de óleo. Os 10% restantes são sementes e perdas. Do farelo produzido, 50% são exportados e do óleo, 20% são embarcados. A soja é uma cultura de exportação, visto que o nível de produção excede o consumo em torno de 40%. Isso significa dizer que qualquer crescimento da produção nacional gera excedente exportável. No mercado doméstico, a soja é utilizada na fabricação de alimentos, como mortadelas e salsichas, e cerca de 80% são usados na fabricação de rações. A soja responde por 25% a 30% da ração de aves e suínos. Países de destino Grão: 75,0% China, 10,0% Europa. Farelo: 56,0% Europa, 14,0% Indonésia, 8,0% Tailândia. Óleo: 48,8% Índia, 12,0% China. Sazonalidade Safra de verão: plantio ocorre entre outubro e dezembro e colheita se concentra entre fevereiro e maio. Regionalização Centro-Oeste: 46,0%; Sul 37,0%; 8,0% Sudeste; 5,0% Nordeste Ranking O Brasil é o segundo maior player global na produção, com 31,2%, atrás dos EUA, com 33,4%, mas é o maior exportador, com 43,0% do total, seguido pelos EUA, com 38,2%. 14

15 MILHO Retrato do mercado O milho é base das rações para os principais tipos de criação. Na composição das rações, o produto representa: 64,0% da avicultura 65,0% da suinocultura 23,0% da pecuária de leite Países de destino As exportações de milho respondem por 32,0% do volume produzido. Os principais mercados de destino são: 15,0% Irã, 10,0% Coréia do Sul, 9,6% Japão. Sazonalidade O milho tem duas safras: Safra de verão: plantio ocorre entre outubro e dezembro e a colheita se concentra entre fevereiro e maio. Representa 40,0% da safra total. Tem a seguinte distribuição regional: 45,0% Sul; 26,0% Sudeste; 13,0% Nordeste; 10,0% Centro-Oeste. Safra de inverno: plantio ocorre entre fevereiro e junho e a colheita se concentra entre julho e novembro. Responde por 60,0% da safra total. Tem a seguinte distribuição regional: 64,0% Centro-Oeste; 24,0% Sul (somente Paraná); 7,0% Sudeste; 3,0% Nordeste (somente Bahia). Ranking O Brasil é o terceiro maior produtor global, com 8,0% de participação no mercado e o terceiro maior exportador, com 16,0% de participação. 15

16 CAFÉ Retrato do mercado O Brasil exporta 70,0% do café produzido, sendo 96,0% de café verde e 4,0% de café solúvel A cultura de café tem elevados custos com mão de obra, que representam cerca de 52% dos custos totais, pois a maior parte da colheita é manual. Países de destino Europa 50,3%, 21,6% EUA, Japão 6,7%. Regionalização Distribuição regional da produção de café arábica: 70,6% Minas Gerais 12,7% São Paulo 8,9% Espírito Santo 3,4% Bahia 2,7% Paraná Distribuição regional da produção de café robusta: 65,6% Espírito Santo 14,3% Rondônia 15,7% Bahia 2,9% Minas Gerais Sazonalidade A florada do café ocorre entre setembro e novembro no Brasil. A colheita tem início em maio e se estende até setembro. Ranking O Brasil é o maior player global, com participações de 33,0% na produção e de 27,0% na exportação. Os demais players, como Vietnã e Colômbia, têm baixo consumo interno, ao contrário do Brasil, que responde por 14,0% do consumo mundial. 16

17 BOI Retrato do mercado O rebanho bovino nacional é estimado em quase 200 milhões de cabeças. O rebanho comercial para abate é estimado em 40 milhões de cabeças, ou seja, este é o volume de gado em idade e peso ideais para o abate. O restante do rebanho se divide entre vacas de leite, bezerros e boi magro. As exportações respondem por 20,0% da produção nacional de carne bovina. Países de destino Os principais mercados de destino em 2015 foram: 19,4% Hong Kong, 14,4% Egito, 13,2% Rússia, 8,6% União Europeia, 7,2% Irã, 7,2% China e 6,9% Venezuela. Regionalização Os abates de bovinos têm a seguinte distribuição regional: 36,1% Centro-Oeste; 21,2% Sudeste; 20,8% Norte; 11,5 Sul; 10,4% Nordeste. Ranking O Brasil é o segundo maior produtor global de carne bovina, com 16,3% de participação, antecedido pelos EUA, que representam 19,2%. O Brasil é o maior exportador mundial, com 20,0% do mercado. Sazonalidade O ciclo da pecuária bovina é longo 2,5 anos, contando desde o nascimento do bezerro até o abate do animal com aproximadamente 15 arrobas. O sistema de criação de bovinos no Brasil é a pecuária extensiva, ou seja, o boi é criado solto no pasto, alimentado à base de capim. O sistema de confinamento, que é a criação do boi à base de ração em pequenos espaços, responde por apenas 5,0% do total de abates. A safra bovina ocorre no primeiro semestre do ano, no período de chuvas, quando há pastagens abundantes. Com maior oferta de boi para abate, os preços do boi gordo nesse período são mais baixos. A entressafra bovina ocorre no segundo semestre, período da seca, quando o frio e as geadas secam as pastagens. O boi perde peso e há menor oferta de boi para abate. Como consequência, os preços se elevam nesse período, pois a oferta é maior de boi de confinamento, cujo custo de produção é mais elevado. No pico da entressafra (outubro) ocorre o maior abate de boi macho confinado. Nos confinamentos há dois turnos: 1º turno: aloja o boi magro entre maio-junho e entrega em agosto-setembro 2º turno: aloja o boi magro em agosto-setembro e entrega em novembro-dezembro 17

18 AÇÚCAR E ETANOL Retrato do mercado Complexo Sucroalcooleiro Da cana-de-açúcar produzida no Brasil, 47,0% se destinam à produção de açúcar e 53,0% à produção de etanol. O açúcar tem a seguinte destinação: 70,0% exportação e 30,0% mercado doméstico. O etanol tem a seguinte destinação: 6,0% exportação e 94,0% mercado interno. Do total de etanol produzido, o hidratado representa 60,0% (usado como combustível nos carros flex fuel) e o anidro, 40,0% (misturado à gasolina na proporção de 20,0% a 25,0%). O açúcar é uma cultura de exportação, visto que o nível de produção excede o consumo em torno de 70,0%. Isso significa dizer que qualquer crescimento da produção nacional gera excedente exportável. Países de destino Açúcar: 10,4% China, 10,3% Bangladesh, 6,8% Argélia, 6,3% Índia. Etanol: 49,2% EUA, 25,2% Coreia do Sul. Sazonalidade A cana é uma cultura perene, pois o tempo entre o plantio e a colheita é de 18 meses, e da mesma planta é possível fazer até 6 cortes, em média. O período de colheita da ocorre entre abril e novembro. Nesse período, as usinas operam 24 horas. Entre os meses de janeiro e março as plantas industriais são desmontadas para manutenção. O Brasil é o único grande player mundial com safra no primeiro semestre do ano. Os demais produtores relevantes (EUA, Europa, Índia, Tailândia e Austrália) têm início de safra a partir do segundo semestre. Regionalização 65,0% Sudeste; 16,8% Centro-Oeste; 10,3% Nordeste; 7,3% Sul. Ranking O Brasil é o maior produtor mundial de açúcar, com participação de 20,3%. Os demais players são: Índia 16,6%; União Europeia 9,4%; Tailândia 6,3%. O Brasil é o maior exportador, com participação de 43,4% no mercado global. Os demais exportadores são: Tailândia 16,1%; Austrália 6,7%. Os maiores produtores mundiais de etanol são: 57,5% EUA e 27,7% Brasil. 18

19 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas publicações e projeções. Todos os dados ou opiniões dos informativos aqui presentes são rigorosamente apurados e elaborados por profissionais plenamente qualificados, mas não devem ser tomados, em nenhuma hipótese, como base, balizamento, guia ou norma para qualquer documento, avaliações, julgamentos ou tomadas de decisões, sejam de natureza formal ou informal. Desse modo, ressaltamos que todas as consequências ou responsabilidades pelo uso de quaisquer dados ou análises desta publicação são assumidas exclusivamente pelo usuário, eximindo o BRADESCO de todas as ações decorrentes do uso deste material. Lembramos ainda que o acesso a essas informações implica a total aceitação deste termo de responsabilidade e uso. A reprodução total ou parcial desta publicação é expressamente proibida, exceto com a autorização do Banco BRADESCO ou a citação por completo da fonte (nomes dos autores, da publicação e do Banco BRADESCO). Equipe Técnica Fernando Honorato Barbosa Economista chefe Economistas: Ana Maria Bonomi Barufi / Andréa Bastos Damico / Ariana Stephanie Zerbinatti / Constantin Jancso / Daniela Cunha de Lima / Ellen Regina Steter / Estevão Augusto Oller Scripilliti / Fabiana D Atri / Igor Velecico / Leandro Câmara Negrão / Marcio Aldred Gregory / Myriã Tatiany Neves Bast / Priscila Pacheco Trigo / Regina Helena Couto Silva / Thomas Henrique Schreurs Pires Estagiários: Alexandre Stiubiener Himmestein / Bruno Sanchez Honório / Christian Frederico M. Moraes / Fabio Rafael Otheguy Fernandes / Felipe Alves Fêo Emery de Carvalho / Mariana Silva de Freitas / Rafael Martins Murrer / 19

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CARNE SUÍNA AGOSTO DE 2016

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CARNE SUÍNA AGOSTO DE 2016 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CARNE SUÍNA AGOSTO DE 2016 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por

Leia mais

PERSPECTIVAS PARA O AGRONEGÓCIO

PERSPECTIVAS PARA O AGRONEGÓCIO PERSPECTIVAS PARA O AGRONEGÓCIO 2014-2015 10 DE OUTUBRO DE 2014 Regina Helena Couto Silva Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos - DEPEC CENÁRIO AGRÍCOLA PRODUÇÃO GLOBAL DE GRÃOS SAFRA 2014/15

Leia mais

AGRICULTURA. Janeiro de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

AGRICULTURA. Janeiro de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos AGRICULTURA Janeiro de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos DESEMPENHO DA AGRICULTURA o o Algodão Embora não tenha alcançado recorde, as 3 últimas safras globais seguiram em recuperação

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Fevereiro de 2017 Panorama Macroeconômico A retomada da confiança no início deste ano, a expectativa de safra agrícola recorde e a sinalização da continuidade de corte da taxa

Leia mais

PECUÁRIA. Novembro de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

PECUÁRIA. Novembro de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos PECUÁRIA Novembro de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos DESEMPENHO DA PECUÁRIA o o Carne bovina O consumo doméstico de carne bovina registrou recuo nos dois últimos anos e ainda

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Março de 2017 Panorama Macroeconômico O resultado abaixo do esperado do PIB do quarto trimestre do ano passado, que mostrou queda de 0,9%, não alterou nossa expectativa de crescimento

Leia mais

AGRICULTURA. Novembro de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

AGRICULTURA. Novembro de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos AGRICULTURA Novembro de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos DESEMPENHO DA AGRICULTURA o o Algodão Embora não tenha alcançado recorde, as 3 últimas safras globais seguiram em recuperação

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Dezembro de 2016 Panorama Macroeconômico De posse dos dados do PIB do terceiro trimestre, atualizamos nossa projeção para 2016 e 2017. Estimamos retração do PIB em 2016 de 3,6%,

Leia mais

ACOMPANHAMENTO DA PESQUISA FOCUS RELATÓRIO DE MERCADO

ACOMPANHAMENTO DA PESQUISA FOCUS RELATÓRIO DE MERCADO Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ACOMPANHAMENTO DA PESQUISA FOCUS RELATÓRIO DE MERCADO 2 de setembro de 2016 Equipe Técnica Octavio de Barros - Diretor de Pesquisas e Estudos Econômicos Fernando

Leia mais

ACOMPANHAMENTO DA PESQUISA FOCUS RELATÓRIO DE MERCADO

ACOMPANHAMENTO DA PESQUISA FOCUS RELATÓRIO DE MERCADO Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ACOMPANHAMENTO DA PESQUISA FOCUS RELATÓRIO DE MERCADO 16 de dezembro de 2016 Equipe Técnica Fernando Honorato Barbosa Economista Chefe Economistas: Ana Maria

Leia mais

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos SOJA DEZEMBRO DE 2016

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos SOJA DEZEMBRO DE 2016 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos SOJA DEZEMBRO DE 2016 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Junho de 2017 Panorama Macroeconômico A surpresa baixista com o desempenho dos indicadores correntes de atividade econômica nos levou a atualizar nossa projeção para o PIB. Esperamos

Leia mais

Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos Outubro de 216 Expectativa de safra recorde aponta avanço da renda no campo em 217 e retomada das vendas de máquinas agrícolas Regina Helena Couto Silva Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos O

Leia mais

ACOMPANHAMENTO DA PESQUISA FOCUS RELATÓRIO DE MERCADO

ACOMPANHAMENTO DA PESQUISA FOCUS RELATÓRIO DE MERCADO Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ACOMPANHAMENTO DA PESQUISA FOCUS RELATÓRIO DE MERCADO 2 de dezembro de 2016 Equipe Técnica Fernando Honorato Barbosa Superintendente Executivo Economistas:

Leia mais

ACOMPANHAMENTO DA PESQUISA FOCUS RELATÓRIO DE MERCADO

ACOMPANHAMENTO DA PESQUISA FOCUS RELATÓRIO DE MERCADO Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ACOMPANHAMENTO DA PESQUISA FOCUS RELATÓRIO DE MERCADO 11 de novembro de 2016 Equipe Técnica Octavio de Barros - Diretor de Pesquisas e Estudos Econômicos

Leia mais

PECUÁRIA. Janeiro de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

PECUÁRIA. Janeiro de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos PECUÁRIA Janeiro de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos DESEMPENHO DA PECUÁRIA o o Carne bovina O consumo doméstico de carne bovina registrou recuo nos dois últimos anos e continuou

Leia mais

ACOMPANHAMENTO DA PESQUISA FOCUS RELATÓRIO DE MERCADO

ACOMPANHAMENTO DA PESQUISA FOCUS RELATÓRIO DE MERCADO Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ACOMPANHAMENTO DA PESQUISA FOCUS RELATÓRIO DE MERCADO 14 de outubro de 2016 Equipe Técnica Octavio de Barros - Diretor de Pesquisas e Estudos Econômicos Fernando

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Outubro de 2016 Panorama Macroeconômico Os dados de atividade econômica relativos ao terceiro trimestre estão trazendo resultados mais fracos do que os esperados. A retomada

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Abril de 2015 Panorama Macroeconômico As expectativas relacionadas à condução da política econômica continuam pautadas pelo ambiente político, que pode afetar parte do ajuste

Leia mais

AGRICULTURA. Abril de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

AGRICULTURA. Abril de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos AGRICULTURA Abril de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos DESEMPENHO DA AGRICULTURA o o Algodão A safra mundial 2017/18 será maior, mas com melhor ajuste de estoques já que o consumo

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Agosto de 2015 Panorama Macroeconômico As expectativas relacionadas à condução da política econômica continuam dividindo as atenções do mercado com a desaceleração em curso da

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Março de 2015 Panorama Macroeconômico A confiança das empresas e famílias ainda em queda, as incertezas relacionadas ao ambiente político e certa paralisação da atividade em

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Junho de 2014 Panorama Macroeconômico O Banco Central Europeu (BCE) anunciou no último dia 5 de junho um pacote de medidas para combater os riscos de a inflação permanecer muito

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Fevereiro de 2015 Panorama Macroeconômico A volatilidade dos preços das commodities, com destaque para o petróleo, as ações dos bancos centrais e seus impactos sobre as economias

Leia mais

ACOMPANHAMENTO DA PESQUISA FOCUS RELATÓRIO DE MERCADO

ACOMPANHAMENTO DA PESQUISA FOCUS RELATÓRIO DE MERCADO Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ACOMPANHAMENTO DA PESQUISA FOCUS RELATÓRIO DE MERCADO 21 de julho de 2017 ÍNDICE CENÁRIO PARA O PIB E PARA A PRODUÇÃO INDUSTRIAL MÉDIAS DAS RESPECTIVAS AMOSTRAS

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Outubro de 2014 Panorama Macroeconômico A divergência entre o crescimento econômico norte-americano e a desaceleração de outros países desenvolvidos tem levado ao fortalecimento

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Maio de 2014 Panorama Macroeconômico Com relativa estabilidade do cenário para a economia norte-americana, outros temas têm concentrado a atenção nos mercados internacionais.

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Maio de 2015 Panorama Macroeconômico As expectativas relacionadas à condução da política econômica continuam dividindo as atenções com a desaceleração em curso da atividade econômica

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Janeiro de 2015 Panorama Macroeconômico O cenário global segue marcado pela elevada volatilidade dada pela queda dos preços das commodities, com destaque para o petróleo, e principalmente

Leia mais

ACOMPANHAMENTO DA PESQUISA FOCUS RELATÓRIO DE MERCADO

ACOMPANHAMENTO DA PESQUISA FOCUS RELATÓRIO DE MERCADO Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ACOMPANHAMENTO DA PESQUISA FOCUS RELATÓRIO DE MERCADO 16 de junho de 2017 ÍNDICE CENÁRIO PARA O PIB E PARA A PRODUÇÃO INDUSTRIAL MÉDIAS DAS RESPECTIVAS AMOSTRAS

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Maio de 2017 Panorama Macroeconômico A direção da política econômica tem sido fundamental para elevar a probabilidade de estabilização e volta do crescimento do PIB. Antes dos

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Setembro de 2014 Panorama Macroeconômico O cenário internacional segue marcado pelo contraste entre a aceleração da atividade econômica e a manutenção de tensões geopolíticas.

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Junho de 2015 Panorama Macroeconômico A desaceleração da atividade econômica brasileira tem se intensificado neste segundo trimestre. De fato, os sinais vindos da economia seguem

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Fevereiro de 2016 Panorama Macroeconômico A confiança das famílias e dos empresários começa a dar alguns sinais de estabilização. Porém se mantém em um patamar ainda muito baixo,

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Setembro de 2013 Panorama Macroeconômico As atenções do mercado externo seguem concentradas nos próximos passos do Fed, banco central dos EUA. Nossa expectativa é de que os estímulos

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Novembro de 2016 Panorama Macroeconômico A frustração com os dados correntes de atividade e a expectativa de uma retomada mais lenta da economia nos fizeram revisar as principais

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Maio de 2016 Panorama Macroeconômico Reforçamos nossa visão de que a economia brasileira vem se estabilizando e, com isso, o ritmo contracionista se reduziu no primeiro trimestre

Leia mais

Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos Outubro de 2015 Safra de grãos recorde contribuirá para o avanço do agronegócio brasileiro neste ano Priscila Pacheco Trigo Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos A agricultura brasileira vem mostrando

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Novembro de 2015 Panorama Macroeconômico Os dados globais continuam sustentando nossa expectativa de que o crescimento do PIB mundial em 2015 será inferior ao registrado no ano

Leia mais

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos TRIGO JUNHO DE 2017

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos TRIGO JUNHO DE 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos TRIGO JUNHO DE 2017 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas publicações

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Março de 2016 Panorama Macroeconômico Os indicadores de atividade divulgados ao longo do ano passado trouxeram, como mensagem principal, uma elevada persistência de contração.

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Dezembro de 2014 Panorama Macroeconômico O cenário global continua marcado pelo modesto ritmo de recuperação da economia mundial e pela resposta dos bancos centrais, ampliando

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Setembro de 2016 Panorama Macroeconômico O PIB do segundo trimestre, divulgado no final de agosto pelo IBGE, trouxe notícias mistas. Do lado positivo, o resultado do PIB indicou

Leia mais

Vendas caíram mais do que o esperado em março e PIB do segundo trimestre deve mostrar contração de 0,2%

Vendas caíram mais do que o esperado em março e PIB do segundo trimestre deve mostrar contração de 0,2% Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos 11 de maio de 2017 Vendas caíram mais do que o esperado em março e PIB do segundo trimestre deve mostrar contração de 0,2% As últimas divulgações de indicadores

Leia mais

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos TRIGO NOVEMBRO DE 2016

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos TRIGO NOVEMBRO DE 2016 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos TRIGO NOVEMBRO DE 2016 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Abril de 2016 Panorama Macroeconômico A economia brasileira deve ter reduzido seu ritmo contracionista no primeiro trimestre de 2016: esperamos queda de 0,7% do PIB na margem,

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Julho de 2016 Panorama Macroeconômico No ambiente externo, as perspectivas mais moderadas para o crescimento global se combinaram com as incertezas em relação às consequências

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Janeiro de 2016 Panorama Macroeconômico Os mercados globais iniciaram este ano com elevada volatilidade e aumento da aversão ao risco. A correção da bolsa chinesa, a depreciação

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Setembro de 2015 Panorama Macroeconômico Os dados globais continuam sustentando nossa expectativa de que o crescimento do PIB mundial em 2015 será inferior ao registrado no ano

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Dezembro de 2015 Panorama Macroeconômico Os dados globais continuam sustentando nossa expectativa de que o crescimento do PIB mundial deste ano será inferior ao registrado no

Leia mais

Retração do comércio varejista sugere que contração da atividade seguirá em curso na passagem do terceiro para quarto trimestre

Retração do comércio varejista sugere que contração da atividade seguirá em curso na passagem do terceiro para quarto trimestre Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos 10 de novembro de 2016 Retração do sugere que contração da atividade seguirá em curso na passagem do terceiro para quarto trimestre As vendas do restrito¹

Leia mais

Crescimento das vendas do varejo em junho indica estabilização do PIB à frente

Crescimento das vendas do varejo em junho indica estabilização do PIB à frente Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos 15 de agosto de 2017 Crescimento das vendas do varejo em junho indica estabilização do PIB à frente As vendas do varejo cresceram na passagem de maio para

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Junho de 2016 Panorama Macroeconômico Os indicadores de atividade divulgados recentemente reforçaram nossa visão de que o pior momento da atividade ocorreu no primeiro trimestre

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Abril de 2014 Panorama Macroeconômico A hipótese de que a desaceleração da atividade nos EUA no início deste ano foi provocada fundamentalmente pelo inverno tem sido confirmada

Leia mais

Calendário de Eventos Econômicos

Calendário de Eventos Econômicos Calendário de Eventos Econômicos Horário Eventos Previsão Comentários SegundaFeira 19/06 08:00 FGV: IGPM (2ª prévia) 08:00 FGV: IPCS (semanal) 08:25 Bacen: Boletim Focus (semanal) 15:00 MDIC: Balança comercial

Leia mais

Expansão do PIB será muito moderada no primeiro trimestre, conforme sugerido pelos setores de serviço e comércio

Expansão do PIB será muito moderada no primeiro trimestre, conforme sugerido pelos setores de serviço e comércio Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos 30 de março de 2017 Expansão do PIB será muito moderada no primeiro trimestre, conforme sugerido pelos setores de serviço e comércio Os últimos dados de atividade

Leia mais

Retração das vendas do varejo em outubro foi explicada pelo desempenho negativo do setor de supermercados

Retração das vendas do varejo em outubro foi explicada pelo desempenho negativo do setor de supermercados Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos 13 de dezembro de 2016 Retração das vendas do varejo em outubro foi explicada pelo desempenho negativo do setor de supermercados As vendas do restrito¹ recuaram

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Novembro de 2012 Panorama Macroeconômico O foco dos mercados globais até o final do ano estará voltado para os EUA, com a redução dos demais riscos, considerando os sinais melhores

Leia mais

Varejo restrito acumulou queda de 6,2% em 2016

Varejo restrito acumulou queda de 6,2% em 2016 Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos 14 de fevereiro de 2017 Varejo restrito acumulou queda de 6,2% em 2016 As vendas reais do restrito¹ recuaram 2,1% entre novembro e dezembro, descontados os

Leia mais

Calendário de Eventos Econômicos

Calendário de Eventos Econômicos Calendário de Eventos Econômicos Horário Eventos Previsão Comentários SegundaFeira 10/07 08:00 FGV: IPCS (semanal) 08:25 Bacen: Boletim Focus (semanal) 15:00 MDIC: Balança comercial (semanal) 03:00 Alemanha:

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Agosto de 2016 Panorama Macroeconômico Diante da consolidação da melhora da confiança, tanto dos empresários como das famílias, as expectativas de recuperação da economia brasileira

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Setembro de 2012 Panorama Macroeconômico Ainda que a Europa permaneça como principal risco para a estabilização da economia global, o foco das preocupações tem se concentrado

Leia mais

Após dados mais fortes do varejo, atualizamos nossa projeção do PIB do segundo trimestre: de uma retração de 0,4% para outra de 0,3%

Após dados mais fortes do varejo, atualizamos nossa projeção do PIB do segundo trimestre: de uma retração de 0,4% para outra de 0,3% Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos 13 de junho de 2017 Após dados mais fortes do varejo, atualizamos nossa projeção do PIB do segundo trimestre: de uma retração de 0,4% para outra de 0,3% Os

Leia mais

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CARNE SUÍNA JUNHO DE 2017

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CARNE SUÍNA JUNHO DE 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CARNE SUÍNA JUNHO DE 2017 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Abril de 2013 Panorama Macroeconômico A surpresa desfavorável em relação às negociações de um pacote de socorro para o Chipre e as incertezas relacionadas à formação de um novo

Leia mais

Crescimento das vendas do varejo em novembro foi impulsionado pelo desempenho da Black Friday

Crescimento das vendas do varejo em novembro foi impulsionado pelo desempenho da Black Friday Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos 10 de janeiro de 2017 Crescimento das vendas do varejo em novembro foi impulsionado pelo desempenho da Black Friday As vendas do restrito¹ cresceram 2,0%

Leia mais

Maio de Queda dos preços do milho e ampliação das exportações devem permitir melhora das margens na cadeia de aves e suínos

Maio de Queda dos preços do milho e ampliação das exportações devem permitir melhora das margens na cadeia de aves e suínos Maio de 2016 Queda dos preços do milho e ampliação das exportações devem permitir melhora das margens na cadeia de aves e suínos Regina Helena Couto Silva Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Leia mais

CARNE BOVINA NOVEMBRO DE 2016

CARNE BOVINA NOVEMBRO DE 2016 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CARNE BOVINA NOVEMBRO DE 2016 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por

Leia mais

CARNE BOVINA JUNHO DE 2017

CARNE BOVINA JUNHO DE 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CARNE BOVINA JUNHO DE 2017 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por

Leia mais

Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos Julho de 2014 Avanço no campo garantiu ganho de participação do Brasil na produção e no comércio mundial de commodities agrícolas nos últimos anos Priscila Pacheco Trigo Departamento de Pesquisas e Estudos

Leia mais

CARNE AVÍCOLA JUNHO DE 2017

CARNE AVÍCOLA JUNHO DE 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CARNE AVÍCOLA JUNHO DE 2017 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por

Leia mais

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ALGODÃO JUNHO DE 2017

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ALGODÃO JUNHO DE 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ALGODÃO JUNHO DE 2017 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas

Leia mais

CARNE AVÍCOLA NOVEMBRO DE 2016

CARNE AVÍCOLA NOVEMBRO DE 2016 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CARNE AVÍCOLA NOVEMBRO DE 2016 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas

Leia mais

Recuo das vendas do varejo em maio reforça nossa expectativa de contração do PIB no segundo trimestre

Recuo das vendas do varejo em maio reforça nossa expectativa de contração do PIB no segundo trimestre Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos 12 de julho de 2017 Recuo das vendas do varejo em maio reforça nossa expectativa de contração do PIB no segundo trimestre As vendas do varejo recuaram na

Leia mais

Destaque Setorial - Bradesco Siderurgia

Destaque Setorial - Bradesco Siderurgia Siderurgia 03 de agosto de 2016 Indústria siderúrgica brasileira começa a dar sinais de retomada Regina Helena Couto Silva Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos Após forte retração, a indústria

Leia mais

Calendário de Eventos Econômicos

Calendário de Eventos Econômicos Calendário de Eventos Econômicos Horário Eventos Previsão Comentários SegundaFeira 15/05 08:25 Bacen: Boletim Focus (semanal) 08:30 Bacen: Índice IBCBr de atividade econômica (mar) 15:00 MDIC: Balança

Leia mais

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ALGODÃO DEZEMBRO DE 2016

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ALGODÃO DEZEMBRO DE 2016 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ALGODÃO DEZEMBRO DE 2016 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas

Leia mais

Destaque Depec - Bradesco

Destaque Depec - Bradesco Destaque Depec - Bradesco Ano XIII - Número 156-08 de setembro de 2016 Alta do emprego informal e por conta própria tem contribuído para menor queda da população ocupada Ariana Stephanie Zerbinatti Departamento

Leia mais

Calendário de Eventos Econômicos

Calendário de Eventos Econômicos Calendário de Eventos Econômicos Horário Eventos Previsão Comentários SegundaFeira 15/08 08:25 Bacen: Boletim Focus (semanal) 15:00 MDIC: Balança comercial (semanal) 01:30 Japão: Produção industrial (jun)

Leia mais

Calendário de Eventos Econômicos

Calendário de Eventos Econômicos Calendário de Eventos Econômicos Horário Eventos Previsão Comentários Segunda-Feira - 07/08 08:25 Bacen: Boletim Focus (semanal) 15:00 MDIC: Balança comercial (semanal) 03:00 Alemanha: Produção industrial

Leia mais

Calendário de Eventos Econômicos

Calendário de Eventos Econômicos Calendário de Eventos Econômicos Horário Eventos Previsão Comentários SegundaFeira 05/06 8:25 Bacen: Boletim Focus (semanal) 10:00 Markit: Índice PMI composto (mai) 04:55 Alemanha: Índice PMI Markit composto

Leia mais

Destaque Setorial - Bradesco

Destaque Setorial - Bradesco Farmacêutica 05 de dezembro de 2016 Vendas de medicamentos têm mantido desempenho positivo, a despeito do mercado de trabalho enfraquecido Priscila Pacheco Trigo Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Leia mais

Destaque Setorial - Bradesco Papel e Celulose

Destaque Setorial - Bradesco Papel e Celulose Papel e Celulose 09 de junho de 2016 Segmento de celulose apresenta bom desempenho, na contramão da indústria brasileira Regina Helena Couto Silva Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos Na contramão

Leia mais

Calendário de Eventos Econômicos

Calendário de Eventos Econômicos Calendário de Eventos Econômicos Horário Eventos Previsão Comentários Segunda-Feira - 21/08 15:00 MDIC: Balança comercial (semanal) EUA: Índice de atividade CFNAI Terça-Feira - 22/08 08:00 FGV: Sondagem

Leia mais

Calendário de Eventos Econômicos

Calendário de Eventos Econômicos Calendário de Eventos Econômicos Horário Eventos Previsão Comentários SegundaFeira 13/02 08:25 Bacen: Boletim Focus (semanal) 15:00 MDIC: Balança comercial (semanal) 23:30 China: Índice de preços ao consumidor

Leia mais

Destaque Setorial - Bradesco

Destaque Setorial - Bradesco 05 de outubro de 2016 Retração da atividade da construção civil e da indústria trouxe impacto mais acentuado no mercado de trabalho formal das regiões Norte e Sudeste Regina Helena Couto Silva Departamento

Leia mais

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ARROZ JUNHO DE 2017

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ARROZ JUNHO DE 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ARROZ JUNHO DE 2017 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas publicações

Leia mais

Calendário de Eventos Econômicos

Calendário de Eventos Econômicos Calendário de Eventos Econômicos Horário Eventos Previsão Comentários SegundaFeira 26/06 08:00 FGV: Sondagem do Consumidor (jun) 08:25 Bacen: Boletim Focus (semanal) 15:00 MDIC: Balança comercial (semanal)

Leia mais

Calendário de Eventos Econômicos

Calendário de Eventos Econômicos Calendário de Eventos Econômicos Horário Eventos Previsão Comentários SegundaFeira 31/07 08:00 FGV: Sondagem de Serviços (jul) 08:25 Bacen: Boletim Focus (semanal) Área do Euro: Índice de preços ao consumidor

Leia mais

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ARROZ NOVEMBRO DE 2016

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ARROZ NOVEMBRO DE 2016 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ARROZ NOVEMBRO DE 2016 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas

Leia mais

Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos Dezembro de 2015 Abertura de mercado e câmbio depreciado impulsionarão as exportações brasileiras de carnes no ano que vem Priscila Pacheco Trigo Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos O crescimento

Leia mais

Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos Outubro de 2015 Depreciação cambial e clima favorecem as expectativas de ampliação da renda agrícola, com destaque para a soja, que avança sobre a área de outros grãos Regina Helena Couto Silva Departamento

Leia mais

Destaque Depec - Bradesco

Destaque Depec - Bradesco 11 de abril de 2018 Retomada do setor de construção não será acompanhada por pressões de custo relevantes neste ano A retomada da atividade da construção civil neste ano será liderada pelo setor imobiliário.

Leia mais

Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos Janeiro de 2014 Melhor ajuste entre oferta e demanda deverá impor menor volatilidade aos movimentos das cotações internacionais de café Regina Helena Couto Silva Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Leia mais

Calendário de Eventos Econômicos

Calendário de Eventos Econômicos Calendário de Eventos Econômicos Horário Eventos Previsão Comentários Segunda-Feira - 06/02 FGV: Indicador Antecedente de Emprego (jan) 08:25 Bacen: Boletim Focus (semanal) 11:20 Anfavea: Produção e venda

Leia mais

Vendas no varejo continuaram em queda em abril

Vendas no varejo continuaram em queda em abril Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos 16 de junho de 2015 Vendas no varejo continuaram em queda em abril As vendas do restrito recuaram na passagem de março para abril, refletindo o desempenho

Leia mais

Calendário de Eventos Econômicos

Calendário de Eventos Econômicos Calendário de Eventos Econômicos Horário Eventos Previsão Comentários SegundaFeira 24/07 08:00 FGV: IPCS (semanal) 08:25 Bacen: Boletim Focus (semanal) 15:00 MDIC: Balança comercial (semanal) Tesouro:

Leia mais

Destaque Depec - Bradesco

Destaque Depec - Bradesco 18 de outubro de 2017 Desemprego baixo e inflação comportada: um padrão que vai além dos Estados Unidos Thomas Pires Estevão Scripilliti Nos últimos trimestres, a atividade econômica global tem mostrado

Leia mais

Novembro de Consumo global de açúcar segue se expandindo nos países emergentes e baixos estoques devem dar piso às cotações internacionais

Novembro de Consumo global de açúcar segue se expandindo nos países emergentes e baixos estoques devem dar piso às cotações internacionais Novembro de 2011 global de açúcar segue se expandindo nos países emergentes e baixos estoques devem dar piso às cotações internacionais Regina Helena Couto Silva Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Leia mais

Destaque Depec - Bradesco

Destaque Depec - Bradesco Destaque Depec - Bradesco Ano XIII - Número 163-12 de dezembro de 2016 PISA aponta que as deficiências no aprendizado do estudante brasileiro não estão sendo sanadas Ana Maria Bonomi Barufi Departamento

Leia mais