Exportações do Estado de Pernambuco: concentração, mudança na estrutura e perspectivas

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1 Documentos Técnco-Centífcos Exportações do Estado de Pernambuco: concentração, mudança na estrutura e perspectvas Álvaro Barrantes Hdalgo * Doutor em Economa pela Unversdade de São Paulo; * Professor do Programa de Pós-Graduação em Economa (PIMES) da Unversdade Federal de Pernambuco (UFPE) * Pesqusador do CNPq. Danel Ferrera Perera Gonçalves da Mata * Graduando do Departamento de Economa da Unversdade Federal de Pernambuco (UFPE) * Bolssta do Programa Especal de Trenamento (PET). Resumo O objetvo deste trabalho é conhecer melhor o setor exportador de Pernambuco, analsar o seu crescmento e a sua estrutura, dentfcar produtos com vantagens comparatvas e as fontes em que se apóam essas vantagens. Foram utlzados dversos ndcadores com a fnaldade de obter a concentração da pauta de exportação pernambucana, avalar os produtos com vantagem comparatva revelada e mensurar o grau de comérco ntra-ndústra da regão. No presente trabalho, foram averguados, entre outros tópcos, o baxo dnamsmo nas exportações do Estado, a alta concentração das exportações em poucos produtos prmáros e poucos destnos e o fraco desempenho dos manufaturados exportados. O comérco nternaconal do Estado é bascamente nterndústra e o comérco ntra-ndústra não mostra snas de expansão. Os produtos com maor crescmento são de orgem prmára: frutas, cascas de cítrcos e de melões e pexes e crustáceos. Outrossm, no presente trabalho, foram dentfcadas 14 classes de produtos no Estado de Pernambuco que detêm mas potencal e se apresentam como estratégcos em uma polítca de nserção nternaconal. Palavras-chave: Exportações de Pernambuco; Vantagem Comparatva Revelada; Comérco Intra-Indústra; Concentração das Exportações. The nternatonal trade of the State s bascally nter-ndustry and the trade ntra-ndustry doesn t The nternatonal trade of the State s bascally nter-ndustry and the trade ntra-ndustry doesn t show expanson sgns. 264 Revsta Econômca do Nordeste, Fortaleza, v. 35, nº 2, abr-jun. 2004

2 1 INTRODUÇÃO Nos últmos anos, o sstema de comérco nternaconal tem apresentado mudanças muto mportantes. Por um lado, fo realzado o processo de abertura comercal durante a década de 1990 e, por outro, a formação dos blocos regonas de comérco fo aprofundada. Enquanto o fenômeno da globalzação de mercados se ntensfca, as economas em desenvolvmento devem resolver smultaneamente dos desafos: a solução dos graves problemas de pobreza e de desgualdade de renda e, da mesma forma, equaconar o problema da nserção e ntegração no novo sstema econômco nternaconal. O comérco nternaconal oferece novas oportundades para o crescmento econômco e para a geração de empregos sendo, portanto, a formulação de uma estratéga adequada fundamental para esse processo. A economa de Pernambuco tem-se caracterzado pelo seu relatvo fechamento ao comérco nternaconal. O coefcente de abertura, defndo como exportações mas mportações como proporção do Produto Interno Bruto (PIB), stua-se por volta de 5,0%. Por outro lado, a pauta de exportações é relatvamente concentrada em poucos produtos prmáros e o desempenho dos manufaturados parece estar muto aquém do desejado. Parece faltar, no Estado, um projeto de nserção nternaconal. Dentro desta ótca, para defnr uma estratéga de nserção nternaconal é necessára a realzação de esforços para dentfcar os produtos nos quas o Estado tem mas potencal no comérco. O estudo destas questões se torna anda mas relevante em um momento em que acontece a retomada do Mercado Comum do Sul (Mercosul), realzam-se as negocações para formação da Área de Lvre Comérco das Amércas (ALCA) e para um potencal acordo com a Unão Européa. O objetvo deste trabalho é conhecer melhor o setor exportador de Pernambuco, analsar o seu crescmento e a sua estrutura, dentfcar produtos com vantagens comparatvas e as fontes em que se apóam essas vantagens. A partr dessa análse, pretende-se dentfcar os setores com mas potencal em uma estratéga de nserção nternaconal. Assm, na seção dos, apresentaremos o crescmento, a mudança na estrutura e as vantagens comparatvas reveladas com relação ao setor exportador da economa pernambucana. Dscutremos também a questão da concentração das exportações e o nível de comérco ntra-ndústra. Com base na análse feta na seção dos, na tercera parte do presente trabalho, dentfcaremos os setores chamados de fortes no comérco exteror do Estado. A quarta e últma seção apresenta as prncpas conclusões. 2 CRESCIMENTO, MUDANÇA NA ESTRUTURA E VANTAGENS COMPARATIVAS REVELADAS 2.1 Estrutura das Exportações de Pernambuco Ao longo dos anos, a economa de Pernambuco tem sdo caracterzada pelo seu relatvo fechamento ao comérco exteror. O desempenho das exportações tem fcado muto aquém do apresentado pelo Brasl ou mesmo pelo Nordeste. A TABELA 5, por exemplo, mostra, para o período , uma queda no valor absoluto das exportações de Pernambuco. No mesmo período, as exportações do Brasl aumentaram 26,4%. Durante esse período, o setor exportador do Estado não parece ter reagdo nem mesmo à desvalorzação do real, acontecda a partr de janero de 1999, que ocasonou uma mudança nos preços relatvos, tornando as exportações brasleras mas compettvas no mercado nternaconal. No ano de 2002, as exportações do Estado representaram apenas 0,53% das exportações brasleras. Esse fraco desempenho mostrado pelas exportações do Estado, apesar do crescmento econômco expermentado durante o período 1, parece estar relaconado ao não-aprovetamento das vantagens comparatvas regonas. Parece exstr no Estado uma preferênca por parte das empresas pelo atendmento do mercado naconal, ao nvés de d- 1 No período , o Estado de Pernambuco apresentou um crescmento do produto, a preços de mercado, na ordem de 24,26%. (IBGE, 2002). Revsta Econômca do Nordeste, Fortaleza, v. 35, nº 2, abr-jun

3 reconar os produtos para o mercado nternaconal. Se tomarmos as exportações relatvas de Pernambuco e confrontarmos com outros ndcadores, veremos que Pernambuco possu 4,65% da população do Brasl, 2,64% da produção naconal e somente 0,51% das exportações, tudo para o ano de 2000, corroborando a assertva anteror. Dversos fatores parecem estar contrbundo para o baxo nível das exportações do Estado. Em prmero lugar, temos que a capacdade do Estado de Pernambuco de aprovetar as oportundades de crescmento da demanda de exportações está afetada pelas decsões de polítca comercal adotadas pelos países ndustralzados. Ao longo dos anos, as polítcas de mportação dos países ndustralzados, em partcular a ncdênca de barreras não-tarfáras, têm provocado perdas sgnfcatvas de dvsas às regões em desenvolvmento, como é o caso do Estado. Os países ndustralzados, apesar de defensores do lvre comérco, mantêm polítcas comercas seletvas contra mportações de mercadoras de orgem agrícola e bens ndustralzados. Isso dfculta a expansão das exportações de bens ntensvos em recursos naturas e em trabalho, fatores relatvamente abundantes nessas regões. O sstema de cotas de mportação do açúcar, os Acordos das Multfbras e o sstema de tarfas moduladas são exemplos de restrções comercas que têm afetado as exportações de produtos dos países e regões em desenvolvmento 2. Essas barreras comercas não apenas lmtam o volume de alguns produtos a serem exportados, mas também prvlegam a exportação de mercadoras não-benefcadas, dfcultando a exportação de produtos de maor valor agregado. No âmbto dos produtos agrícolas, os países ndustralzados, alegando motvos de segurança, costumam estabelecer elevados subsídos aos seus setores agrícolas. As regões menos desenvolvdas, embora apresentem vantagens comparatvas nesses produtos, fcam sem condções de competr no mercado nternaconal dante dessa agrcultura subsdada. No caso da regão Nordeste e de Pernambuco, tradconas exportadores de produtos tropcas, exste anda o problema de ter que concorrer com desvantagem dante dos sstemas de preferêncas estabelecdos por alguns países desenvolvdos para algumas regões em desenvolvmento, como é o caso do ss- Tabela 1 Estrutura das exportações totas de Pernambuco segundo produtos (%) Capítulos/período Pexes, Crustáceos 1,79 1,38 2,10 3,70 9,47 9,96 12,40 Frutas 4,72 3,39 4,22 6,09 7,51 8,45 11,75 Açúcares 49,75 54,02 53,13 39,01 25,96 40,22 34,31 Bebdas e Álcool 7,74 1,36 0,89 1,51 1,62 1,28 1,34 Produtos Químcos 2,21 4,64 3,09 1,47 4,67 3,90 2,52 Pólvoras e Explosvos 0,28 0,35 0,23 0,13 0,34 0,18 0,00 Plástcos 6,16 5,32 4,65 6,50 6,80 4,84 4,18 Borracha 3,93 3,29 2,28 4,03 3,73 2,07 1,31 Peles e Couros 3,64 4,13 2,86 3,63 3,50 1,45 2,02 Fbras Sntétcas 0,13 0,48 0,17 0,98 1,41 0,37 0,45 Tecdos e Rendas 0,16 4,89 4,23 3,34 2,33 2,59 2,13 Vestuáro 3,82 2,13 1,85 3,30 4,40 3,27 1,62 Gesso, Cmento e Amanto 0,95 1,08 1,30 1,27 1,18 1,27 0,72 Alumíno 1,76 1,13 1,39 2,87 1,94 0,94 1,23 Máqunas, Aparelhos e Mat. Elétrcos 8,05 7,21 9,37 11,92 12,60 8,79 11,67 Outros produtos 4,89 5,17 8,24 10,24 12,52 10,41 12,35 TOTAL 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 Fonte: Elaborada pelos autores. Dados dsponblzados pelo MDIC/SECEX, sstema ALICE. 2 Para maores detalhes sobre as polítcas de comérco exteror das nações desenvolvdas, ver Galvão e Vergolno (2004). 266 Revsta Econômca do Nordeste, Fortaleza, v. 35, nº 2, abr-jun. 2004

4 tema de preferêncas da Incatva da Baca do Carbe e da Convenção de Lomé. No caso de Pernambuco, a concentração da pauta em poucos produtos prmáros, a falta de uma estratéga de nserção no comérco exteror, além das barreras externas menconadas acma, parecem estar lmtando o crescmento das exportações. Percebe-se, na sére analsada, que o fraco desempenho das exportações do Estado se ntensfcou em 1998, mantendo uma tendênca de queda. Esse fenômeno destoa, se levarmos em conta o comportamento verfcado nas outras economas da regão. Além dos fatores externos acma menconados, o baxo volume exportado parece estar relaconado com a perda de compettvdade das exportações do Estado, prncpalmente, nos setores do açúcar e do álcool. No período analsado, a partcpação das exportações de açúcar, no total exportado, declnou de 49,7% em 1996 para 34,3% em 2002 dmnução na partcpação de 15,4%. Isso mostra a queda de ímpeto, no que se refere às vendas externas, e alerta para a necessdade de uma modernzação do setor, fundamental para manter a sua compettvdade externa. Na TABELA 1, apresentamos a estrutura das exportações de Pernambuco segundo os prncpas produtos da pauta 3. Ela mostra que o açúcar contnua sendo o prncpal produto exportado, embora, como menconado anterormente, a sua partcpação esteja cando. O desempenho do valor das exportações do açúcar está fortemente nfluencado pelo comportamento do preço. Chama a atenção, na TABELA 1, o pouco dnamsmo dos produtos manufaturados, apresentando estancamento ou, nclusve, queda na partcpação em alguns setores. A alta concentração da pauta de exportações de Pernambuco em poucos produtos é ressaltada pelo fato de que quatro capítulos Açúcares, Frutas, Pexes-crustáceos e Máqunas e Aparelhos elétrcos representaram 70% do total exportado em A pauta das vendas externas de Pernambuco apresenta uma mudança na sua estrutura durante o período analsado por conta de dos grupos de produtos não-tradconas: Pexes-crustáceos e Frutas, que, em 1996, detnham, em conjunto, uma partcpação de 6,5%, passando para 24,1% em Esses dos tens passaram a consttur elementos de peso dentro da pauta de exportações do Estado. Esse fenômeno é explcado, no caso dos Pexes e Crus- Tabela 2 Exportações de Pernambuco segundo blocos e regões de destno (%) Regão/Período UNIÃO EUROPÉIA 18,89 17,15 16,34 21,16 26,59 23,32 26,89 NAFTA 21,27 18,44 17,98 18,22 29,46 21,68 26,09 MERCOSUL 11,82 11,47 11,47 15,06 13,82 12,13 7,74 AELC 0,15 0,13 0,18 0,03 0,05 0,04 0,04 ÁSIA (EXCLUSIVE ORIENTE MÉDIO) 2,27 5,27 1,82 4,64 2,55 1,12 4,05 TIGRES ASIÁTICOS 0,67 0,81 0,57 1,23 1,38 0,64 0,95 CHINA 0,01 1,24 0,25 0,01 0,30 0,08 0,08 COM. ANDINA DE NAÇÕES 3,53 3,17 1,57 3,48 3,44 2,25 1,89 ÁFRICA 26,29 17,10 21,88 10,85 6,42 5,94 10,03 ORIENTE MÉDIO 1,72 6,37 0,13 1,26 0,04 2,54 9,17 RÚSSIA 5,65 12,18 21,40 18,83 9,11 21,87 6,20 OUTROS 0,08 0,09 0,07 0,06 0,06 0,09 0,10 TOTAL 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 Fonte: Elaborada pelos autores. Dados dsponblzados pelo MDIC/SECEX, sstema ALICE. 3 Ao longo deste trabalho, as denomnações produtos e classes de produtos são usadas ndstntamente e correspondem aos capítulos da Nomenclatura Comum do Mercosul. Revsta Econômca do Nordeste, Fortaleza, v. 35, nº 2, abr-jun

5 táceos, pelos nvestmentos realzados por parte de empresas da regão no setor da carcncultura. No caso das frutas, os nvestmentos realzados, não apenas pelo setor públco, mas também pelo setor prvado, nas culturas rrgadas no Vale do São Francsco, permtram o desenvolvmento de compettvdade na produção das mesmas. Esses nvestmentos, conjugados com o crescmento da demanda nternaconal por esses produtos, tanto na Europa quanto nos Estados Undos, foram fundamentas para a expansão das vendas externas. O grupo de produtos Máqunas, Aparelhos e Materas elétrcos consttu o quarto tem da pauta e reflete o ímpeto e o desempenho de grupos locas e estratéga de empresa multnaconal que tem desenvolvdo compettvdade no setor, consegundo nserção no mercado externo. No que se refere ao destno, segundo os blocos comercas e regões, as exportações de Pernambuco também apresentam algumas partculardades, conforme é mostrado na TABELA 2 a segur. Os dados revelam a contínua mportânca da Unão Européa e do Acordo de Lvre Comérco da Amérca do Norte (NAFTA) para as exportações de Pernambuco. Da mesma forma como sucede com as exportações brasleras, o NAFTA e a Unão Européa são os destnos mas mportantes dos produtos do Estado. Mas de 50% das exportações do Estado têm como destno esses dos blocos de comérco e, conforme os dados mostram, essa partcpação apresenta uma tendênca de aumento. Comparando agora o destno das exportações do Estado com as nordestnas, percebem-se algumas dferenças. Estmatvas realzadas por Galvão e Vergolno (2004) mostram que 34,8% das exportações do Nordeste tveram como destno países da Unão Européa no ano de 2001, enquanto que os dados da TABELA 2 mostram que, naquele ano, apenas 23,3% das exportações do Estado tveram como destno a Unão Européa. Essa dferença é explcada pelo fato de que boa parte do prncpal produto de exportação do Estado, o açúcar, tem como destno países da Áfrca e a Rússa. Assm, dferente do Nordeste, é muto sgnfcatva a mportânca do grupo de países da Áfrca, Orente Médo e a Rússa como destno das exportações do Estado. No ano de 2002, mas de 25% das exportações de Pernambuco tveram como destno esse grupo de países. Por outro lado, e da mesma forma que no caso do Nordeste, a partcpação Tabela 3 Estrutura das exportações de Pernambuco segundo blocos e regões de destno (%) 1996 Capítulos/Regão NAFTA UN.EUR. MERCOSUL ÁSIA ÁFRICA OUTROS TOTAL POR CAPÍTULO Pexes, Crustáceos 67,79 13,13 1,32 15,09 0,00 2, Frutas 17,58 73,44 0,11 5,84 0,00 3, Açúcares 27,38 0,18 0,00 0,00 52,10 20, Bebdas e Álcool. 0,12 71,35 0,13 10,72 0,00 17, Produtos Químcos 3,79 66,55 2,77 9,39 0,00 17, Pólvoras e Explosvos 21,45 2,91 0,00 0,00 74,92 0, Plástcos 56,44 0,02 20,96 0,00 0,00 22, Borracha 0,71 13,39 45,71 0,89 1,06 38, Peles e Couros 5,75 82,92 0,00 5,92 1,09 4, Fbras Sntétcas 0,00 0,06 56,00 0,00 0,00 43, Tecdos e Rendas 4,55 3,33 91,77 0,00 0,00 0, Vestuáro 11,59 56,75 13,05 0,00 0,00 18, Gesso, Cmento e Amanto 4,34 69,18 0,17 26,11 0,00 0, Alumíno 9,25 2,54 76,99 0,00 0,00 11, Máqunas, Aparelhos e Mat. Elétrcos 6,58 8,88 66,26 1,05 0,84 16, Outros produtos 11,27 19,54 24,83 2,03 0,31 42, Fonte: Elaborada pelos autores. Dados dsponblzados pelo MDIC/SECEX, sstema ALICE. 268 Revsta Econômca do Nordeste, Fortaleza, v. 35, nº 2, abr-jun. 2004

6 do Mercosul como destno das exportações de Pernambuco é pequena. Conforme mostram os dados, a partcpação das exportações do Nordeste e de Pernambuco para o Mercosul tem-se reduzdo a partr de 1999, refletndo a crse das economas da regão e os desalnhamentos das taxas de câmbo. Como resultado da crse, a partcpação do Mercosul, como destno das exportações do Estado, fo, nclusve, superada no ano de 2002 pela partcpação do grupo de países da Áfrca. Chama a atenção, na TABELA 2, a pouca mportânca dos mercados mas dnâmcos em termos de crescmento econômco, como é o caso da Chna e dos Tgres asátcos, como destno das exportações de Pernambuco. Assm, como resultado, a Ása teve uma partcpação de menos de 5% nos últmos anos. Por últmo, cabe ressaltar a mportânca da Rússa como destno das exportações do Estado, o que é explcado pelas exportações do açúcar para esse mercado, como já menconado. Os dados das TABELAS 3 e 4 mostram a estrutura das exportações segundo o destno das mesmas, para os anos de 1996 e 2002, a fm de dentfcar mudanças na dreção dos fluxos comercas dos produtos. A estrutura dos produtos exportados para as dversas regões mostra que a maor parte das exportações de pexes e crustáceos, 68,4 % em 2002, teve como destno o NAFTA, e que essa partcpação tem-se mantdo quase a mesma desde Por outro lado, as exportações de frutas têm como destno bascamente a Unão Européa: 65,5% em No que se refere ao açúcar, prncpal produto da pauta de Pernambuco, o destno é bascamente a Rússa, Orente Médo e Áfrca. Esse grupo de países mportou mas de 80% do açúcar exportado por Pernambuco em O quarto produto em mportânca na pauta das exportações, máqunas, aparelhos e materal elétrco, teve como destno prncpal a Unão Européa e o NAFTA: 78,6% em Chama a atenção a mudança que tem acontecdo no destno das exportações desse produto, pos, em 1996, mas de 66% das exportações desse produto tnham como destno o Mercosul. Aparentemente, houve uma substtução de mercados e não uma expansão de mercados. 2.2 Concentração das Exportações de Pernambuco Conforme fo verfcado nas tabelas acma apresentadas, as exportações do Estado de Pernambu- Tabela 4 Estrutura das exportações de Pernambuco segundo blocos e regões de destno (%) 1996 Capítulos/Regão NAFTA UN.EUR. MERCOSUL ÁSIA ÁFRICA OUTROS TOTAL POR CAPÍTULO Pexes, Crustáceos 68,35 31,36 0,00 0,28 0,00 0, Frutas 32,34 65,50 0,00 0,03 1,34 0, Açúcares 10,74 1,83 0,00 6,77 28,37 52, Bebdas e Álcool. 16,87 65,05 0,39 16,91 0,00 0, Produtos Químcos 0,00 95,01 4,99 0,00 0,00 0, Pólvoras e Explosvos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0, Plástcos 22,28 0,02 30,38 0,00 0,00 47, Borracha 0,29 3,18 74,38 0,00 0,00 22, Peles e Couros 14,67 80,41 0,00 3,01 0,00 1, Fbras Sntétcas 0,00 0,00 100,00 0,00 0,00 0, Tecdos e Rendas 3,14 35,12 31,13 1,91 0,74 27, Vestuáro 66,51 12,78 17,16 0,00 0,40 3, Gesso, Cmento e Amanto 74,28 9,82 0,00 15,38 0,00 0, Alumíno 42,00 0,08 44,85 0,00 0,00 13, Máqunas, Aparelhos e Mat. Elétrcos 32,39 46,17 7,24 7,17 0,03 7, Outros produtos 21,81 27,02 20,90 3,38 0,87 26, Fonte: Elaborada pelos autores. Dados dsponblzados pelo MDIC/SECEX, sstema ALICE. Revsta Econômca do Nordeste, Fortaleza, v. 35, nº 2, abr-jun

7 co são muto concentradas, tanto em termos de produto quanto de países de destno. A questão da concentração das exportações é um assunto que tem ocupado muto espaço nas dscussões sobre o crescmento econômco nas economas em desenvolvmento. Um país com estrutura de exportações pouco dversfcada, e até restrta a poucos produtos prmáros, pode apresentar desequlíbros estruturas graves dante de mudança no mercado. A concentração pode gerar nstabldade da receta de exportações. Argumenta-se que, nessas condções, o setor externo pode representar uma restrção severa ao crescmento, quando a sua dnâmca não é capaz de gerar os recursos para o crescmento. Nesta seção do presente trabalho, apresentaremos alguns ndcadores do grau de concentração das exportações de Pernambuco. O ndcador comumente utlzado para mensurar a concentração das exportações, tanto com relação aos produtos, quanto aos mercados de destno, é o coefcente de Gn-Hrchman. Alguns autores, por exemplo, Love (1979), argumentam que, quanto mas concentradas as exportações em poucos países de destno, mas a economa estará sujeta a flutuações de demanda, o que pode mplcar mudanças bruscas nas recetas de exportação. O Índce de concentração por produtos (ICP) é calculado com base na segunte expressão: ICP X j X j 2 (1) Onde X j representa as exportações do bem pelo país j, e X j representa as exportações totas do país j. O valor desse índce está defndo no ntervalo entre 0 e 1. Um país com índce ICP elevado sgnfca que o mesmo tem as suas exportações concentradas em poucos produtos. Por outro lado, um índce ICP baxo reflete maor dversfcação de produtos na pauta de exportações. Neste caso, argumenta-se que o país terá uma maor establdade das recetas cambas. Uma pauta mas dversfcada pode sgnfcar também termos de troca mas estáves. Dversos fatores determnam o grau de dversfcação das exportações. O nível de desenvolvmento econômco é um deles, com a dversfcação refletndo estruturas de produção mas complexas. A proxmdade de algum pólo comercal favorece a dversfcação. O tamanho da economa também determna a dversfcação. Uma economa pequena tem menos possbldades de produzr em grande escala uma maor varedade de produtos e, assm, apresentará um ICP maor. A concentração por países de destno também pode ser defnda de forma smlar. O índce de concentração por países de destno (ICD) mede o grau de concentração das exportações entre os países mportadores. Esse índce é calculado da segunte forma: ICD X j = j X 2 (2) Onde X j representa as exportações do país para o país j, e X j são as exportações totas. Um índce ICD alto sgnfca que um número pequeno de países tem uma mportânca muto grande na sua pauta de exportações. Por sua vez, um ICD baxo reflete uma partcpação mas equlbrada dos dversos mercados. Nesse caso, o país estará menos sujeto a flutuações das recetas de exportação. Por outro lado, uma concentração alta pode sgnfcar, para a economa, estar mas sujeta a choques de demanda vndos do estrangero. Desta manera, um baxo nível de concentração parece desejável para uma economa. Na Tabela 5, apresentamos os índces de concentração por produto e por destno das exportações de Pernambuco. Como era de esperar, os índces mostram uma alta concentração em poucos produtos e o processo de redução dessa concentração é relatvamente lento. Cálculos realzados por Faras (2000) mostram um índce ICP no Nordeste, para 1995, de 0,27, ou seja, quase a metade do ICP para Pernambuco. A redução do índce de concentração das exportações do Nordeste não parece ter sdo acompanhado por Pernambuco. Quanto à 270 Revsta Econômca do Nordeste, Fortaleza, v. 35, nº 2, abr-jun. 2004

8 concentração por países de destno, o índce ICD para Pernambuco também é alto, por volta de 0,42, e se mantém estável durante o período analsado. Quanto ao Nordeste, Faras (2000) encontrou um valor de 0,32 para o ICD referente ao ano de Mesmo para o Estado do Ro Grande do Norte, o ICD parece stuar-se em 0,38, ou seja, nferor aos valores pernambucanos. Comparatvamente a resultados nternaconas, e mesmo com relação ao Nordeste e ao Brasl, os índces de concentração se apresentam altos para Pernambuco, evdencando pouco esforço no sentdo de dversfcar o setor exportador do Estado. Por fm, cabe chamar a atenção para o fato de que, apesar da mportânca desses índces, eles estão sujetos a lmtações e fortemente nfluencados pelo grau de agregação dos dados dsponíves. A fm de analsar a dversfcação e as mudanças estruturas nas exportações, Amn e Ferrantno (1997) defnem, para um determnado período, a função de exportações cumulatvas para cada produto exportado. Essa função é defnda pelos autores da segunte forma: c t t = t o = t1 = to e e t t (3) Onde e t representa a exportação do bem no ano t, em valores reas, c t representa as exportações acumuladas e t 0 e t 1 representam, respectvamente, o período ncal e fnal da amostra. Vale ressaltar que a varável c t tem propredades semelhantes à função de dstrbução cumulatva. A referda tem valor zero no período ncal e valor um no período fnal. Com efeto de lustração, consdere dos produtos onde os valores de c t são desenhados em um gráfco. Nesse caso, um bem com exportações concentradas no começo do período (um produto tradconal) será dferencado de um produto que apresente exportações concentradas no fnal do período (um produto não-tradconal), pelo fato de apresentar a sua dstrbução cumulatva de exportações deslocada para esquerda. A fm de lustrar sso, no GRÁFICO 1, a segur, apresentamos a função cumulatva das exportações para quatro dos prncpas produtos da pauta de exportações de Pernambuco: Açúcares, Pexes e crustáceos, Frutas, Aparelhos e materal elétrco. Como era de esperar, o setor mas tradconal de Pernambuco, o Açúcar, apresenta uma função cumulatva deslocada para esquerda, ndcando que grande proporção das exportações fo efetvada no começo do período. O formato quase lnear dessa função ndca que as exportações reas desse produto são aproxmadamente constantes durante o período da amostra. Por sua vez, o produto não-tradconal Pexes e crustáceos tem a sua função deslocada para dreta, ndcando mas experênca exportadora nos anos recentes do período da amostra. Quanto mas rápdo crescerem as exportações no fnal do período em análse, mas a função estará deslocada para dreta no GRÁ- FICO 1. Portanto, os resultados parecem mostrar que, apesar de novos produtos entrarem na pauta de exportações de Pernambuco, estas anda são altamente concentradas em produtos tradconas. Tabela 5 Exportações e índce de concentração das exportações por produtos e por países de destno Anos Exportações (US$) Crescmento das Exportações ICP ICD ,00 100,00 0,52 0, ,00 109,26 0,56 0, ,00 106,23 0,55 0, ,00 77,97 0,43 0, ,00 83,27 0,34 0, ,00 98,23 0,44 0, ,00 93,79 0,41 0,42 Fonte: Elaborada pelos autores. Dados dsponblzados pelo MDIC/SECEX, sstema ALICE. Revsta Econômca do Nordeste, Fortaleza, v. 35, nº 2, abr-jun

9 Exportações Cumulatvas de Pernambuco 1,2 1 0,8 0,6 0,4 0, Período Pexes Frutas Açucares Materal Elétrco Gráfco 1 - Exportações Cumulatvas de Pernambuco Fonte: Elaborados pelos autores. Dados dsponblzados pelo MDIC/SECEX, sstema ALICE 2.3 Vantagens Comparatvas Reveladas - Aspectos Concetuas e Metodológcos Com o objetvo de conhecer as característcas das exportações de Pernambuco e dentfcar produtos com mas potencal, vamos, a segur, analsar com mas detalhe os dados das exportações. Na lteratura, geralmente, é aceto que uma economa pode melhorar o seu bem-estar econômco através da especalzação, segundo o prncípo das vantagens comparatvas. O crescmento econômco é alcançado va maor efcênca na alocação de recursos. O comérco nternaconal é uma fonte mportante de competção para as frmas doméstcas, posto que estmula a efcênca. Acredta-se, assm, que as meddas de polítca econômca a serem segudas devam ser consstentes com um melhor aprovetamento das vantagens comparatvas. Concetualmente, os custos comparatvos defnem um ordenamento das dferentes mercadoras produzdas em termos de vantagens comparatvas. A separação entre mercadoras a serem exportadas ou mportadas fcará defnda pela posção da taxa de câmbo em relação à pardade do poder de compra (PPP). Dessa forma, caso a taxa de câmbo reflta a PPP, então a compettvdade em relação à méda mundal defnrá claramente a estrutura das vantagens comparatvas. Por outro lado, se a taxa de câmbo estver supervalorzada, então, alguns produtos que gozam de vantagens comparatvas serão penalzados, tornando-se produtos não-compettvos. As osclações de natureza macroeconômca e a nstabldade da taxa de câmbo dos últmos anos, certamente, têm nfluencado a compettvdade das exportações brasleras. Exstem dversos ndcadores baseados nos fluxos comercas que permtem mensurar a tendênca na especalzação nternaconal de uma economa. Esses ndcadores foram orgnalmente desenvolvdos por Balassa (1965), com base no conceto de vantagem comparatva revelada (VCR), e, posterormente, por Lafay (1990), através do ndcador de contrbução ao saldo comercal (ICSC). A VCR é uma medda revelada, tendo em vsta que seu cálculo está baseado em dados observados do comérco, ou seja, após verfcado o comérco. A déa é que o comérco revela vantagens comparatvas. A rgor, a vantagem comparatva devera ser determnada com base em dados dos preços relatvos dos bens antes do comérco os preços em autarqua. 272 Revsta Econômca do Nordeste, Fortaleza, v. 35, nº 2, abr-jun. 2004

10 A presença de dstorções na economa (restrções tarfáras e não-tarfáras, subsídos à exportação, acordos comercas e desalnhamento do câmbo) pode, certamente, tornar nváldos os resultados com base na VCR. Os índces de VCR servem para descrever os padrões de comérco que estão tendo lugar na economa, mas eles não permtem dzer se esses padrões observados são ótmos ou não. O ndcador de vantagens comparatvas de Balassa (1965) calcula a partcpação das exportações de um dado produto em uma dada economa em relação às exportações de uma zona de referênca desse mesmo produto, e compara esse quocente com a partcpação das exportações totas dessa economa em relação às exportações totas da zona de referênca. Nesse artgo, o Brasl fo utlzado como a varável zona de referênca. Assm, por exemplo, um valor de 1,20 (0,80) sgnfca que a partcpação de um país em um determnado produto é 20% maor (menor) do que a sua partcpação nas exportações de todos os produtos. Formalmente, o ndcador de vantagem comparatva revelada para uma regão ou país j, em um setor ndustral ou grupo de ndústras, pode ser defndo da segunte forma: VCR j = X X j j / X / X z z (4) Onde: X j = é o valor das exportações do produto da regão ou país j X z = é o valor das exportações do produto do país ou zona de referênca z X j = é o valor total das exportações da regão ou país j e X z = é o valor total das exportações do país ou zona de referênca z. Se a VCR j > 1, então, o produto apresenta vantagem comparatva revelada, e se a VCR j < 1, então, o produto apresenta desvantagem comparatva revelada. O índce de VCR fornece um ndcador da estrutura relatva das exportações de uma regão ou país. Quando uma regão exporta um volume grande de um determnado produto, em relação com o que é exportado pelo país desse mesmo produto, sso sugere que a regão conta com vantagem comparatva na produção desse bem. O cálculo da VCR por meo da fórmula (4) está baseado exclusvamente no valor das exportações, por consderar-se que as mportações eram muto afetadas por meddas proteconstas dos parceros comercas. Neste trabalho, além do ndcador (4), será utlzado também o ndcador de Vantagem Comparatva Revelada de Lafay (1990) e que está baseado na contrbução ao saldo comercal. Esse ndcador leva em conta as mportações. Esse índce é construído com base na comparação do saldo comercal observado para cada produto, ou grupo de produtos, com o saldo comercal teórco para esse mesmo produto. Isso permte dentfcar Vantagem Comparatva Revelada (ou desvantagem comparatva revelada), segundo o saldo observado durante um período determnado seja maor (ou menor) que o saldo teórco. O ndcador de contrbução ao saldo comercal para um produto ou grupo de produtos, em um país ou regão j, pode ser defndo da segunte forma: 100 ( X M ) / 2 ( X M ) ICSC j = [( X M ) ( X M ) ] (5) ( X M ) Onde X se refere às exportações do bem e M se refere às mportações do bem. O prmero termo entre colchetes da expressão (5), (X M ), representa a balança comercal observada do produto e o segundo termo entre colchetes, (X M) ( X M ), representa a balança comercal teórca do produto ( X M ). Se ICSC j > O, então, o produto apresenta vantagem comparatva revelada, e se ICSC j < 0, então, o produto apresenta desvantagem comparatva revelada. Revsta Econômca do Nordeste, Fortaleza, v. 35, nº 2, abr-jun

11 A análse da evolução das vantagens comparatvas reveladas permte caracterzar a especalzação seguda pela economa regonal. Os produtos que smultaneamente apresentem vantagem comparatva revelada e taxa de cobertura superor à undade consttuem os chamados pontos fortes de uma economa 4. A taxa de cobertura do produto é defnda como sendo o quocente das exportações entre as mportações do produto, ou grupo de produtos, de um país ou regão, ou seja, X / M. Por sua vez, os produtos que apresentam smultaneamente desvantagem comparatva revelada e taxa de cobertura nferor à undade são consderados como pontos fracos de uma economa. A comparação dos pontos fortes de um país com os pontos fracos dos parceros comercas permte dentfcar aqueles produtos com maor potencal em termos de comérco. A nterseção dos pontos fortes de um país com os pontos fracos de outro país dá orgem aos produtos em que o prmero país tem melhores oportundades de nserção comercal no segundo país. 2.4 As Vantagens Comparatvas Reveladas de Pernambuco Nas TABELAS 6 e 7 do apêndce, apresentamos a evolução dos índces de vantagem comparatva revelada, VCR e ICSC, calculados para Pernambuco, segundo capítulos da Nomenclatura Comum do Mercosul. Os dados mostram que Pernambuco tem vantagem comparatva revelada nos seguntes produtos: Pexes, crustáceos e moluscos, Frutas, cascas de cítrcos e de melões, Açúcares e produtos de confetara, Bebdas, líqudos alcoólcos e vnagres, Plástcos e suas obras, Pólvora e explosvos, Borracha e suas obras, Peles e couros, Fbras sntétcas artfcas descontínuas, Tecdos especas, rendas e tapeçaras, Vestuáro e seus acessóros, Obras de pedras, gesso, cmento, Obras dversas de metas comuns e Maqunara, aparelhos e materal elétrco. 4 O conceto de pontos fortes e pontos fracos de um país já fo utlzado na lteratura. Ver Gutman e Mott (1996). Ver também Hdalgo (1998) para aplcação ao caso do Nordeste. A evolução do perfl de especalzação de Pernambuco mostra uma queda permanente na vantagem comparatva revelada dos seguntes produtos: Açúcares e produtos de confetara, Bebdas, líqudos alcoólcos e vnagres. Por outro lado os seguntes produtos mostram vantagens comparatvas reveladas crescentes: Pexes, crustáceos, moluscos, Frutas, cascas de cítrcos e de melões, Vestuáro e seus acessóros, exceto de malha. Observa-se, portanto, um crescmento de vantagens em setores que são ntensvos em mão-de-obra, bascamente prmáros, fator esse que é relatvamente abundante no Estado. Trata-se, assm, de aprovetamento de vantagens comparatvas nesses setores. Quanto aos manufaturados, mas uma vez, os dados revelam pouco dnamsmo, as vantagens comparatvas reveladas em manufaturados são poucas e com pouco crescmento. Dferente do Nordeste, Pernambuco não parece mostrar vantagens em Produtos químcos e as vantagens em Plástcos e Borracha parecem estar estagnadas (HIDALGO, 1998). 2.5 Comérco Intra-Indústra de Pernambuco Nesta seção, vamos nvestgar a mportânca do comérco ntra-ndústra no comérco exteror do Estado. O comérco ntra-ndústra consste na exportação e mportação smultânea de produtos classfcados dentro de um mesmo setor ndustral. Esse tpo de comérco, dferente do comérco nter-ndústra, é explcado pelas economas de escala e pela dferencação de produtos (KRUGMAN, 1979). Em um ambente cada vez mas globalzado e ntegrado, o fluxo comercal é caracterzado por um crescente comérco ntra-ndústra. A expansão do comérco nos processos de ntegração econômca, em geral, acontece através desse tpo de comérco. Assm, o conhecmento desse comérco é mportante na formulação de estratégas de nserção nternaconal para uma economa. Neste trabalho, a mensuração do comérco ntra-ndústra para toda a economa é feta com base no índce sugerdo por Grubel e Lloyd (1975) e é obtdo com base a partr da segunte fórmula: G L = 1 - ( X M ) (6) X M 274 Revsta Econômca do Nordeste, Fortaleza, v. 35, nº 2, abr-jun. 2004

12 sendo X e M o valor das exportações e mportações do produto, respectvamente. O valor numérco desse índce stua-se no ntervalo entre zero e a undade. Se o índce calculado for gual à undade, todo o comérco é do tpo ntra-ndústra. Por outro lado, se o índce for zero, então, todo o comérco será do tpo nter-ndústra (ou comérco do tpo Heckscher-Ohln). O cálculo do comérco ntra-ndústra para Pernambuco é feto com base no comérco em nível de capítulos da Nomenclatura Comum do Mercosul. Na lteratura nternaconal sobre comérco ntra-ndústra exste uma preferênca por níves de classfcação que não ultrapassem os cem tens. Os índces de comérco ntra-ndústra são apresentados na TABELA 8 do Apêndce. 5 Ver tabela A.3 no apêndce para maores esclarecmentos. 6 Ver Mata e Hdalgo (2003) para maores detalhes. Os resultados obtdos mostram que o comérco ntra-ndústra de Pernambuco é muto baxo. Durante o período ele se stuou por volta de 20% do total, mantendo-se estável durante o período 5. São cfras muto pequenas se comparadas com o Brasl ou mesmo o Nordeste. Cálculos realzados ndcam que, no ano de 2001, o comérco ntra-ndústra do Brasl se stuava por volta de 50% e, para o Nordeste, era da ordem de 35% 6. Os resultados parecem caracterzar o comérco exteror de Pernambuco como sendo bascamente do tpo nter-ndústra, ou seja, relaconamento comercal tpo Norte-Sul. Os resultados também não parecem mostrar tendênca de aumento do comérco ntra-ndústra. O cálculo do comérco ntra-ndústra para Pernambuco fo feto também segundo capítulos da NCM, a fm de saber quas os produtos que apresentam essa modaldade de comérco. Os capítulos que apresentam índce médo de comérco ntra-ndústra para o período em análse, acma de 50%, são poucos e são os seguntes: Preparações de produtos hortícolas de frutas etc., Bebdas, líqudos alcoólcos e vnagres, Plástcos e sua obras, Borracha e suas obras, Fbras sntétcas artfcas, descontínuas, Obras de pedra, gesso, cmento, amanto etc., Máqunas, aparelhos e materal elétrco etc. O comérco ntra-ndústra, geralmente, está mas presente em bens manufaturados, que são mas sujetos a dferencação e a economas de escala. Observa-se, porém, que o pequeno comérco ntra-ndústra de Pernambuco não se lmta apenas a manufaturados, mas, também, há produtos de orgem agrícola e mneral. O comérco ntra-ndústra, pouco explorado por Pernambuco, é vsto com otmsmo por parte das economas emergentes e semndustralzadas, abundantes em trabalho e escassas em captal, pos não terão que lmtar as suas exportações a apenas alguns produtos prmáros ou ntensvos em trabalho. 3 SETORES FORTES DE PERNAMBUCO NO COMÉRCIO INTERNACIONAL A análse acma desenvolvda sobre evolução, estrutura das exportações e vantagens comparatvas reveladas de Pernambuco permte caracterzar a especalzação do Estado no comérco exteror. Os índces calculados anterormente foram, numa segunda etapa, submetdos a seleção, a fm de dentfcar os setores fortes de Pernambuco no comérco exteror. Utlzando crtéro desenvolvdo por Gutman e Mott (1996), foram defndos como setores fortes aqueles produtos que apresentassem vantagem comparatva revelada e, ao mesmo tempo, taxa de cobertura maor que a undade. Assm, os produtos que podem ser consderados fortes no comérco exteror do Estado, com base nesse crtéro, são os seguntes: 1. Pexes, crustáceos, moluscos etc; 2. Frutas; cascas de cítrcos e de melões; 3. Açúcares e produtos de confetara; 4. Bebdas, líqudos alcoólcos e vnagres; 5. Plástcos e suas obras; 6. Borracha e suas obras; 7. Peles, exceto peletera e couros; 8. Fbras sntétcas artfcas, descontínuas; 9. Tecdos especas, rendas, tapeçaras etc.; 10. Vestuáro e seus acessóros, de malha; 11. Vestuáro e seus acessóros, exceto de malha; Revsta Econômca do Nordeste, Fortaleza, v. 35, nº 2, abr-jun

13 12. Obras de pedra, gesso, cmento, amanto etc; 13. Obras dversas de metas comuns; 14. Máqunas, Aparelhos e materal elétrco. Os produtos acma relaconados parecem ser aqueles que detêm sóldas possbldades de nserção e expansão comercal. A comparação dos setores fortes de uma economa com os setores fracos de cada um dos parceros comercas permte conhecer o grau de aprovetamento e adaptação da oferta dos produtos de um país à demanda nternaconal. Conforme fo menconado acma, o nãoaprovetamento de vantagens exstentes pode acontecer devdo à exstênca de barreras comercas (tarfáras e não-tarfáras), ou, anda, devdo à exstênca de sstemas ou acordos preferencas de comérco. No caso de Pernambuco, o sstema de cotas à mportação do açúcar, por parte dos Estados Undos, lmta a exportação para esse mercado. Os Acordos das Multfbras também lmtam as exportações dos têxtes e vestuáro para os países ndustralzados (LORD, 1992). Por volta de 60% das mportações desse produto por parte dos Estados Undos estão sujetas a restrções. O fm do Acordo das Multfbras, acordado na Rodada do Urugua, representa uma nova oportundade a ser aprovetada 7. Quanto às Frutas, também exstem requstos ftossantáros para a sua exportação a alguns mercados. Os subsídos ao setor agrícola nos países desenvolvdos também lmtam as exportações agrícolas, pos a produção local tem que concorrer com desvantagem. Da mesma forma, o sstema de preferêncas, conceddo a alguns países por parte da Comundade Econômca Européa e dos Estados Undos (Convenção de Lomé e Incatva da Baca do Carbe), dmnu a capacdade do Estado de competr nesses mercados, pos esses países são também produtores de produtos tropcas. 4 CONCLUSÕES 7 Ver Harmsen (1995) para maores detalhes. Neste trabalho, fo feta uma análse sobre dversos aspectos das exportações de Pernambuco. Foram calculados índces de vantagens comparatvas reveladas, índces de concentração das exportações, e foram dentfcados os setores fortes do Estado no comérco exteror. O crescmento das exportações do Estado não tem acompanhado o crescmento das exportações brasleras. Fo encontrado pouco dnamsmo nas exportações do Estado e uma alta concentração em poucos produtos prmáros e em países de destno. O comérco nternaconal do Estado é bascamente nter-ndústra, e o comérco ntra-ndústra não mostra snas de expansão. Os produtos que mostram maor crescmento nas exportações são de orgem prmára: Frutas, cascas de cítrcos e de melões e Pexes e crustáceos. O crescmento da partcpação desses produtos tem compensado a queda da partcpação do açúcar. O desempenho das exportações de manufaturados é muto aquém do desejado; parece faltar modernzação da ndústra, estímulo à produção e desenvolvmento de vocação exportadora de produtos manufaturados em Pernambuco. Deve ser lembrado que, no âmbto nternaconal, as hstóras bem-suceddas de crescmento econômco envolveram uma ndustralzação baseada na exportação de manufaturados. Apesar dos ganhos de compettvdade das exportações brasleras nos últmos anos, tendo em vsta a desvalorzação do real e as melhoras no setor logístco do Estado, como é o caso da construção do porto de Suape, as exportações de Pernambuco não têm responddo. Parece faltar no âmbto do Estado uma estratéga de nserção nternaconal que permta o aprovetamento das oportundades que o comérco nternaconal oferece para o crescmento econômco, para a geração de empregos e para a melhora do bemestar da população. Dentro dessa perspectva e utlzando como nsumo alguns ndcadores, este trabalho dentfcou os setores que detêm mas potencal e se apresentam como estratégcos em uma polítca de nserção nternaconal. Abstract The am of ths artcle s to know Pernambuco s export sector better, assess ts growth and ts structure, and dentfy the products that have comparatve advantage and the sources of those advantages. Several ndcators were employed n order to ob- 276 Revsta Econômca do Nordeste, Fortaleza, v. 35, nº 2, abr-jun. 2004

14 tan the concentraton of the lne of export from Pernambuco, to evaluate the goods wth revealed comparatve advantage and measure the degree of ntra-ndustry trade. Low dynamsm, hgh degree of export concentraton n few prmary products and few locatons and weak performance of manufactures were results obtaned by the analyss. Pernambuco s nternatonal trade s bascally nterndustry and the ntra-ndustry trade does not show expanson sgns. The nternatonal trade of the State s bascally nter-ndustry and the trade ntra-ndustry doesn t. The products wth hgher growth rate were prmary ones: Fruts, ctrc peels and melons and Fsh and shellfsh. Accordngly, ths artcle dentfed 14 groups of strategc products n Pernambuco s nternatonal trade. Key words: Exports of Pernambuco; Revealed Comparatve Advantage; Intra-Industry Trade; Export Concentraton. REFERÊNCIAS BALASSA, B. Trade lberalzaton and revealed comparatve advantage. Washngton, D.C.: Banco Mundal, FARIAS, J. J. Exportações do Ro Grande do Norte: crescmento, vantagens comparatvas reveladas e o problema da concentração Dssertação (Mestrado em Economa). PIMES/UFPE, Recfe, GALVÃO, O. J. A.; VERGOLINO, J.R.O. O comérco e a nserção compettva do Nordeste no exteror e no Brasl. Fortaleza: Banco do Nordeste do Brasl S.A., GRUBEL, H.; LLOYD, P. Intra-Industry trade: the theory and the measurement of nternatonal trade n dfferentated products. London: Macmllan, GUTMAN, G. E.; L. E. MIOTTI. Exportacones agrondustrales de Amérca Latna y el Carbe: Especalzacón, compettvdad y oportundades comercales en los mercados de la OCDE. Local: CEPAL, HARMSEN, R. Rodada do Urugua: um benefíco para a Economa Mundal. Fnanças e Desenvolvmento, p , mar HIDALGO, A. B. Especalzação e compettvdade do Nordeste no mercado Internaconal. Revsta Econômca do Nordeste, v. 29, p , Número Especal. HIDALGO, A. B.; VERGOLINO J. O Nordeste e os blocos econômcos. Recfe: SUDENE, Relatóro de Pesqusa. IBGE. Contas regonas do Brasl: Ro de Janero: IBGE, (Contas naconas, n. 8). KRUGMAN, P. Increasng returns, monopolstc competton, and nternatonal trade. Journal of Internatonal Economcs, v. 9, n. 4, p , LAFAY, G. Le mesure des avantages comparatfs revelés. Économe Prospectve Internatonale, Pars, n. 41, p ,1990. LAIRD, S.; YEATS A. Quanttatve methods for trade-barrer analyss. New York: New York Unversty Press, LORD, M. Progresso Sóco-Econômco da Amérca Latna: exportações de manufaturas da Amérca Latna. Washngton D.C: BID, LOVE, J. Trade concentraton and export nstablty. The Journal of Development Studes, v. 15, n. 3, p , MATA, D. F.; HIDALGO, A.B. A especalzação do Nordeste braslero e do Estado de Pernambuco no comérco exteror. Local: UFPE, (Texto para Dscussão n. 465 PIMES) PIÑERES, S. A.; FERRANTINO, M. Export dversfcaton and structural dynamcs n the growth process: the case of Chle. Journal of Development Economcs. v. 52, p , Recebdo para publcação em 17.SET Revsta Econômca do Nordeste, Fortaleza, v. 35, nº 2, abr-jun

15 APÊNDICE Tabela 6 Indcador das vantagens comparatvas reveladas de Pernambuco Contnua Capítulos Anmas vvos 0,00 0,00 0,27 0,23 0,00 0,48 0,00 02 Carnes e múdezas, comestíves 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,01 03 Pexes e crustáceos, moluscos etc. 1,27 6,63 10,27 14,18 22,98 21,41 22,40 04 Lete e latcínos; prod. comest. orgem anmal 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 05 Outros prod. orgem anmal, não especfcados 0,02 0,37 0,61 0,82 1,06 0,83 0,98 06 Plantas vvas e produtos de florcultura 0,00 0,00 0,00 0,00 0,24 0,31 0,15 07 Prods. hortícolas, plantas etc., comestíves 0,48 1,27 0,19 3,85 7,48 3,01 8,67 08 Frutas; cascas de cítrcos e de melões 8,60 5,98 7,36 9,04 11,22 14,21 19,21 09 Café, chá mate e especaras 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 10 Cereas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 11 Prod. nd. moagem; malte; amdos e feculas etc. 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 12 Sementes e frutos oleagnosos; grãos etc. 0,00 0,00 0,06 0,00 0,00 0,00 0,00 13 Gomas, resnas e outros sucos e extr. vegetas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 14 Mat. p/trançara e prod. org. vegetal n/espec. 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 15 Gorduras, óleos e ceras, anmas ou vegetas 0,00 0,32 0,47 0,14 0,05 0,00 0,00 16 Preparações: carne, pexe, crust. molusco etc. 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 17 Acúcares e produtos de confetara 17,25 15,37 13,39 9,33 11,06 9,75 9,36 18 Cacau e suas preparações 0,00 0,00 0,54 0,62 0,83 1,48 0,90 19 Preparações a base de cereas, farnhas etc. 0,00 0,00 0,17 0,00 0,00 0,15 0,09 20 Preparações de prod. hortícolas de frutas etc. 0,00 0,17 0,17 0,35 0,29 0,22 0,49 21 Preparações almentícas dversas 0,00 0,04 0,02 0,08 0,00 0,00 0,01 22 Bebdas, líqudos alcoólcos e vnagres 27,94 4,97 4,50 5,92 8,48 4,96 3,99 23 Resíduos das nd. almentares; alm. p/anmas 0,00 0,00 0,02 0,01 0,00 0,00 0,00 24 Fumo (tabaco) e seus sucedâneos manufat. 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 25 Sal; enxofre;terras, pedras; gesso, cal, cmento 0,01 0,04 0,05 0,13 0,26 0,08 0,64 26 Mnéros, escóras e cnzas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 27 Combustíves, óleos e ceras mneras etc. 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,18 28 Produtos químcos norgâncos etc. 0,14 0,15 0,14 0,09 0,11 0,10 0,11 29 Produtos químcos orgâncos 0,00 2,12 1,48 0,71 2,18 2,50 1,38 30 Produtos farmacêutcos 0,00 0,02 0,00 0,00 0,00 0,02 0,00 31 Adubos ou fertlzantes 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 32 Extratos tanantes, mat. corantes, tntas etc. 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 33 Óleos essencas; prod. perfum./toucador etc. 0,00 0,00 0,00 5,81 2,97 0,00 0,00 34 Sabões, agentes org. superf., ceras artf. etc. 0,00 0,00 0,00 0,00 0,42 1,04 1,32 35 Materas albumnodes, colas, enzmas etc. 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 36 Pólvoras e explosvos; fósforos etc. 0,00 10,02 8,14 5,47 15,54 8,29 0,00 37 Produtos para fotografa e cnematografa 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 38 Produtos dversos das ndústras químcas 0,00 0,70 0,04 0,01 0,08 0,05 0,00 39 Plástcos e suas obras 3,34 3,39 3,24 4,53 3,92 3,34 3,04 40 Borracha e suas obras 0,93 2,25 1,56 2,65 2,65 1,67 1,04 41 Peles, exc. peletera (peles c/pelos), e couros 0,89 2,96 2,18 2,91 2,54 0,96 1,27 42 Obras de couro; artgos de vagem; bolsas etc. 0,00 0,13 0,05 0,05 0,00 0,11 0,37 43 Peletera e suas obras; peletera artfcal 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 44 Madera, carvão vegetal e obras de madera 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01 0,00 0,01 45 Cortça e suas obras 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 46 Obras de espartara ou de cestara 0,00 11,73 35,94 23,04 40,86 4,38 0,00 47 Pastas de madera etc; desp. e aparas de papel 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 48 Papel e cartão; obras de pasta celulosca etc. 0,00 0,00 0,00 0,01 0,02 0,06 0,11 49 Lvros, jornas, gravuras; textos, plantas etc. 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,11 8, Revsta Econômca do Nordeste, Fortaleza, v. 35, nº 2, abr-jun. 2004

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