AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

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1 AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Janeiro de 2016 Panorama Macroeconômico Os mercados globais iniciaram este ano com elevada volatilidade e aumento da aversão ao risco. A correção da bolsa chinesa, a depreciação do renmimbi, a forte queda dos preços das commodities e, consequentemente, os riscos de uma desaceleração mais pronunciada da economia chinesa estão por trás desses movimentos, que afetaram os preços dos ativos em escala global. Entendemos que, somado a isso, a grande maioria das economias vem perdendo dinamismo. De fato, o FMI atualizou recentemente as suas projeções para a economia mundial em 2016 e Segundo o relatório, o PIB global deverá crescer 3,4% neste ano e 3,6% no próximo, sucedendo expansão de 3,1% em Apesar da continuidade da recuperação mundial, o reequilíbrio da economia chinesa, o menor preço das commodities e as dificuldades enfrentadas por importantes economias emergentes (notadamente o Brasil e a Rússia) levaram o FMI a rever suas expectativas para baixo. Nesse sentido, os riscos a esse cenário continuam negativos, atrelados, também à normalização monetária nos EUA e ao recrudescimento das tensões geopolíticas em diferentes regiões do mundo. O fundo projeta expansão de 2,1% das economias desenvolvidas em 2016 e Quanto aos emergentes, a expectativa é de avanço de 4,3% neste ano e 4,7% no próximo. As preocupações relacionadas à condução da política fiscal e as incertezas na esfera política continuam elevadas, mantendo a confiança em patamares baixos. A desaceleração da atividade econômica brasileira ainda não foi interrompida, com piora do mercado de trabalho. A frustração com a arrecadação e a necessidade de aumentar a receita e reduzir as despesas elevam os desafios para o ajuste fiscal. Ao mesmo tempo, os sinais vindos da economia seguem decepcionando, o que nos levou mais uma vez a ajustar nossas projeções para o PIB deste ano, para o qual esperamos retração de 3,5%, após o PIB ter recuado 3,9% no passado, lembrando que o IBGE divulgará esses dados no dia 03 de março. O enfraquecimento da atividade doméstica e a dificuldade em fazer o ajuste das contas públicas além da tendência de apreciação do dólar em escala global e de queda dos preços das commodities devem manter a taxa de câmbio pressionada, que não tem respondido aos fundamentos. Acreditamos que a taxa de câmbio encerrará este ano em R$/US$ 4,00. Diante do fraco desempenho da economia, esperamos que o IPCA mostre alta de 6,9% neste ano. Assim, a descompressão em relação ao ano passado (10,67%), as incertezas no cenário global e a recessão brasileira sustentam a nossa expectativa de que a Selic fechará em 13,25% no final deste ano. Sumário Executivo Soja Preços internacionais devem continuar em baixos patamares dos últimos meses, refletindo os elevados estoques globais. As cotações domésticas, por outro lado, devem seguir em alta, favorecidas pelo dólar valorizado. Milho Com recuo de produção nos EUA e no Brasil, fruto do desvio de área para a soja, os preços internacionais devem seguir em alta, mas que deverá ser moderada, já que a relação estoque consumo está bastante elevada. Preços no mercado doméstico devem continuar em alta, refletindo o recuo de produção no Brasil, o bom volume a ser exportado e o consumo doméstico forte para atender a ampliação da produção de carne avícola. Café As cotações internacionais devem começar a cair, refletindo as estimativas de safra boa no Brasil. Já as cotações domésticas devem continuar elevadas, beneficiadas pelo câmbio depreciado. O movimento ainda deverá continuar volátil, em resposta às próximas notícias sobre o desenvolvimento da lavoura no Brasil e sobre os possíveis efeitos negativos do El Niño sobre as lavouras da Ásia. Boi A combinação de câmbio depreciado com a expectativa de abertura de diversos mercados para a carne bovina brasileira deverá sustentar o movimento de alta das cotações do boi. Já a demanda doméstica contida e os efeitos chuvosos do El Niño sobre as pastagens deverão limitar a alta. Açúcar e Etanol As cotações internacionais do açúcar e os preços domésticos do etanol devem seguir em alta moderada até a entrada da nova safra brasileira de cana em abril. Os preços deverão ser sustentados pelo melhor ajuste entre oferta e demanda global por açúcar e pela demanda doméstica por etanol, diante da elevação de preços da gasolina.

2 90/91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16* SOJA SOJA Preços internacionais devem continuar nos baixos patamares dos últimos meses, refletindo os elevados estoques globais. As cotações domésticas, por outro lado devem seguir em alta, favorecidas pela valorização do dólar em escala global Fundamentos O relatório do USDA divulgado neste mês revisou a estimativa de produção dos EUA de 108,4 milhões de toneladas na safra 2015/2016 para 107,0 milhões de toneladas. As estimativas permaneceram as mesmas para o Brasil e a Argentina, de 100 e de 57 milhões de toneladas, nessa ordem. Dessa forma, a relação estoque consumo foi reduzida de 26,4% para 25,2%, porém esse patamar está no mesmo nível da safra passada (26,2%), que é o mais alto das últimas cinco safras. No 4º levantamento da Conab para a safra 2015/16, a estimativa para a produção de soja foi revisada para baixo em 0,3% em comparação com o mês anterior, por conta da piora da expectativa para a produtividade no Mato Grosso, que vem enfrentando clima seco. A produção agora está estimada em 102,1 milhões de toneladas, ainda assim, uma ampliação de 6,1% ante a safra passada. A soja é o destaque da atual temporada, sendo a única cultura apontada com elevação de área em resposta à boa rentabilidade favorecida pelo dólar valorizado. Esse será, portanto, o quarto ano consecutivo que o Brasil deverá colher safra recorde de soja. A tendência para os preços internacionais de soja é de continuidade dos baixos patamares observados nos últimos meses, em resposta aos elevados estoques globais. Já as cotações Fonte e Projeção: CONAB em mil toneladas domésticas, devem seguir Produção em alta, Nacional refletindo de Soja 1990 a -valorização 2012 Elaboração: do Bradesco dólar em escala global Produção Nacional de soja (em mil toneladas) Fonte e projeção: Conab Elaboração: BRADESCO 2

3 jan/00 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 dez/16 jan/00 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 dez/16 90/91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16* Produtividade da lavoura de soja (em kg por ha) em R$ por saca de 60 kg Fonte e (*) projeção: Conab SOJA EM GRÃO Elaboração: Fonte: Deral BRADESCO PR PREÇO AO PRODUTOR - PRAÇA PR Elaboração e Projeção: Bradesco Preço de soja em grão ao produtor Praça Paraná - (em R$ por saca de 60 kg) ,0 70,0 60,0 73,92 61,83 69,98 66,10 50,0 43,93 48,15 44,37 45,68 50,53 53,38 40,0 39,81 40,14 30,0 26,63 32,42 28,62 27,03 30,59 20,0 18,04 19,98 22,57 Fonte: Deral Elaboração e Projeção: BRADESCO Fonte: Bloomberg em US$ cents por PREÇOS bushel INTERNACIONAIS DE SOJA - BOLSA DE CHICAGO - CBOT PREÇO FUTURO 1º VENCTO Projeção de preço: média dos preços futuros Elaboração: Bradesco em US$ cents por bushel 10, , , , Soja - Preço Futuro 1º vencimento (em US$ cents/bushel) , ,0 800,0 600, , Projeção de preço: média dos preços futuros Fonte: Bloomberg Elaboração: Bradesco 3

4 90/91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16* MILHO MILHO Com recuo da produção nos EUA e no Brasil, fruto do desvio de área para a soja, os preços internacionais devem seguir em alta, mas que deverá ser moderada, já que a relação estoque consumo está bastante elevada. Preços no mercado doméstico devem continuar em alta, refletindo o recuo de produção no Brasil, o bom volume a ser exportado e o consumo doméstico forte para atender a ampliação da produção de carne avícola Fundamentos O USDA revisou para baixo a estimativa de produção de milho nos EUA para a safra 2015/16, passando de 346,8 milhões de toneladas para 345,5 milhões de toneladas. Assim, a atual safra norte-americana de milho será menor em 4,3% ante a safra passada, em razão do desvio de área para a soja. O USDA manteve a expectativa para a produção na Argentina, em 25,6 milhões de toneladas, e no Brasil, em 81,5 milhões de toneladas. Com isso, a relação estoque consumo, de 21,6% no mês atual, permanece acima da safra passada, que fechou em 19,8%. O 4º levantamento da safra 2015/16, divulgado pela Conab, apontou que a área plantada com milho 1ª safra deverá recuar 7,8% ante a safra passada, cedendo espaço para a soja. Em comparação ao levantamento do mês anterior, a estimativa de produção de milho na 1ª safra foi revisada para cima em 1,0%, favorecida pela melhora da expectativa para a produtividade. A estimativa para a área a ser plantada com a 2ª safra não foi alterada, tendo em vista que o plantio só começará em fevereiro. Assim, a produção total de milho está estimada em 82,3 milhões de toneladas, o que representa recuo de 2,8% ante a safra passada. A estimativa para a 1ª safra é de 27,8 milhões de toneladas e para a 2ª safra é de 54,6 milhões de toneladas. Diante da piora do mercado de trabalho e do aperto no orçamento familiar, o consumidor está fazendo a troca da carne bovina pela de frango, que tem preços mais acessíveis. Esse movimento está ampliando a demanda por milho, principal grão utilizado na ração de aves. Nesse sentido, a Conab estima elevação de 4% do consumo doméstico de milho neste ano, devendo alcançar 58,2 milhões de toneladas. Com o mercado doméstico forte, o volume destinado às exportações deverá cair de 30,9 milhões para 28 milhões de toneladas, queda de 9,3%. De todo modo, ainda é um volume elevado de embarques, correspondente a 34% da produção brasileira, ante 36,5% registrado na safra passada. O recuo de produção nos EUA e no Brasil deve favorecer a alta de preços internacionais de milho, mas a alta deverá ser muito moderada, já que a relação estoque consumo está bastante elevada. As cotações domésticas devem continuar em alta, refletindo a safra menor no Brasil, o bom volume a ser exportado (embora menor do que a safra passada), e o consumo doméstico forte para atender a ampliação da em mil toneladas produção de carne avícola. Fonte e Projeção: Conab Produção Nacional de Milho Produção Nacional de milho (em mil toneladas) Fonte e (*) projeção: Conab Elaboração : BRADESCO 4

5 jan/00 em kg por ha Produtividade - Milho jan/01 90/91 jan/02 91/92 92/93 jan/03 93/94 jan/04 94/95 95/96 jan/05 96/97 jan/06 97/98 jan/00 98/99 jan/07 99/00 jan/01 jan/08 00/01 jan/02 01/02 jan/09 02/03 jan/03 03/04 04/05 jan/04 05/06 jan/05 06/07 07/08 jan/06 08/09 jan/07 09/10 10/11 jan/08 11/12 jan/09 12/13 dez/16 13/14 14/15 15/16* dez/ Produtividade milho (em kg por ha) Em R$ por saca de 60 kg Preço pago ao produtor de milho - Paraná Fonte: Deral Elaboração e Projeção: Fonte: Conab Elaboração : BRADESCO 30,0 Preço de milho ao produtor Praça Paraná (em R$ por saca de 60 kg) ,0 20,0 15,0 11,95 10,0 22,28 11,40 18,96 16,26 10,44 24,94 14,14 13,07 19,96 26,92 17,26 23,29 19,17 17,84 24,34 7,05 Fonte: Deral Elaboração e Projeção: BRADESCO 5,0 Em US$ cents por bushel Milho - Bolsa de Chicago - CBOT Fonte: Bloomberg Elaboração e Projeção: Bradesco Preço futuro 1º vencimento Milho - Preço Futuro 1º vencimento (em US$ cents por bushel) Projeção de preço: média dos preços futuros Fonte: Bloomberg Elaboração: Bradesco 5

6 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16* CAFÉ CAFÉ As cotações internacionais devem começar a cair, refletindo as estimativas de safra boa no Brasil. Já as cotações domésticas devem continuar elevadas. A volatilidade seguirá presente, em resposta às próximas notícias sobre o desenvolvimento da lavoura no Brasil e sobre os possíveis efeitos negativos do El Niño sobre as lavouras da Ásia Fundamentos O relatório do USDA divulgado em meados de dezembro reduziu a estimativa da produção brasileira para a safra 2015/16 de 52,4 milhões de sacas, estimadas em junho, para 49,4 milhões de sacas em dezembro, refletindo os efeitos da estiagem que assolou a região Sudeste no ano passado. Assim, para a safra global, o USDA reduziu a estimativa de 152,7 milhões de sacas para 150,1 milhões de sacas entre os levantamentos de junho e de dezembro do ano passado, refletindo principalmente a revisão baixista para o Brasil. Isso ajudou a sustentar os preços do café. Para o Vietnã, que produz café robusta, o USDA estimou ampliação da produção de 28,6 para 29,3 milhões de sacas entre os dois levantamentos. No entanto, a Vicofa, associação local dos cafeicultores estima produção de 18 milhões de sacas, em resposta aos baixos preços recebidos na safra anterior que desincentivou o cultivo. Importante lembrar que a safra 2015/16 está em fase de colheita no Vietnã e na Colômbia, ao passo que no Brasil já está finalizada. A colheita da safra 2016/17 no Brasil terá início em maio. Como apontado pelos serviços de meteorologia, o El Niño deverá trazer estiagem nas regiões equatoriais, podendo comprometer a safra de países produtores de café como Vietnã, Indonésia e Colômbia. A Conab divulgou neste mês o 1º levantamento da safra 2016/17. Esta será safra de alta bienalidade. A safra total de café no Brasil está estimada em 50,5 milhões de sacas de 60 quilos, uma alta de 16,9% ante o volume de 43,2 milhões de sacas da safra passada. A produção de arábica está estimada em 38,8 milhões de sacas, com incremento de 21,1% ante a safra passada, que somou 32,1 milhões de sacas. A ampliação da produção resulta do clima mais favorável e do incremento de área plantada em 6,6% em Minas Gerais, 4,5% no Paraná e 1,0% em São Paulo. Apesar da ampliação de área no Paraná, a Conab estima queda de 18,6% da produção no estado, já que a safra passada foi muito boa, beneficiada pela recuperação de produtividade depois de dois anos de quebra. A produção de robusta está estimada em 11,7 milhões de sacas, um acréscimo de 4,9% ante a safra passada, que alcançou 11,2 milhões de sacas. A ampliação será possível pelo incremento de 6,5% da área plantada na Bahia, com expansão de 55,1% da produção esperada de robusta no estado. No Espírito Santo, principal estado produtor de robusta, a área foi reduzida em 7,5%, como resultado das dificuldades enfrentadas pelos produtos com as variâncias climáticas do ano passado. Mesmo assim, a produtividade será melhor neste ano e a estimativa da Conab para o estado é de leve recuo de 0,8% da produção. Nos próximos meses as atenções estarão concentradas no desenvolvimento das plantas no Brasil e na evolução do El Niño nos países asiáticos. Há risco de quebra para as lavouras de café nas regiões produtoras da Indonésia e Índia, que estarão em período de desenvolvimento a partir de outubro, podendo sofrer com os efeitos da estiagem trazidos pelo El Niño para a região. Com as estimativas Produção Nacional de de boa Café safra Fonte e projeção (*): Conab Elaboração: Bradesco no Brasil, as cotações internacionais de café devem começar a cair. Preços em reais devem continuar altos, favorecidos pelo câmbio. A volatilidade seguirá presente, dada pelas notícias sobre o desenvolvimento da lavoura no Brasil e sobre os possíveis efeitos negativos do El Niño sobre as lavouras da Ásia. mil sacas de 60 kg 61,000 51,000 41,000 31,000 26,000 27,500 34,547 27,170 31,100 28,137 48,480 28,820 39,272 32,944 42,512 36,070 45,992 39,470 48,095 43,484 50,826 49,152 45,342 43,235 Produção Nacional de Café (em mil sacas de 60 kg) ,000 11,000 16,800 18,860 Fonte e projeção (*): Conab Elaboração: Bradesco 6

7 jan/00 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 dez/16 jan/00 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 dez/16 590,0 540,0 490,0 530,8 480,1 537,7 525,0 479,3 Preço Café Arábica (em R$ por saca de 60 kg) ,0 390,0 340,0 290,0 337,0 291,4 269,8 328,0 457,8 408,6 366,3 424,0 Projeção de preço: média dos preços futuros BMF 240,0223,6 190,0 239,8 230,4 245,8 247,5 247,7 140,0 90,0 Projeção de preço: média dos preços futuros Em US$ cents por libra peso Fonte: CEPEA ESALQ Café em grão - Bolsa de Nova York Elaboração: - NYBOT Bradesco Fonte: Bloomberg Elaboração: Café Arábica - NYBOT Preço Futuro 1º vencimento (em US$ cents por libra peso) Projeção de preço: média dos preços futuros 325,0 275,0 225,0 175,0 125,0 115,06 75,0 63,07 65,95 99,48 127,53 96,55 131,18 152,04 272,07 204,99 142,45 108,67 197,02 180,03 150,03 117,62 118,14 120,60 67,78 Fonte: Bloomberg Elaboração: Bradesco 25,0 7

8 BOI BOI A combinação de câmbio depreciado com a expectativa de abertura de diversos mercados para a carne bovina brasileira deverá sustentar o movimento de alta das cotações do boi. Já a demanda doméstica contida e os efeitos chuvosos do El Niño sobre as pastagens deverão limitar a alta Fundamentos Em resposta ao câmbio em nível mais depreciado, os volumes embarcados de carne bovina passaram a expandir a partir do início do segundo semestre do ano passado. Ainda assim, as exportações em volume caíram 13,3% em 2015, refletindo o recuo de 47,9% e 40,4% das compras por parte da Rússia e da Venezuela, respectivamente, que sofrem os efeitos da retração dos preços do petróleo e da desvalorização da moeda local ante o dólar. Neste ano, a depreciação do Real continuará incentivando a ampliação dos embarques. Some-se a isso dois aspectos bastante relevantes: (i) a abertura de diversos mercados para a carne bovina brasileira: EUA, China, Japão, África do Sul, Iraque, Irã, Arábia Saudita e ainda serão foco de negociações países da América Central e da Ásia, como Tailândia e Indonésia; (ii) o recuo das exportações australianas para países asiáticos em razão do menor volume de animais prontos para abate. O USDA estima expansão de 9,2% dos volumes embarcados de carne bovina pelo Brasil neste ano. Já a Abiec, entidade que reúne os exportadores de carne, estima elevação de 25%. Se, de um lado teremos demanda por carne, do lado da oferta também poderemos contar com ampliação. Isso porque a retenção de fêmeas, que já vinha ocorrendo desde 2014 no Brasil, eleva o potencial de aumento da oferta de bezerros em Após o pico registrado em maio, os preços do bezerro passaram a cair, acumulando recuo de 7% até dezembro. O consumo doméstico por carne tende a arrefecer, em resposta à piora do mercado de trabalho e da renda. O movimento de preços de carnes no atacado dá indícios de que o consumidor está trocando o consumo de carne bovina de 2ª pela carne de frango. Desde meados do ano passado até o início de janeiro, os preços da carne de 2ª caíram em média 5%, ao passo que os preços da carne de frango subiram 16% no mesmo período. A expectativa de ampliação das exportações neste ano, impulsionadas pelo câmbio depreciado e pela abertura de novos mercados, deverá sustentar as cotações do boi gordo em elevados patamares. Em sentido contrário, outros fatores deverão exercer pressão de baixa, como a fraca demanda doméstica e o maior regime de chuvas, que contribuirá para a boa manutenção dos pastos. Exportações Brasileiras de carne bovina Em toneladas Fonte: Secex Elaboração: Bradesco Exportações brasileiras de carne bovina (em mil toneladas) FONTE: SECEX ELABORAÇÃO: BRADESCO jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 8

9 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 dez/16 Abates mensais de boi Em toneladas Fonte: Secex Elaboração: Bradesco Abate de bois em mil cabeças FONTE: MAPA ELABORAÇÃO: BRADESCO Em R$ por arroba (15 kg) jan fev mar Fonte: abr Cepea mai Esalq jun jul ago set out nov dez Elaboração e Projeção: Bradesco BOI GORDO PREÇO AO PRODUTOR - PRAÇA SP 180,0 160,0 140,0 120,0 100,0 80,0 60,0 40,0 42,2 51,7 61,8 93,3 125,2 109,6 106,9 108,4 97,0 90,8 74,5 150,7 149,7 158,8 Boi Gordo Preço ao Produtor Praça São Paulo (em R$ por arroba) Projeção de preço: média dos preços futuros BMF BOVESPA FONTE: CEPEA ELABORAÇÃO: BRADESCO 20,0 9

10 90/91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16* AÇÚCAR E ETANOL AÇÚCAR E ETANOL As cotações internacionais do açúcar e os preços domésticos do etanol devem seguir em alta moderada até a entrada da nova safra brasileira de cana, em abril. Os preços deverão ser sustentados pelo melhor ajuste entre oferta e demanda global por açúcar e pela demanda doméstica por etanol, diante da elevação de preços da gasolina Fundamentos No último relatório divulgado em dezembro, a Conab apontou que a produção de cana deve atingir 658,7 milhões de toneladas na safra 2015/2016, o que representa alta de 3,8% em relação à safra passada. Em relação ao levantamento de agosto, houve leve melhora na estimativa de produção, passando de 655,2 milhões para 658,7 milhões de toneladas, refletindo a melhora climática. Com a forte expansão do consumo doméstico de etanol, em razão da elevação de preços da gasolina, a moagem de cana está mais voltada para o etanol na atual safra. Entre agosto e dezembro, a estimativa para a produção de açúcar foi reduzida em 7,2%, passando de 37,3 milhões para 34,6 milhões de toneladas, enquanto a estimativa de produção de etanol subiu 2,4%, de 28,5 milhões para 29,2 milhões de litros no mesmo período. Com isso, em relação à safra passada, a produção de açúcar é 2,7% menor e a produção de etanol total é 1,9% maior. A produção de etanol hidratado é 7,4% maior do que a safra passada. O levantamento divulgado pelo USDA em novembro trouxe melhor ajuste entre oferta e demanda globais, com a relação estoque consumo passando de 26% na safra passada para 22,9% na atual. Consultorias internacionais especializadas estão apontando que, após cinco anos gerando superávits globais, a indústria de açúcar deverá apresentar déficit. Segundo a Unica, faltando três meses para a finalização do processamento da safra 2015/16 de cana, foram moídos no Centro-Sul 4,6% a mais de cana ante o ano passado. Na mesma comparação a produção de açúcar está 4,4% menor e a de etanol anidro (misturado na gasolina) está 3,4% mais baixa. Já a produção de etanol hidratado, usado diretamente nos veículos flex, está 10,9% maior para atender ao forte incremento de consumo após a elevação do preço da gasolina. Segundo a ANP, até novembro, as vendas de etanol hidratado cresceram 40,1% ante o mesmo período do ano passado, enquanto as vendas de gasolina caíram 7,5% no mesma base de comparação. Os preços internacionais de açúcar começaram a subir a partir de agosto, refletindo uma combinação de fatores: (i) notícias divulgadas por consultorias especializadas de que a safra atual terá déficit global de açúcar; (ii) clima mais chuvoso nas regiões produtoras na fase final do processamento, prejudicando a moagem e (iii) aumento dos preços da gasolina nas refinarias em 6% no final de setembro, impulsionando a demanda por etanol. Fonte e projeção : Conab mil toneladas Elaboração. Em resposta Bradescoà ampliação Produção da Nacional demanda de por Cana-de-Açúcar etanol, diante da elevação de preços da gasolina e do melhor ajuste entre oferta e demanda global por açúcar, as cotações internacionais da commodity devem continuar em elevação moderada. Os preços do etanol devem seguir pressionados, até a entrada da nova safra em abril, favorecidos pela demanda robusta e pelo aumento de preços da gasolina Safra 15/16 Mil ton Var. Abs. Var. % 1º Levantamento Abr/ º Levantamento Ago/ ,1% 3º Levantamento Dez/ ,5% 4º Levantamento Abr/ Produção nacional de cana-de-açúcar em mil toneladas Fonte e projeção (*): Conab Elaboração: Bradesco 10

11 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 Fonte e (*) Projeção: Conab Elaboração: Bradesco jan/00 93/94 jan/01 94/95 jan/02 95/96 jan/03 96/97 97/98 jan/04 98/99 jan/05 99/00 jan/06 00/01 01/02 jan/07 02/03 jan/08 03/04 jan/09 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 Etanol em mil litros 14/15 dez/16 15/16* Produção nacional de açúcar (em mil toneladas) Produção nacional de etanol (em mil litros) AÇÚCAR ÁLCOOL FONTE: CONAB ELABORAÇÃO: BRADESCO em R$ por metro cúbico Preço de Etanol Hidratado (em R$ por metro cúbico) Projeção de preço: preços futuros BMF BOVESPA FONTE: BMF BOVESPA ELABORAÇÃO: BRADESCO Em US$ cents por libra peso Preços internacionais de açúcar NYBOT Preço futuro 1º Vencto Fonte: Bloomberg Elaboração: Bradesco Preços internacionais de açúcar (em US$ cents por bushel) ,0 27,0 28,4 32,1 29,5 24,9 Projeção de preço: média dos preços futuros 21,0 15,0 17,9 13,1 14,6 21,9 17,7 15,4 14,9 13,96 FONTE: BLOOMBERG ELABORAÇÃO: BRADESCO 9,0 5,6 3,0 10,7 9,0 8,8 6,3 9,0 8,4 8,9 11,3 10,7 11

12 set/10 mai/11 set/12 mai/13 set/14 mai/15 abr/10 jul/10 out/10 abr/11 jul/11 out/11 abr/12 jul/12 out/12 abr/13 jul/13 out/13 abr/14 jul/14 out/14 abr/15 jul/15 out/15 16-jun-09 mar/10 mai/10 jul/10 set/10 nov/10 mar/11 mai/11 jul/11 set/11 nov/11 mar/12 mai/12 jul/12 set/12 nov/12 mar/13 mai/13 jul/13 set/13 nov/13 mar/14 mai/14 jul/14 set/14 nov/14 mar/15 mai/15 jul/15 set/15 nov/15 16-jun-09 Acompanhamento das posições não comerciais Posições Não Comerciais e Preços Internacionais de café Fonte: Bloomberg Elaboração: Bradesco US$ c / libra em número de contratos Posições não comerciais e preços internacionais de café posição não comercial 281,7 Café , , , FONTE: Bloomberg ELABORAÇÃO: BRADESCO US$ c / bushel posição não comercial preço soja em número de contratos Posições não comerciais e preços internacionais de soja ,8 922, FONTE: Bloomberg ELABORAÇÃO: BRADESCO US$ cents por bushel Posições não comerciais e preços internacionais de milho posição não comercial preço milho ,8 789, , , FONTE: Bloomberg ELABORAÇÃO: BRADESCO

13 SOJA Retrato do mercado Complexo Soja Da soja em grão produzida no Brasil, 43% do volume é exportado e 57% é destinado à moagem. O processo de moagem resulta em 72% de farelo e 18% de óleo. Os 10% restantes são sementes e perdas. Do farelo produzido, 50% são exportados e, do óleo, 20% são embarcados. A soja é uma cultura de exportação, visto que o nível de produção excede o consumo em torno de 40%. Isso significa dizer que qualquer crescimento da produção nacional gera excedente exportável. No mercado doméstico, a soja é utilizada na fabricação de alimentos, como mortadelas e salsichas, e cerca de 80% são utilizados na fabricação de rações. A soja responde por 25% a 30% da ração de aves e suínos. Países de destino Grão: 75% China, 15% Europa, 10% outros países asiáticos. Farelo: 70% Europa, 20% países asiáticos. Óleo: 50% China, 20% Índia. Sazonalidade Safra de verão: plantio ocorre entre outubro e dezembro e colheita se concentra entre fevereiro e maio. Regionalização Centro-Oeste: 49%; Sul 33%; 8% Nordeste; 6% Sudeste Ranking O Brasil é o segundo maior player global na produção, com 30,8%, atrás dos EUA, com 31,5%, mas é o maior exportador, com 40,7% do total, seguido pelos EUA, com 39,3%. 13

14 MILHO Retrato do mercado O milho é base das rações para os principais tipos de criação. Na composição das rações, o produto representa: 64% da avicultura 65% da suinocultura 23% da pecuária de leite Países de destino As exportações de milho respondem por 32% do volume produzido. Os principais mercados de destino são: 20% Vietnã, 16% Irã, 7% Taiwan. Sazonalidade O milho tem duas safras: Safra de verão: plantio ocorre entre outubro e dezembro e a colheita se concentra entre fevereiro e maio. Representa 40% da safra total. Tem a seguinte distribuição regional: 45% Sul; 26% Sudeste; 10% Centro-Oeste; 15% Nordeste. Safra de inverno: plantio ocorre entre fevereiro e junho e a colheita se concentra entre julho e novembro. Responde por 60% da safra total. Tem a seguinte distribuição regional: 64,3% Centro-Oeste; 23% Sul (somente Paraná); 6% Nordeste (somente Bahia); 5% Sudeste. Ranking O Brasil é o terceiro maior produtor global, com 7% de participação no mercado e o segundo maior exportador, com 18% de participação. 14

15 CAFÉ Retrato do mercado O Brasil exporta 67% do café produzido, sendo 90% de café verde e 10% de café solúvel A cultura de café tem elevados custos com mão de obra, que representam cerca de 52% dos custos totais, pois a maior parte da colheita é manual. Países de destino Café verde: 19,3% EUA; 18,8% Alemanha; 10% Japão. Café solúvel: 16,3% EUA; 13,5% Rússia; 6,4% Ucrânia. Regionalização Distribuição regional da produção de café arábica: 71,5% Minas Gerais 10,5% São Paulo 9,1% Espírito Santo 4,3% Paraná 2,8% Bahia Distribuição regional da produção de café robusta: 75,6% Espírito Santo 12,5% Rondônia 6,7% Bahia 2,6% Minas Gerais Sazonalidade A florada do café ocorre entre setembro e novembro no Brasil. A colheita tem início em maio e se estende até setembro. Ranking O Brasil é o maior player global, com participações de 37% na produção e de 27% na exportação. Os demais players, como Vietnã e Colômbia, têm baixo consumo interno, ao contrário do Brasil, que responde por 15% do consumo mundial. 15

16 BOI Retrato do mercado O rebanho bovino nacional é estimado em quase 200 milhões de cabeças. O rebanho comercial para abate é estimado em 40 milhões de cabeças, ou seja, este é o volume de gado em idade e peso ideais para o abate. O restante do rebanho se divide entre vacas de leite, bezerros e boi magro. As exportações respondem por 20% da produção nacional de carne bovina. Países de destino A Rússia é o principal mercado de destino das exportações brasileiras de carne bovina, com participação de 22%. Hong Kong responde por 18%. Regionalização Os abates de bovinos têm a seguinte distribuição regional: 36,4% Centro-Oeste; 20,4% Sudeste; 20,1% Norte; 12,3 Sul; 10,8% Nordeste. Ranking O Brasil é o segundo maior produtor global de carne bovina, com 16,9% de participação, antecedido pelos EUA, que representam 19,1%. O Brasil é o maior exportador mundial, com 21% do mercado. Sazonalidade O ciclo da pecuária bovina é longo 2,5 anos, contando desde o nascimento do bezerro até o abate do animal com aproximadamente 15 arrobas. O sistema de criação de bovinos no Brasil é a pecuária extensiva, ou seja, o boi é criado solto no pasto, alimentado à base de capim. O sistema de confinamento, que é a criação do boi à base de ração em pequenos espaços, responde por apenas 5% do total de abates. A safra bovina ocorre no primeiro semestre do ano, no período de chuvas, quando há pastagens abundantes. Com maior oferta de boi para abate, os preços do boi gordo nesse período são menores. A entressafra bovina ocorre no segundo semestre, período da seca, quando o frio e as geadas secam as pastagens. O boi perde peso e há menor oferta de boi para abate. No entanto, os preços se elevam nesse período, pois a oferta é maior de boi de confinamento, cujo custo de produção é mais elevado. No pico da entressafra (outubro) ocorre o maior abate de boi macho confinado. Nos confinamentos há dois turnos: 1º turno: aloja o boi magro entre maio-junho e entrega em agosto-setembro 2º turno: aloja o boi magro em agosto-setembro e entrega em novembro-dezembro 16

17 AÇÚCAR E ETANOL Retrato do mercado Complexo Sucroalcooleiro Da cana-de-açúcar produzida no Brasil, 46% se destinam à produção de açúcar e 54% à produção de etanol. O açúcar tem a seguinte destinação: 70% exportação e 30% mercado doméstico. O etanol tem a seguinte destinação: 10% exportação e 90% mercado interno. Do total de etanol produzido, o hidratado representa 55% (usado como combustível nos carros flex fuel) e o anidro 45% (misturado à gasolina na proporção de 20% a 25%). O açúcar é uma cultura de exportação, visto que o nível de produção excede o consumo em torno de 70%. Isso significa dizer que qualquer crescimento da produção nacional gera excedente exportável. Países de destino Açúcar Bruto (73% da produção) : 15% China; 8% Bangladesh; Açúcar Refinado (27% da produção): Principais países: Países árabes e africanos; Etanol: 60% EUA; Coreia do Sul 13%. Sazonalidade A cana é uma cultura perene, pois o tempo entre o plantio e a colheita da cana é de 18 meses, e da mesma planta é possível fazer até 6 cortes, em média. O período de colheita da ocorre entre abril e novembro. Nesse período, as usinas operam 24 horas. Entre os meses de janeiro e março as plantas industriais são desmontadas para manutenção. O Brasil é o único grande player mundial com safra no primeiro semestre do ano. Os demais produtores relevantes (EUA, Europa, Índia, Tailândia e Austrália) têm início de safra a partir do segundo semestre. Regionalização 65% Sudeste; 16,8% Centro-Oeste; 10,3% Nordeste; 7,3% Sul. Ranking O Brasil é o maior produtor mundial de açúcar, com participação de 22,2%. Os demais players são: Índia 15%; União Europeia 9,2%; China 8,5%; Tailândia 6,2%. O Brasil é o maior exportador, com participação de 46% no mercado global. Os demais exportadores são: Tailândia 15%; Austrália 5,4%. Os maiores produtores mundiais de etanol são: 57% EUA e 27% Brasil. 17

18 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas publicações e projeções. Todos os dados ou opiniões dos informativos aqui presentes são rigorosamente apurados e elaborados por profissionais plenamente qualificados, mas não devem ser tomados, em nenhuma hipótese, como base, balizamento, guia ou norma para qualquer documento, avaliações, julgamentos ou tomadas de decisões, sejam de natureza formal ou informal. Desse modo, ressaltamos que todas as consequências ou responsabilidades pelo uso de quaisquer dados ou análises desta publicação são assumidas exclusivamente pelo usuário, eximindo o BRADESCO de todas as ações decorrentes do uso deste material. Lembramos ainda que o acesso a essas informações implica a total aceitação deste termo de responsabilidade e uso. A reprodução total ou parcial desta publicação é expressamente proibida, exceto com a autorização do Banco BRADESCO ou a citação por completo da fonte (nomes dos autores, da publicação e do Banco BRADESCO). Equipe Técnica Octavio de Barros - Diretor de Pesquisas e Estudos Econômicos Marcelo Cirne de Toledo - Superintendente executivo Economia Internacional: Fabiana D Atri / Felipe Wajskop França / Daniela Cunha de Lima / Thomas Henrique Schreurs Pires Economia Doméstica: Igor Velecico / Andrea Bastos Damico / Ellen Regina Steter / Myriã Tatiany Neves Bast / Ariana Stephanie Zerbinatti Análise Setorial: Regina Helena Couto Silva / Priscila Pacheco Trigo / Leandro de Oliveira Almeida Pesquisa Proprietária: Fernando Freitas / Leandro Câmara Negrão / Ana Maria Bonomi Barufi Estagiários: Gabriel Marcondes dos Santos/ Wesley Paixão Bachiega / Carlos Henrique Gomes de Brito/ Gustavo Assis Monteiro 18

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